Americano 3 x 0 Duque de Caxias - Campos
Resende 3 x 1 Cabofriense - Resende
Volta Redonda 1 x 1 Boavista - Volta Redonda
Tigres 0 x 4 Vasco - Xerém
Fluminense 0 x 0 Madureira - Maracanã
Bangu 1 x 2 Flamengo - Volta Redonda
Friburguense 0 x 0 Mesquita - Friburgo
Botafogo 1 x 0 Macaé - Engenhão
Olá amigos.
Ocorreu neste meio de semana a segunda rodada do Campeonato Carioca de 2009. O torneio está começando a pegar fogo, principalmente para o Fluminense. Além de não conseguir vencer, o tricolor conta com uma surpreendente campanha do Americano ( 100% de aproveitamento, 5 gols pró e nenhum gol contra ) para se preocupar mais. Será que o jogo Fluminense x Vasco na quinta rodada decidirá uma das vagas?
Infelizmente não poderei opinar sobre o jogo Botafogo x Macaé. Na hora da trasmissão ao vivo começou a chover e caiu o sinal da tv. Quando foi passar o vt completo do jogo, deu problema em um dos cabos do aparelho e novamente fiquei sem sinal.
Vamos então aos destaques desta 2a rodada do Estadual.
MANDOU BEM!
- O Vasco passou longe de ter uma boa atuação contra o Tigres, em Xerém. Na primeira etapa o time da casa criou maior número de chances e poderia ter aberto o marcador. No início do segundo tempo, com o Vasco vencendo por 1 a 0 ( gol do falastrão Rodrigo Pimpão ) o Tigres colocou uma bola na trave. Resumindo, durante mais da metade do jogo houve equilíbrio. A expulsão de Marquinhos do Tigres e o gol de Nílton para o time vascaíno, aos 26 minutos ( podem anotar que foi a primeira de muitas assistências do lateral Paulo Sérgio neste ano ), acabou com o equilíbrio do jogo. Até o final, mais dois gols de Faioli. O que ficou de positivo não foi a atuação vascaína, mas sim o resultado obtido. O Vasco precisava, e muito, de um bom resultado para animar os próprios jogadores que ficariam desesperados em caso de novo revés.
- O Fluminese vem apresentando resultados decepcionantes, porém sempre com algo positivo a se destacar. Se na estréia contra a Cabofriense os primeiros 25 minutos jogados foram de altíssima qualidade, contra o Madureira vale elogiar os garotos Maicon e Tartá. O primeiro movimenta-se muito bem pelos lados do campo e não se esconde do jogo em momento algum, precisa é de confiaça e treinamento para chutar em gol. Já Tartá conseguiu, em apenas 20 minutos, ser o melhor do time. Com uma velocidade que de nada lembra uma tartaruga, ele tentou de todas as maneiras dar a vitória ao seu time. Após sua entrada o jogo virou um jogão. O Madureira ameaçava nos contra-ataques e Tartá ajudava também no campo defensivo. Este foi um 0 a 0 bom demais de se ver.
- Eu sei que é difícil, mas tentemos esquecer por um instante a tumultuada arbitragem do jogo Flamengo e Bangu. O Flamengo teve sim, como vou citar adiante, destaques individuais. Primeiramente porém, vamos falar da raça, da vontade, da fibra que fez o Flamengo vencer o jogo. É contagiante ver o time rubro-negro querendo ganhar um jogo. Tenho certeza absoluta que se no final do Campeonato Brasileiro de 2008 o time atuasse com a garra mostrada contra o Bangu, estaria agora se preparando para disputar a Libertadores. Maxi e Marcelinho Paraíba entraram em campo com tanta vontade de vencer que inflamaram torcida e companheiros. Compare a atuação de Íbson antes e depois da entrada deles que vocês irão entender o que estou falando. Individualmente, Willians ajudou muito na marcação. Íbson mostrou que tecnicamente é essencial para o time. Maxi não parou de correr um minuto sequer, nem após a virada. Ronaldo Angelim, justiça seja feita, não é a primeira vez que salva o Flamengo. E Marcelinho Paraíba fez de tudo. Driblou, chutou, cruzou, correu para bater lateral, bateu pênalti, cobrou o escanteio do gol da virada e mostrou para Cuca que de maneira alguma pode ser reserva.
- Pelos times “pequenos” tivemos também alguns destaques individuais, porém não como na primeira rodada quando Tony ( Boavista ), Éberson ( Americano ), Adriano ( Friburguense ) e Flávio ( Cabofriense ) foram espetaculares. Nesta segunda rodada vale citar o ótimo goleiro Renan do Madureira que desde o ano passada vem fazendo um bom trabalho. Desta vez ele segurou o ataque do Fluminense com belas defesas. Somália do Bangu ( que não é o que atuou no Fluminense ) deu muito trabalho à defesa do Flamengo principalmente no primeiro tempo. Com grande velocidade mostrou saber atuar pelos dois lados do campo e vale ficar de olho nele. Vamos ficar de olho também no bruno meneghel que é o artilheiro do campeonato até agora. Será que o Viola está dando umas aulinhas para ele?
MANDOU MAL!
- A arbitragem de Bangu x Flamengo foi a pior do ano até o momento. Árbitro e bandeiras erraram para todos os lados. Não sei se favoreceu mais Flamengo ou Bangu tamanha a quantidade de erros. Bruno Luiz do Bangu socou Aírton, duas vezes, e nem falta foi marcada. No pênalti perdido pelo Obina, o jogador do Bangu estava ao seu lado e era para ser repetido o lance. O jogador Somália do Bangu estava impedido ao participar do gol de seu time. Não houve pênalti em Maxi no gol de empate do Flamengo. Sassá do Bangu teve um gol mal anulado. Everton do Flamengo teve um gol mal anulado. Acho que foram “só” esses erros.
- Jogos, como Fluminense x Madureira, que começam às 22h. Até para quem está vendo em casa pela tv fica tarde, imaginem então aqueles que vão para o estádio. Se você não for vizinho do Maracanã não conseguirá dormir antes de 2h.
- Acho que ainda é cedo para começar a pensar em mudar os times, mas alguns jogadores precisam ficar de olhos abertos. O centroavante Roger do Fluminense não está rendendo bem. Apesar de ter participado do gol de Diguinho contra a Cabofriense na estréia do tricolor ele não está fazendo um bom papel de centroavante. No último jogo, contra o Madureira, perdeu duas chances que irritaram a torcida. Obina até fazia um belo jogo contra o Bangu até perder o pênalti. Depois disso apenas mais uma boa cabeçada e não colaborou muito para a virada rubro-negra. Os dois centroavantes que tratem de sair do branco para não sentarem no banco.
ENQUANTO ISSO NA COLÔMBIA...
- Tenho muito prazer em assistir times colombianos atuando. Mesmo que a qualidade técnica não seja a de outros tempos, o futebol jogado por esses times é leve e de bom toque de bola. Na madrugada de quinta-feira assisti Independiente Medellín ( Col ) x Peñarol ( Uru ). Todas as características que me fazem apreciar o futebol dos colombianos estiveram presentes na atuação do Independiente. O tradicional e atualmente fraquíssimo Peñarol nada fez para resistir a atuação de Benítez, Candia e, principalmente Jackson Martínez. Benítez é extremamente veloz pela esquerda e o paraguaio Candia organiza o time e cobra com perfeição escanteios. De três cruzamentos seus saíram 3 gols, todos eles de Martínez. Centroavante rápido e que pensa rápido, Martínez foi o dono do jogo. O que me deixou impressionado foi que mesmo após ele fazer 3 gols e o placar apontar 4 a 0, ainda corria para marcar a saída de bola adversária. Parabéns para o Independiente que exceto uma catástrofe avançou para a fase de grupos. E atenção para o São Paulo pois é no seu grupo que cairá o time colombiano.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Grandes Clássicos - Flamengo x Bangu 1966
Grandes Clássicos - Flamengo x Bangu 1966
Olá amigos!
Como eu havia prometido, vou contar aqui para vocês uma das centenas de histórias que faz o Campeonato Carioca ser o meu preferido entre todos os disputados por clubes. Nesta segunda rodada do campeonato de 2009, poderemos assistir o embate entre Bangu e Flamengo. Parece lenda quando falam que o Bangu já foi considerado um dos grandes times cariocas, mas é a mais pura verdade. Mostrarei para vocês um grande jogo entre o alvi-rubro de Moça Bonita e o rubro-negro da Gávea.
