quinta-feira, 30 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 26ª RODADA
Vasco 3 x 1 Santos
Goiás 1 x 1 Flamengo
Grêmio Prudente 4 x 2 Guarani
Cruzeiro 3 x 0 Atlético-GO
Palmeiras 2 x 0 Internacional
Atlético-PR 1 x 0 Vitória
Fluminense 1 x 0 Avaí
Grêmio 4 x 2 São Paulo
Ceará 0 x 0 Atlético-MG
Corinthians 1 x 1 Botafogo
Corinthians 1 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Um grande jogo de futebol! Corinthians e Botafogo deram um prato cheio para os defensores dos pontos corridos, que costumam dizer que cada partida é uma decisão. Do apito inicial até o final o duelo foi emocionante e um verdadeiro teste para o coração de todos os torcedores.
O confronto mal havia iniciado e o “Timão” já largava na frente. Após avanço pela esquerda de Roberto Carlos, aos 2 minutinhos, a redonda chegou até os pés de Bruno César que, com a maior categoria do mundo, a colocou no ângulo da meta defendida pelo estático Jefferson. De maneira surpreendente, sem sentir o peso do gol sofrido, o Botafogo, gradualmente, conseguiu encaixar a marcação e marcar presença no campo de ataque. Vale ressaltar aqui as boas atuações do volante Fahel, responsável por perseguir Jorge Henrique por cada centímetro do campo, e do também volante Leandro Guerreiro, como de costume um gigante defensivo. A primeira oportunidade de o Fogão igualar o marcador surgiu em cobrança de córner do Lúcio Flávio que Loco Abreu dominou no peito e carimbou o travessão. No entanto, para a felicidade do torcedor botafoguense, o gol de empate não tardaria muito. Aos 25 minutos, Lúcio Flávio encontrou Herrera na ponta direita e o cruzamento chegou perfeito na cabeça de Loco Abreu. Amigos, não é preciso muito para saber que um cruzamento perfeito na cabeça do Loco Abreu é sinônimo de rede balançada – 1 x 1. Se após sofrer o primeiro tento o Bota cresceu, após sofrer o empate o Timão voltou se postar ofensivamente e assustar o goleiro Jefferson. O principal motivo da melhora da postura ofensiva corinthiana na partida foi o aparecimento do meia Elias, até então muito sumido na partida. Dos 30 minutos até o fim da 1ª etapa, o Corinthians pressionou o Fogão e teve três boas chances de ir para o intervalo com a vantagem. Em ordem cronológica: arremate longo do Roberto Carlos, bola na trave do Iarley após perfeita assistência do Elias e cabeçada do mesmo Elias após cruzamento do Jorge Henrique, que estava mais deslocado pela direita para tentar fugir da já citada boa marcação do Fahel.
Após o intervalo, o Fogão voltou mais ligado e esteve pertinho de conseguir virar a partida. Em duas excelentes jogadas do Marcelo Cordeiro pela esquerda, uma aos 3 e outra aos 6 minutos, Herrera marcou um gol em posição legal, mas mal anulado pela arbitragem, e deu uma cabeçada para difícil defesa do goleiro Júlio César. O susto fez o Corinthians acordar e aos poucos o Botafogo foi sumindo do campo de ataque, pela necessidade de segurar o ímpeto ofensivo dos paulistas. Como exemplo do excessivo recuo botafoguense, Marcelo Cordeiro e Somália, que antes davam opções para tramas ofensivas, agora, se limitavam apenas as funções defensvias. Mesmo sem realizar uma atuação dos sonhos o Coringão mostrava força e não desistia de buscar os três pontos, que se tornaram ainda mais importantes após a vitória do Fluminense sobre o Avaí. A primeira chance corinthiana na 2ª etapa surgiu de uma linda tabelinha entre Elias e Paulinho finalizada pelo último, que só não sacudiu o filó pela ótima defesa do Jefferson e pela presença do Leandro Guerreiro, salvando o Fogão quase em cima da linha. Enfrentando muitas dificuldades para superar o bloqueio defensivo do Bota, o Timão, apesar de uma cabeçada desperdiçada pelo zagueiro Thiago Heleno e um arremate longo do Elias, respectivamente aos 26 e aos 30 minutos, não conseguiu transformar a superioridade na posse de bola e a presença quase integral no campo de ataque em gols. Na realidade, quem esteve mais próximo de sair do Pacaembu com a vitória foi o Fogão que, já nos acréscimos, jogou no lixo duas grandes chances. Primeiro, Somália arrancou em um contra-ataque e, mesmo com Renato Cajá e Loco Abreu dando opções, preferiu o arremate longo e que não levou perigo. Depois, em oportunidade ainda mais clara, Caio conseguiu deixar o goleiro Júlio César no chão e, podendo rolar a redonda para o livre Loco Abreu, preferiu um dificílimo arremate de cobertura, jogando a bola para fora e enlouquecendo Joel Santana e seus companheiros.
Em um Campeonato duro como é o nosso, quem joga contra um forte candidato ao título, fora de casa, não se pode dar ao luxo de desperdiçar, nos acréscimos e por puro individualismo, duas oportunidades de vencer a partida. Se o treinador Joel Santana estava perdendo o sono pelos gols que sua equipe sofria nos minutos finais, agora perderá pelos que ela deixou de fazer.
