segunda-feira, 31 de outubro de 2011

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 10ª RODADA




RESULTADOS
Everton 0 - 1 Manchester United
Chelsea 3 - 5 Arsenal
Manchester City 3 - 1 Wolverhampton
Norwich 3 - 3 Blackburn
Sunderland 2 - 2 Aston Villa
Swansea City 3 - 1 Bolton
Wigan 0 - 2 Fulham
West Bromwich 0 - 2 Liverpool
Tottenham 3 - 1 Quuens Park Rangers
Stoke City 1 - 3 Newcastle

ARTILHARIA
10 Gols –
Robin van Persie (Arsenal)
9 Gols – Edin Dzeko (Manchester City), Wayne Rooney (Manchester United) e Kun Agüero (Manchester City)

GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”

- E este foi mais um fim de semana com clássico recheado de gols na Inglaterra. No Stanford Bridge, o Arsenal esteve duas vezes atrás do placar contra o rival Chelsea, mas conseguiu uma incrível virada para 5 x 3 e alcançou sua terceira vitória seguida no torneio. O dono do jogo foi o atual artilheiro da Premier League, van Persie, autor de três gols, sendo os dois últimos quando o apito final já batia à porta e o placar apontava 3 x 3. No ano de 2011, que engloba também parte da última temporada, van Persie assinalou inacreditáveis 27 gols em 28 jogos da Premier League. Os outros tentos dos “Gunners” no triunfo foram assinalados por Walcott – um golaço, por sinal – e André Santos, enquanto Lampard, Terry e Mata balançaram as redes pelos “Blues”. Se, como foi citado linhas acima, este foi o terceiro triunfo seguido do Arsenal, foi também a segunda derrota em sequência do Chelsea, que, agora, se encontra a nove pontos do líder Manchester City.

- Para piorar ainda mais a situação do Chelsea, todos os seus rivais na parte de cima da tabela venceram os seus compromissos na rodada. O Manchester City deu sequência à estupenda fase e não encontrou problemas papar mais três pontos, enquanto seu rival local, o United, conseguiu se recuperar parcialmente da sapecada de 6 x 1 sofrida na semana passada ao bater o Everton, fora de casa. Quem também teve uma rodada de recuperação foi o Liverpool, que vinha de dois empates seguidos. Fechando o bloco dos resultados péssimos para o Chelsea, temos as vitórias do forte Tottenham – que viu o holandês van der Vaart balançar as redes pelo quinto jogo consecutivo – e do ainda invicto Newcastle, que a cada rodada deixa seu torcedor mais esperançoso de uma campanha histórica.

- Com apenas 10 pontos e ocupando a 15ª colocação na tabela, o Fulham não tem muito o que comemorar até o momento. No entanto, o norte-americano Dempsey alcançou uma marca importante neste fim de semana. Com o tento marcado na vitória por 2 x 0 sobre o Wigan – que impôs a sétima derrota seguida ao “Latics” – Dempsey chegou aos 36 gols na Premier League e se tornou, ao lado do ex-atacante Brian McBride, o maior artilheiro norte-americano do torneio.

domingo, 30 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 32ª RODADA - GRÊMIO X FLAMENGO






RESULTADOS
Santos 4 x 1 Atlético Paranaense
Ceará 1 x 2 Fluminense
Botafogo 1 x 0 Cruzeiro
Corinthians 2 x 1 Avaí
Vasco 0 x 0 São Paulo
Grêmio 4 x 2 Flamengo
Figueirense 2 x 1 Bahia
Atlético Goianiense 0 x 1 Internacional
Coritiba 3 x 1 América Mineiro
Atlético Mineiro 2 x 1 Palmeiras

ARTILHARIA
22 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Deivid (Flamengo), Fred (Fluminense), Leandro Damião (Internacional), Ronaldinho (Flamengo) e William (Avaí)
12 Gols – Loco Abreu (Botafogo) e Montillo (Cruzeiro)

Grêmio 4 x 2 Flamengo – Estádio Olímpico, Porto Alegre (RS)

No retorno de Ronaldinho ao Olímpico, o Flamengo esteve perto de conseguir uma vitória maiúscula ao abrir 2 x 0. Porém, com muita força e garra, quase uma redundância ao se falar do Tricolor Gaúcho, o Grêmio virou o placar e fez a alegria da sua torcida.

Depois de dois jogos fora de casa, onde conquistou quatro pontos, o Grêmio voltou ao Olímpico para receber Ronaldinho organizado pelo Celso Roth no 4-2-3-1 com: Victor; Mário Fernandes, Saimon, Rafael Marques e Julio Cesar; Fernando e Gilberto Silva; Marquinhos, Douglas e Escudero; André Lima. Invicto há sete jogos no Brasileirão, o Flamengo foi para o duelo com uma formação mais ofensiva do que a de costume e o treinador Luxemburgo escalou a equipe no 4-2-2-2 com: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior César; Aírton e Renato; Thiago Neves e Thomás; Ronaldinho e Deivid.

Doido para mostrar seu futebol e acabar com o ímpeto dos torcedores gremistas que o chamavam de mercenário, Ronaldinho começou o duelo com tudo e, somente nos primeiros 20 minutos, acertou a trave em cobrança de falta, deu linda assistência para o Deivid e viu Gilberto Silva – que esteve impecável durante todo o jogo – o impedir de balançar as redes. Neste mesmo período, o Grêmio, que não tinha nada de amendrotado, levou muito perigo em duas finalizações do Douglas. O confronto estava aberto e o filó não tardaria em ser sacudido. Primeiro, Thiago Neves deu magistral assistência para Deivid abrir o placar para o Flamengo e, 10 minutos depois, aos 35, o mesmo Thiago Neves ampliou o escore em chute que desviou na zaga tricolor. 2 x 0 Mengão! Repleto de jogadores experientes – Alex Silva, Léo Moura, Renato, Ronaldinho e Deivid – era a hora de o Fla colocar a bola debaixo do braço e não deixar o Grêmio iniciar uma reação. Esta tarefa, porém, não foi cumprida.

Ainda antes do intervalo, André Lima não teve trabalho para girar na área e diminuir a vantagem rubro-negra. Vantagem esta que deixaria de existir logo aos 4 minutos da 2ª etapa, quando André Lima, em tarde iluminada, deu linda caneta no Renato e acertou um chutaço de fora da área. O experiente Flamengo parecia uma equipe que disputa a Copa São Paulo de Futebol Júnior. Luxemburgo, percebendo a vaca rubro-negra caminhando rumo ao brejo, trocou o meia Thomás, que participou muito bem da 1ª etapa, pelo volante Muralha. O resultado até parecia dar certo, pois, se o Fla não reencontrava a criatividade do 1º tempo, pelo menos conseguia diminuir o volume ofensivo do rival. Contudo, para a tristeza dos flamenguistas, este panorama de pouco trabalho para os goleiros durou somente até o minuto 30. A partir daí, o recarregado Grêmio voltou ao ataque e, depois de Escudero perder incrível oportunidade, chegou a vitória em dois chutes milimétricos de Douglas e Miralles.

Podemos dizer que esta derrota foi duplamente ruim para o Fla, já que este foi um jogo daqueles que, devido à intensidade dentro e fora de campo, vale mais do que os três pontos, e, também, porque Internacional, São Paulo e Figueirense colaram de vez no Rubro-Negro.

TRÊS TOQUES!

- O sábado começou perfeito para o futebol carioca. Em um lotado Presidente Vargas, o Fluminense contou com uma excelente atuação de sua dupla de ataque, Fred e Rafael Sóbis, para conseguir superar as bobagens de seu setor defensivo e conquistar difíceis três pontos diante de um Ceará cada dia mais próximo de ser degolado. Já no Engenhão, que deveria estar cheio de alvinegros, mas não estava, o Botafogo, mais uma vez com gol do decisivo Loco Abreu, bateu o Cruzeiro. Com o resultado, o Fogão continua pertinho da liderança e a “Raposa” na beirada do precipício.

- Com um homem a menos em campo e o placar de 1 x 0 para o Avaí, tudo caminhava para uma derrota do Corinthians em pleno Pacaembu. No entanto, em mais uma demonstração de força, o “Timão” virou o jogo e voltou à liderança, pois a briga de cachorro grande entre Vasco e São Paulo terminou sem gols, graças às defesas maravilhosas do Fernando Prass e, principalmente, do tricolor Dênis.

- Muricy Ramalho deve se encontrar numa baita sinuca de bico. Poupar ou não poupar, eis a questão. Se abandonar o Brasileirão e dedicar-se somente aos treinamentos para o Mundial, o Santos pode perder o ritmo de jogo, como aconteceu com o Internacional eliminado pelo Mazembe, no ano passado. E, convenhamos, tudo que o Santos não quer é que o impossível Neymar, autor dos quatro gols da goleada deste fim de semana contra o Atlético Paranaense, perca o embalo. Reunião atrás de reunião com as comissões técnica e médica é o que o Muricy precisa para encontrar o ponto ideal da sua equipe.

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

MUITO OBRIGADO, LUIZ MENDES!

