domingo, 21 de agosto de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 18ª RODADA - INTERNACIONAL X FLAMENGO, VASCO X FLUMINENSE







RESULTADOS
Corinthians 0 x 2 Figueirense
Botafogo 3 x 1 Atlético Mineiro
Cruzeiro 1 x 0 Ceará
Internacional 2 x 2 Flamengo
Avaí 0 x 0 Coritiba
Atlético Goianiense 1 x 0 Grêmio
São Paulo 1 x 1 Palmeiras
Vasco 1 x 1 Fluminense
Atlético Paranaense 2 x 2 América Mineiro
Bahia 1 x 2 Santos

ARTILHARIA
10 Gols
Borges (Santos)
Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols
Deivid (Flamengo)
Leandro Damião (Internacional)
Montillo (Cruzeiro)

Internacional 2 x 2 Flamengo – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)

Com ótimas atuações de Ronaldinho e Leandro Damião – seria devido à felicidade por estarem novamente na Seleção Brasilera? – Flamengo e Internacional fizeram uma grande partida no Beira-Rio.

Para seu segundo jogo seguido contra um carioca no Beira-Rio – venceu o Botafogo na última quarta-feira - Dorival Junior esquematizou o Internacional no 4-2-2-2 com: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Élton e Guiñazu; Tinga e D’Alessandro; Leandro Damião e Jô. Pelo lado do ex-invicto Flamengo, que em caso de vitória voltaria a ter o mesmo número de pontos do líder Corinthians, Vanderlei Luxemburgo esqueceu o trágico esquema com três zagueiros lançado na goleada sofrida diante do Atlético Goianiense e organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Júnior César; Luís Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid.

Como era de se esperar, até pela ausência do contundido Thiago Neves, o Flamengo precisou muito da capacidade criativa de Ronaldinho para levar perigo à meta colorada. E, com muita fome de bola, o Gaúcho foi o destaque da 1ª etapa no duelo do Beira-Rio, onde comandou as ações ofensivas do Rubro-Negro. Ora com passes preciosos, como um que deixou o Deivid em boas condições para marcar, ora com finalizações perigosas, como uma que encobriu o goleiro Muriel e tocou no suporte da rede, Ronaldinho ainda foi o responsável pelo gol do Mengão, em mais uma inteligentíssima cobrança de falta. No 1º tempo colorado, D’Alessandro chamou a responsabilidade de criar as tramas ofensivas, mas não teve muito sucesso e os atacantes Jô e Leandro Damião receberam poucas bolas. É obrigatório destacar, negativamente, a atuação da dupla de volantes vermelha, que contou com um Guinãzu que nem foi sombra do marcador de costume e foi expulso no fim da etapa, e um desatento Élton, responsável direto por dois contra-ataques do adversário.

Mesmo com um homem a menos, o treinador Dorival Junior decidiu realizar apenas alterações ofensivas no intervalo e o Internacional retornou com Dellatorre e Andrezinho nos lugares de Tinga e Jô. E nem o mais otimista dos colorados esperava que o empate viesse tão rápido, logo aos 5 minutos, quando Leandro Damião, com um magistral passe de calcanhar, deixou o zagueiro Índio livre para sacudir o barbante. Apesar de a torcida colorada ter se empolgado com o gol e de o Andrezinho mostrar um bom futebol que o faz merecer ser titular, foi o Flamengo quem chegou às redes, através de uma finalização mascada do Jael “O Cruel”, aos 15 minutos, em trama de Ronaldinho e Júnior César. A vantagem no placar e no número de jogadores não foram suficientes para o Flamengo ter tranquilidade para definir a partida, como comprova a incrível oportunidade perdida pelo Deivid após mais uma boa jogada de Ronaldinho. Assim, o Internacional, que está longe de ser um time que se entrega, principalmente no Beira-Rio, chegou novamente ao empate, desta vez em um golaçoaçoaço de bicicleta do Leandro Damião, o melhor centroavante do futebol brasileiro no momento.

Nos minutos finais, o Fla ainda tentou, na base do abafa, buscar os importantíssimos três pontos, mas, apesar de Diego Maurício e Alex Silva terem chegado perto do gol da vitória, o placar terminou mesmo 2 x 2. Sem dúvidas um empate com gosto de derrota para o Flamengo, que não teve tranquilidade e sabedoria para sair de campo com um resultado maiúsculo.

Vasco 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Em um clássico muito disputado, Vasco e Fluminense empataram e deixaram escapar boa oportunidade de se aproximarem de seus objetivos atuais: a liderança, caso do Cruzmaltino, e o G4, caso do Tricolor.

Já consciente de que Coritnhians, Flamengo e São Paulo não haviam vencido seus jogos, o Vasco entrou em campo com a oportunidade de terminar a rodada a apenas um pontinho da liderança. Para isso, Ricardo Gomes organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Abreu e Julinho; Juninho Pernambucano, Rômulo e Jumar; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro. No Fluminense, que tinha a missão de conquistar a segunda vitória seguida para se aproximar da zona de classificação para Libertadores, Abel Braga apostou em uma dupla de centroavantes e esquamatizou o time no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Rafael Moura e Fred.


A 1ª etapa do clássico no Engenhão foi de grande equilíbrio. Enquanto o Vasco era comandado por um participativo Juninho Pernambucano e ignorava os avanços pela esquerda – até pela saída do contundido lateral-esquerdo Julinho, ainda no início do duelo, que fez com que Jumar atuasse improvisado pelo setor – o Fluminense apresentou uma imensa falta de criatividade no meio-campo, com a dupla Marquinho/Lanzini mais sumida que nota de 1 real, e tinha no lateral-direito Mariano sua principal arma. Foi neste panorama de uma partida igual que, aos 35 minutos, a zaga do Fluminense bateu cabeça e, depois de falha feia do Gum, Márcio Rosário cometeu pênalti em Alecsandro. Na cobrança, um tranquilo Juninho Pernambucano sacudiu o filó.

Após o intervalo, apesar de ambas as equipes terem retornado sem alterações, a cara do jogo mudou por completo. Com Lanzini e Marquinho mais ligados, Carlinhos realizando pela esquerda o mesmo bom trabalho que o Mariano fazia pela direita e uma marcação adiantada, o Fluminense encurralou o Vasco e aos 15 minutos, após o Juninho já ter evitado o empate salvando uma bola em cima da linha, conseguiu igualar o placar em cruzamento do Carlinhos e perfeita cabeçada do Rafael Moura. Diante do aprisionamento vascaíno, Ricardo Gomes sacou Juninho e o esgotado Eder Luís e colocou Leandro e Bernardo em campo, porém o Tricolor continuou superior ofensivamente. Entre os minutos 20 e 30, o Flu criou nada menos do que quatro oportunidades de gols, mas estas não foram suficientes para lhe dar a vitória. Uma cornetada no Abelão: Fred, que até começou o jogo bem, nada fez na 2ª etapa e merecia ter saído para a entrada do Martinuccio, que daria mais ímpeto para a equipe.

Em termos de tabela, o resultado não foi dos melhores nem para o Vasco, que sentiu uma gigantesca falta do meia Felipe, principalmente quando precisou valorizar a posse de bola, nem para o Fluminense, que viu seus laterais, Mariano e Carlinhos, terem uma atuação digna dos melhores dias do ano passado.

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