Campeonato Carioca de 1966. O Bangu, como ocorrera nos dois anos anteriores, estava perto do título. Em 1964 e 1965 deixara escapar a taça no final, ficando em ambas as vezes com o vice-campeonato. A base da equipe comandada pelo técnico argentino Alfredo Gonzalez era a mesma montada pelo antigo e lendário treinador Tim. A arma principal do time era o ataque utilizando os lados do campo. O ponta-direita e um dos maiores jogadores da história do time era Paulo Borges. Veloz e letal, tirava o sono dos laterais que teriam que o marcar. Era tão rápido que recebeu o apelido de “Gazela”, e tão goleador que se sagrou o artilheiro do campeonato ( seria também o artilheiro do carioca de 1967 ). Pelo lado esquerdo do time, Aladim, que mais tarde faria história no Curitiba conquistando 6 títulos estaduais, era quem infernizava as defesas. O Bangu neste campeonato de 66 teve além do já citado artilheiro Paulo Borges, o melhor ataque ( 50 gols marcados ) e a melhor defesa ( 8 gols sofridos ). Se no ataque os pontas eram o ponto forte, na defesa quem mandava era Fidélis. O jogador tinha um porte físico tão privilegiado que foi apelidado de “Touro Sentado”. Sua grande importância para o time refletiu em sua convocação para a Copa do Mundo de 1966.
E o Flamengo? Para mostrar a força do time, é só falarmos que ele buscava o bicampeonato, pois havia sido o campeão de 1965. Para mostrar a qualidade técnica do time, lembremos de Carlinhos. Muito conhecido dos torcedores por seu papel como treinador bicampeão brasileiro em 1987 e 1992 pelo próprio clube da Gávea, Carlinhos era tão técnico, elegante e clássico, como jogador, que o conheciam como “Violino”. E a raça que todo rubro-negro exige, estava presente em Almir. Almir Pernambuquinho chegou no Flamengo para ser ídolo após ter atuado no Vasco e trouxe, em sua bagagem, o título Mundial de Clubes de 1963, pelo Santos, substituindo no jogo decisivo ninguém menos que Pelé. Jogador de qualidade incomum, até para época, Almir às vezes confundia raça com briga. Arrumou muitos problemas por este motivo, sendo sempre adorado pelos torcedores de seu time e odiado pela torcida adversária.
Vamos então ao jogo. No dia 18 de dezembro de 1966 o Maracanã recebia um público de 143978 torcedores. Estádio lotado para saber se o Flamengo de Almir seria bicampeão ou se finalmente o Bangu de Paulo Borges levaria o troféu. Antes mesmo de iniciar a partida, já temos história pra contar. Em seu livro “Eu e o futebol”, Almir relata com todos os detalhes que o juíz Aírton Vieira de Morais e o goleiro rubro-negro Valdomiro estavam comprados pelo Bangu do cartola Castor de Andrade. Se é verdade ou mágoa de quem perdeu o título nunca iremos saber. Bola rolando e apesar de o Flamengo criar chances defendidas pelo goleiro alvi-rubro Ubirajara, Paulo Borges arrasa em campo e o Bangu sai para o intervalo vencendo por 2 a 0. O Flamengo voltou esperançoso para o segundo tempo, mas o próprio Almir nos conta o que ocorreu: “Logo aos 3 minutos, ficamos grogues: outro gol do Bangu. Houve um lançamento em profundidade para Paulo Borges, que fez uma jogada sensacional e marcou um dos gols mais bonitos da história do Maracanã. Ele deu um chapéu em nosso zagueiro Ditão para um lado, para o outro e, com a bola ainda no ar, deu um chute violentíssimo, indefensável.”.
Depois deste gol, o Flamengo e, principalmente, Almir ficaram com o sangue quente. Após uma discussão entre o atacante banguense Ladeira e o zagueiro flamenguista Paulo Henrique, alguns jogadores foram separar o bate-boca e Almir foi botar fogo na briga. Deu-se início a uma das maiores pancadarias da história do futebol carioca. Almir socava e chutava tudo de vermelho e branco em sua frente. A torcida gritava: Por-ra-da! Por-ra-da! Por-ra-da! E ninguém conseguia parar Almir e a briga. Após o fim do tumulto, o juíz expulsou 5 jogadores do Flamengo e 4 do Bangu. Assim o jogo terminou por falta de atletas no time rubro-negro aos 25 minutos do 2o tempo. Bangu campeão carioca de 1966.
Bangu 3 x 0 Flamengo
18 de dezembro de 1966
Maracanã – Público: 143978 torcedores
Gols: 1o tempo: Ocimar ( Ban ) aos 23’ e Aladim ( Ban ) aos 26’; 2o tempo: Paulo Borges ( Ban ) aos 3’.
Flamengo: Valdomiro; Murilo, Jaime, Itamar e Paulo Henrique; Nelsinho e Carlinhos; Carlos Alberto, Almir, Silva e Osvaldo.
Bangu: Ubirajara; Fidélis, Mario Tito, Luiz Alberto e Ari Clemente; Jaime e Ocimar; Paulo Borges, Cabralzinho, Ladeira e Aladim.
Olá amigos!
Como eu havia prometido, vou contar aqui para vocês uma das centenas de histórias que faz o Campeonato Carioca ser o meu preferido entre todos os disputados por clubes. Nesta segunda rodada do campeonato de 2009, poderemos assistir o embate entre Bangu e Flamengo. Parece lenda quando falam que o Bangu já foi considerado um dos grandes times cariocas, mas é a mais pura verdade. Mostrarei para vocês um grande jogo entre o alvi-rubro de Moça Bonita e o rubro-negro da Gávea.
Campeonato Carioca de 1966. O Bangu, como ocorrera nos dois anos anteriores, estava perto do título. Em 1964 e 1965 deixara escapar a taça no final, ficando em ambas as vezes com o vice-campeonato. A base da equipe comandada pelo técnico argentino Alfredo Gonzalez era a mesma montada pelo antigo e lendário treinador Tim. A arma principal do time era o ataque utilizando os lados do campo. O ponta-direita e um dos maiores jogadores da história do time era Paulo Borges. Veloz e letal, tirava o sono dos laterais que teriam que o marcar. Era tão rápido que recebeu o apelido de “Gazela”, e tão goleador que se sagrou o artilheiro do campeonato ( seria também o artilheiro do carioca de 1967 ). Pelo lado esquerdo do time, Aladim, que mais tarde faria história no Curitiba conquistando 6 títulos estaduais, era quem infernizava as defesas. O Bangu neste campeonato de 66 teve além do já citado artilheiro Paulo Borges, o melhor ataque ( 50 gols marcados ) e a melhor defesa ( 8 gols sofridos ). Se no ataque os pontas eram o ponto forte, na defesa quem mandava era Fidélis. O jogador tinha um porte físico tão privilegiado que foi apelidado de “Touro Sentado”. Sua grande importância para o time refletiu em sua convocação para a Copa do Mundo de 1966.
E o Flamengo? Para mostrar a força do time, é só falarmos que ele buscava o bicampeonato, pois havia sido o campeão de 1965. Para mostrar a qualidade técnica do time, lembremos de Carlinhos. Muito conhecido dos torcedores por seu papel como treinador bicampeão brasileiro em 1987 e 1992 pelo próprio clube da Gávea, Carlinhos era tão técnico, elegante e clássico, como jogador, que o conheciam como “Violino”. E a raça que todo rubro-negro exige, estava presente em Almir. Almir Pernambuquinho chegou no Flamengo para ser ídolo após ter atuado no Vasco e trouxe, em sua bagagem, o título Mundial de Clubes de 1963, pelo Santos, substituindo no jogo decisivo ninguém menos que Pelé. Jogador de qualidade incomum, até para época, Almir às vezes confundia raça com briga. Arrumou muitos problemas por este motivo, sendo sempre adorado pelos torcedores de seu time e odiado pela torcida adversária.
