Olá amigos do FUTEBOLA!
África do Sul 1 x 1 México – Grupo A
França 0 x 0 Uruguai – Grupo A
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MANDOU BEM!
- Muito me agradou o setor de meio-campo da Seleção Sul-Africana no duelo contra o México que abriu a Copa do Mundo. Contando com dois volantes (Letsholonyane e Dikgacoi), e três meias (Tshabalala, Pienaar e Modise, da esquerda para a direita), Carlos Alberto Parreira conseguiu montar uma meiúca com bom poder defensivo e que tem qualidade para organizar rápidos contra-ataques. Na 1ª etapa, não foi bom o desempenho do setor africano, com muitos erros de passes e com os meias abertos mais preocupados em marcar do que em atacar. Porém, após o intervalo, Dikgacoi, que calibrou o pé e acertou ótimos passes, e Tshabalala, sempre presente na esquerda para aproveitar contra-ataques, foram os principais responsáveis pela evolução dos “Bafana Bafana”. Foram de seus pés que saiu o golaço que inaugurou o Mundial, quando um passe milimétrico de Dikcagoi encontrou Tshabalala na esquerda e este acertou um petardo no ângulo do pequeno goleiro Pérez. Os 15 minutos posteriores ao gol sul-africano foram os melhores momentos da equipe no jogo. Com uma marcação excelente, que anulava o craque mexicano Giovani dos Santos, passes precisos e muita velocidade, os comandados de Parreira tiveram duas chances de ampliar o marcador, ambas com o meia-direita Modise. No fim, já com o escore empatado, quase veio a vitória quando o centroavante Mphela se aproveitou de sua força e velocidade, venceu o zagueiro Rodríguez e acertou a trave, calando as vuvuzelas por alguns segundos.
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MANDOU MAL!
- No duelo entre África do Sul e México, ambos os sistemas defensivos se mostraram de baixa qualidade. Na 1ª etapa, os defensores sul-africanos sofreram com o trio ofensivo mexicano formado por Giovani, Vela e Franco, que por muito pouco não abriram o placar. Foram nada menos do que cinco oportunidades de balançar as redes criadas pelo México nos primeiros 45 minutos, com a defesa africana sem nem ter idéia do que fazer. Já na 2ª etapa a situação inverteu. Com Dikgacoi e Tshabalala ditando o ritmo dos donos da casa, Rafa Márquez e cia ficaram perdidos com a velocidade dos ataques sul-africanos. Entre os 10 e 25 minutos, ocorreram o gol marcado pelo Tshabalala e as duas claras chances desperdiçadas pelo Modise. Para finalizar as péssimas atuações dos sistemas defensivos ainda teve o gol mexicano, marcado aos 34 minutos da 2ª etapa. O cruzamento do meia Guardado passou por toda a defesa sul-africana até encontrar o zagueiro Rafa Márquez livre, leve e solto para sacudir o filó e empatar o duelo.
- 90 minutos de total falta de criatividade. Assim pode ser definido o duelo entre França e Uruguai que deixou o Grupo A completamente embolado, com todas as Seleções empatadas com 1 pontinho. Pelo lado francês, apesar da diversidade de jogadores ofensivos, já que Ribéry, Gorgouff, Anelka, Govou, Henry, Malouda e Gignac estiveram em campo, e do início excelente, quando Ribéry fez ótima jogada pela esquerda e Govou perdeu o gol na pequena área, a falta de criatividade ofensiva foi enorme. Tabelinhas, ultrapassagens dos laterais, dribles, jogadas de pivô... Nada disso foi visto no repertório dos “Le Bleus”, que teve como único ponto ofensivo positivo algumas avançadas do volante Diaby. Já o Uruguai foi ainda mais assustador. Com exceção de uma bela jogada individual do Forlán, aos 15 minutos da 1ª etapa, a “Celeste Olímpica” não produziu nada, repito, nada, ofensivamente. Contando com apenas um meia ofensivo, o González, que esteve apagadíssimo, a dupla Forlán e Luís Suárez ficou completamente isolada. Diante de tanta falta de criatividade na meiúca uruguaia, acredito que o Loco Abreu merece jogar mais do que apenas 15 minutos, como ocorreu nesta partida. Pelo menos o Uruguai teria as bolas aéreas como arma ofensiva e não dependeria somente de um brilho do Forlán, que apesar de muito bom jogador não tem condições de carregar a equipe nas costas.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- O Brasil, único país a participar de todas as edições da Copa do Mundo, está no topo no quesito redes balançadas, com 201 gols marcados na história dos Mundiais. Em uma única edição da Copa quem possui o maior número de gols assinalados é a Seleção Húngara de 1954, com nada menos que 27 tentos em 5 partidas.
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