Os gênios e lendas da arte de analisar futebol que lá em cima se encontram ganharam um grande companheiro. Neste momento, acredito que Mário Filho, Nelson Rodrigues, João Saldanha e Armando Nogueira recebem o inigualável Luiz Mendes com todo o carinho e respeito que o “Gaúcho” merece.

Desde que acompanho o futebol e mergulho em livros que contam a sua história, nunca ouvi ou li sequer uma vírgula falando algo negativo de Luiz Mendes. Sobre o “Gaúcho”, só maravilhas. E por uma destas sortes que vou agradecer para sempre, tive a oportunidade de conversar alguns minutos com o Mendes, minutos estes, porém, suficientes para comprovar todos os adjetivos que eu tinha em mente sobre ele.

Saindo do campo pessoal para o profissional, Luiz Mendes, que acompanhou nada menos do que 16 Copas do Mundo, também só merece aplausos e elogios. Ler o seu livro “7 mil Horas de Futebol”, que peguei emprestado para sempre com meu irmão já faz alguns bons anos, foi um dos principais motivos por eu começar a me apaixonar pela história do futebol.

Se tive o prazer de devorar o “7 mil horas de futebol”, a idade não me permitiu acompanhar a Grande Resenha Facit, uma mesa-redonda com a participação de grandes cronistas esportivos e que foi idealizada e ancorada por Luiz Mendes. Hoje, todos estes programas de debates esportivos que se estendem pelas TVs aberta e fechada só existem devido à genial idéia do Mendes, lá na década de 60.

Cito o livro “7 mil horas de futebol” e o programa televisivo Grande Resenha Facit como representantes dos incontáveis trabalhos bem sucedidos do “Comentarista da Palavra Fácil”, já que a tarefa de listar todos exigiria mais páginas do que a bíblia possui.

Termino esta singela dedicatória ao Luiz Mendes o agradecendo por tudo – e foi muito! – o que ele fez pelo futebol brasileiro e dizendo que se hoje eu fosse político, já teria em minhas mãos projetos e mais projetos para homenagear está inesquecível figura.

Muito obrigado, Mendes!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

COPA SUL-AMERICANA - OITAVAS-DE-FINAL - UNIVERSIDAD DE CHILE X FLAMENGO

Universidad de Chile 1 x 0 Flamengo – Estádio Nacional, Santiago (CHI)

Em um lotado Estádio Nacional, o Flamengo perdeu para a Universidad de Chile – mais uma vez – e deu adeus à Copa Sul-Americana.

Mais tranquila do que vaca na Índia, depois da goleada por 4 x 0 no Maracanã, a Universidad de Chile foi para o jogo organizada pelo treinador Jorge Sampaoli no 4-3-3 com: Herrera; Rodríguez, Osvaldo González, Marcus González e Rojas; Aranquíz, Díaz e Mena; Vargas, Lorenzetti e Gallegos. Pelo Flamengo, Luxemburgo deixou totalmente claro que não acreditava em qualquer possibilidade de virada – levou apenas 15 jogadores para o Chile – e esquematizou a equipe no 3-4-2-1 com: Paulo Victor; Gustavo, David e Ronaldo Angelim; Fierro, Willians, Maldonado e Rodrigo Alvim; Vander e Negueba; Jael.

Difícil saber o que era mais esperado neste confronto: a tranquilidade da Universidad de Chile ou o desentrosamento do Flamengo. Com uma mão e quatro dedos da outra na classificação, os chilenos passaram toda a 1ª etapa sem precisar colocar o pé no acelerador e, mesmo assim, conseguiram chegar às redes em um tijolaço do volante Díaz. No Flamengo, a principal fraqueza – dentre as muitas – era a ausência de um jogador capaz de colocar a bola no chão e organizar um jogada de qualidade. Assim, apenas três lances rubro-negros merecem ser destacados: um chute longo e duas furadas dignas do seriado “Chavez”, todos estes momentos de autoria do Willians.

A 2ª etapa foi um verdadeiro show! Mas nas arquibancadas. Com a vaga nas quartas de final garantida e uma goleada de 5 x 0 – placar agregado – sobre um dos maiores clubes do Brasil, a torcida da Universidad cantava sem parar no Estádio Nacional. Em campo, não seria estranho se os chilenos voltassem do intervalo de pijamas ao invés de uniformes, tamanha a calma apresentada. E foi somente a partir do minuto 30 que o Flamengo, com Galhardo, Diego Maurício e Léo Moura em campo, conseguiu tirar algum proveito desta sonolência compreensível da “La U”. No entanto, uma finalização à queima roupa do Ronaldo Angelim e um arremate do Diego Maurício não foram suficientes para superar o goleiro Herrera.

Dez minutos de um razoável futebol foi o que o desentrosado Flamengo conseguiu no Chile. E, convenhamos, com o time que esteve em campo seria muito difícil conseguir algo mais.

ENQUANTO ISSO EM SÃO JANUÁRIO...

Quando a fase é boa, boas coisas acontecem. Porém, quando a fase é espetacular, o time misto goleia por 8 x 3 com gol que entra para a história. Amigos, o gol do Bernardo na goleada vascaína sobre o Aurora merece ficar em exposição permanente no museu do futebol.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

UMA IMAGEM...




O são-paulino Mirandinha quebra a perna ao acertar o zagueiro Baldini, do América de Rio Preto. Foto do genial Domício Pinheiro que recebeu o Prêmio Esso de 1975.

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 9ª RODADA




RESULTADOS
Wolverhampton 2 - 2 Swansea City
Aston Villa 1 - 2 West Bromwich
Bolton 0 - 2 Sunderland
Newcastle 1 - 0 Wigan
Liverpool 1 - 1 Norwich
Arsenal 3 - 1 Stoke City
Fulham 1 - 3 Everton
Manchester United 1 - 6 Manchester City
Blackburn 1 - 2 Tottenham
Queens Park Rangers 1 - 0 Chelsea

ARTILHARIA
9 Gols –
Wayne Rooney (Manchester United) e Kun Agüero (Manchester City)
8 Gols – Edin Dzeko (Manchester City)

GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”


- Inacreditavelmente histórico! Em pleno Old Trafford, com mais de 70 mil presentes, o Manchester City estraçalhou o rival United por 6 x 1, a maior goleada da história do clássico. Depois de uma 1ª etapa sem muitas emoções, que terminou com a vantagem de 1 x 0 para os “Citizens”, gol de Mario Balotelli, seria impossível imaginar o que viria após o intervalo. O relógio nem havia alcançado 2 minutos do 2º tempo quando o zagueiro vermelho Evans cometeu falta no “Super Mario” e foi expulso. Resultado: um show de bola do City que criou nada menos do que 10 oportunidades de gols, convertendo cinco delas (gols de Balotelli, Agüero, David Silva e dois do Dzeko). Esta exuberante atuação era o que faltava para o City ganhar de vez a credencial de uma das melhores equipes do mundo. E cá entre nós, como está jogando bola o tal do David Silva. O espanhol cria tramas ofensivas como se estivesse tomando um cafezinho.

- A vitória do Newcastle sobre o Wigan reflete bem o momento vivido por ambos na Premier League. Enquanto os ainda invictos “Magpies” alcançaram o quinto triunfo na competição e se mantêm na zona de classificação para a Champions League, os “Latics” chegaram à sexta derrota seguida e se encontram na penúltima colocação da tabela. Outro placar que espelha a fase pela qual passam ambos os times foi Tottenham 2 x 1 Blackburn, com os “Spurs” chegando a 16 dos últimos 18 pontos disputados e os “Rovers” terminando a rodada como lanterninha.

- Além do Manchester United, sem dúvidas o grande perdedor do fim de semana, Chelsea e Liverpool também não tiveram motivos para comemorar na 9ª rodada. Os “Blues” foram derrotados pelo Queens Park Rangers por 1 x 0 em partida onde terminaram com apenas 9 jogadores em campo – Drogba e Bosingwa foram expulsos. Por sua vez, os “Reds” não passaram de um empate em 1 x 1 com o Norwich e se distanciaram ainda mais da zona de classificação para a próxima Champions League.

domingo, 23 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 31ª RODADA - BAHIA X VASCO






RESULTADOS
Palmeiras 1 x 2 Figueirense
Fluminense 0 x 2 Atlético Mineiro
Avaí 3 x 2 Botafogo
América Mineiro 2 x 2 Grêmio
São Paulo 0 x 0 Coritiba
Internacional 1 x 1 Corinthians
Atlético Paranaense 1 x 0 Ceará
Bahia 0 x 2 Vasco
Flamengo 1 x 1 Santos
Cruzeiro 3 x 2 Atlético Goianiense

ARTILHARIA
22 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Fred (Fluminense), Leandro Damião (Internacional), Ronaldinho (Flamengo) e William (Avaí)
12 Gols – Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)

Bahia 0 x 2 Vasco – Pituaçu, Salvador (BA)

Tá na ponta! Com gols de Felipe e Diego Souza, o Vasco venceu o Bahia em um Pituaçu lotado e se isolou na liderança do Brasileirão.