Vamos então ao jogo. No dia 18 de dezembro de 1966 o Maracanã recebia um público de 143978 torcedores. Estádio lotado para saber se o Flamengo de Almir seria bicampeão ou se finalmente o Bangu de Paulo Borges levaria o troféu. Antes mesmo de iniciar a partida, já temos história pra contar. Em seu livro “Eu e o futebol”, Almir relata com todos os detalhes que o juíz Aírton Vieira de Morais e o goleiro rubro-negro Valdomiro estavam comprados pelo Bangu do cartola Castor de Andrade. Se é verdade ou mágoa de quem perdeu o título nunca iremos saber. Bola rolando e apesar de o Flamengo criar chances defendidas pelo goleiro alvi-rubro Ubirajara, Paulo Borges arrasa em campo e o Bangu sai para o intervalo vencendo por 2 a 0. O Flamengo voltou esperançoso para o segundo tempo, mas o próprio Almir nos conta o que ocorreu: “Logo aos 3 minutos, ficamos grogues: outro gol do Bangu. Houve um lançamento em profundidade para Paulo Borges, que fez uma jogada sensacional e marcou um dos gols mais bonitos da história do Maracanã. Ele deu um chapéu em nosso zagueiro Ditão para um lado, para o outro e, com a bola ainda no ar, deu um chute violentíssimo, indefensável.”.
Depois deste gol, o Flamengo e, principalmente, Almir ficaram com o sangue quente. Após uma discussão entre o atacante banguense Ladeira e o zagueiro flamenguista Paulo Henrique, alguns jogadores foram separar o bate-boca e Almir foi botar fogo na briga. Deu-se início a uma das maiores pancadarias da história do futebol carioca. Almir socava e chutava tudo de vermelho e branco em sua frente. A torcida gritava: Por-ra-da! Por-ra-da! Por-ra-da! E ninguém conseguia parar Almir e a briga. Após o fim do tumulto, o juíz expulsou 5 jogadores do Flamengo e 4 do Bangu. Assim o jogo terminou por falta de atletas no time rubro-negro aos 25 minutos do 2o tempo. Bangu campeão carioca de 1966.
Bangu 3 x 0 Flamengo
18 de dezembro de 1966
Maracanã – Público: 143978 torcedores
Gols: 1o tempo: Ocimar ( Ban ) aos 23’ e Aladim ( Ban ) aos 26’; 2o tempo: Paulo Borges ( Ban ) aos 3’.
Flamengo: Valdomiro; Murilo, Jaime, Itamar e Paulo Henrique; Nelsinho e Carlinhos; Carlos Alberto, Almir, Silva e Osvaldo.
Bangu: Ubirajara; Fidélis, Mario Tito, Luiz Alberto e Ari Clemente; Jaime e Ocimar; Paulo Borges, Cabralzinho, Ladeira e Aladim.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
PRIMEIRA RODADA DA TAÇA GUANABARA 2009
Vasco 0 x 2 Americano - São Januário
Madureira 1 x 1 Resende - Édson Passos
Duque de Caxias 1 x 1 Tigres - Duque de Caxias
Macaé 2 x 0 Volta Redonda - Araruama
Mesquita 3 x 1 Bangu - Mesquita
Boavista 1 x 2 Botafogo - Saquarema
Cabofriense 3 x 1 Fluminese - Cabo Frio
Flamengo 1 x 0 Friburguense - Maracanã
Neste fim de semana teve início o Campeonato Carioca de 2009. Podendo jogar em suas próprias casas, os “pequenos” prometem causar muitos problemas para os chamados “grandes”. As surpresas desta rodada porém foram as ótimas apresentações de Americano e Friburguense atuando respectivamente contra o Vasco em São Januário e Flamengo no Maracanã. Vamos então aos destaques positivos e negativos da primeira rodada do Estadual.
MANDOU BEM!
- Destaque do jogo em Saquarema e da primeira rodada do campeonato, Maicosuel mereceu sair de campo carregado nos ombros dos companheiros. Mesmo com um Botafogo completamente desentrosado já pode-se perceber que o time vai depender muito dele no setor de criação. Dono de ótima qualidade técnica tem que tomar cuidado apenas em não sumir dos jogos, ou seja, deve chamar a responsabilidade de ser o líder técnico do time. No sábado fez isso com louvor e mesmo que algumas vezes exagerasse ao prender a bola, decidiu o jogo com dois gols, sendo o primeiro deles digno da camisa 10 que vestiu.
- Os 25 primeiros minutos que o Fluminense jogou no Alair Corrêa em Cabo Frio foram espetaculares. O gol de Diguinho, logo aos 4 minutos, saiu após uma jogada tão bem trabalhada que o time parecia se conhecer há anos. E não parou por aí. Só o Leandro Amaral deu uma arrancada do meio de campo, após um lindo drible de corpo, e concluiu uma outra jogada de bicicleta que, à esta altura, seu empresário já colocou as imagens em seu dvd. As tabelinhas na entrada da área, com a constante presença do Conca, também foram plasticamente empolgantes. Ocorre, porém, que uma partida de futebol tem 90 minutos de duração e o Fluminense esqueceu de jogar os outros 65.
- Figurinhas sempre presentes nos Campeonatos Cariocas, os veteranos goleiros Adriano e Flávio tiveram atuações 5 estrelas no domingo. Atuando pelo Friburguense com a camisa número 40, em homenagem aos seus próprios 40 anos, Adriano fechou o gol contra o Flamengo. Parecia quando eu jogava videogame na infância e fazia o macete do goleiro invencível. Obina tentou de tudo que era maneira. Não interessava se de cabeça ou com o pé, em posição legal ou ilegal, Adriano estava impossível. Para fazer gol nele só em um bate rebate na área, com a bola sobrando nos pés de um flamenguista. E a redonda sobrou nos pés de Juan. Em Cabo Frio, o carismático careca Flávio sofreu para segurar o ataque do Fluminese. Ou seria o Fluminense que sofreu para tentar furar a muralha que foi o goleiro? Alguns irão dizer que ele estava mal colocado no lance do gol de Diguinho pelo Flu, e eu concordo. O que ele fez no restante do jogo porém, paga, com juros que seriam capazes de gerar outra crise econômica mundial, a sua pequena falha. Quem foi o melhor goleiro da rodada? Que Adriano e Flávio tirem cara ou coroa.
- Boavista, Americano, Friburguense e Cabofriense foram os times que enfrentaram os considerados grandes nesta primeira rodada. Se os dois últimos tiveram seus goleiros como destaques, os dois primeiros tiveram destaques ofensivos. É importante falar que todos os 4 times “pequenos” estavam bem postados em campo e os seus respectivos treinadores merecem receber parabéns por isso. A qualidade individual de Tony pelo Boavista e Éberson pelo Americano chamou, e muito, a atenção. Contra o Botafogo, o número 7 Tony apareceu durante todas as ações ofensivas do time da casa. Com grande agilidade e bom chute, causou muitos problemas para o setor defensivo alvi-negro. Sua atuação foi bem melhor do que somente o belo gol que fez. Já a atuação de Éberson está diretamente relacionada aos seus dois gols. O Vasco teve durante a maior parte do tempo a bola nos pés e não conseguiu marcar, enquanto o Americano sempre levava mais perigo em seus ataques. Com demostrações de oportunismo dignas da estátua de Romário, presente em São Januário, Éberson fez dois golaços e calou a esperançosa torcida vascaína.
MANDOU MAL!
- As arbitragens de Boavista x Botafogo e Flamengo x Friburguense foram tenebrosas. Para fazer justiça, o bandeira Jackson Lourenço Massarra dos Santos, que auxiliou no jogo em Saquarema, merece apenas elogios. O árbitro Marcelo de Souza Pinto deve agradecer muito ao citado bandeira por impedi-lo de validar um gol botafoguense onde a bola entrou por fora da rede. Já no jogo do Maracanã, o árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro não teve ajuda nenhuma de seus auxiliares. Muito pelo contrário. Os bandeiras prejudicaram demais o Friburguense, anulando um gol marcado pelo time serrano, o que fez a partida perder sua graça.
- Ano novo, vida nova. Certo? Parece que não para a defesa vascaína. Todo o time vascaíno esteve péssimo, com um pequeno desconto para o meia Carlos Alberto. Porém, os torcedores que sofreram em 2008 com Eduardo Luís e Jorge Luís, podem continuar preocupados se a dupla de zaga Fernando e Titi atuarem sempre como sábado. Se como dupla eles estiveram péssimos pela falta de entrosamento, individualmente conseguiram ser piores pela falta de qualidade técnica. E tem mais. Se Léo Lima não tomar as rédeas da transição defesa-ataque, continuaremos vendo Fernando lançando bolas de antes do meio campo, o que em nada favorece o time.