Goiás 1 x 1 Flamengo
Grêmio Prudente 4 x 2 Guarani
Cruzeiro 3 x 0 Atlético-GO
Palmeiras 2 x 0 Internacional
Atlético-PR 1 x 0 Vitória
Fluminense 1 x 0 Avaí
Grêmio 4 x 2 São Paulo
Ceará 0 x 0 Atlético-MG
Corinthians 1 x 1 Botafogo
Corinthians 1 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Um grande jogo de futebol! Corinthians e Botafogo deram um prato cheio para os defensores dos pontos corridos, que costumam dizer que cada partida é uma decisão. Do apito inicial até o final o duelo foi emocionante e um verdadeiro teste para o coração de todos os torcedores.
O confronto mal havia iniciado e o “Timão” já largava na frente. Após avanço pela esquerda de Roberto Carlos, aos 2 minutinhos, a redonda chegou até os pés de Bruno César que, com a maior categoria do mundo, a colocou no ângulo da meta defendida pelo estático Jefferson. De maneira surpreendente, sem sentir o peso do gol sofrido, o Botafogo, gradualmente, conseguiu encaixar a marcação e marcar presença no campo de ataque. Vale ressaltar aqui as boas atuações do volante Fahel, responsável por perseguir Jorge Henrique por cada centímetro do campo, e do também volante Leandro Guerreiro, como de costume um gigante defensivo. A primeira oportunidade de o Fogão igualar o marcador surgiu em cobrança de córner do Lúcio Flávio que Loco Abreu dominou no peito e carimbou o travessão. No entanto, para a felicidade do torcedor botafoguense, o gol de empate não tardaria muito. Aos 25 minutos, Lúcio Flávio encontrou Herrera na ponta direita e o cruzamento chegou perfeito na cabeça de Loco Abreu. Amigos, não é preciso muito para saber que um cruzamento perfeito na cabeça do Loco Abreu é sinônimo de rede balançada – 1 x 1. Se após sofrer o primeiro tento o Bota cresceu, após sofrer o empate o Timão voltou se postar ofensivamente e assustar o goleiro Jefferson. O principal motivo da melhora da postura ofensiva corinthiana na partida foi o aparecimento do meia Elias, até então muito sumido na partida. Dos 30 minutos até o fim da 1ª etapa, o Corinthians pressionou o Fogão e teve três boas chances de ir para o intervalo com a vantagem. Em ordem cronológica: arremate longo do Roberto Carlos, bola na trave do Iarley após perfeita assistência do Elias e cabeçada do mesmo Elias após cruzamento do Jorge Henrique, que estava mais deslocado pela direita para tentar fugir da já citada boa marcação do Fahel.
Após o intervalo, o Fogão voltou mais ligado e esteve pertinho de conseguir virar a partida. Em duas excelentes jogadas do Marcelo Cordeiro pela esquerda, uma aos 3 e outra aos 6 minutos, Herrera marcou um gol em posição legal, mas mal anulado pela arbitragem, e deu uma cabeçada para difícil defesa do goleiro Júlio César. O susto fez o Corinthians acordar e aos poucos o Botafogo foi sumindo do campo de ataque, pela necessidade de segurar o ímpeto ofensivo dos paulistas. Como exemplo do excessivo recuo botafoguense, Marcelo Cordeiro e Somália, que antes davam opções para tramas ofensivas, agora, se limitavam apenas as funções defensvias. Mesmo sem realizar uma atuação dos sonhos o Coringão mostrava força e não desistia de buscar os três pontos, que se tornaram ainda mais importantes após a vitória do Fluminense sobre o Avaí. A primeira chance corinthiana na 2ª etapa surgiu de uma linda tabelinha entre Elias e Paulinho finalizada pelo último, que só não sacudiu o filó pela ótima defesa do Jefferson e pela presença do Leandro Guerreiro, salvando o Fogão quase em cima da linha. Enfrentando muitas dificuldades para superar o bloqueio defensivo do Bota, o Timão, apesar de uma cabeçada desperdiçada pelo zagueiro Thiago Heleno e um arremate longo do Elias, respectivamente aos 26 e aos 30 minutos, não conseguiu transformar a superioridade na posse de bola e a presença quase integral no campo de ataque em gols. Na realidade, quem esteve mais próximo de sair do Pacaembu com a vitória foi o Fogão que, já nos acréscimos, jogou no lixo duas grandes chances. Primeiro, Somália arrancou em um contra-ataque e, mesmo com Renato Cajá e Loco Abreu dando opções, preferiu o arremate longo e que não levou perigo. Depois, em oportunidade ainda mais clara, Caio conseguiu deixar o goleiro Júlio César no chão e, podendo rolar a redonda para o livre Loco Abreu, preferiu um dificílimo arremate de cobertura, jogando a bola para fora e enlouquecendo Joel Santana e seus companheiros.