Na briga para escapar da degola e vindo de uma sequência de três empates, o Bahia foi para o jogo organizado pelo Joel Santana no 4-3-2-1 com: Marcelo Lomba; Gabriel, Paulo Miranda, Titi e Dodô; Fabinho, Hélder e Fahel; Jones e Reinaldo; Souza. Pelo lado do Vasco, que estava desfalcado de nomes como Renato Silva, Juninho Pernambucano e Élton, Cristóvão Borges esquematizou a equipe com Felipe na lateral-esquerda, Allan de meia ofensivo pela direita e Diego Souza de centroavante. Assim, o Cruzmaltino iniciou o jogo no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Douglas e Felipe; Rômulo, Eduardo Costa e Jumar; Allan; Eder Luís e Diego Souza.

O duelo entre tricolores e cruzmaltinos começou quente em Pituaçu. Enquanto pelo Vasco Diego Souza mostrava uma surpreendente familiaridade com a posição de centroavante e quase abriu o placar, o Bahia, com destaque para os avanços do ofensivo lateral-esquerdo Dodô, não ficou atrás e, em arremate do próprio Dodô e um tijolo no travessão do Fabinho, também chegou forte. Isso tudo em menos de 10 minutos! Depois deste período inicial, o Vasco, que ainda teve um gol do Diego Souza mal anulado por impedimento, controlaria as rédeas da partida. O motivo? Felipe passou para o meio-campo deixando a lateral-esquerda para o volante Jumar. Logo na primeira jogada pela meiúca, aos 23 minutos, Felipe acertou um lindo chute e sacudiu o filó. E o gol fez bem ao Vasco, que, além de controlar o ataque baiano com certa facilidade, poderia ter ampliado o escore em finalizações de Fagner, Diego Souza e Eder Luís, todas perigosas.

Assim como na última rodada, diante do Atlético Mineiro, o Vasco voltou do intervalo com o objetivo de tirar a velocidade e o calor do jogo para, assim, ter menos problemas em segurar a vantagem. Mesmo menos veloz e impetuoso do que no 1º tempo, o Cruzmaltino continuou superior ao rival e com jogadas ofensivas mais relevantes, como provam os arremates do Fagner, após boa trama entre Eder Luís e Diego Souza, e do Nílton. Para os últimos 20 minutos do confronto, o Bahia teve Lulinha e Junior, que substituíram os improdutivos Jones e Reinaldo, enquanto o Vasco trocou Felipe pelo Bernardo. Apesar do sangue novo em ambos os lados, a partida continuou com poucos lances ofensivos de qualidade, até que, quando o apito final já batia a porta, Júnior obrigou Fernando Prass a realizar difícil defesa e, segundos depois, Diego Souza adentrou a área rival e fechou o caixão baiano com muita categoria. Vale ressaltar e aplaudir a atuação do Diego Souza, que vem mostrando qualidade em qualquer posição ofensiva que o escalem.

Além da excelente vitória conquistada fora de casa, o Vasco ainda viu todos os seus concorrentes na briga pelo caneco perderem pontos na rodada. Sem dúvidas, após este perfeito fim de semana, a imensa torcida vascaína está bem feliz.

TRÊS TOQUES!

- A rodada nada vitoriosa para os candidatos ao título teve início no sábado, quando Fluminense e Botafogo foram derrotados por equipes então na zona do rebaixamento. No Engenhão, um desconfigurado Flu – sem Deco, Marquinho e Fred – sucumbiu diante do Atlético Mineiro, que contou com Daniel Carvalho, Bernard e André em ótima jornada para conquistar um grande resultado. Grande resultado também foi alcaçado pelo Avaí, que venceu o Bota por 3 x 2 e impôs ao “Glorioso” a segunda derrota seguida no torneio. Para a preocupação de seus supersticiosos torcedores, o Fogão está perdendo força nesta reta decisiva.

- Em 2009, o Palmeiras era um dos mais fortes candidatos ao caneco do Brasileirão quando, surpreendentemente, os reforços de Muricy Ramalho e Vágner Love tiraram a equipe dos trilhos e o título foi parar nas mãos do Flamengo. Agora, em 2011, ocorre algo semelhante com o São Paulo, que desde que estreou o centroavante Luís Fabiano não conquistou uma vitória sequer no Brasileirão e já se encontra a oito pontos do líder Vasco.

- Fala-se aos quatro cantos que a tabela do Corinthians é a mais fácil, mais tranquila, mais apetitosa, “mamão com açucar”... Pois bem, o “Timão” enfrentou, em sequência, o concorrente ao título Botafogo e, depois, Cruzeiro e Internacional, estes fora de casa. Agora, os comandados de Tite terão como próximos adversários os desesperados Avaí, América Mineiro, Atlético Paranaense e Ceará, justamente os times que se encontram na zona de rebaixamento. Particularmente, não acho nada fácil enfrentar equipes que estão na briga para escapar da degola e acredito que o Corinthians, apesar de superior a todos estes adversários citados e por isso favorito, terá jogos duros pela frente.

sábado, 22 de outubro de 2011

PAPO CABEÇA - O INCOERENTE CALENDÁRIO DA COPA DO MUNDO 2014

Existem chutes para fora que são inesquecíveis – Roberto Baggio que o diga. No entanto, creio que poucas bolas passaram tão longe do gol como as chutadas na organização do calendário para a Copa do Mundo no Brasil. E olhem que estou falando somente do calendário, pois se o assunto fosse o valor da reforma e da construção dos estádios, o dinheiro público, os aeroportos, a obediência à FIFA... aí, meus amigos, nem o grande craque Nelinho, que uma vez chutou a bola para fora do Mineirão, seria capaz de mandar a redonda tão longe como os organizadores do Mundial estão fazendo.

Com um objetivo político que só não enxerga quem não quer, 12 sedes foram escolhidas para o Mundial. A briga por receber a abertura foi intensa – não quero nem saber o que deve ter rolado nos bastidores – e São Paulo receberá o jogo inaugural. Até aí, nenhum problema, em termos de calendário, já que o futebol paulista tem, esportivamente falando, todo o direito de receber uma partida de tamanha relevância. Como também não existe nada de incomum no fato de o Maracanã ser o palco da grande final. No entanto – nunca me imaginei escrevendo esta frase – como pode existir uma possibilidade de o Brasil disputar uma Copa do Mundo em casa e não pisar no Maracanã? Como pode o Rio de Janeiro ter a chance de não ver o Brasil no Mundial? E o pior: aqueles que não conhecem absolutamente nada de futebol, como o Presidente da CBF e a secretária Estadual de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, já enchem a boca para dizer que certamente a Seleção estará na decisão, como se a Copa fosse um torneio mixuruca e Espanha, Argentina, Itália e Alemanha fossem equipes do nível do nosso futuro adversário, Gabão.

E além deste crime hediondo cometido à história do futebol brasileiro, o calendário do futuro Mundial é de fazer chorar qualquer um que tenha um pingo de conhecimento em logística. Querem ver? Como pode a Seleção que for a cabeça de chave do Grupo H viajar 696 Km na 1ª fase do torneio, enquanto uma Seleção do Grupo G viajará 5600 Km na mesma fase? Mais: uma Seleção do Grupo F disputará sua primeira partida em Curitiba, depois vai até a Região Centro-Oeste, em Cuiabá, e, por fim, retorna ao Sul para jogar seu terceiro jogo, desta vez em Porto Alegre. Resumindo o trajeto: Curitiba-Cuiabá-Porto Alegre. Não sei se os amigos concordam, mas não seria mais simples se, na 1ª fase, os jogos de um mesmo grupo fossem sempre na mesma região? E as incoerências ainda não terminaram. Tem mais um chute pra fora digno de Elano na Copa América. Com todo respeito à cidade de Brasília e aos brasilienses, não existe nenhuma explicação esportiva para nossa Capital receber sete jogos da Copa do Mundo, número igualado apenas pelo Rio de Janeiro. Qual a tradição futebolística de Brasília para ser uma sede tão relevante?

Chego ao final deste texto um pouco indignado com minha inocência e expectativa em ver um calendário decente. Eu não poderia esperar muito da FIFA e de um indivíduo que diz “Em 2014, posso fazer a maldade que for. A maldade mais elástica, mais impensável, mais maquiavélica. Não dar credencial, proibir acesso, mudar horário de jogo. E sabe o que vai acontecer? Nada. Sabe por quê? Porque eu saio em 2015. E aí, acabou”.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

UMA IMAGEM...




O francês Erick Cantona, então jogador do Manchester United, agride um torcedor rival que o insultava após ser expulso. Sobre o lance, Cantona afirma: “Eu já vi muitos jogadores marcando gols e todos eles sabem a sensação, mas esta de pular e chutar um hooligan não é algo que você encontra todos os dias”.


Foto: Steve Lindsell

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - SANTOS X BOTAFOGO




Santos 2 x 0 Botafogo – Vila Belmiro, Santos (SP)

Em uma noite inspirada do Neymar – mais uma – o Santos bateu o Botafogo por 2 x 0, em jogo adiado da 21ª rodada, e fez a alegria de corintianos, vascaínos, flamenguistas e tricolores cariocas e paulistas.