- Como citado acima, os primeiros 25 minutos jogados pelo Fluminense em Cabo Frio são dignos de muitos elogios. Já o restante... Defensivamente falando, Edcarlos e Diguinho estiveram péssimos e somente Wellington Monteiro conseguiu estar pior. Acredito que o setor defensivo do Flu irá se ajeitar com o tempo, porém o time não pode levar o baile que levou do veloz ataque do Cabofriense. O terceiro gol do time da casa, marcado pelo volante Da Silva, parecia fim de jogo, entre casados e solteiros, no dia 31 de dezembro após muito churrasco e cerveja. O fato de o jogo estar no final não justifica a liberdade encontrada pelo time da casa.
ENQUANTO ISSO NA ITÁLIA...
- Jogando como visitante o Milan teve excelente atuação na vitória de 4 a 1 sobre o Bologna. Apesar de algumas falhas defensivas que acarretaram na abertura de placar pelo time da casa, o Milan esteve tranquilo em campo e comandou todo o jogo. Como se não bastasse o entrosamento entre Kaká e Seedorf, que já rendeu ao Milan a Champions League de 2007, Pato está se entendendo muito bem com a dupla. Pirlo e Beckham, com maior destaque para o italiano, também merecem créditos por fazerem a bola chegar redondinha para o trio ofensivo. Com o tempo, Kaká vai percebendo o tamanho do seu acerto ao permanecer no time rubro-negro.
Madureira 1 x 1 Resende - Édson Passos
Duque de Caxias 1 x 1 Tigres - Duque de Caxias
Macaé 2 x 0 Volta Redonda - Araruama
Mesquita 3 x 1 Bangu - Mesquita
Boavista 1 x 2 Botafogo - Saquarema
Cabofriense 3 x 1 Fluminese - Cabo Frio
Flamengo 1 x 0 Friburguense - Maracanã
Neste fim de semana teve início o Campeonato Carioca de 2009. Podendo jogar em suas próprias casas, os “pequenos” prometem causar muitos problemas para os chamados “grandes”. As surpresas desta rodada porém foram as ótimas apresentações de Americano e Friburguense atuando respectivamente contra o Vasco em São Januário e Flamengo no Maracanã. Vamos então aos destaques positivos e negativos da primeira rodada do Estadual.
MANDOU BEM!
- Destaque do jogo em Saquarema e da primeira rodada do campeonato, Maicosuel mereceu sair de campo carregado nos ombros dos companheiros. Mesmo com um Botafogo completamente desentrosado já pode-se perceber que o time vai depender muito dele no setor de criação. Dono de ótima qualidade técnica tem que tomar cuidado apenas em não sumir dos jogos, ou seja, deve chamar a responsabilidade de ser o líder técnico do time. No sábado fez isso com louvor e mesmo que algumas vezes exagerasse ao prender a bola, decidiu o jogo com dois gols, sendo o primeiro deles digno da camisa 10 que vestiu.
- Os 25 primeiros minutos que o Fluminense jogou no Alair Corrêa em Cabo Frio foram espetaculares. O gol de Diguinho, logo aos 4 minutos, saiu após uma jogada tão bem trabalhada que o time parecia se conhecer há anos. E não parou por aí. Só o Leandro Amaral deu uma arrancada do meio de campo, após um lindo drible de corpo, e concluiu uma outra jogada de bicicleta que, à esta altura, seu empresário já colocou as imagens em seu dvd. As tabelinhas na entrada da área, com a constante presença do Conca, também foram plasticamente empolgantes. Ocorre, porém, que uma partida de futebol tem 90 minutos de duração e o Fluminense esqueceu de jogar os outros 65.
- Figurinhas sempre presentes nos Campeonatos Cariocas, os veteranos goleiros Adriano e Flávio tiveram atuações 5 estrelas no domingo. Atuando pelo Friburguense com a camisa número 40, em homenagem aos seus próprios 40 anos, Adriano fechou o gol contra o Flamengo. Parecia quando eu jogava videogame na infância e fazia o macete do goleiro invencível. Obina tentou de tudo que era maneira. Não interessava se de cabeça ou com o pé, em posição legal ou ilegal, Adriano estava impossível. Para fazer gol nele só em um bate rebate na área, com a bola sobrando nos pés de um flamenguista. E a redonda sobrou nos pés de Juan. Em Cabo Frio, o carismático careca Flávio sofreu para segurar o ataque do Fluminese. Ou seria o Fluminense que sofreu para tentar furar a muralha que foi o goleiro? Alguns irão dizer que ele estava mal colocado no lance do gol de Diguinho pelo Flu, e eu concordo. O que ele fez no restante do jogo porém, paga, com juros que seriam capazes de gerar outra crise econômica mundial, a sua pequena falha. Quem foi o melhor goleiro da rodada? Que Adriano e Flávio tirem cara ou coroa.
- Boavista, Americano, Friburguense e Cabofriense foram os times que enfrentaram os considerados grandes nesta primeira rodada. Se os dois últimos tiveram seus goleiros como destaques, os dois primeiros tiveram destaques ofensivos. É importante falar que todos os 4 times “pequenos” estavam bem postados em campo e os seus respectivos treinadores merecem receber parabéns por isso. A qualidade individual de Tony pelo Boavista e Éberson pelo Americano chamou, e muito, a atenção. Contra o Botafogo, o número 7 Tony apareceu durante todas as ações ofensivas do time da casa. Com grande agilidade e bom chute, causou muitos problemas para o setor defensivo alvi-negro. Sua atuação foi bem melhor do que somente o belo gol que fez. Já a atuação de Éberson está diretamente relacionada aos seus dois gols. O Vasco teve durante a maior parte do tempo a bola nos pés e não conseguiu marcar, enquanto o Americano sempre levava mais perigo em seus ataques. Com demostrações de oportunismo dignas da estátua de Romário, presente em São Januário, Éberson fez dois golaços e calou a esperançosa torcida vascaína.
MANDOU MAL!
- As arbitragens de Boavista x Botafogo e Flamengo x Friburguense foram tenebrosas. Para fazer justiça, o bandeira Jackson Lourenço Massarra dos Santos, que auxiliou no jogo em Saquarema, merece apenas elogios. O árbitro Marcelo de Souza Pinto deve agradecer muito ao citado bandeira por impedi-lo de validar um gol botafoguense onde a bola entrou por fora da rede. Já no jogo do Maracanã, o árbitro Leonardo Garcia Cavaleiro não teve ajuda nenhuma de seus auxiliares. Muito pelo contrário. Os bandeiras prejudicaram demais o Friburguense, anulando um gol marcado pelo time serrano, o que fez a partida perder sua graça.
- Ano novo, vida nova. Certo? Parece que não para a defesa vascaína. Todo o time vascaíno esteve péssimo, com um pequeno desconto para o meia Carlos Alberto. Porém, os torcedores que sofreram em 2008 com Eduardo Luís e Jorge Luís, podem continuar preocupados se a dupla de zaga Fernando e Titi atuarem sempre como sábado. Se como dupla eles estiveram péssimos pela falta de entrosamento, individualmente conseguiram ser piores pela falta de qualidade técnica. E tem mais. Se Léo Lima não tomar as rédeas da transição defesa-ataque, continuaremos vendo Fernando lançando bolas de antes do meio campo, o que em nada favorece o time.
- Como citado acima, os primeiros 25 minutos jogados pelo Fluminense em Cabo Frio são dignos de muitos elogios. Já o restante... Defensivamente falando, Edcarlos e Diguinho estiveram péssimos e somente Wellington Monteiro conseguiu estar pior. Acredito que o setor defensivo do Flu irá se ajeitar com o tempo, porém o time não pode levar o baile que levou do veloz ataque do Cabofriense. O terceiro gol do time da casa, marcado pelo volante Da Silva, parecia fim de jogo, entre casados e solteiros, no dia 31 de dezembro após muito churrasco e cerveja. O fato de o jogo estar no final não justifica a liberdade encontrada pelo time da casa.
ENQUANTO ISSO NA ITÁLIA...
