África do Sul 0 x 0 Iraque
Espanha 5 x 0 Nova Zelândia
Brasil 4 x 3 Egito
Itália 3 x 1 EUA
Olá amigos do FUTEBOLA!
A Copa das Confederações começou melhor do que a encomenda. Tudo bem que o empate sem gols entre África do Sul e Iraque, o jogo de abertura, não foi lá muito empolgante, porém a Espanha já começou a mostrar que não tá pra brincadeira. Ou melhor, está brincando sim, de jogar bola. Não consegui assistir a partida da “Fúria”, pois foi no mesmo horário que o Brasileirão, mas como joga o Fernando Torres! Já nossa Seleção fez um jogo sensacional contra o Egito. Não que o Brasil tenha jogado muito, pelo contrário, por ter jogado um futebol sem muita inspiração, o Egito acreditou que poderia vencer a partida e o duelo ficou aberto.
Vamos aos comentários dos jogos que consegui assistir da 1ª rodada da Copa das Confederações.
África do Sul 0 x 0 Iraque
Não deu para analisar muito bem a África do Sul no duelo contra o Iraque, porém apesar do empate sem gols, a Seleção Africana se mostrou mais organizada do que eu esperava. Contra um Iraque completamente recuado, Joel Santana logo percebeu que podia liberar seus laterais,recuando um volante para o papel de zagueiro. Em nenhum momento da partida o gol sul-africano esteve ameaçado, por isso fica difícil analisar se a estrutura defensiva da equipe realmente apresenta alguma solidez. Já ofensivamente, achei que a equipe do Joel pecou muito em não utilizar mais os lados do campo para tentar furar a retranca do Iraque, pois diante de um verdadeiro aglomerado de iraquianos na frente da área, as laterais eram as melhores opções de ataque. Nos últimos 15 minutos de jogo, justamente quando o lateral-direito Gaxa foi mais incisivo, a África do Sul teve chances de vencer a partida. Acredito que através de muito tabalho Joel conseguirá fazer a África do Sul ter condições de passar da fase de grupos na Copa do Mundo, pois os jogadores sul-africanos possuem boas qualidades. Porém, para dar uma opinião mais contundente, prefiro esperar mais algumas partidas.
Brasil 4 x 3 Egito
Amigos, está difícil vencer a Seleção do Dunga. É muito diferente quando eu percebo que, atualmente, nós estamos longe de ser símbolos do futebol-arte.
Existe algo mais estranho do que em um duelo entre Brasil e Egito, nós marcarmos 3 gols de bola parada e o Egito 3 gols em jogadas trabalhadas? Não estou nem falando da situação de termos levado sufoco da Seleção Africana, pois não é a primeira vez que o Brasil se complica com uma Seleção mais fraca. O que me espanta é o fato de estarmos cada dia mais frios e calculistas. Para que atacar o Equador se eles criam 20 chances, nós apenas 3 e o jogo termina 1 a 1? Por que não esperar o Uruguai se cansar de atacar, abrir espaços e, aí sim nos aproveitamos para vencer? Contra o Egito, uma vez mais, ficou provado como estamos evoluindo como “time de laboratório”. E o resultado está aparecendo.
O meia africano Aboutrika infernizou a defesa brasileira com passes, movimentação e muita qualidade técnica. De seus pés, saíram dois dos gols de sua equipe. Já o meia brasileiro Elano “apenas” cobrou duas bolas paradas que resultaram nos gols de Luís Fabiano e Juan. Tem como constestar que ele foi eficiente? Se o treinador passa a maior parte do tempo treinando jogadas de bola parada, como criticar quando seu atleta acerta o que treinou? Enquanto o Egito constantemente apertava a marcação na saída de bola, dificultando, e muito, o nascimento das jogadas brasileiras, o Brasil preferia dar o campo para o Egito atacar e assim conseguir espaços para os contra-ataques. Não foi assim que goleamos o Uruguai? Chega a ser inacreditável, mais o Egito teve maior posse de bola na partida. Erro nosso? Não, apenas o estilo de jogo da nossa Seleção.
Repetindo o que havia dito na análise do jogo contra o Paraguai, acho que o padrão de jogo que a Seleção vai mostrar na Copa do Mundo é este que estamos assistindo. Pode ser que em algumas partidas, quando os adversários derem espaços para a qualidade individual dos nossos jogadores aparecer, vejamos algo próximo do futebol-arte. Fora isso, devemos nos contentar com contra-ataques, gols de bolas alçadas na área, bolas paradas, Júlio César se consagrando como melhor goleiro do mundo e alguns lampejos do Kaká...
Se sou à favor deste nosso estilo de jogo? Não, porém comemorei muito quando Kaká marcou o gol de pênalti e nos deu a vitória. Só me resta dizer: Amigos, bem-vindos ao futebol de resultados.
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