Sem poder contar com o treinador Muricy Ramalho no banco de reservas, devido a problemas de saúde, o Santos foi para o duelo escalado no 4-3-3 com: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Bruno Rodrigo e Durval; Arouca, Adriano e Henrique; Allan Kardec, Neymar e Borges. Pelo lado do Botafogo, que em caso de vitória assumiria a liderança, Caio Junior esquematizou a equipe no 4-2-3-1 com: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Bruno Thiago e Marcelo Mattos; Elkeson, Felipe Menezes e Maicosuel; Loco Abreu.

Diferente do que muitos esperavam, até pelo objetivo dos dois clubes no Brasileirão, os primeiros minutos foram totalmente dominados pelo Santos, que, superior tática e tecnicamente, assustou o rival em duas oportunidades. Aos 15 minutos, a superioridade santista enfim resultou em gol. E que gol! O cada vez mais impossível Neymar arrancou com a pelota, entortou duas vezes o desesperado Bruno Thiago e, sob os olhares atentos de Antônio Carlos e Alessandro, finalizou de biquinho pro fundo do barbante. Em desvantagem no placar, o Bota até ameaçou colocar as manguinhas de fora, mas foi o Santos que novamente sacudiu o filó, através de um tijolaço de fora da área do Borges, aos 28 minutos. Daí até o intervalo, o Botafogo, com destaque negativo para o trio de meias formado por Maicosuel, Felipe Menezes e Elkeson, não conseguiu mostrar nem um pingo do dinamismo da atuação recente contra o Corinthians.

Para a 2ª etapa, Caio Junior, na busca por dar algum poder ofensivo à equipe, voltou com Herrera no lugar de Elkeson. Porém, para a tristeza dos alvinegros e alegria de todos os concorrentes ao título, o Fogão nada conseguiu. Assim como no início do 1º tempo, o Santos voltou mais ligado após o intervalo e por pouco não ampliou a vantagem em um chute de três dedos do Neymar que passou tirando tinta da trave. Entre os minutos 15 e 30, o Botafogo viveu sua melhor fase no jogo, mas esta não foi suficiente para superar as ótimas atuações defensivas do volante Henrique, do goleiro Rafael e, principalmente, do zagueiro Bruno Rodrigo, que foi perfeito na marcação ao Loco Abreu. Outro santista que merece destaque, mais pelos primeiros 45 minutos do que pelos últimos, é o volante Arouca, que ataca e defende com a mesma facilidade. Gostaria de vê-lo com a camisa da Seleção Brasileira.

Com a derrota na “vila mais famosa do mundo”, o Botafogo perdeu a oportunidade de assumir a liderança da competição. No entanto, em campeonato por pontos corridos, principalmente em um equilibrado como este, assumir a ponta faltando oito rodadas não significa muito. Sem dúvidas o Fogão ainda está na briga pelo caneco e cabe ao Caio Junior e aos líderes do grupo – como o Loco Abreu – não deixar o time perder a confiança nesta reta final.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

BATENDO BAFO - FLUMINENSE 1988 E 2001

Olá, amigos do FUTEBOLA!

Vocês sabem a semelhança entre o Fluminense de 1988, do craque paraguaio Romerito e do zagueiraço Edinho, e o de 2001, do habilidoso meia Roger e do veloz atacante Magno Alves? Pois bem, ambos terminaram o Campeonato Brasileira na 3ª colocação. Em 1988, o Flu foi eliminado na semi-final pelo Bahia, após empatar sem gols no Maracanã e perder por 2 x 1 na Fonte Nova. Já em 2001, o Tricolor saiu da competição, também na fase semi-final, ao ser derrotado por 3 x 2 para o Atlético Paranaense, com três gols do Alex Mineiro. Vejam abaixo estes dois grandes times do Fluzão que por pouco não levantaram o caneco nacional.


2001





1988




segunda-feira, 17 de outubro de 2011

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 8ª RODADA



RESULTADOS
Liverpool 1 - 1 Manchester United
Manchester City 4 - 1 Aston Villa
Norwich 3 - 1 Swansea City
Queens Park Rangers 1 - 1 Blackburn
Stoke City 2 - 0 Fulham
Wigan 1 - 3 Bolton
Chelsea 3 - 1 Everton
West Bromwich 2 - 0 Wolverhampton
Arsenal 2 - 1 Sunderland
Newcastle 2 - 2 Tottenham

ARTILHARIA
9 Gols –
Wayne Rooney (Manchester United)
8 Gols – Kun Agüero (Manchester City)
6 Gols – Edin Dzeko (Manchester City)

GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”

- No grande clássico da rodada, Liverpool e Manchester United, maiores vencedores do Campeonato Inglês em todos os tempos, não passaram de um empate em 1 x 1. O destaque ficou por conta do gol do time da “Terra dos Beatles”, marcado pelo meia Gerrard, que iniciou uma partida como titular após longos sete meses de recuperação por contusão. Em termos de tabela, podemos dizer que o empate foi duplamente ruim para o United, já que o rival Manchester City assumiu a liderança isolada, após bater o Aston Villa por 4 x 1, e o Chelsea, sem muitas dificuldades e com mais um gol do brasileiro Ramires (o terceiro no torneio), venceu o Everton por 3 x 0 e está a somente um ponto dos “Red Devils”. E na próxima rodada teremos um imperdível clássico de Manchester!


- Além do clássico entre Liverpool e Manchester United, outro confronto muito aguardado pelos que acompanham a Premier League era entre o invicto Newcastle e o Tottenham, que vinha de quatro vitórias seguidas. E foi um jogão de bola! Em um duelo equilibradíssimo, como comprova o placar final de 2 x 2, tanto os “Magpies” quanto os “Spurs” brigaram pelos três pontos até o último giro do relógio. Pelo futebol e dedicação que mostraram, os torcedores do Newcastle e do Tottenham têm motivos para confiar que seus clubes brigarão até o fim do torneio na parte de cima da tabela.


- Depois de um início surpreendente, onde conquistou sete dos primeiros nove pontos disputados, a carruagem do Wolverhampton virou abóbora. Nas últimas cinco partidas, o retrospecto dos Wolves é nada menos do que cinco derrotas. O treinador Mick McCarthy precisa descobrir rapidamente os motivos da queda dos seus comandados, pois O Wolverhampton se aproxima a passos largos da zona da degola.

domingo, 16 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 30ª RODADA - PALMEIRAS X FLUMINENSE








RESULTADOS
Figueirense 2 x 1 América Mineiro
Flamengo 1 x 0 Ceará
Palmeiras 1 x 2 Fluminense
Santos 0 x 1 Grêmio
Botafogo 2 x 0 Atlético Paranaense
Internacional 4 x 2 Avaí
Cruzeiro 0 x 1 Corinthians
Vasco 2 x 0 Atlético Mineiro
Coritiba 0 x 0 Bahia
Atlético Goianiense 3 x 0 São Paulo

ARTILHARIA
20 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Fred (Fluminense), Leandro Damião (Internacional), Ronaldinho (Flamengo) e Willians (Avaí)
12 Gols – Montillo (Cruzeiro)


Palmeiras 1 x 2 Fluminense – Canindé, São Paulo (SP)

De novo ele! Depois de marcar três gols no meado de semana, Fred balançou as redes duas vezes e o Fluminense conquistou uma grande vitória sobre o Palmeiras, no Canindé.

Vivendo um momento conturbadíssimo e sem a presença do treinador Felipão, em Portugal para o casamento do filho, o Palmeiras foi para o duelo esquematizado pelo auxiliar Murtosa no 4-2-3-1 com: Deola; Paulo Henrique, Henrique, Thiago Heleno e Gabriel; Márcio Araújo e Chico; Maikon Leite, Valdívia e Luan; Ricardo Bueno. No Fluminense, time de melhor campanha do 2º turno, o objetivo era os três pontos para não se distanciar do pelotão de frente. Assim, Abel Braga organizou a equipe no 4-1-4-1 com: Diego Cavalieri; Mariano, Leandro Euzébio, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia; Rafael Sóbis, Deco, Fernando Bob e Marquinho; Fred.

Como se fosse um carro de Fórmula 1, que alcança elevadas velocidades pouco tempo depois de dar a partida, o Fluminense acelerou com tudo após o apito inicial. Sempre pela esquerda, Carlinhos e Marquinho estavam com a sétima marcha engatada, o Tricolor deixou a defesa palmeirense – a menos vazada da competição – com fumaça no motor. Em menos de 15 minutos, o Flu assustou em jogada individual do Marquinho, abriu o placar em cabeçada do goleador Fred e quase ampliou com Rafael Sóbis. Depois do início a 300 por hora, o Flu pisou no freio, até porque seria impossível manter o ritmo inicial durante todo o duelo, mas mesmo assim criou uma boa jogada com Deco e Mariano. E o Palmeiras? Bom, o Verdão tinha a velocidade de um retardatário e só conseguiu levar perigo ao Diego Cavalieri quando o intervalo já batia a porta, em chute longo do Rivaldo e cabeçada do Ricardo Bueno.