- Jogando como visitante o Milan teve excelente atuação na vitória de 4 a 1 sobre o Bologna. Apesar de algumas falhas defensivas que acarretaram na abertura de placar pelo time da casa, o Milan esteve tranquilo em campo e comandou todo o jogo. Como se não bastasse o entrosamento entre Kaká e Seedorf, que já rendeu ao Milan a Champions League de 2007, Pato está se entendendo muito bem com a dupla. Pirlo e Beckham, com maior destaque para o italiano, também merecem créditos por fazerem a bola chegar redondinha para o trio ofensivo. Com o tempo, Kaká vai percebendo o tamanho do seu acerto ao permanecer no time rubro-negro.
sábado, 24 de janeiro de 2009
Que as cortinas sejam abertas! - Parte 4/4
Hora e vez de falar do "Gigante da colina"
- Muito difícil analisar o novo elenco vascaíno. A maioria dos jogadores contratados é de desconhecimento da torcida e me arrisco a dizer que alguns deles também eram desconhecidos dos dirigentes e comissão técnica. Dorival Júnior, como ele mesmo já disse, terá um longo trabalho pela frente para armar o time para a Série B, que no caso do Vasco é o objetivo do ano.
- Dos jogadores que chegaram para 2009, alguns são bem interessantes. O lateral-direito Paulo Sérgio fez um bom Brasileirão de 2008 pelo Grêmio. Útil tanto ofensiva como defensivamente, tem nos cruzamentos sua principal arma. Esses bons cruzamentos exigem a presença de uma referência na grande área, por isso acredito que a chegada do Edgar foi excelente. Confesso que tive, se não me engano, uma única oportunidade de vê-lo atuar, mas pelas suas características de trombador e referência na grande área vai encaixar bem no time.
- Parece piada, mas Léo Lima e Carlos Alberto serão os pilares do time do Vasco. Dois jogadores que precisam muito de apoio psicológico, deverão dar sustentação à um elenco que irá enfrentar um dos anos mais difícies da história vascaína. Sobre estes dois jogadores, uma frase que vocês já estão cansados de ler ou ouvir, mas é completamente correta: "Se pensarem apenas em jogar futebol e não arrumarem problemas fora do campo, foram excelentes contratações". Léo Lima eu considero um jogador normal com bom passe e boa visão de jogo. Em muitos times brasileiros, seria apenas um útil reserva. Já Carlos Alberto tem qualidade para ser titular em todos os times do Brasil. Possui inúmeras e ótimas características ofensivas, como o passe, o chute e principalmente o drible. Vai ser de enorme importância para o Vasco neste ano. Isso claro, se o fora das quatro linhas não atrapalhar.
- Alguns dizem que diante do tenebroso ano de 2008 vascaíno, Alex Teixeira teve um ano razoável. Discordo completamente. Buscando uma boa atuação sua na memória, me lembro apenas do jogo contra a Portuguesa. Quando a situação foi ficando escura pro time, em nenhum momento ele chamou a responsabilidade, que ficou quase toda com o pequenino Mádson. Mas esse pode ser o seu ano. Se ele jogar o que se esperava dele, antes de se tornar profissional, será o símbolo do renascimento vascaíno e atingirá um status impressionante. Se vocês acham que estou exagerando, lembrem-se que Vágner Love pelo Palmeiras e Anderson pelo Grêmio nunca atuaram em uma partida pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
- Saindo do campo e entrando na sala do presidente, espero que Roberto Dinamite tenha mais postura de líder nesta temporada. Não quero que ele se torne um ditador, proibindo seus jogadores de falarem com a imprensa, mas o que ocorreu em 2008 não pode se repetir. O Tita saiu do clube falando mau dos jogadores. Edmundo atacou o departamento médico indiretamente quando chamou Jean e Leandro Bonfim de chinelinhos. E a cada entrevista Leandro Amaral reclamava de tudo. Roupa suja se lava em casa e neste caso, Dinamite tem que mostrar quem é o dono da casa.
Se eu fosse o Dorival Júnior:
Armaria o time vascaíno no 4-3-2-1, conhecido como "árvore de natal" ( esta eu roubei do Sílvio Lancelotti ). Carlos Alberto e Alex Teixeira com muita movimentação e com a ajuda de Edgar prendendo a marcação na área adversária pode dar liga.
O time não necessita de três zagueiros, pois os laterais Paulo Sérgio e Ramon ajudam bastante na defesa. Mas se precisar, o Amaral pode fazer o papel de terceiro zagueiro sem a realização de substituições.
- Muito difícil analisar o novo elenco vascaíno. A maioria dos jogadores contratados é de desconhecimento da torcida e me arrisco a dizer que alguns deles também eram desconhecidos dos dirigentes e comissão técnica. Dorival Júnior, como ele mesmo já disse, terá um longo trabalho pela frente para armar o time para a Série B, que no caso do Vasco é o objetivo do ano.
- Dos jogadores que chegaram para 2009, alguns são bem interessantes. O lateral-direito Paulo Sérgio fez um bom Brasileirão de 2008 pelo Grêmio. Útil tanto ofensiva como defensivamente, tem nos cruzamentos sua principal arma. Esses bons cruzamentos exigem a presença de uma referência na grande área, por isso acredito que a chegada do Edgar foi excelente. Confesso que tive, se não me engano, uma única oportunidade de vê-lo atuar, mas pelas suas características de trombador e referência na grande área vai encaixar bem no time.
- Parece piada, mas Léo Lima e Carlos Alberto serão os pilares do time do Vasco. Dois jogadores que precisam muito de apoio psicológico, deverão dar sustentação à um elenco que irá enfrentar um dos anos mais difícies da história vascaína. Sobre estes dois jogadores, uma frase que vocês já estão cansados de ler ou ouvir, mas é completamente correta: "Se pensarem apenas em jogar futebol e não arrumarem problemas fora do campo, foram excelentes contratações". Léo Lima eu considero um jogador normal com bom passe e boa visão de jogo. Em muitos times brasileiros, seria apenas um útil reserva. Já Carlos Alberto tem qualidade para ser titular em todos os times do Brasil. Possui inúmeras e ótimas características ofensivas, como o passe, o chute e principalmente o drible. Vai ser de enorme importância para o Vasco neste ano. Isso claro, se o fora das quatro linhas não atrapalhar.
- Alguns dizem que diante do tenebroso ano de 2008 vascaíno, Alex Teixeira teve um ano razoável. Discordo completamente. Buscando uma boa atuação sua na memória, me lembro apenas do jogo contra a Portuguesa. Quando a situação foi ficando escura pro time, em nenhum momento ele chamou a responsabilidade, que ficou quase toda com o pequenino Mádson. Mas esse pode ser o seu ano. Se ele jogar o que se esperava dele, antes de se tornar profissional, será o símbolo do renascimento vascaíno e atingirá um status impressionante. Se vocês acham que estou exagerando, lembrem-se que Vágner Love pelo Palmeiras e Anderson pelo Grêmio nunca atuaram em uma partida pela primeira divisão do Campeonato Brasileiro.
- Saindo do campo e entrando na sala do presidente, espero que Roberto Dinamite tenha mais postura de líder nesta temporada. Não quero que ele se torne um ditador, proibindo seus jogadores de falarem com a imprensa, mas o que ocorreu em 2008 não pode se repetir. O Tita saiu do clube falando mau dos jogadores. Edmundo atacou o departamento médico indiretamente quando chamou Jean e Leandro Bonfim de chinelinhos. E a cada entrevista Leandro Amaral reclamava de tudo. Roupa suja se lava em casa e neste caso, Dinamite tem que mostrar quem é o dono da casa.
Se eu fosse o Dorival Júnior:
Armaria o time vascaíno no 4-3-2-1, conhecido como "árvore de natal" ( esta eu roubei do Sílvio Lancelotti ). Carlos Alberto e Alex Teixeira com muita movimentação e com a ajuda de Edgar prendendo a marcação na área adversária pode dar liga.
O time não necessita de três zagueiros, pois os laterais Paulo Sérgio e Ramon ajudam bastante na defesa. Mas se precisar, o Amaral pode fazer o papel de terceiro zagueiro sem a realização de substituições.
Que as cortinas sejam abertas! - Parte 3/4
Falemos sobre o Glorioso
- É muito difícil no futebol brasileiro um time conseguir montar uma base pois rapidamente quem se destaca é seduzido pelo exterior. Atualmente um exterior cada vez menos qualificado. O Botafogo conseguiu manter durante os dois últimos anos uma excelente base sob o comando do técnico Cuca e do maestro Lúcio Flávio. Essa base porém não existe mais e podemos dizer que Ney Franco praticamente começa um trabalho do zero. O técnico precisa de competência, os jogadores de dedicação e a torcida de paciência.