Em um Campeonato duro como é o nosso, quem joga contra um forte candidato ao título, fora de casa, não se pode dar ao luxo de desperdiçar, nos acréscimos e por puro individualismo, duas oportunidades de vencer a partida. Se o treinador Joel Santana estava perdendo o sono pelos gols que sua equipe sofria nos minutos finais, agora perderá pelos que ela deixou de fazer.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 6ª RODADA
RESULTADOS
Manchester City 1 - 0 Chelsea
Arsenal 2 - 3 West Bromwich
Birmingham 0 - 0 Wigan
Blackpool 1 - 2 Blackburn
Fulham 0 - 0 Everton
Liverpool 2 - 2 Sunderland
West Ham 1 - 0 Tottenham
Bolton 2 - 2 Manchester United
Wolverhampton 1 - 2 Aston Villa
Newcastle 1 - 2 Stoke City
ARTILHEIROS
Dimitar Berbatov (Manchester United) - 6 golsFlorent Malouda (Chelsea) - 6 golsDidier Drogba (Chelsea) - 5 gols
Darren Bent (Sunderland) – 5gols
COMENTÁRIOS
Manchester City 1 x 0 Chelsea – City of Manchester Stadium
- Depois de ser eliminado da Copa da Liga Inglesa pelo Newcastle, o Chelsea perdeu sua invencibilidade na Premier League ao ser derrotado pelo Manchester City. O duelo apresentou uma 1ª etapa fria e escassa em oportunidades de gols. O Manchester City veio a campo apenas com Carlitos Tévez de atacante e um tripé de meias composto por James Milner, Yayá Touré e David Silva. À medida que o volante Yayá Touré mostrava não ter muito dom para organizar jogadas ofensivas pelo centro, o City concentrava seus infrutíferos ataques com Milner pela esquerda. Pelo lado do Chelsea, o jogo também era forçado pela esquerda, com Malouda e Ashley Cole, e também apresentava baixa produtividade. Dignos de nota no 1º tempo apenas um arremate do Tévez, após bom passe do De Jong, uma cabeçada na trave do zagueiro do Chelsea Ivanovic e uma impecável atuação do zagueiro do City Kolo Touré. Após o intervalo o jogo retornou com outra cara e os 15 primeiros minutos da 2ª etapa pegaram fogo. O Chelsea assustou o goleiro Joe Hart com um chute longo do Anelka e uma cabeçada do Essien. Depois foi a vez do City chegar perto de balançar as redes com uma finalização do Silva após novo passe de De Jong. Provando que o bom retorno do Chelsea havia sido um fato isolado, Tévez aproveitou bobeada de Ramires, arrancou do círculo central e bateu cruzado para abrir o placar. Mesmo isolado no ataque, é impressionante o que o Tévez vem jogando. Dos sete gols marcados pelo City no torneio o argentino foi o autor de quatro e deu assistência para outros dois. Com a vantagem no placar o City recuou para tentar explorar os contra-ataques e o Chelsea, sempre pela esquerda, partiu em busca do empate. Porém, com Ramires e Malouda em péssima jornada e Anelka e Drogba sem receber bolas o Chelsea só conseguiu chutes longos com Essien e uma cabeçada do Alex, todos sem sucesso. Como o City não aproveitou os contra-golpes, tendo apenas mais um arremate do incansável Tévez, o placar terminou 1 x 0. O apito final deixou as impressões de que a cada dia que passa Tévez se torna um jogador mais maduro e o Chelsea sente uma falta gigante do Lampard.
domingo, 26 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 25ª RODADA
Guarani 1 x 0 Vasco
Atlético-GO 3 x 0 Grêmio Prudente
São Paulo 0 x 3 Goiás
Santos 4 x 1 Cruzeiro
Flamengo 1 x 3 Palmeiras
Botafogo 1 x 1 Atlético-PR
Vitória 1 x 2 Fluminense
Internacional 3 x 2 Corinthians
Avaí 5 x 0 Ceará
Atlético-MG 1 x 2 Grêmio
Vitória 1 x 2 Fluminense – Barradão, Salvador (BA)
Dando sequência à sua excelente campanha como visitante no Brasileirão, o Fluminense conseguiu um triunfo maiúsculo diante do Vitória no Barradão e reassumiu a ponta da tabela.
Provando ter abandonado de vez a idéia de escalar apenas Washington como atacante, Muricy Ramalho lançou o Fluminense com Rodriguinho fazendo parceria ao “Coração Valente”, além da dupla de meias Conca/Deco. Quem pagou o pato por estas opções do Muricy foram os laterais Carlinhos e Mariano, pois com a utilização de apenas dois zagueiros eles perderam a liberdade costumeira. Por este motivo, durante toda a 1ª etapa, o Fluzão não conseguiu trabalhar as jogadas pelos flancos do campo e encontrou enormes dificuldades para penetrar no sistema defensivo baiano, que contava com um tripé de volantes (Bida, Vanderson e Ricardo Conceição, da esquerda para a direita) além de uma linha de quatro defensores. Outro motivo que tornou o Fluzão infrutífero ofensivamente foi a falta de diálogo entre Deco e Conca. Digo diálogo no sentido figurado, no sentido de que o argentino e o luso-brasileiro não tabelaram, não trocaram passes entre si. Mesmo com esta baixa produtividade ofensiva o Tricolor ainda conseguiu assustar o goleiro Viáfara em duas oportunidades, uma com o Washington e outra com o Rodriguinho, respectivamente aos 8 e 42 minutos. Vale ressaltar que apesar de estar longe de ter uma atuação destacada, os dois passes para estas citadas finalizações saíram dos pés do Deco. Por outro lado, o Vitória até esteve mais presente ao campo de ataque do que o Flu, porém também sofreu de enorme carência no quesito criatividade. Os meias Elkson e Henrique que tinham a missão de municiar o único atacante Schwenk não obtiveram sucesso nos primeiros 45 minutos. Uma linda bicicleta do Elkson aos 41 minutos e uma cabeçada do zagueiro Thiago Martinelli, esta aos 43 após cobrança de falta, foram os lances dignos de nota por parte do Rubronegro.