O trabalho de box do Murtosa foi mais bem feito que o do Abelão e o Palmeiras voltou do intervalo mais arrumado que o rival, apesar de o Sóbis quase ter ampliado o placar logo aos 4 minutos. Pouco a pouco o Verdão esquentou os pneus e Luan quase empatou aos 12. Logo depois, Abel substituiu o contundido Deco e Marquinho, peças importantíssimas na engrenagem da equipe, por Diogo e Martinuccio, o que deixou o Tricolor somente com a opção dos contra-ataques. Após o minuto 20, o Palmeiras engrenou, levou perigo novamente com o Luan e empatou o escore com Valdívia cobrando pênalti inexistente. Na tentativa de voltar a ter o desempenho do início da corrida – ops, do jogo – Abel colocou o Lanzini em campo. E deu certo! O argentino deu mais potência ao motor tricolor e, aos 40 minutos, Fred aproveitou cruzamento do Martinuccio, falha feia do Thiago Heleno e sacudiu o filó, restando ao Flu somente esperar para receber a bandeira quadriculada como vitorioso.

Com o entendimento entre Abel Braga e o time a cada dia melhor, Deco apresentando um pouco de sua gigantesca classe e Fred provando que brigará com Leandro Damião e Borges para ser o melhor centroavante do Brasileirão, o Bi é uma realidade nas Laranjeiras.

TRÊS TOQUES!

- E o fim de semana foi perfeito para o futebol carioca! Na abertura da rodada, o Flamengo suou litros para vencer o Ceará por 1 x 0, em jogo que teve Ronaldinho expulso e Thiago Neves recebendo terceiro cartão amarelo, o que desfalcará – e muito! – o Rubro-Negro no próximo duelo. No domingo, o Fogão alcançou sua segundo vitória seguida por 2 x 0, com mais um gol do Loco Abreu, e se manteve como “líder por pontos perdidos”, enquanto o Vasco, com cinco desfalques no setor de meio-campo (Eduardo Costa, Jumar, Rômulo, Felipe e Juninho) afundou ainda mais o Atlético Mineiro.

- Podemos dizer que esta 30ª rodada do Brasileirão teve a cara de um campeonato na Europa. O motivo? Dos 10 primeiros colocados, somente o São Paulo não conquistou os três pontos, enquanto nenhum dos 10 últimos na tabela saiu de campo vitorioso. Convenhamos que esta foi uma rodada raríssima do Brasileirão.

- Os clubes gaúchos estão longe de realizar campanha brilhante neste ano, com o Internacional na 7ª colocação e o Grêmio na 9ª. No entanto, se somarmos a pontuação de colorados e gaúchos – 89 pontos – teremos mais pontos que os três clubes mineiros juntos, já que Cruzeiro, Atlético e América somam 85 pontos. Confesso que não esperava ver o futebol de Minas nesta fase.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

BIBLIOTECA DO FUTEBOLA - APRENDA COM O MAIOR GOLEIRO DO MUNDO

Este livro, um dos primeiros que li, é um, digamos, dois em um. Além de dicas e truques de como ser um grande goleiro - e poucos no mundo tem a autoridade do Sepp Maier para falar do assunto - este espetacular arqueiro alemão, Campeão do Mundo em 1974, conta também causos de sua vida. É um livro muito agradável de se ler.



Aprenda com o Maior Goleiro do Mundo
Autor: Sepp Maier
Editora: Ediouro

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 29ª RODADA - CORINTHIANS X BOTAFOGO

Corinthians 0 x 2 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)

Corinthians e Botafogo fizeram no Pacaembu mais um dentre os muitos ótimos jogos do Brasileirão entre duas equipes que prometem brigar pelo caneco até o final. Melhor para o Fogão, que com uma 1ª etapa perfeita taticamente e uma 2ª etapa repleta de garra conquistou uma vitória gigante.

Ainda sem poder contar com os atacante Liedson e Emerson, o líder Corinthians entrou em campo organizado pelo técnico Tite no 4-2-3-1 com: Júlio César; Alessandro, Paulo André, Leandro Castán e Fábio Santos; Paulinho e Moradei; Willian, Danilo e Jorge Henrique; Alex. Pelo Botafogo, o treinador Caio Junior surpreendeu e escalou o meia Felipe Menezes no lugar do atacante Herrera. Assim, o Bota foi para o duelo no 4-3-2-1 com: Renan; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Felipe Menezes, Marcelo Mattos e Renato; Elkeson e Maicosuel; Loco Abreu.

Com Elkeson e Maicosuel abertos pelos flancos, o Botafogo deu um banho tático no Corinthians durante a 1ª etapa. Muito ligado nos contra-ataques e nas bolas paradas, o Fogão foi de tamanha eficiência que colocou no fundo do barbante todas as três boas oportunidades de gols que criou. Logo aos 4 minutos, Marcelo Mattos aproveitou bela jogada ensaiada e abriria o placar não fosse um equívoco do bandeira. A anulação de um gol legal, porém, não afetou o Fogão, que em perfeito contra-golpe organizado pela dupla Elkeson/Felipe Menezes e finalizado por Loco Abreu, aos 11 minutos, e em assistência do Felipe Menezes para arremate do Maicosuel, aos 33, colocou 2 x 0 escore. Vale destacar as duas ótimas participações do Felipe Menezes nos lances dos gols. O Corinthians? Ofensivamente esteve mal e conseguiu assustar apenas em duas faltas cobradas pelo Alex, uma direta e outra cabeceada pelo Paulo André.

Nos últimos seis jogos que disputou no Brasileiro, o Botafogo esteve na frente do placar contra Flamengo, São Paulo e Bahia e, em todos estes confrontos, permitiu o empate. Assim, quando a 2ª etapa iniciou com o Corinthians partindo com tudo para o ataque e com a expulsão do lateral Cortês antes do relógio marcar 15 minutos, muitos pensaram que o Fogão não fosse conseguir segurar a vitória. E todos estes muitos se enganaram! Renan agarrou tudo o que o Jefferson sabe, Antônio Carlos e Fábio Ferreira foram duas torres pelo alto; Marcelo Mattos deu uma perfeita demonstração do que é amarrar as chuteiras com as veias; Loco Abreu mostrou porque é ídolo e terminou como zagueiro, para ajudar a marcar o Adriano. O torcedor do Fogão foi dormir orgulhoso, enquanto o do Corinthians não tem motivos para reclamar do time, que teve mais de 60% de posse de bola, conseguiu 20 escanteios e, mesmo que na base do chuveirinho e dos chutes longos do Alex, criou, só no 2º tempo, nove oportunidades de sacudir o filó.

Existem vitórias que valem mais do que três pontos. Com apenas 2 pontos conquistados dos últimos 9 disputados, o Botafogo precisava – e muito! – de um triunfo como este. Um triunfo sobre o líder, jogando fora de casa e com um homem a menos durante mais de meia hora.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

AMISTOSO INTERNACIONAL - MÉXICO X BRASIL

México 1 x 2 Brasil – Estádio Municipal de Torreón, Torreón (MEX)

Naquela que talvez tenha sido a mais sólida atuação da Era Mano, a Seleção Brasileira, com 10 jogadores durante toda a 2ª etapa, venceu o México de virada por 2 x 1.

Campeão invicto da Copa Ouro há poucos meses, o México foi para o jogo organizado pelo treinador José de la Torre no 4-4-1-1 com: Oswaldo Sánchez; Juárez, Rafael Marquez, Rodríguez e Nilo; Barrera, Castro, Salcido e Guardado; Giovanni; Chicarito Hernández. No Brasil, que entrou em campo com cinco alterações em relação à pífia atuação diante da Costa Rica, Mano Menezes esquematizou o time no 4-3-3 com: Jefferson; Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Fernandinho, Lucas Leiva e Ronaldinho; Hulk, Lucas e Neymar.

Os primeiros minutos do duelo foram todos do México, que com bom toque de bola e uma forte marcação no campo de ataque abriu o placar aos 10 minutos através de um gol contra do zagueiro David Luiz. Aos poucos os mexicanos diminuíram o volume e o Brasil, comandado por um inspirado e onipresente Hulk, ganhou o controle do confronto e criou três boas oportunidades de gols, todas elas com a participação do atacante portista. No entanto, quando o intervalo já batia a porta, Daniel Alves – que, diga-se de passagem vem jogando pedrinhas faz tempo – cometeu um pênalti estúpido no Chicharito Hernández e ainda foi expulso por reclamação. Menos mal para nossa Seleção que o goleiro Jefferson, que já faz por merecer a vaga de titular, defendeu a cobrança do meia Guardado.

Na 2ª etapa, de maneira até certo ponto surpreendente, o Brasil ignorou a desvantagem numérica e teve as rédeas do duelo em suas mãos. Consciente e com um futebol sério e maduro, nossa Seleção se manteve mais presente no campo ofensivo do que o rival, apesar de uma perigosíssima cabeçada do Chicharito defendida pelo Jefferson, aos 29 minutos, e virou o escore. Os gols surgiram em jogadas de grande categoria do Ronaldinho, que cobrou uma falta com perfeição milimétrica aos 34 minutos, e do Marcelo, que entrou costurando pela defesa mexicana e mandou um balaço aos 38.