- Das várias contratações realizadas, muito me agradaram a do zagueiro Teco e do centroavante Reinaldo. Atuando com William ( atualmente no Corinthians ) no Grêmio, o defensor mostrava segurança e acredito que deve ter aprendido muito no rigoroso futebol gaúcho. Já Reinaldo, apesar do tempo sumido, tem futebol para estar entre os melhores atacantes do país. Sempre mostrou raça e sabe fazer gols.
- Acredito que o grande problema do Botafogo, pelo menos durante a Taça Guanabara, será o setor de criação. O time contava com o clássico Lúcio Flávio e os volantes, que sabiam muito bem o que fazer com a bola nos pés, Diguinho e Túlio. Ao que tudo indica, Léo Silva, Fahel e Maicosuel devem ser os centrocampistas se o Ney Franco decidir pelo 3-5-2 com Leandro Guerreiro fazendo papel de zagueiro. O time dependerá muito do Maicosuel que tem velocidade e pode fazer todo o time jogar neste ritmo. Chego então na pergunta: O Maicosuel nunca teve destaque porque não tem sequência de jogos ou não tem sequência de jogos porque nunca teve destaque?
- Neste exato momento, jogadores pratas-da-casa seriam de enorme ajuda para o elenco botafoguense. Imediatamente já teriam o apoio da torcida e o custo para mantê-los é muito menor do que o de se realizar uma contratação de nível mediano. As divisões de base do time porém estão entregues as moscas. Com certeza este foi o maior ponto negativo da Era Bebeto de Freitas, que ajudou muito na reestruturação do Botafogo, mas não podia ter dado esta mancada.
- Sei que é complexo a torcida apoiar o time quando a situação não está boa. Neste Campeonato Carioca, porém, os torcedores precisam ajudar bastante, para fazer do Engenhão um grande aliado. Se o time conseguir a química certa com a torcida e o estádio, a caminhada rumo ao sucesso pode ter menos obstáculos.
Se eu fosse o Ney Franco:
O preparo físico da equipe deve estar perfeito, pois velocidade será a principal arma do Botafogo. Alessandro pela direita deve ter toda liberdade para os seus avanços, assim como Maicosuel, por qualquer parte do campo onde ele encontrar mais espaços durante o jogo.
Reinaldo poderia jogar como único centroavante, mas diminuiria muito as opções ofensivas, por isso Victor Simões merece começar jogando. Ponto negativo para os dirigentes é iniciar a temporada sem um lateral-esquerdo de razoável qualidade, obrigando qualquer treinador ao improviso na posição, que no caso do Botafogo fica por conta do antes zagueiro Eduardo.
Formaria o sistema defensivo com Teco, Juninho e Leandro Guerreiro pois acho que o Juninho atua melhor na sobra.
Quando o uruguaio Castillo tiver condições de jogo, ele assume a vaga do jovem Renan.
- É muito difícil no futebol brasileiro um time conseguir montar uma base pois rapidamente quem se destaca é seduzido pelo exterior. Atualmente um exterior cada vez menos qualificado. O Botafogo conseguiu manter durante os dois últimos anos uma excelente base sob o comando do técnico Cuca e do maestro Lúcio Flávio. Essa base porém não existe mais e podemos dizer que Ney Franco praticamente começa um trabalho do zero. O técnico precisa de competência, os jogadores de dedicação e a torcida de paciência.
- Das várias contratações realizadas, muito me agradaram a do zagueiro Teco e do centroavante Reinaldo. Atuando com William ( atualmente no Corinthians ) no Grêmio, o defensor mostrava segurança e acredito que deve ter aprendido muito no rigoroso futebol gaúcho. Já Reinaldo, apesar do tempo sumido, tem futebol para estar entre os melhores atacantes do país. Sempre mostrou raça e sabe fazer gols.
- Acredito que o grande problema do Botafogo, pelo menos durante a Taça Guanabara, será o setor de criação. O time contava com o clássico Lúcio Flávio e os volantes, que sabiam muito bem o que fazer com a bola nos pés, Diguinho e Túlio. Ao que tudo indica, Léo Silva, Fahel e Maicosuel devem ser os centrocampistas se o Ney Franco decidir pelo 3-5-2 com Leandro Guerreiro fazendo papel de zagueiro. O time dependerá muito do Maicosuel que tem velocidade e pode fazer todo o time jogar neste ritmo. Chego então na pergunta: O Maicosuel nunca teve destaque porque não tem sequência de jogos ou não tem sequência de jogos porque nunca teve destaque?
- Neste exato momento, jogadores pratas-da-casa seriam de enorme ajuda para o elenco botafoguense. Imediatamente já teriam o apoio da torcida e o custo para mantê-los é muito menor do que o de se realizar uma contratação de nível mediano. As divisões de base do time porém estão entregues as moscas. Com certeza este foi o maior ponto negativo da Era Bebeto de Freitas, que ajudou muito na reestruturação do Botafogo, mas não podia ter dado esta mancada.
- Sei que é complexo a torcida apoiar o time quando a situação não está boa. Neste Campeonato Carioca, porém, os torcedores precisam ajudar bastante, para fazer do Engenhão um grande aliado. Se o time conseguir a química certa com a torcida e o estádio, a caminhada rumo ao sucesso pode ter menos obstáculos.
Se eu fosse o Ney Franco:
O preparo físico da equipe deve estar perfeito, pois velocidade será a principal arma do Botafogo. Alessandro pela direita deve ter toda liberdade para os seus avanços, assim como Maicosuel, por qualquer parte do campo onde ele encontrar mais espaços durante o jogo.
Reinaldo poderia jogar como único centroavante, mas diminuiria muito as opções ofensivas, por isso Victor Simões merece começar jogando. Ponto negativo para os dirigentes é iniciar a temporada sem um lateral-esquerdo de razoável qualidade, obrigando qualquer treinador ao improviso na posição, que no caso do Botafogo fica por conta do antes zagueiro Eduardo.
Formaria o sistema defensivo com Teco, Juninho e Leandro Guerreiro pois acho que o Juninho atua melhor na sobra.
Quando o uruguaio Castillo tiver condições de jogo, ele assume a vaga do jovem Renan.
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Que as cortinas sejam abertas! - Parte 2/4
Analisando o tricolor das Laranjeiras
- O atual elenco do Fluminense é ótimo. Vou desde já evitando comparações com o time da Libertadores ( restaram apenas Fernado Henrique, Luiz Alberto e Conca, dos titulares ), mas o sistema defensivo do tricolor será fortíssimo. Edcarlos é um ótimo zagueiro e fara excelente dupla com o capitão Luiz Alberto. Lembro até hoje quando Luiz Alberto disse que nem percebeu como foi parar nas Laranjeiras. Como é o destino. Hoje ele é sem sombras de dúvidas o líder do time. O lateral-esquerdo Leandro briga atualmente com Juan do Flamengo para saber quem é o melhor da posição. A quantidade de assistências que ele tem na bagagem é uma enormidade. Justamente contra o tricolor carioca, pelo primeiro turno do Brasileirão de 2008, ele teve uma atuação soberba, mostrando toda sua qualidade ofensiva. O improviso da lateral-direita não é falta de opção. Wellington Monteiro jogou muito bem nesta posição nos últimos jogos do ano passado.
- Como é impressionante o futebol brasileiro. O único ponto positivo desta lei de Darwin onde os europeus ( mais fortes ) destroem nosso futebol ( mais fraco ), é o espaço que existe para o surgimento de novos valores a cada ano. Só em 2009 René Simões tem 3 pedras preciosas para transformar em jogadores de alto nível. Todos na linha de frente. Alan, Maicon e Tartá. Destes, o Maicon é o que mais me agradou até agora, com movimentação e qualidade técnica destacadas.
- Não é novidade para os que me conhecem, minha idolatria por Leandro Amaral. Mas desde sua saída do Fluminense e retorno ao Vasco que ele perdeu muitos pontos em minha opinião. Jogando um futebol muito abaixo do nível que pode e reclamando do mundo inteiro a cada entrevista que dava, foi sim um dos responsáveis pela queda do Vasco. Sua vontade, agora realizada, era estar no Fluminense. Se voltar a mostrar aquele futebol digno de jogar em qualquer posiçao do ataque ( ponta, segundo atacante ou centroavante ), com velocidade e ótima finalização, receberá uma vez mais meus aplausos. E os de toda torcida tricolor.
