Olá amigos do FUTEBOLA!
Camarões 1 x 2 Dinamarca – Grupo E
Eslováquia 0 x 2 Paraguai – Grupo F
Itália 1 x 1 Nova Zelândia – Grupo F
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MANDOU BEM!
- Na partida de estréia da Dinamarca no Mundial, a derrota contra a Holanda, o melhor jogador da equipe havia sido o meia-direita Rommedahl. Não que ele tivesse jogado um bolão, mas se destacou em relação aos demais. No duelo contra Camarões, novamente Rommedahl se sobressaiu sobre seus companheiros. Jogando melhor do que na estréia, ele foi o responsável direto pela vitória dinamarquesa em uma partida equilibradíssima, ao dar a assistência para Bendtner sacudir o filó e ele mesmo deixar sua marca com um belo gol. É possível afirmar que se não fosse por Rommedahl a Dinamarca estaria em uma condição muito difícil em seu grupo, quando agora depende apenas de suas forças diante do Japão. Também vale elogiar a atuação do atacante Bendtner, que participou da criação das principais tramas ofensivas. A Dinamarca tem muito o que melhorar defensivamente e no setor de meio-campo, mas se o adversário bobear, como Camarões bobeou, a dupla Rommedahl/Bendtner pode dar trabalho. Se o Japão sonha com a classificação para a próxima fase, é bom descobrir um jeito de parar essa boa dupla.
- Camarões não fez uma partida excelente diante da Dinamarca, mas se compararmos esta atuação com a da estréia, contra o Japão, a evolução foi enorme. Se naquela ocasião Camarões havia criado 3 oportunidades de gols, neste duelo contra a Dinamarca criou 10. Logo no início do jogo, aos 9 minutos, Eto’o estava no lugar de onde nunca deveria ter saído, como comandante de ataque e não na ponta-direita, e aproveitou a falha do dinamarquês C. Poulsen para abrir o marcador. Três minutinhos depois, Emana quase ampliou a vantagem. Porém, os “Leões Indomáveis” diminuíram o ritmo, deixaram a Dinamarca empatar e só voltaram a assustar o goleiro Sorensen aos 42 minutos, quando Eto’o carimbou a trave após nova paçocada da defesa dinamarquesa. Na 2ª etapa, Camarões voltou com muito mais ímpeto ofensivo do que o rival, tanto antes quanto depois de Rommedahl virar a partida. Porém, de nada adiantou a pressão e as oportunidades criadas na base do abafa, pois o gol de empate não surgiu. A eliminação de Camarões diante da Dinamarca me deixou com a sensação de que a equipe poderia render mais, que possui jogadores para fazer um papel melhor do que fez.
- Muito boa a atuação do Paraguai diante da Eslováquia. Bem postada defensivamente com uma linha de quatro defensores (Morel, Alcaraz, Da Silva e Bonet, da esquerda para a direita) e com um trio de atacantes (Valdez, Roque Santa Cruz e Barrios) que infernizou a retaguarda eslovaca, o Paraguai mostrou um futebol infinitamente superior ao da estréia diante da Itália. A meu ver, o principal ponto positivo desta bela atuação paraguaia foi o tripé de meio-campo formado por Cáceres, Riveros e Vera. Protegendo e produzindo, estes três comandaram a vitória que deixou o Paraguai com um pé na próxima fase. Um dos principais integrantes da histórica LDU que conquistou a Libertadores no Maracanã sobre o Fluminense, o meia Enrique Vera vem se mostrando um dos melhores jogadores do Mundial até o momento. Neste duelo contra a Eslováquia, ele foi, a meu ver, o melhor jogadores em campo, estando muito bem defensivamente e sendo constante presença no ataque. Aos 27 minutos da 1ª etapa, foi ele quem apareceu pela meiúca da defesa eslovaca para receber o passe de Barrios e abrir o placar. Após o intervalo, o Paraguai manteve o jogo controlado até a entrada do Torres, aos 26 minutos. Torres entrou em campo dando mais força ofensiva ao Paraguai e participou de três tramas ofensivas, sendo que na última delas, aos 40 minutos, cobrou a falta que resultou no gol de Riveros.