Jefferson, com duas defesas dificílimas, foi essencial para a vitória; Marcelo mostrou parte do ótimo futebol que todos esperam dele; Ronaldinho não se escondeu quando a equipe precisou; Hulk fez um excelente 1º tempo e parecia um veterano com a “Amarelinha”. Diante de um adversário que está a quilômetros de ser fácil, a Seleção Brasileira deu um passo adiante no processo de formação de uma grande equipe. Pena que o próximo jogo é contra o Gabão.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

UMA IMAGEM...




Na semana em que o Brasil vai ao México realizar um amistoso, nada como lembrar de 1970, ano em que a Seleção Brasileira de Pelé, Tostão, Rivellino, Jairzinho, Carlos Alberto Torres e companhia brilhante conquistou o Tri Mundial.

domingo, 9 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 28ª RODADA - FLAMENGO X FLUMINENSE





RESULTADOS
Cruzeiro 3 x 3 São Paulo
Botafogo 2 x 2 Bahia
Coritiba 2 x 0 Grêmio
América Mineiro 0 x 0 Atlético Mineiro
Santos 1 x 0 Palmeiras
Flamengo 3 x 2 Fluminense
Internacional 3 x 0 Vasco
Corinthians 3 x 0 Atlético Goianiense
Avaí 3 x 0 Atlético Paranaense
Ceará 1 x 1 Figueirense

ARTILHARIA
20 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Leandro Damião (Internacional) e Ronaldinho (Flamengo)
12 Gols – Montillo (Cruzeiro)

Flamengo 3 x 2 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Que jogaço! No confronto entre os últimos dois Campeões Brasileiros, o Flamengo conseguiu uma virada sensacional sobre o Fluminense com dois golaços do argentino Bottinelli e voltou à zona de classificação para a Libertadores.

Na busca pela terceira vitória seguida para consolidar a reação no campeonato, o Flamengo entrou em campo sem poder contar com Felipe, Willians, Aírton e Ronaldinho. Assim, Luxemburgo escalou a equipe no 4-3-1-2 com: Paulo Victor; Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar; Muralha, Maldonado e Renato; Thiago Neves; Diego Maurício e Deivid. Pelo lado do Fluminense, que possui a melhor campanha do Brasileirão no 2º turno, os desfalques eram Gum e Fred e a equipe foi organizada pelo Abel Braga no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Leandro Euzébio, Márcio Rosário e Carlinhos; Diguinho e Edinho; Deco e Marquinho; Rafael Sóbis e Rafael Moura.

Durante os primeiros 30 minutos da 1ª etapa, com exceção de um perigoso arremate para fora do Rafael Moura, tanto o Fla quanto o Flu foram de uma enorme infertilidade ofensiva. Como Thiago Neves e Deco não conseguiam dar poder às jogadas de ataque de suas equipes e os laterais, todos eles, pouco apresentavam ofensivamente, o jogo se arrastou um bom tempo. Pouco depois do minuto 30, Renato deu lindo passe para Deivid finalizar cruzado e Diego Cavalieri defender, o que rapidamente foi respondido por bons chutes de Deco e Marquinho. Apesar destes lances e de o volume ofensivo ter aumentado um pouco na última parte do 1º tempo, o placar permaneceu mudo na chegada do intervalo. Creio que depois de uma etapa inicial tão devedora de criatividade e qualidade ofensiva, ninguém esperava o que viria pela frente.

A 2ª etapa iniciou com maior ímpeto ofensivo do Fluminense, que, explorando o flanco direito, abriu o placar quando Leandro Euzébio cruzou e Rafael Sóbis aproveitou bobeada da defesa rubro-negra. Ato contínuo, Luxemburgo sacou Deivid, Diego Maurício e Maldonado e colocou Jael, Negueba e Bottinelli. As substituições flamenguistas não tiveram efeito imediato e o Flu, ainda dono do jogo, poderia ter ampliado a vantagem com Deco e Rafael Sóbis. Foi neste panorama de domínio tricolor que, após bate-rebate na área, Negueba chutou cruzado e Thiago Neves empurrou para o fundo do barbante para empatar o escore. O Fluminense acusou o golpe e em menos de 5 minutos o Flamengo criou mais três perigosos lances, que obrigaram Diego Cavalieri a mostrar toda sua qualidade. Diante desta evolução rubro-negra, foi a vez de Abel Braga modificar a granel: aos 30 minutos, saíram Deco, Diguinho e Rafael Sóbis e entraram Lanzini, Souza e Martinuccio. Amigos, nem mesmo o Abelão esperava que o resultado viesse tão rápido.

O relógio mal chegara ao minuto 34 e Souza fez boa jogada pela esquerda e colocou a redonda na cabeça do pequenino Lanzini que, livre, leve e solto recolocou o Flu na frente. Festa tricolor no Engenhão! Com aproximadamente 10 minutos por jogar, só um ato de heroísmo poderia dar a vitória ao Flamengo. E para a explosão da galera rubro-negra ele veio dos pés do argentino Bottinelli, que com dois chutaços magníficos virou o placar para o Mengão e, de lambuja, escreveu seu nome na história do Fla-Flu.

As vitórias seguidas contra os Tricolores Paulista e Carioca, nas circunstâncias que ocorreram, enchem o torcedor rubro-negro de esperanças de que o time vai brigar pelo caneco do Brasileirão. E, convenhamos, não é para menos.


TRÊS TOQUES!

- Não faz muito tempo o Botafogo vencia o São Paulo por 2 x 1 quando, nos acréscimos, Rogério Ceni colocou a pelota na cabeça de Rivaldo para o Tricolor empatar o placar. Agora, sem poder contar com o goleiro Jefferson e a dupla de ataque Herrera / Loco Abreu, o Fogão fez 2 x 1 contra o Bahia e, mesmo com um homem a mais, voltou a permitir o empate. Como sempre escrevo aqui mesmo: “Em campeonato de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais.”

- No duelo entre o Vasco, sem o melhor zagueiro do Brasil (Dedé), e o Internacional, sem o melhor centroavante do país (Leandro Damião), bom para o Colorado, que conseguiu importantíssimos três pontos. A maiúscula vitória sobre o líder mostra que o Inter, diferente do que dava a entender as últimas rodadas, pode sim brigar por uma vaga na próxima Libertadores.

- Vitória fácil sobre o osso duro de roer Atlético Goianiense – que havia perdido apenas 1 dos últimos 12 jogos; Pacaembu lotado; estréia do “Imperador” Adriano; retomada da liderança. O fim de semana foi perfeito para o fiel torcedor corintiano.

sábado, 8 de outubro de 2011

AMISTOSO INTERNACIONAL - COSTA RICA X BRASIL

Costa Rica 0 x 1 Brasil – Estádio Nacional, San José (CRI)

Com uma atuação pífia, o Brasil derrotou a Costa Rica em um amistoso que não acrescentou nada ao desenvolvimento do trabalho realizado pelo Mano Menezes.

Tanto para o torcedor costa-riquenho quanto para os próprios jogadores, enfrentar a Seleção Brasileira é um fato que fica na memória. E para este duelo em San José, o treinador Jorge Luis Pinto organizou sua equipe no 4-4-2 com: Navas; Mora, Umaña, Miller e Díaz; Bolaños, Azofeifa, Barrantes e Oviedo; Parks e Saborio. Pelo lado do Brasil, Mano Menezes optou por iniciar a partida com cinco jogadores que atuam no futebola brasileiro e mandou a Seleção a campo no 4-2-3-1 com: Júlio César; Fábio, Thiago Silva, David Luiz e Adriano; Ralf e Luiz Augusto; Lucas, Ronaldinho e Neymar; Fred.

Mantendo a educação, a única palavra que me vem à cabeça para descrever o 1º tempo da Seleção Brasileira é "vergonha". Todos os 10 jogadores de linha brasileiros estiveram péssimos e não merecem uma gota de elogios. Os laterais – Fábio e Adriano – foram mais tímidos do que um menino ao ser apresentado aos pais da namorada; Thiago Silva e David Luiz não foram exigidos atrás, mas quando se aventuraram ao ataque, trombaram feio um no outro; Ralf e Luís Gustavo mostraram enorme falta de qualidade nos passes e em nada auxiliaram a saída de jogo do Brasil; Neymar, Ronaldinho e Lucas, um trio de categoria inegável, praticamente não entrou em campo; por fim, o centroavante Fred desperdiçou, ainda aos 2 minutos, a única trama ofensiva criada pela nossa Seleção. Repito: um 1º tempo vergonhoso! A Costa Rica? Fez o jogo que se propunha e só foi ameaçada uma vez.

Para a 2ª etapa, Mano – que, diga-se de passagem, não teve culpa alguma pelo horroroso 1º tempo de seus comandados – voltou com Oscar e Hernanes nos lugares de Luiz Gustavo e Lucas. Nem tanto pelas alterações, a Seleção Brasileira melhorou um pouquinho. Porém, este pouquinho foi o suficiente para Daniel Alves, que entrara no lugar do contundido Fábio, cruzar e Neymar, aos 24 minutos, completar para o fundo do gol. Minutos depois, Fred quase ampliou de cabeça e Neymar acertou um balaço na trave. E foi só. Daí até o apito final, apenas a expulsão do Mora, por uma falta duríssima, chamou a atenção, já que o Brasil queria apenas fazer o tempo passar e a Costa Rica não conseguia superar suas limitações técnicas na busca pelo empate.

