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Internacional 1 x 0 São Paulo – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Em um Beira-Rio entupido e maravilhosamente vermelho o Internacional teve uma bela atuação e bateu um acovardado São Paulo no primeiro duelo semi-final da Libertadores.
Desde o apito inicial, o duelo em Porto Alegre se mostrou um verdadeiro ataque x defesa. O Internacional, com um poder ofensivo de respeito, passou os 90 minutos do jogo tentando furar um forte bloqueio defensivo organizado pelo Tricolor Paulista. O treinador Celso Roth escalou o Colorado no esquema da moda, o 4-2-3-1, deixando um tripé de muita qualidade atrás do centroavante Alecsandro. Aberto pela esquerda Taison apresentou um futebol bastante incisivo e quase sempre que pegava na redonda aumentava a velocidade da partida. Pela direita, porém se movimentando bastante por todos os espaços do ataque, D’Alessandro jogou muita bola e foi a principal arma ofensiva buscada pelo Inter para furar a retranca adversária. Pelo centro Andrezinho não mostrou tudo que sabe e realizou uma partida apenas razoável. A postura adotada pelo São Paulo foi tão defensiva que os volantes colorados Sandro e Guiñazu e, principalmente, o lateral-esquerdo Kléber foram importantes peças no campo de ataque, dando mais opções para o Inter variar suas tramas ofensivas.
O São Paulo, por sua vez, não mostrou sequer por um segundo que queria algo além do empate. Enquanto D’Alessandro, Taison e Kléber a todo momento estavam com a redonda nos pés, Hernanes e Dagoberto, só para citar os jogadores tricolores mais capacitados para criar jogadas ofensivas, pareciam nem estar em campo. Marlos, aberto pela direita, nada produzia ofensivamente e ainda não auxiliava o lateral-direito Jean na marcação ao forte lado esquerdo colorado. Fernandão, coitado, apenas assitiu a partida, completamente isolado no ataque. Se algum ponto deve ser elogiado nesta pífia atuação do São Paulo, este deve ser a qualidade defensiva do zagueiro Miranda que foi constantemente acionado e não cometeu sequer um erro. Um dos pontos que não aprovei na convocação do novo treinador da Seleção Brasileira Mano Menezes foi a ausência do Miranda e esta sua atuação serviu para eu reforçar minha opinião.
A difereça abissal entre a produção ofensiva de Internacional e São Paulo não foi mostrada no placar. O Colorado construiu nada menos do que 10 excelentes oportunidades de balançar as redes, variando entre bolas paradas, chutes longos e ataques pela esquerda. E além do grande poder ofensivo coletivo que mostrou, o Internacional também esteve excelente individualmente, principalmente com Taison e D’Alesandro. O gol colorado só surgiu aos 23 minutos da 2ª etapa, com um arremate do Giuliano que havia entrado em campo quatro minutinhos antes. E vale ressaltar que depois do gol o jogo não mudou de cara, com o Internacional tendo passado perto de ampliar o placar. Já o São Paulo, só conseguiu levar trabalho ao goleiro Renan aos 45 minutos do 2º tempo.
No futebol o retrospecto não costuma entrar em campo, porém desta vez entrou. O Internacional mostrou o grande futebol que o fez ganhar todas as partidas pós-Copa do Mundo, enquanto o São Paulo deu sequência às suas patéticas atuações, permanecendo sem vencer depois do Mundial. E duas perguntam pipocam em minha cabeça: Cadê o São Paulo que engoliu o Cruzeiro nas quartas-de-final da Libertadores? O que fez o Ricardo Gomes no recente mês que teve apenas treinando o Tricolor?
JOGADA RÁPIDA!
- Não deixem de assistir o segundo jogo decisivo da Copa do Brasil na semana que vem. Pode ser a última vez que veremos toda a categoria de Robinho, Neymar, Ganso e maravilhosa companhia com a camisa branca do “Peixe”. Com a vitória santista por 2 x 0 no jogo de ida, na Vila Belmiro, o Vitória terá que sair para o jogo no Barradão e deixará espaços atrás. Se os “Meninos da Vila” estiverem inspirados...
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