Após o intervalo, o duelo voltou mais quente e a primeira metade da 2ª etapa foi rica em emoções. Se aos 6 minutos Schwenk quase marcou e fez os torcedores do Flu prenderem a respiração, cinco minutinhos depois Conca os faria soltar um grito de comemoração ao cobrar com perfeição uma penalidade sofrida pelo Rodriguinho. O gol poderia ter abalado o Vitória, porém um dos maiores problemas tricolores no Brasileirão voltou a dar caras: a insegurança dos goleiros. Aos 17 minutos o volante Bida soltou uma bomba em cobrança de falta e o arqueiro Rafael defendeu da pior maneira possível, deixando a redonda pedindo para ser chutada quase na linha do gol. Resultado: o meia Henrique chegou de sola e empatou o escore. Provando que o jogo estava realmente pegando fogo e que Muricy acertou em cheio ao escalar o Rodriguinho, o Fluzão conseguiu retomar a frente dois minutos depois quando Diogo deu ótimo passe para Conca que de maneira magistral deixou Rodriguinho livre para sacudir o barbante. Se o Fluzão pecou nas tramas bem trabalhadas pelos lados do campo e ficou devendo no número de oportunidades criadas para balançar as redes, Conca e Rodriguinho merecem todos os elogios por terem decidido a partida na base da qualidade técnica. Do segundo gol tricolor até o apito final, o Fluminense se preocupou mais em segurar o ataque baiano, que ganhou força com a entrada dos veteranos Ramón e Kléber Pereira, do que em tentar ampliar o placar. Embalado pela torcida o Rubronegro até se lançou ao ataque, mas o máximo que conseguiu foi uma cobrança de falta do Ramón que passou perto da trave.
Aos poucos o Fluzão vai retornando à sua rotina de bons resultados e mostrando a força do elenco, que mesmo sem importantes titulares consegue se manter na ponta da tabela. O retorno de Emerson, Diguinho e Fred, principalmente o do primeiro, irá deixar o Flu ainda mais forte. Resta ao Muricy encontrar a formação ideal o mais rápido possível.
TRÊS TOQUES!
- Concorrentes à conquista do caneco nacional, Corinthians e Cruzeiro não resistiram à força de seus adversários e perderam seus jogos. Enquanto a “Raposa” levou um banho de bola do Santos, perdendo por elásticos 4 x 1, o “Timão” foi derrotado pelo Internacional com um gol do Andrezinho aos 48 minutos do 2º tempo. Estes importantes triunfos do “Peixe” e do “Colorado” fazem com que, em pouco tempo, o Brasileirão possa ganhar novos postulantes ao título, pois apesar de eles já terem garantido a vaga na Libertadores-2011, não parecem estar querendo entrar logo de férias.
- Flamengo e Vasco voltaram a perder seus jogos e estão deixando seus torcedores com todas as pulgas possíveis atrás das orelhas. E para piorar a situação da dupla carioca, Goiás, Atlético Goianiense e Avaí, equipes que no momento brigam para não cair, triunfaram na rodada. Hoje, Fla e Vasco se encontram, respectivamente, a dois e quatro pontos da zona de rebaixamento.
- Nem mesmo a estréia do treinador Dorival Júnior fez o Atlético Mineiro sair de campo vitorioso. Dedicação e raça não faltaram ao “Galo”, mas os dois gols sofridos em menos de 15 minutos foram decisivos para a vitória do Grêmio, a terceira seguida fora de casa. Dorival terá muito trabalho e pouco tempo pela frente, mas se ele aceitou o desafio é porque se considera capaz.
Atlético-GO 3 x 0 Grêmio Prudente
São Paulo 0 x 3 Goiás
Santos 4 x 1 Cruzeiro
Flamengo 1 x 3 Palmeiras
Botafogo 1 x 1 Atlético-PR
Vitória 1 x 2 Fluminense
Internacional 3 x 2 Corinthians
Avaí 5 x 0 Ceará
Atlético-MG 1 x 2 Grêmio
Vitória 1 x 2 Fluminense – Barradão, Salvador (BA)
Dando sequência à sua excelente campanha como visitante no Brasileirão, o Fluminense conseguiu um triunfo maiúsculo diante do Vitória no Barradão e reassumiu a ponta da tabela.
Provando ter abandonado de vez a idéia de escalar apenas Washington como atacante, Muricy Ramalho lançou o Fluminense com Rodriguinho fazendo parceria ao “Coração Valente”, além da dupla de meias Conca/Deco. Quem pagou o pato por estas opções do Muricy foram os laterais Carlinhos e Mariano, pois com a utilização de apenas dois zagueiros eles perderam a liberdade costumeira. Por este motivo, durante toda a 1ª etapa, o Fluzão não conseguiu trabalhar as jogadas pelos flancos do campo e encontrou enormes dificuldades para penetrar no sistema defensivo baiano, que contava com um tripé de volantes (Bida, Vanderson e Ricardo Conceição, da esquerda para a direita) além de uma linha de quatro defensores. Outro motivo que tornou o Fluzão infrutífero ofensivamente foi a falta de diálogo entre Deco e Conca. Digo diálogo no sentido figurado, no sentido de que o argentino e o luso-brasileiro não tabelaram, não trocaram passes entre si. Mesmo com esta baixa produtividade ofensiva o Tricolor ainda conseguiu assustar o goleiro Viáfara em duas oportunidades, uma com o Washington e outra com o Rodriguinho, respectivamente aos 8 e 42 minutos. Vale ressaltar que apesar de estar longe de ter uma atuação destacada, os dois passes para estas citadas finalizações saíram dos pés do Deco. Por outro lado, o Vitória até esteve mais presente ao campo de ataque do que o Flu, porém também sofreu de enorme carência no quesito criatividade. Os meias Elkson e Henrique que tinham a missão de municiar o único atacante Schwenk não obtiveram sucesso nos primeiros 45 minutos. Uma linda bicicleta do Elkson aos 41 minutos e uma cabeçada do zagueiro Thiago Martinelli, esta aos 43 após cobrança de falta, foram os lances dignos de nota por parte do Rubronegro.