Se for para enfrentar adversários de baixo nível técnico, como o caso da Costa Rica e, em um futuro próximo, do Gabão, que o Brasil pelo menos demonstre vontade de jogar. Uma atuação como esta na Costa Rica é falta de respeito ao torcedor brasileiro, que viu pela televisão, e ao costa-riquenho, que foi ao estádio para ver um futebol de qualidade por parte da nossa Seleção.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

BATE-PAPO COM JUNIOR MAGNO, PARCEIRO DE TÚLIO MARAVILHA NO BONSUCESSO

Olá, amigos do FUTEBOLA!

Hoje o blog apresenta um interessante bate-papo com Junior Magno, 20 anos, atacante do Bonsucesso. Vamos conhecer um pouco como é o dia a dia profissional deste jovem companheiro do Túlio Maravilha, que se inspira no Cristiano Ronaldo e tem como sonho chegar à Seleção Brasileira.

FUTEBOLA: Para começarmos, gostaria que você contasse um pouco da sua trajetória no futebol até chegar no Bonsucesso.
JUNIOR MAGNO: Bom, comecei cedo, no Vasco, e depois rodei: Infantil do Nova Iguaçu, Juvenil do Olaria, Juvenil do Madureira, Juvenil do Flamengo e Juniores do Tigres do Brasil , que é um clube de grande estrutura. Agora, estou no profissional do Bonsucesso.

FUTEBOLA: Quando decidiu que queria ser um jogador profissional? Sua família apoiou sua decisão?
JUNIOR MAGNO: Olha , todos sonham em ser um jogador profissional, né? E comigo não foi diferente. Desde pequeno já jogava em casa, condomínio, praças, ruas... até que um dia o Faria, tio do Romario, arrumou pra mim no Vasco. Agradeço muito a ele por tudo que fez e por tudo que tem feito por mim. Não só ele, mas o Romario, o Ronaldo, irmão do Romario, Neivaldo, a familia dele toda. A minha família sempre me apoiou, sempre esteve do meu lado e sempre vai estar. Ela é a base de tudo!

FUTEBOLA: Como você fez para conciliar o futebol com os estudos? Os horários dos treinos batiam com os da escola? Os treinadores costumavam perguntar sobre seu desempenho escolar?
JUNIOR MAGNO: Isso foi meio engraçado, porque na época de colégio publico eu faltava demais e não dava pra conciliar. Depois, mudei para outro colégio e daí foi mais facil, pois era um colégio de atletas e o apoio é maior. Se você falta, eles já sabem o motivo. Os treinadores sempre perguntam sobre o desempenho. Quer dizer, nem todos, mas alguns se importam e querem que estude.

FUTEBOLA: Você possui uma alimentação adequada para aguentar a rotina de treinos? Tem acompanhamento de nutricionista no clube?
JUNIOR MAGNO: Claro! Não sou muito de comer besteira, não. Graças a Deus não tenho tendência a engordar. E temos sim acompanhamento de nutricionista no clube.

FUTEBOLA: Existe alguma área especial para a preparação física no clube ou ela ocorre no campo de treino?
JUNIOR MAGNO: Todo o treino é lá no campo mesmo!

FUTEBOLA: O clube disponibiliza psicólogos para conversar com os jogadores? Você acha necessário ter no clube alguém para te orientar em algumas ocasiões?
JUNIOR MAGNO: Olha, lá não tem psicólogo em especifico, mas todos conversam com nós jogadores pra saber se estamos bem, se tem algo acontecendo em casa e tudo mais. Na minha opinião é sempre bom ter um psicólogo para conversar com os jogadores.

FUTEBOLA: Em minha opinião, o físico, o tático e o psicológico são tão importantes quanto a técnica. Como é dividido o seu treino? Tem mais tático, técnico, físico ou a divisão é igual?
JUNIOR MAGNO: Olha, todos são importante. Você tem que estar bem fisicamente e psicologicamente para poder estar em campo. Acho que todos são iguais. O que o treinador mandar estamos fazendo!

FUTEBOLA: Como você e o grupo receberam a chegada do Túlio Maravilha? Ele conversa bastante com os jogadores mais novos? É verdade que ele dá prêmio em dinheiro para quem o ajuda a fazer gols?
JUNIOR MAGNO: Todos nós jogadores, pessoal da comissão e diretoria, recebemos ele da melhor maneira possível. Ele resenha bastante com a gente sim, com os mais jovens, como eu, pra nos passar um pouco da experiência dele, tudo que ele vivenciou no futebol, tudo que acontece no meio futebolistico. E é verdade que ele está dando uma verbazinha sim(risos).

FUTEBOLA: Quem é seu maior ídolo no futebol?
JUNIOR MAGNO: Meu maior ídolo no momento é o Cristiano Ronaldo. Acho um jogador fantástico e complétissimo. Me inspiro muito nele. Do passado, sem sombra de dúvidas, o Baixinho Romário, né? É o cara, com certeza!

FUTEBOLA: Se pudesse escolher somente uma das opções, onde preferiria jogar: Seleção Brasileira, clube grande da Europa ou seu clube de coração?
JUNIOR MAGNO: Eu acho que todo jogador sonha em jogar no clube de coração, depois na Europa e, por último, na Seleção Brasileira, que é o topo, né? Tudo é o fruto do seu trabalho. Se você estiver bem, as coisas com certeza vão aparecer e você irá realizar tudo que deseja. Com Deus à frente de tudo, claro.


FUTEBOLA: Valeu, Junior! Muito obrigado pelo bate-papo.
JUNIOR MAGNO: Eu que agradeço pela oportunidade de estar aqui com você. Abração pra todos que estão ao meu lado: Deus, meu amor, amigos, família e todos que acompanham o meu futebol. Grande abraço a todos e fiquem com Deus!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

COPA SUL-AMERICANA - OITAVAS DE FINAL - AURORA X VASCO

Aurora 3 x 1 Vasco - Félix Capriles, Cochabamba (BOL)

Em uma altitude de 2.700 metros acima do nível do mar, o Vasco até largou na frente do Aurora, mas permitiu a virada e saiu de campo derrotado por 3 x 1.

Com o apoio da torcida, que comparecia em ótimo número, o Aurora, 3º colocado no último Clausura Boliviano, foi para o jogo organizado pelo treinador Baldivieso no 3-5-2 com: Lanz; Peña, Edward Zenteno e Barba; Segovia, Huayhuacha, Edson Zenteno, Galindo e Sanjurjo; Reinoso e Villalba. Pelo lado do Vasco, Cristóvão Borges decidiu por escalar apenas dois titulares e esquematizou a equipe no 4-2-3-1 com: Fernando Prass; Fagner, Nílton, Douglas e Julinho; Felippe Bastos e Diego Rosa; Jonathan, Leandro e Bernardo; Patric.

Durante boa parte da 1ª etapa, Aurora e Vasco passaram longe de apresentar algo próximo de um futebol razoável. Enquanto o Cruzmaltino sentia a falta de entrosamento por contar com um onze que nunca atuou junto, o Aurora esbarrava nas próprias limitações técnicas e chamava a atenção somente pelas faltas duras que cometia. Neste panorama, a primeira boa chance de gol criada surgiu somente aos 29 minutos, em cobrança de falta do Bernardo, que no início do confronto discutiu de maneira áspera com o companheiro Felippe Bastos. E foi o próprio Bernardo que, aos 41 minutos, aproveitou passe longo do Fagner e falha monstruosa do goleiro Lanz para colocar o Vasco na frente.

Minutos antes de a 2ª etapa iniciar, os torcedores do Aurora faziam a maior festa nas arquibancadas e mostravam esperança na reação da equipe. E não é que ela veio? Em 15 minutos o Aurora jogou melhor do que em todo o 1º tempo e comandado pelo Villalba, autor do primeiro gol e de linda assistência para o segundo, marcado pelo Andaveris, virou o escore. Neste mesmo período, o arqueiro Lanz realizou duas defesas dificílimas, em finalizações do Bernardo e do Felipe Bastos, e provou que é bem melhor do que parecia após a falha na etapa inicial. Aos 22 minutos, o perigoso centroavante Villalba se jogou na área, recebeu o segundo cartão amarelo e foi mais cedo para o chuveiro, fato que não impediu a equipe boliviana de voltar às redes, desta vez com o Reinoso aproveitando falha feia do totalmente fora de ritmo Nílton. Com pouco mais de 15 minutos para tentar diminuir a desvantagem, o Vasco esbarrou no cansaço e em novas defesas do goleiro Lanz e o placar acabou mesmo 3 x 1 para os donos da casa.

Pelo futebol que o Aurora apresentou – muito mais na base da vontade e da empolgação do que da tática e técnica – o Vasco tem totais condições de reverter o placar. Mesmo atuando com um time nem tão misto nem tão quente.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

UMA IMAGEM...