- Sem levar em consideração a jogada genial de marketing que foi Ronaldo no Corinthians, a contratação de Diguinho pelo Fluminense foi, junto com a de Washington pelo São Paulo ( retirado do próprio tricolor carioca ), a melhor aquisição até agora no futebol brasileiro. O, em minha opinião, volante da seleção do último Brasileirão jogou muito durante todo ano de 2008. Diguinho é capaz de jogar, com a mesma qualidade de primeiro ou segundo homem de meio-campo e acredito irá manter o nível, ou até evoluir, jogando pelo tricolor.
- Em 2009 o universo tricolor terá em Conca o seu sol. Todos vão girar em torno dele e sua liderança técnica será inquestionável. Leandro pode começar a se preparar, pois não existe no Brasil um meia que utilize tanto os laterais como o argentino, e esta faixa esquerda será fortíssima. Acredito que Alex ( Internacional ) e Hernanes ( São Paulo ) terão, este ano, um rival fortíssimo na briga pelo posto de número 1 do país.
Se eu fosse René Simões:
Luiz Alberto, Leandro, Diguinho, Conca e Leandro Amaral. Este quinteto pode se tornar uma bela espinha dorsal não? Armaria o time do Fluminense de uma forma muito simples, no clássico 4-2-2-2. Necessitando de maior ofensividade, tanto Jaílton quanto Wellington Monteiro podem fazer o papel de terceiro zagueiro, mas acredito que com o próprio Jaílton de volante ao lado de Diguinho, a liberdade de Leandro, Conca e Leandro Domingues estará garantida.
O meu time que inicia o campeonato não conta com os pratas-da-casa, mas as chances para os garotos devem ser prioridades.
- O atual elenco do Fluminense é ótimo. Vou desde já evitando comparações com o time da Libertadores ( restaram apenas Fernado Henrique, Luiz Alberto e Conca, dos titulares ), mas o sistema defensivo do tricolor será fortíssimo. Edcarlos é um ótimo zagueiro e fara excelente dupla com o capitão Luiz Alberto. Lembro até hoje quando Luiz Alberto disse que nem percebeu como foi parar nas Laranjeiras. Como é o destino. Hoje ele é sem sombras de dúvidas o líder do time. O lateral-esquerdo Leandro briga atualmente com Juan do Flamengo para saber quem é o melhor da posição. A quantidade de assistências que ele tem na bagagem é uma enormidade. Justamente contra o tricolor carioca, pelo primeiro turno do Brasileirão de 2008, ele teve uma atuação soberba, mostrando toda sua qualidade ofensiva. O improviso da lateral-direita não é falta de opção. Wellington Monteiro jogou muito bem nesta posição nos últimos jogos do ano passado.
- Como é impressionante o futebol brasileiro. O único ponto positivo desta lei de Darwin onde os europeus ( mais fortes ) destroem nosso futebol ( mais fraco ), é o espaço que existe para o surgimento de novos valores a cada ano. Só em 2009 René Simões tem 3 pedras preciosas para transformar em jogadores de alto nível. Todos na linha de frente. Alan, Maicon e Tartá. Destes, o Maicon é o que mais me agradou até agora, com movimentação e qualidade técnica destacadas.
- Não é novidade para os que me conhecem, minha idolatria por Leandro Amaral. Mas desde sua saída do Fluminense e retorno ao Vasco que ele perdeu muitos pontos em minha opinião. Jogando um futebol muito abaixo do nível que pode e reclamando do mundo inteiro a cada entrevista que dava, foi sim um dos responsáveis pela queda do Vasco. Sua vontade, agora realizada, era estar no Fluminense. Se voltar a mostrar aquele futebol digno de jogar em qualquer posiçao do ataque ( ponta, segundo atacante ou centroavante ), com velocidade e ótima finalização, receberá uma vez mais meus aplausos. E os de toda torcida tricolor.
- Sem levar em consideração a jogada genial de marketing que foi Ronaldo no Corinthians, a contratação de Diguinho pelo Fluminense foi, junto com a de Washington pelo São Paulo ( retirado do próprio tricolor carioca ), a melhor aquisição até agora no futebol brasileiro. O, em minha opinião, volante da seleção do último Brasileirão jogou muito durante todo ano de 2008. Diguinho é capaz de jogar, com a mesma qualidade de primeiro ou segundo homem de meio-campo e acredito irá manter o nível, ou até evoluir, jogando pelo tricolor.
- Em 2009 o universo tricolor terá em Conca o seu sol. Todos vão girar em torno dele e sua liderança técnica será inquestionável. Leandro pode começar a se preparar, pois não existe no Brasil um meia que utilize tanto os laterais como o argentino, e esta faixa esquerda será fortíssima. Acredito que Alex ( Internacional ) e Hernanes ( São Paulo ) terão, este ano, um rival fortíssimo na briga pelo posto de número 1 do país.
Se eu fosse René Simões:
Luiz Alberto, Leandro, Diguinho, Conca e Leandro Amaral. Este quinteto pode se tornar uma bela espinha dorsal não? Armaria o time do Fluminense de uma forma muito simples, no clássico 4-2-2-2. Necessitando de maior ofensividade, tanto Jaílton quanto Wellington Monteiro podem fazer o papel de terceiro zagueiro, mas acredito que com o próprio Jaílton de volante ao lado de Diguinho, a liberdade de Leandro, Conca e Leandro Domingues estará garantida.
O meu time que inicia o campeonato não conta com os pratas-da-casa, mas as chances para os garotos devem ser prioridades.
Que as cortinas sejam abertas! - Parte 1/4
Vai começar o Campeonato Carioca de 2009. Como sempre estou muito empolgado para o início de mais um Estadual. Muitos acham que este é apenas um torneio de pré-temporada. Quantas vezes você já ouviu "Tem que usar o Carioca para armar o time para as competições nacionais"? Muitas né? Pois é, cada ano que passa tentam afundar mais o "torneio mais charmoso do mundo". É cada ataque ao campeonato que seria impossível listar todos. O que está mais fresco na memória foi impedir os times "pequenos" de utilizarem seus estádios contra os "grandes" no ano passado. Graças aos Deuses da bola durou apenas um ano esta idéia ridícula.
Ao longo do torneio relembrarei aqui alguns dos momentos que fizeram este campeonato ser tão importante a ponto de em 1981 o Flamengo colocar o time titular na final contra o Vasco mesmo decidindo o Mundial de Clubes, em Tóquio, na semana seguinte.
Mas falemos, por início, do Estadual deste ano. Durante esta semana comentarei o que espero dos "grandes". Não é bolão que pretendo fazer. Nem apostar em quem será o campeão. Opinarei sobre os prós e contras, os pontos fortes e fracos, os destaques positivos e negativos de cada um dos times.
Nada mais justo que iniciarmos com o atual campeão. Vamos falar sobre "O mais querido".
- Desde a conquista da Copa do Brasil de 2006 que o Flamengo tem em seus laterais, Léo Moura e Juan, sua principal arma. E é inacreditável como eles ainda são o ponto forte do Flamengo em 2009. Qualquer técnico sabe que a primeira ordem tática do rubro-negro é liberdade aos laterais. A revista "FourFourTwo", na eleição dos 100 melhores jogadores do mundo de 2008, elogia, e muito, a dupla de laterais do Arsenal Sagna e Clichy. E ninguém veio buscar a dupla de ouro do Flamengo. Graças a Deus.
- A provável saída de Ibson, antes do fim do torneio, já começa a chatear os torcedores rubro-negros. Mas o fato de trocar o ano e dez dos titulares ( o Jaílton foi para o Fluminense ) permanecerem na equipe é sem dúvida alguma um ponto positivo para Márcio Braga e Kléber Leite. Isto faz do Flamengo favorito à Taça Guanabara, pois em um futebol onde cada vez é menor o tempo para treinar, manter o elenco devia sempre ser prioridade dos dirigentes.
- Acho Cuca um bom técnico. O trabalho dele no Botafogo nos dois últimos anos foi muito produtivo. Porém acredito que no momento ele não seria o melhor nome para o Flamengo. A base do time está pronta e a experiência de Carlos Alberto Parreira ou Paulo Autuori é o toque que falta para este ótimo elenco.
- Urgentemente o Flamengo precisa utilizar os pratas-da-casa. Thiago Sales, Erick Flores e Kayke são apenas alguns dos meninos que Cuca precisa dar oportunidades. Mas não é fazer o que fazem, por exemplo, com Vandinho e Josiel. Ambos nunca atuaram em 3 partidas completas seguidas e já são descartáveis. Jogador de futebol precisa conhecer o time e seus companheiros e dois são os fatores essenciais para isto. Treino e tempo. Portanto, deixem os garotos jogar.