Após o intervalo, o duelo voltou mais quente e a primeira metade da 2ª etapa foi rica em emoções. Se aos 6 minutos Schwenk quase marcou e fez os torcedores do Flu prenderem a respiração, cinco minutinhos depois Conca os faria soltar um grito de comemoração ao cobrar com perfeição uma penalidade sofrida pelo Rodriguinho. O gol poderia ter abalado o Vitória, porém um dos maiores problemas tricolores no Brasileirão voltou a dar caras: a insegurança dos goleiros. Aos 17 minutos o volante Bida soltou uma bomba em cobrança de falta e o arqueiro Rafael defendeu da pior maneira possível, deixando a redonda pedindo para ser chutada quase na linha do gol. Resultado: o meia Henrique chegou de sola e empatou o escore. Provando que o jogo estava realmente pegando fogo e que Muricy acertou em cheio ao escalar o Rodriguinho, o Fluzão conseguiu retomar a frente dois minutos depois quando Diogo deu ótimo passe para Conca que de maneira magistral deixou Rodriguinho livre para sacudir o barbante. Se o Fluzão pecou nas tramas bem trabalhadas pelos lados do campo e ficou devendo no número de oportunidades criadas para balançar as redes, Conca e Rodriguinho merecem todos os elogios por terem decidido a partida na base da qualidade técnica. Do segundo gol tricolor até o apito final, o Fluminense se preocupou mais em segurar o ataque baiano, que ganhou força com a entrada dos veteranos Ramón e Kléber Pereira, do que em tentar ampliar o placar. Embalado pela torcida o Rubronegro até se lançou ao ataque, mas o máximo que conseguiu foi uma cobrança de falta do Ramón que passou perto da trave.
Aos poucos o Fluzão vai retornando à sua rotina de bons resultados e mostrando a força do elenco, que mesmo sem importantes titulares consegue se manter na ponta da tabela. O retorno de Emerson, Diguinho e Fred, principalmente o do primeiro, irá deixar o Flu ainda mais forte. Resta ao Muricy encontrar a formação ideal o mais rápido possível.
TRÊS TOQUES!
- Concorrentes à conquista do caneco nacional, Corinthians e Cruzeiro não resistiram à força de seus adversários e perderam seus jogos. Enquanto a “Raposa” levou um banho de bola do Santos, perdendo por elásticos 4 x 1, o “Timão” foi derrotado pelo Internacional com um gol do Andrezinho aos 48 minutos do 2º tempo. Estes importantes triunfos do “Peixe” e do “Colorado” fazem com que, em pouco tempo, o Brasileirão possa ganhar novos postulantes ao título, pois apesar de eles já terem garantido a vaga na Libertadores-2011, não parecem estar querendo entrar logo de férias.
- Flamengo e Vasco voltaram a perder seus jogos e estão deixando seus torcedores com todas as pulgas possíveis atrás das orelhas. E para piorar a situação da dupla carioca, Goiás, Atlético Goianiense e Avaí, equipes que no momento brigam para não cair, triunfaram na rodada. Hoje, Fla e Vasco se encontram, respectivamente, a dois e quatro pontos da zona de rebaixamento.
- Nem mesmo a estréia do treinador Dorival Júnior fez o Atlético Mineiro sair de campo vitorioso. Dedicação e raça não faltaram ao “Galo”, mas os dois gols sofridos em menos de 15 minutos foram decisivos para a vitória do Grêmio, a terceira seguida fora de casa. Dorival terá muito trabalho e pouco tempo pela frente, mas se ele aceitou o desafio é porque se considera capaz.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 24ª RODADA
São Paulo 2 x 1 Guarani
Grêmio Prudente 0 x 1 Palmeiras
Cruzeiro 2 x 0 Ceará
Goiás 1 x 3 Atlético-GO
Vasco 2 x 2 Botafogo
Grêmio 2 x 2 Flamengo
Atlético-PR 1 x 0 Internacional
Santos 2 x 3 Corinthians
23/09 - 21:00 Fluminense x Atlético-MG
23/09 - 21:00 Vitória x Avaí
Olá amigos do FUTEBOLA!
Vasco 2 x 2 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro
Em um clássico quente e ríspido, com cara de jogo da Copa Libertadores, Vasco e Botafogo empataram no Engenhão. Assim como no Fla-Flu do último domingo, apesar do jogo eletrizante, o empate foi ruim para os dois times.