- Sensacional a Nova Zelândia contra a Itália. Esqueçamos o fato de os neozelandeses terem chegado apenas 3 vezes ao campo ofensivo, de os italianos terem criado 10 oportunidades de gols e contarem com um dos sistemas ofensivos mais fracos de sua gloriosa história e de Buffon, um dos melhores goleiros do planeta, não ter jogado por estar contundido. Nada disso influência a grandeza do feito da Nova Zelândia, um país cujo Campeonato Nacional é semi-profissional, ter empatado com a Tetracampeã Mundial Itália. Logo aos 7 minutinhos da 1ª etapa, o atacante Smeltz, que já havia se destacado no empate diante da Eslováquia, empurrou para o fundo das redes uma falta cobrada pelo Elliott. Quem começou a ver o jogo mais tarde e se deparou com o placar apontando Nova Zelândia 1 x 0 Itália deve ter pensado que havia algum erro de transmissão. Como era de se esperar, a Nova Zelândia recuou completamente para segurar o histórico resultado. Os dois alas (Bertos e Lockhead) se juntaram à linha de três zagueiros (Smith, Nelsen e Reid) formando uma muralha de 5 homens a frente do goleirão Paston. Mais adiante, os volantes (Elliott e Vicelich) e os jogadores mais avançados (Smeltz, Fallon e Killen) se entregavam de corpo e alma na marcação. Contando com a monstruosa falta de qualidade dos italianos, os neozelandeses tinham sucesso em sua missão defensiva até que o jovem Smith resolveu cometer pênalti em De Rossi que Iaquinta colocou nas redes, aos 28 minutos da 1ª etapa. O empate ainda era um sonho para a Nova Zelândia e a postura adotada pela equipe não mudou. Os italianos, sem um pingo de criatividade, não tinha a menor idéia de como furar a marcação adversária e passaram a adotar os chutes longos e as bolas alçadas na área como armas. O resultado? A consagração do goleiro Paston que não teve sequer uma falha e foi importantíssimo para a manutenção do placar. No fim do jogo, aos 37 minutos, o atacante Wood ainda conseguiu dar um lindo drible no tão badalado Cannavaro e chutou rente a trave. A vitória seria a maior zebra da história das Copas, mas o empate também não ficou muito atrás. Inesquecível!
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MANDOU MAL!
- Patética a atuação do sistema defensivo dinamarquês diante de Camarões. Além de não mostrar nenhuma solidez e segurança, os constantes erros na saída de bola quase comprometeram a vitória da equipe. Logo aos 6 minutos, o volante C. Poulsen entregou a redonda de bandeja para o camaronês Enoh, que só teve o trabalho de rolar para Eto’o abrir o marcador. No final da 1ª etapa, quando Bendtner já havia empatado a partida, uma nova saída errada deixou a bola nos pés de do meia Emana e Eto’o quase colocou Camarões na frente, acertando a trave. E não podemos nos esquecer que na partida de estréia, diante da Holanda, o primeiro gol sofrido pela Dinamarca foi marcado após o lateral S. Poulsen cabecear a pelota nas costas do próprio companheiro Agger. Se possui uma certa qualidade ofensiva, principamente com a dupla Rommedahl/Bendtner, o sistema defensivo dinamarquês é muito, mas muito, frágil. Se enfrentar um adversário que atue com a marcação adiantada, a Dinamarca terá sérios problemas.
- “Não temos uma estrela como Cristiano Ronaldo, Lionel Messi ou Wayne Rooney. E é verdade que não podemos jogar como brasileiros, espanhóis ou portugueses. No entanto, ninguém defende como nós” – disse o capitão Fabio Cannavaro antes da Itália estrear no Mundial. Amigos, os dois jogos da Itália até o momento, mostraram que existem muitas equipes com um sistema defensivo mais sólido que o dos italianos e que o poder ofensivo da “Azzurra” é muito pior do que eles imaginavam. O próprio Cannavaro é o espelho do patético futebol que a Itália vem apresentando. Na partida de estréia contra o Paraguai, era Cannavaro que marcava o zagueiro paraguaio Alcaraz quando este cabeceou para o fundo do gol. Já neste duelo contra a Nova Zelândia, foi o mesmo Cannavaro quem falhou antes de Smeltz balançar as redes e tomou o drible de Wood no lance que quase resultou na vitória neozelandesa. O líder e ex-melhor jogador do mundo (para a FIFA) já está longe de ser o mesmo. Se Cannavaro exemplifica perfeitamente a defesa italiana, fica difícil encontrar só um representante para o horripilante sistema ofensivo. Gilardino e Iaquinta, só para ficar nos dois que o treinador Marcelo Lippi insiste em escalar como titulares, não possuem a mínima qualidade para vestirem a importante camisa azul. São jogadores de baixíssimo nível técnico e quase nenhum faro de gol. A cada partida da Itália na Copa do Mundo fica mais fácil de entender o motivo de a Internazionale ter conquistado a Copa dos Campeões da Europa sem sequer um nativo no time titular.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Entre a Copa do Mundo de 1962 e a de 1994, a Bulgária ficou 17 partidas sem conquistar sequer uma única vitória em Mundiais. A Bélgica, somando as edições da Copa de 1998 e de 2002, empatou 5 partidas consecutivas. Já o recorde de maior sequência de vitórias pertence ao Brasil, que conquistou, seguidamente, 11 triunfos, sendo 7 na Copa do Mundo de 2002 e 4 na de 2006.
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