Internacional 2 x 1 Emelec – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Olá amigos do FUTEBOLA!
Uma partida duríssima e digna de Taça Libertadores, assim pode ser definida a estréia do Inter na principal competição Sul-Americana.
Antes mesmo do início do jogo, já era possível identificar um Internacional mais cauteloso do que impetuoso. O motivo? A escalação com três zagueiros e dois volantes. Com Sandro e Guiñazu na meiúca, toda a criatividade colorada ficou a encargo do jovem Giuliano, que se mostrou completamente perdido durante os primeiros 45 minutos. Um outro fator determinante para as poucas oportunidades de gols criadas pelo Inter na 1ª etapa foi a grande distância entre Alecsandro e Edu, já que o último caía muito pelas pontas. Exceto as chegadas do ala-direito Nei na linha de fundo, que nem foram produtivas, a equipe brasileira não assustou em nenhum momento o goleiro adversário Elizaga. Como o único lance de perigo criado pelo Emelec ocorreu no primeiro minuto de jogo, era quase que obrigatório o treinador colorado Jorge Fossati tornar o time mais ofensivo com substituições no intervalo. Vale ressaltar que não foi somente os erros do Inter os responsáveis pela má atuação ofensiva da equipe, mas também a fortíssima marcação equatoriana, em alguns momentos ocorrendo até na saída de bola colorada.
Não tenho a mínima idéia do motivo, porém o Internacional voltou para a 2ª etapa com a mesma formação. Uma equipe necessitando urgentemente de criatividade e companhia para o Alecsandro mantém Taison e Andrezinho no banco de reservas e retorna com 5 jogadores com características defensivas. Inexplicável! E o mais incrível foi que aos 3 minutos o ataque do Emelec entrou como quis pelo meio do sistema defensivo colorado e abriu o marcador com Quiróz. Este tento poderia até ser considerado um castigo dos deuses do futebol à cautela do Inter, mas, logo depois, o ala Nei, que como já foi citado fora a única arma ofensiva do 1º tempo, acertou um petardo sensacional no ângulo e empatou a partida. Só mesmo em um chute longo ou em uma bola parada para o Internacional marcar um gol, tamanha falta de poder ofensivo que a equipe mostrava. Com o passar do tempo, o Emelec foi recuando sua equipe e uma tempestade começou a cair no beira-Rio. A dificuldade para o Inter encontrar espaços aumentava e Giuliano permanecia totalmente fora de jogo, mas mesmo assim teve início uma pressão em busca da vitória. Com a entrada de Taison no lugar do contundido Nei – o zagueiro Bolívar se transformou em lateral direito – o Internacional passou a criar jogadas também pelo lado esquerdo do campo, o que até o momento não havia ocorrido. Porém, foi somente com a entrada de Andrezinho no lugar do inoperante Giuliano que a vitória chegou. Um passe genial do meia encontrou o atacante Válter na área que, com um rápido toque, deixou a pelota livre para Alecsandro dar números finais a partida. Opinião minha: Andrezinho não pode ser reserva do Internacional de maneira alguma.
Apesar da ruim atuação do Inter, esta vitória, da maneira que ocorreu, dará uma grande bagagem para a equipe seguir na Libertadores sabendo que dificilmente encontrará moleza pela frente.
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