Antes mesmo do apito inicial o Botafogo já não me agradava. Podendo escolher entre Herrera, Edno ou Caio, para fazer companhia ao Loco Abreu, Joel Santana preferiu entrar em campo com apenas um atacante. A escalação escolhida pelo Joel tornou o Botafogo muito dependente do meia Maicosuel, que teria que brigar bastante para se livrar do tripé de volantes vascaínos formando por Nílton, Rafael Carioca e Felipe Bastos. Com o início da partida o Vascão se mostrou muito mais vibrante e dentro do clima do clássico do que o Bota e, logo aos 3 minutinhos de jogo, Rafael Coelho desperdiçou uma claríssima chance de abrir o placar depois de bela jogada do Éder Luís. Entretanto, o gol vascaíno não tardaria. Aos 13 minutos, Zé Roberto cutucou o zagueiro botafoguense Antônio Carlos, roubou-lhe a pelota e Rafael Carioca rolou para Ramón sacudir o filó com um arremate que desviou em Danny Morais. Por mais surpreendente que pareça, o gol fez o Fogão entrar na partida. Os motivos? A entrada do atacante Caio, que se não estava inspirado pelo menos era mais um homem de ataque, no lugar do Antônio Carlos e Maicosuel enfim deu as caras. Primeiro, aos 23, Maicosuel quase aproveitou uma bobeada pelo alto do zagueiro Dedé e por pouco não empatou o placar. Depois, aos 30 minutos, o “Mago” arrancou e deixou Dedé completamente desnorteado, mas arrematou mal. E para deixar o torcedor do “Glorioso” ainda mais triste, além do fraco arremate, Maicosuel se contundiu no lance e teve que sair de campo para a entrada do Herrera. E se havia uma maneira de piorar a situação do Fogão ela ocorreu. Aos 36 minutos, o imparável Éder Luís arrancou pela esquerda, deixou Alessandro para trás e acertou um belíssimo chute ampliando a vantagem vascaína. Em pouco mais de cinco minutos o Botafogo desperdiçou uma oportunidade de sacudir o barbante, perdeu seu organizador Maicosuel e ainda sofreu outro tento. Por outro lado, o torcedor vascaíno não tinha nada do que reclamar. Ainda...
Para a 2ª etapa PC Gusmão decidiu pela entrada de Carlos Alberto no lugar do apagadíssimo Rafel Coelho, que pela terceira partida consecutiva não conseguiu produzir nada. Assim como na 1ª etapa, o jogo volto bastante agitado. Aos 7 minutos, Carlos Alberto apareceu em jogada pela esquerda com o terror da defesa botafoguense, Éder Luís, em jogada que quase resultou em gol do lateral-direito Fágner. Provando que o jogo estava longe de ter terminado, Herrera aproveitou longo lançamento de Alessandro e falha do goleiro Fernando Prass para, de maneira muito inteligente, cabecear para o fundo das redes e diminuir a vantagem do Vasco. O relógio apontava 9 minutos e sem dúvida alguma este seria o momento do Fogão crescer na partida. Sentindo o bom momento, Joel Santana realizou sua terceira alteração e colocou Edno no lugar do sumido Renato Cajá. Entretanto, o mesmo Herrera que encheu o torcedor do Bota de esperanças, reclamou descontroladamente com o árbitro, recebeu o segundo cartão amarelo e foi mais cedo pro chuveiro. Era tudo que o Vasco precisava para conquistar uma vitória após quatro partidas. Contra-ataques para fechar o caixão do Botafogo o Vasco teve aos montes, sendo um magistral passe do Felipe, que entrara no lugar do Zé Roberto, para o Carlos Alberto arrematar em cima do Jefferson o melhor deles. Entretanto, como em outras partidas recentes, o Vasco não soube ganhar três pontos. O castigo veio nos minutos finais através da bola aérea, única arma ofensiva do Fogão na desesperada tentativa do empate. Aos 44 minutos, Edno alçou a redonda pela esquerda e o zagueiro Titi a cortou com o braço. Na cobrança da penalidade o sangue-frio Loco Abreu, sem cavadinha mas com imensa categoria, queimou o filme vascaíno.
Com a mudança do regulamento do Brasileirão que agora classificará somente os três primeiros colocados para a Libertadores 2011, transformando o G3 em G4, o empate se mostrou um ruim resultado tanto para o Vasco quanto para o Bota. Entretanto, melhor para o Fogão que perdia até os 46 minutos.
Grêmio Prudente 0 x 1 Palmeiras
Cruzeiro 2 x 0 Ceará
Goiás 1 x 3 Atlético-GO
Vasco 2 x 2 Botafogo
Grêmio 2 x 2 Flamengo
Atlético-PR 1 x 0 Internacional
Santos 2 x 3 Corinthians
23/09 - 21:00 Fluminense x Atlético-MG
23/09 - 21:00 Vitória x Avaí
Olá amigos do FUTEBOLA!
Vasco 2 x 2 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro
Em um clássico quente e ríspido, com cara de jogo da Copa Libertadores, Vasco e Botafogo empataram no Engenhão. Assim como no Fla-Flu do último domingo, apesar do jogo eletrizante, o empate foi ruim para os dois times.
