RESULTADOS
Volta Redonda 2 x 1 Quissamã
Nova Iguaçu 0 x 0 Madureira
Fluminense 2 x 0 Boavista
Flamengo 1 x 2 Audax Rio
Resende 1 x 0 Bangu
Friburguense 5 x 0 Olaria
Macaé 1 x 3 Duque de Caxias
Vasco x Botafogo – quarta-feira, 03/04
ARTILHARIA
9 Gols – Hernane (Flamengo)
7 Gols – Bernardo (Vasco) e Charles Chad (Duque de Caxias)
Flamengo 1 x 2 Audax Rio – Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
Flamengo volta a apresentar problemas táticos e técnicos, é batido
pelo Audax Rio com gol nos acréscimos e sai de campo sob os gritos de “time sem
vergonha”.
Ainda em busca de sua formação ideal no comando rubro-negro,
Jorginho decidiu barrar Hernane, o artilheiro do Cariocão, e mandou o Flamengo
a campo organizado no 4-2-3-1 com: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Renato Santos
e João Paulo; Amaral e Elias; Rafinha, Rodolfo e Gabriel; Nixon. Bem longe da
luta contra o rebaixamento, o Audax Rio foi atrás de sua primeira vitória na
Taça Rio montado pelo Maurício Barbieri no 4-3-2-1 com: Rafael Sandes; Adriano,
Anderson Luís, Fabiano Eller e Romário; Andrade, André Castro e Leandro Bonfim;
Denílson e Diego Sales; Rômulo.
Na última rodada, o Bangu precisou de apenas três minutos
para sacudir o filó flamenguista. O Audax Rio, nem isso. O juiz mal apitara o
início do jogo e João Paulo paçocou feio ao cortar um cruzamento de cabeça nos
pés de André Castro, que não bobeou: Um a zero para o clube de São João de
Meriti. A partir daí, começaria o show de desorganização ofensiva do Flamengo.
Rafinha, Gabriel e Rodolfo – este último, justiça se faça, o mais lúcido – se
movimentavam de forma aleatória e confusa, e não só não se entendiam como dificultavam
a construção de jogadas básicas de ataque. Mais perdido que os meias do Fla só o Nixon,
que nem fez cócegas na retaguarda rival. Jorginho não sustentou sua opção
tática por 45 minutos e, pouco antes do intervalo, colocou em campo o Hernane,
que ainda teve tempo de isolar uma boa oportunidade.
As tentativas de trocar passes e incomodar a defesa adversária
que o Audax Rio buscara na etapa inicial não voltaram do vestiário, e o
Flamengo se aproveitou para subir um pouco o seu volume ofensivo. Aos 8
minutos, Gabriel recebeu a pelota na entrada da área e com um chute certeiro
igualou o placar. Tinha tudo para ser o início de uma pressão rubro-negra, mas,
ato quase contínuo, o treinador Barbieri lançou mão de Wellington e Hyuri, nomes
que fizeram renascer ofensivamente o Audax Rio. O Fla tinha a bola e se postava
no campo de ataque, mas, apesar da melhora após a entrada de Carlos Eduardo, não
conseguia superar a defesa liderada por um impecável Fabiano Eller. O Audax Rio
buscava a velocidade de Denílson e Hyuri. O rubro-negro Elias carimbou a trave,
aos 31. Pelo Audax, Wellington, já aos 44, perdeu um gol que nenhum atacante
tem o direito de perder.
O jogo era tenso, aberto, e a definição só viria nos
acréscimos, quando Denílson, como se tivesse uma régua na chuteira, acertou
passe milimétrico e o veloz Hyuri tocou na saída de Felipe para fechar o caixão
de um Flamengo que, mais uma vez, deixou muito a desejar. Verdade seja dita,
improvável é uma palavra leve para classificar as possibilidades rubro-negras
na Taça Rio. Também, com este futebolzinho...
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- Enquanto Volta Redonda e Resende voam baixo e apresentam
incrível aproveitamento de 100% na Taça Rio, flamenguistas e vascaínos são
incapazes de uma vitória contundente faz semanas. É inegável que problemas
políticos influenciam dentro das quatro linhas. No entanto, mais inegável ainda
é o baixo nível dos elencos rubro-negro e cruz-maltino.
- Contra um Boavista que começava a rodada como o quarto melhor
colocado na classificação geral do Carioca, o Fluminense não teve uma grande
atuação na chuvosa tarde de sábado em Moça Bonita. Contudo, o Tricolor fez o
suficiente para não sofrer gols – boa partida do zagueirão Gum – e para os marcar.
E, cá entre nós, apesar de não ser íntimo das redes, como é esforçado e
produtivo o Rhayner.
- Em pouquíssimas palavras, é revoltante ver uma construção que
custou quase 400 milhões de reais, como o Engenhão, ser interditada menos de
seis anos após sua inauguração. Incompetência? Maracutaia? Os dois.