Coitados eram os que tinham a missão de parar o Mané.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 7ª RODADA





RESULTADOS
Everton 0 - 2 Liverpool
Aston Villa 2 - 0 Wigan
Blackburn 0 - 4 Manchester City
Manchester United 2 - 0 Norwich
Sunderland 2 - 2 West Bromwich
Wolverhampton 1 - 2 Newcastle
Bolton 1 - 5 Chelsea
Fulham 6 - 0 Queens Park Rangers
Swansea City 2 - 0 Stoke City
Tottenham 2 - 1 Arsenal

ARTILHARIA
9 Gols –
Wayne Rooney (Manchester United)
8 Gols – Kun Agüero (Manchester City)
6 Gols – Edin Dzeko (Manchester City)

GIRO PELO “TERRA DA RAINHA”

- Os três primeiros colocados da Premier League venceram seus compromissos na 7ª rodada e continuam firmes na briga pelo caneco. Líder do torneio, o Manchester United, depois de empatar com o Stoke City na última jornada, suou bastante para vencer o Norwich no Old Trafford, enquanto seu rival Manchester City não teve problemas para sapecar 4 x 0 no vice-lanter Blackburn e se manter na 2ª colocação. Se os “Citizens” não encontraram problemas para garantir os três pontos, o que dizer do Chelsea, que com menos de 30 minutos do 1º tempo já vencia o lanterna Bolton por 4 x 0? No fim, os “Blues” terminaram com 5 x 1 no marcador – com um hat-trick do meia Frank Lampard – e mantiveram distância de três pontos para a liderança.

- Os dois principais duelos do fim de semana na Inglaterra foram os clássicos regionais em Liverpool e Londres. Na “Terra dos Beatles”, o Liverpool contou com um jogador a mais desde os 22 minutos da 1ª etapa, devido à expulsão do volante do Everton Rodwell. Porém, foi somente na metade final do 2º tempo que os “Reds” conseguiram balançar as redes, através dos atacantes Carrol e Luís Suarez. No clássico da capital, o Tottenham bateu o Arsenal por 2 x 1 e chegou a sua quarta vitória seguida na competição. Os “Gunners” até realizaram uma boa 1ª etapa e tiveram um momento onde pressionaram o rival após o intervalo, porém, hoje, os “Spurs” possuem jogadores mais qualificados e decisivos – como King, Modric’, Bale, Defoe, Van Der Vart e Adebayor – e, por isso, triunfaram. O torcedor brasileiro que acompanhou o jogo deve ter ficado satisfeito com a atuação do volante Sandro, que iniciou a partida no banco mas entrou muito ligado e participativo.

- Como em toda a rodada só ocorreu um empate, outras vitórias merecem ser destacadas, como as dos ainda invictos Newcastle e Aston Villa, que bateram, respectivamente, Wolverhampton e Wigan. A cada semana que passa o Newcastle – em 4º lugar na classificação – deixa seu torcedor esperançoso de que brigará por vaga nas competições européias, um resultado que seria sensacional para um clube que há dois anos estava na Segundona. Felizes também ficaram os galeses do Swansea, que venceram o Stoke e alcançaram a significativa marca de ainda não terem sofrido gol como mandantes. Por fim, o Fulham, que estava sem vitória no campeonato, aplicou uma sonora goleada de 6 x0 sobre o Queens Park Rangers e se afastou um pouco da zona da degola.

domingo, 2 de outubro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 27ª RODADA - SÃO PAULO X FLAMENGO






RESULTADOS
Palmeiras 1 x 1 América Mineiro
Fluminense 3 x 2 Santos
Bahia 3 x 2 Avaí
São Paulo 1 x 2 Flamengo
Vasco 2 x 2 Corinthians
Atlético Mineiro 1 x 1 Ceará
Figueirense 0 x 0 Coritiba
Atlético Paranaense 2 x 0 Internacional
Grêmio 2 x 0 Cruzeiro
Atlético Goianiense 2 x 0 Botafogo

ARTILHARIA
19 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Leandro Damião (Internacional) e Ronaldinho (Flamengo)
12 Gols – Montillo (Cruzeiro)

São Paulo 1 x 2 Flamengo – Morumbi, São Paulo (SP)

Debaixo de muita chuva, o Flamengo conseguiu superar uma tarde inspiradíssima do goleiro Rogério Ceni e estragar a festança com mais de 60 mil presentes preparada para a estréia do Luís Fabiano.

Para tentar vencer um carioca no Morumbi pela primeira vez no Brasileirão, o São Paulo entrou em campo organizado pelo Adílson Batista no 4-3-3 com: Rogério Ceni; Wellington, João Filipe, Rhodolfo e Juan; Casemiro, Denílson e Cícero; Lucas, Dagoberto e Luís Fabiano. Depois de bater o América-MG na última rodada e colocar fim ao jejum de 10 partidas sem vitória, Luxemburgo esquematizou o Flamengo no já costumeiro 4-3-1-2 com: Felipe; Galhardo, Alex Silva, Welinton e Junior Cesar; Willians, Aírton e Renato; Thiago Neves; Ronaldinho e Deivid.

Durante todo o 1º tempo, talvez pela chuva – fortíssima em boa parte da etapa – talvez pelo fato de cada time contar com três volantes, a criatividade não esteve muito presente. O São Paulo, com seus incisivos homens de frente, conseguiu assustar o goleiro Felipe em um arremate do Dagoberto e outro do Luís Fabiano, além de uma cobrança de falta do Rogério Ceni. Pelo lado do Flamengo, foram duas boas chances de gols criadas, ambas em assistências do Ronaldinho pela esquerda. A primeira o Deivid desviou sutilmente e a bola raspou a trave, enquanto a segunda o Thiago Neves cabeceou para o primeiro milagre de Rogério Ceni na tarde. Insatisfeita com a baixa produtividade ofensiva tricolor, a torcida pediu a entrada do Rivaldo antes mesmo do intervalo.

De maneira surpreendente, a 2ª etapa começou pegando fogo e em menos de 10 minutos o Rogério Ceni salvou uma cabeçada do Deivid, o Luís Fabiano obrigou Felipe a realizar boa defesa e acertou o poste em um cruzamento, o zagueiro Alex Silva evitou um gol do Lucas e o mesmo Lucas foi expulso pela sua segunda falta que evitou contra-ataques. Com Diego Maurício no lugar do Aírton, o Fla foi para cima do rival e, aos 18 minutos, depois de mais duas defesas sensacionais do Rogério Ceni, abriu o placar em cruzamento perfeito do Junior Cesar e cabeçada do Thiago Neves. Com a vantagem no marcador e um jogador a mais, o Fla tinha tudo para conseguir controlar o resultado, mas, aos 24 minutos, o cada dia mais destemperado Willians cometeu outra de suas incontáveis faltas e foi expulso. Foi a senha para Adílson Batista, que já havia sacado o Luís Fabiano, mandar sua equipe para a frente com as entradas de Henrique e Rivaldo, enquanto, quase simultaneamente, o Luxemburgo foi obrigado a colocar Fierro e Maldonado nos lugares dos contundidos Thiago Neves e Junior Cesar, que estiveram em boa jornada.

Mais forte ofensivamente, o Tricolor chegou ao empate aos 33 minutos, em um lindíssimo petardo do Dagoberto. Sem criar uma boa trama ofensiva desde o gol do Thiago Neves, o Flamengo não parecia ser capaz de conquistar os três pontos, até que, aos 39 minutos, Renato chutou de fora da área, a pelota desviou no Carlinhos Paraíba e morreu no fundo do gol, para festa da torcida rubro-negra.

TRÊS TOQUES!

- E o Fluminense não pára de dar motivos para sua torcida o chamar de “Time de Guerreiros”. No sábado, em um jogão de bola contra o Santos, que contou com o Neymar em um dia daqueles, o Tricolor conquistou três importantíssimos pontos com um gol aos 48 minutos do 2º tempo marcado pelo zagueiro Márcio Rosário, que havia entrado no lugar do atacante Fred para segurar o empate, após a expulsão infantil do também zagueiro Digão. Foi a sexta vitória do Flu nos últimos oito jogos, o que o coloca com melhor campanha do returno. No próximo domingo, o Rio de Janeiro vai parar para um Fla-Flu que promete muito!

- Em um São Januário lotado, Vasco e Corinthians fizeram um jogo digno de líder x vice-líder e empataram em 2 x 2. Pelo Vasco, Eder Luís participou bem e foi o nome do time, que sentiu falta de melhores atuações do Diego Souza e do Juninho Pernambucano. O zagueiro Dedé, apesar do gol que abriu o placar, esteve surpreendentemente mal nas bolas aéreas defensivas. Surpreendente também foi a elevada produtividade ofensiva do Corinthians, que entrou em campo sem atacantes de ofício, com um quarteto formado por Jorge Henrique, Danilo, Alex e Willian. Destaque para o Danilo, que apareceu bem na armação e finalização das jogadas.

- Desde que tirou a invencibilidade do Flamengo com uma sonora goleada de 4 x 1 no Engenhão, na 17ª rodada, o Atlético Goianiense se tornou um osso duro de roer para os cariocas. O Fluminense precisou suar litros e litros para conseguir uma vitória de virada por 3 x 2, enquanto o Vasco teve um jogo duríssimo e empatou em 1 x 1. Agora, o “Dragão” bateu o Botafogo por 2 x 0 e impediu que o Alvinegro se aproveitasse dos pontos perdidos por Vasco, Corinthians e São Paulo.