Antes mesmo do apito inicial o Botafogo já não me agradava. Podendo escolher entre Herrera, Edno ou Caio, para fazer companhia ao Loco Abreu, Joel Santana preferiu entrar em campo com apenas um atacante. A escalação escolhida pelo Joel tornou o Botafogo muito dependente do meia Maicosuel, que teria que brigar bastante para se livrar do tripé de volantes vascaínos formando por Nílton, Rafael Carioca e Felipe Bastos. Com o início da partida o Vascão se mostrou muito mais vibrante e dentro do clima do clássico do que o Bota e, logo aos 3 minutinhos de jogo, Rafael Coelho desperdiçou uma claríssima chance de abrir o placar depois de bela jogada do Éder Luís. Entretanto, o gol vascaíno não tardaria. Aos 13 minutos, Zé Roberto cutucou o zagueiro botafoguense Antônio Carlos, roubou-lhe a pelota e Rafael Carioca rolou para Ramón sacudir o filó com um arremate que desviou em Danny Morais. Por mais surpreendente que pareça, o gol fez o Fogão entrar na partida. Os motivos? A entrada do atacante Caio, que se não estava inspirado pelo menos era mais um homem de ataque, no lugar do Antônio Carlos e Maicosuel enfim deu as caras. Primeiro, aos 23, Maicosuel quase aproveitou uma bobeada pelo alto do zagueiro Dedé e por pouco não empatou o placar. Depois, aos 30 minutos, o “Mago” arrancou e deixou Dedé completamente desnorteado, mas arrematou mal. E para deixar o torcedor do “Glorioso” ainda mais triste, além do fraco arremate, Maicosuel se contundiu no lance e teve que sair de campo para a entrada do Herrera. E se havia uma maneira de piorar a situação do Fogão ela ocorreu. Aos 36 minutos, o imparável Éder Luís arrancou pela esquerda, deixou Alessandro para trás e acertou um belíssimo chute ampliando a vantagem vascaína. Em pouco mais de cinco minutos o Botafogo desperdiçou uma oportunidade de sacudir o barbante, perdeu seu organizador Maicosuel e ainda sofreu outro tento. Por outro lado, o torcedor vascaíno não tinha nada do que reclamar. Ainda...
Para a 2ª etapa PC Gusmão decidiu pela entrada de Carlos Alberto no lugar do apagadíssimo Rafel Coelho, que pela terceira partida consecutiva não conseguiu produzir nada. Assim como na 1ª etapa, o jogo volto bastante agitado. Aos 7 minutos, Carlos Alberto apareceu em jogada pela esquerda com o terror da defesa botafoguense, Éder Luís, em jogada que quase resultou em gol do lateral-direito Fágner. Provando que o jogo estava longe de ter terminado, Herrera aproveitou longo lançamento de Alessandro e falha do goleiro Fernando Prass para, de maneira muito inteligente, cabecear para o fundo das redes e diminuir a vantagem do Vasco. O relógio apontava 9 minutos e sem dúvida alguma este seria o momento do Fogão crescer na partida. Sentindo o bom momento, Joel Santana realizou sua terceira alteração e colocou Edno no lugar do sumido Renato Cajá. Entretanto, o mesmo Herrera que encheu o torcedor do Bota de esperanças, reclamou descontroladamente com o árbitro, recebeu o segundo cartão amarelo e foi mais cedo pro chuveiro. Era tudo que o Vasco precisava para conquistar uma vitória após quatro partidas. Contra-ataques para fechar o caixão do Botafogo o Vasco teve aos montes, sendo um magistral passe do Felipe, que entrara no lugar do Zé Roberto, para o Carlos Alberto arrematar em cima do Jefferson o melhor deles. Entretanto, como em outras partidas recentes, o Vasco não soube ganhar três pontos. O castigo veio nos minutos finais através da bola aérea, única arma ofensiva do Fogão na desesperada tentativa do empate. Aos 44 minutos, Edno alçou a redonda pela esquerda e o zagueiro Titi a cortou com o braço. Na cobrança da penalidade o sangue-frio Loco Abreu, sem cavadinha mas com imensa categoria, queimou o filme vascaíno.
Com a mudança do regulamento do Brasileirão que agora classificará somente os três primeiros colocados para a Libertadores 2011, transformando o G3 em G4, o empate se mostrou um ruim resultado tanto para o Vasco quanto para o Bota. Entretanto, melhor para o Fogão que perdia até os 46 minutos.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 5ª RODADA
RESULTADOS
Everton 3 - 3 Manchester United
Arsenal 4 - 1 Bolton
Fulham 2 - 1 Wolverhampton
Manchester City 1 - 1 Blackburn
Newcastle 0 - 2 Blackpool
West Bromwich 1 - 1 Tottenham
West Ham 1 - 3 Chelsea
Wigan 1 - 1 Sunderland
Birmingham 0 - 0 Liverpool
Stoke City 2 - 1 Aston Villa
ARTILHEIROS
Dimitar Berbatov (Manchester United) - 6 gols
Florent Malouda (Chelsea) - 6 gols
Didier Drogba (Chelsea) - 5 gols
COMENTÁRIOS
Sunderland 1 x 1 Arsenal – Stadium of Light
- Depois de sapecar 6 x 0 no Sporting Braga pela Champions League no meio da semana, era esperado um novo show do Arsenal diante do Sunderland. E tudo começou muito bem para os “Gunners” quando, logo aos 12 minutos, o zagueiro Anthony Ferdinand foi dar um chutão para frente, acertou o meia Fábregas e a pelota foi parar dentro do gol do Sunderland. Apoiados pela sua torcida, os “Black Cats”, que desde o início apresentaram mais volume de jogo, forçavam os ataques pela direita com o meia egípcio El Mohammady, alçavam bolas na área, conquistavam escanteios e sofriam faltas, porém não conseguiam assustar o goleiro Almúnia. Depois do intervalo o Arsenal voltou ligado e em apenas 6 minutos criaram três boas oportunidades de ampliar a vantagem, com Arshavin, duas vezes, e o atacante Chamakh as desperdiçando. Foi neste panorama de pressão do Arsenal que o volante camaronês Song cometeu falta para evitar um contra-ataque, recebeu o segundo amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Logo em seguida o Sunderland quase empatou com uma bela jogada ensaiada de escanteio que Bent chutou por cima do gol. Enquanto o ganês Gyan entrou no Sunderland para dar mais poder de ataque, o volante brasileiro Denílson foi à campo pelo Arsenal para diminuir o ímpeto ofensivo do adversário e quase marcou um gol contra minutos depois de entrar em campo. A pressão efetiva do Sunderland só teve início mesmo após o Arsenal desperdiçar preciosa chance de praticamente definir a partida, quando Rosicky isolou uma cobrança de pênalti. Mais na base da empolgação do que das jogadas trabalhadas os “Black Cats” partiram com tudo e o Arsenal se segurava com unhas e dentes. Vale destacar aqui a atuação do brazuca Denílson que foi um verdadeiro leão em campo e quase marcou, aos 47, o gol que fecharia o caixão do Sunderland. O relógio marcava 49 minutos quando veio o lance que fez a festa dos fanáticos presentes no Stadium of Light. Após cobrança de córner, Zenden recolou a bola na área e, após desvios e furadas, ela parou nos pés de Bent que decretou o empate.