- Treino e tempo também são necessários para o entrosamento entre Marcelinho Paraíba e Zé Roberto. O primeiro atua de maneira mais consistente como meia e o segundo será muito bem utilizado aplicando seus dribles e assistências pela ponta-direita. Porém avanços de Marcelinho e recuos de Zé Roberto, confundirão e muito os adversários. Se conseguirem jogar, juntos, em alto nível o Flamengo terá somando os avanços de Léo Moura e Juan e as arrancadas de Ibson, uma força ofensiva espetacular.
Se eu fosse o Cuca:
O Flamengo taticamente é um time fácil de se montar onde, como já foi dito, proteção e liberdade aos laterais é o ponto-chave.
De diferente em relação ao time de 2008, teria o Torá fazendo papel, antes executado pelo Jaílton, de zagueiro pela direita. Com Fábio Luciano na cobertura, acredito que Toró seria o mais indicado para cobrir Léo Moura e fazer a bola chegar no Ibson para iniciar o ataque.
Obina iniciaria o Campeonato como a referência na frente, pelo conhecimento do time, mas deve mostrar trabalho, pois Vandinho, Josiel e Kayke estão loucos para jogar.
O Jônatas em forma seria titular em meu time, no lugar do Kléberson. Porém pelo que jogou no fim do ano passado Kléberson inicia o ano como titular. Alguém sabe explicar o que acontece para o Jônatas nunca jogar?
Enquanto o Zé Roberto não tiver condições de jogo, Éverton faz o seu papel de segundo atacante.
Ao longo do torneio relembrarei aqui alguns dos momentos que fizeram este campeonato ser tão importante a ponto de em 1981 o Flamengo colocar o time titular na final contra o Vasco mesmo decidindo o Mundial de Clubes, em Tóquio, na semana seguinte.
Mas falemos, por início, do Estadual deste ano. Durante esta semana comentarei o que espero dos "grandes". Não é bolão que pretendo fazer. Nem apostar em quem será o campeão. Opinarei sobre os prós e contras, os pontos fortes e fracos, os destaques positivos e negativos de cada um dos times.
Nada mais justo que iniciarmos com o atual campeão. Vamos falar sobre "O mais querido".
- Desde a conquista da Copa do Brasil de 2006 que o Flamengo tem em seus laterais, Léo Moura e Juan, sua principal arma. E é inacreditável como eles ainda são o ponto forte do Flamengo em 2009. Qualquer técnico sabe que a primeira ordem tática do rubro-negro é liberdade aos laterais. A revista "FourFourTwo", na eleição dos 100 melhores jogadores do mundo de 2008, elogia, e muito, a dupla de laterais do Arsenal Sagna e Clichy. E ninguém veio buscar a dupla de ouro do Flamengo. Graças a Deus.
- A provável saída de Ibson, antes do fim do torneio, já começa a chatear os torcedores rubro-negros. Mas o fato de trocar o ano e dez dos titulares ( o Jaílton foi para o Fluminense ) permanecerem na equipe é sem dúvida alguma um ponto positivo para Márcio Braga e Kléber Leite. Isto faz do Flamengo favorito à Taça Guanabara, pois em um futebol onde cada vez é menor o tempo para treinar, manter o elenco devia sempre ser prioridade dos dirigentes.
- Acho Cuca um bom técnico. O trabalho dele no Botafogo nos dois últimos anos foi muito produtivo. Porém acredito que no momento ele não seria o melhor nome para o Flamengo. A base do time está pronta e a experiência de Carlos Alberto Parreira ou Paulo Autuori é o toque que falta para este ótimo elenco.
- Urgentemente o Flamengo precisa utilizar os pratas-da-casa. Thiago Sales, Erick Flores e Kayke são apenas alguns dos meninos que Cuca precisa dar oportunidades. Mas não é fazer o que fazem, por exemplo, com Vandinho e Josiel. Ambos nunca atuaram em 3 partidas completas seguidas e já são descartáveis. Jogador de futebol precisa conhecer o time e seus companheiros e dois são os fatores essenciais para isto. Treino e tempo. Portanto, deixem os garotos jogar.
- Treino e tempo também são necessários para o entrosamento entre Marcelinho Paraíba e Zé Roberto. O primeiro atua de maneira mais consistente como meia e o segundo será muito bem utilizado aplicando seus dribles e assistências pela ponta-direita. Porém avanços de Marcelinho e recuos de Zé Roberto, confundirão e muito os adversários. Se conseguirem jogar, juntos, em alto nível o Flamengo terá somando os avanços de Léo Moura e Juan e as arrancadas de Ibson, uma força ofensiva espetacular.
Se eu fosse o Cuca:
O Flamengo taticamente é um time fácil de se montar onde, como já foi dito, proteção e liberdade aos laterais é o ponto-chave.
De diferente em relação ao time de 2008, teria o Torá fazendo papel, antes executado pelo Jaílton, de zagueiro pela direita. Com Fábio Luciano na cobertura, acredito que Toró seria o mais indicado para cobrir Léo Moura e fazer a bola chegar no Ibson para iniciar o ataque.
Obina iniciaria o Campeonato como a referência na frente, pelo conhecimento do time, mas deve mostrar trabalho, pois Vandinho, Josiel e Kayke estão loucos para jogar.
O Jônatas em forma seria titular em meu time, no lugar do Kléberson. Porém pelo que jogou no fim do ano passado Kléberson inicia o ano como titular. Alguém sabe explicar o que acontece para o Jônatas nunca jogar?
Enquanto o Zé Roberto não tiver condições de jogo, Éverton faz o seu papel de segundo atacante.
Olá amigos do futebol!
Acabou de sair do forno o mais novo blog sobre futebol do planeta. Tudo bem que este título de "o mais novo" deve demorar uns 3 minutos, já que futebol é o assunto mais falado no mundo. É o único esporte sem barreiras. Desde o mais pobre país africano ao mais rico do "velho continente", o futebol é amado.
Este blog, como o nome já diz, pretende falar muito sobre o futebol da única cidade do mundo que possui quatro times grandes. Ou alguém é capaz de questionar o tamanho do Vasco, o "Expresso da Vitória", primeiro campeão sul-americano de clubes em 1948? A grandeza do Botafogo de Nilton Santos, Didi e Garrincha? O Fluminense que na década de 1970 encantava Paris a ponto de convocarem uma seleção européia para tentar parar esta verdadeira "Máquina Tricolor". O Flamengo de Zico que só não era assistido de terno e gravata, como manda o figurino de uma apresentação de música clássica, porque é, com muita honra, o "time do povo".
Mas vamos falar somente dos times do Rio de Janeiro? Não. Não existe, pricipalmente no mundo do futebol, esta "cortina de ferro". Os campeonatos europeus estão pegando fogo, todos estaduais na nossa porta e já já a seleção do Dunga volta à ativa. Falaremos do maior número possível de assuntos, mas o tema principal vai ser sim o futebol carioca.
Seleções dos campeonatos, destaques da rodada e debates calorosos são impossíveis de se conseguir sozinho. Portanto conto com vocês neste gratificante bate-bola.
Este blog, como o nome já diz, pretende falar muito sobre o futebol da única cidade do mundo que possui quatro times grandes. Ou alguém é capaz de questionar o tamanho do Vasco, o "Expresso da Vitória", primeiro campeão sul-americano de clubes em 1948? A grandeza do Botafogo de Nilton Santos, Didi e Garrincha? O Fluminense que na década de 1970 encantava Paris a ponto de convocarem uma seleção européia para tentar parar esta verdadeira "Máquina Tricolor". O Flamengo de Zico que só não era assistido de terno e gravata, como manda o figurino de uma apresentação de música clássica, porque é, com muita honra, o "time do povo".
Mas vamos falar somente dos times do Rio de Janeiro? Não. Não existe, pricipalmente no mundo do futebol, esta "cortina de ferro". Os campeonatos europeus estão pegando fogo, todos estaduais na nossa porta e já já a seleção do Dunga volta à ativa. Falaremos do maior número possível de assuntos, mas o tema principal vai ser sim o futebol carioca.
Seleções dos campeonatos, destaques da rodada e debates calorosos são impossíveis de se conseguir sozinho. Portanto conto com vocês neste gratificante bate-bola.