São Paulo 2 x 0 Monterrey – Morumbi, São Paulo (SP)
Estreando na Copa Libertadores 2010, o São Paulo jogou o suficiente para bater o time misto do Monterrey, que decidiu poupar titulares para o clássico nacional contra o Tigres no fim de semana, e conquistou seu primeiro triunfo na competição.
Ainda na fase inicial da partida, logo aos 12 minutos, o São Paulo conseguiu sacudir o filó e abrir vantagem no escore. Após uma bobeada da defesa mexicana, Marcelinho Paraíba deixou a pelota limpa para Jorge Wagner cruzar na área e contar com a colaboração do zagueiro Cervantes, que a empurrou contra o próprio gol (o juiz assinalou gol de Washington que, apesar de estar logo atrás do zagueiro, não tocou na bola). Com o 1 a 0 no placar o São Paulo relaxou em campo. Na verdade, relaxou até demais. Com uma marcação muito frágil e enorme displicência nos passes, o Tricolor deixou o Monterrey se postar no campo de ataque e rondar a área de Rogério Ceni. Se fosse um adversário de maior poder ofensivo o Sampa teria problemas. Durante toda a 1ª etapa, a dupla Cléber Santana/Richarlyson não mostrou nenhuma pegada na marcação e errou inúmeros passes, sendo este último fato determinante para o São Paulo não ter conseguido organizar jogadas ofensivas de qualidade. Somente quando o camisa 10 Hernanes pegava na bola que algo bom surgia, porém sozinho ele não foi capaz de fazer sua equipe ter as rédeas da partida.
Após o intervalo o São Paulo voltou mais aceso para o jogo e com a marcação avançada impediu que o Monterrey permanecesse no campo ofensivo. Como a saída de jogo e o sistema defensivo da equipe mexicana não são dos melhores, as oportunidades de o Tricolor ampliar o marcador foram surgindo naturalmente. Rogério Ceni de falta, Hernanes em tiro de longe e Cléber Santana, após boa jogada de Hernanes, foram grandes chances que o São Paulo teve de balançar as redes, em apenas 20 minutos. Vale ressaltar aqui a excelente atuação de Hernanes na partida. Além de compor o setor de marcação e sempre estar presente nas tramas ofensivas, o craque brindou o público com dribles geniais, que visto em câmera lenta mais pareciam passos de balé. Aos 30 minutos, para a alegria de todo o estádio, o Cicinho reestreou no São Paulo. Um minutinho depois, quando a torcida ainda gritava o nome do lateral reestreante, Hernanes cobrou córner e Washington, de cabeça, fechou o caixão mexicano. Sobre o retorno do lateral-direito Cicinho, acredito que ele será de enorme utilidade ao São Paulo, que já faz bastante tempo vem improvisando jogadores na posição. Nesta partida mesmo não ficou bem definido que ocupava o setor, com Renato Silva se posicionando ora de lateral, ora de terceiro zagueiro, e Hernanes revezando ataques por ali com ataques pela meiúca.
Com a vitória, o São Paulo começou com o pé direito a sua competição predileta. E ainda faltam estrear Alex Silva, Rodrigo Souto e Fernandinho. O treinador Ricardo Gomes deve estar rindo de uma orelha à outra com o elenco que tem em mãos.
JOGADA RÁPIDA!
No duelo contra o Potosí pela Pré-Libertadores, o meia cruzeirense Gilberto foi expulso na 1ª etapa e fez sua equipe ter que correr mais na altitude. Agora, contra o difícil Vélez Sarsfield, na Argentina, ele novamente recebe cartão vermelho. Só que desta vez, foi logo aos 2 minutinhos de jogo. Uma expulsão determinante para a derrota de sua equipe por 2 a 0. Bela maneira do Gilberto agradecer a recente convocação para a Seleção Brasileira.
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