Manchester United 3 x 2 Liverpool – Old Trafford
- O emocionante confronto entre Manchester United e Liverpool fez jus à tradição dos dois maiores Campeões Ingleses. Nem tanto pela 1ª etapa, quando o time da casa foi superior, devido à melhor qualidade nos passes e poder pelos flancos, e conseguiu sair em vantagem com gol de cabeça assinalado por Berbatov, aos 44 minutos. Mesmo com o Liverpool contando com 5 homens no meio-campo, com Gerrard atuando de segundo volante para auxiliar na saída para o jogo, a equipe não conseguiu ter qualidade nas tramas de ataque. Joe Cole e Maxi Rodríguez, os meias abertos, estiveram péssimos e foram diretamente responsáveis pela fraca atuação dos “Reds”. Por outro lado, no United, os volantes Scholes e Fletcher estiveram bem nos passes e Nani e Giggs bem pelas pontas, o que tornou a equipe melhor na 1ª etapa. Entretanto, foi depois do intervalo que o jogo pegou fogo, com diversas oportunidades de gols criadas por ambos os lados. Nos primeiros 15 minutos da 2ª etapa o United esteve à mil por hora e, depois de um chute longo do Fletcher e uma bomba do Nani no travessão, ampliou a vantagem com um golaçoaçoaço do Berbatov, que mandou uma puxeta - um velocípede? - após boa jogada do Nani. Vale ressaltar que enquanto Nani e Berbatov estavam acabando com o jogo, o badalado e ex-concorrente à melhor do mundo, Wayne Rooney, estava completamente sumido. Entre 15 e 30 minutos foi a vez do Liverpool comandar a partida. Num piscar de olhos Fernando Torres foi derubado duas vezes, uma na área e outra fora dela, cabendo ao maior ídolo dos “Reds”, Gerrard, cobrar o pênalti e a falta com perfeição e empatar a partida. Depois de deixar a vitória escapar nos duelos contra o Fulham e o Everton, quando estava na frente e sofreu o empate nos minutos finais, parecia que o Manchester ia bobear novamente. Entretanto, apesar dos dois gols, não era o dia do Gerrard. Era o dia de Berbatov. Aos 38 minutos, o lateral O’Shea avançou pela direita e realizou perfeito cruzamento para Berbatov superar o zagueiro Carragher pelo alto, por números finais ao jogão de bola e escrever seu nome na história deste grande clássico.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 23ª RODADA
Corinthians 3 x 0 Grêmio Prudente
Botafogo 2 x 2 Cruzeiro
Atlético-GO 1 x 2 Atlético-PR
Guarani 0 x 0 Santos
Atlético-MG 2 x 3 Vitória
Internacional 1 x 0 Vasco
Palmeiras 0 x 2 São Paulo
Flamengo 3 x 3 Fluminense
Ceará 1 x 1 Goiás
Avaí 0 x 3 Grêmio
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 3 x 3 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Que jogo! No primeiro Fla-Flu da história do Engenhão, Flamengo e Fluminense fizeram um jogaço de bola e deixaram os torcedores presentes com a sensação de que valeu o esforço de ir ao ainda não tão acolhedor estádio.
A ausência de Deco, contundido, fez Muricy Ramalho escalar o Fluminense com sua formação predileta, contando com três zagueiros, dois volantes e uma dupla de ataque formada por Rodriguinho e Washington. No Flamengo, a presença de dois volantes, Toró e Willians, e dois meias, Kléberson e Renato, prometia deixar a equipe com poder de marcação e de criação no setor de meio-campo, além de dar a liberdade necessária à Léo Moura, principal válvula de escape do Rubronegro. Logo aos 8 minutos de partida, o Fluzão se utilizou de uma de suas principais armas, a bola parada, e abriu o marcador com o zagueiro Leandro Euzébio, após cobrança de córner de Conca e desvio no primeiro pau. Entretanto, assim como nos recentes jogos, o Tricolor mostrou enormes dificuldades em atuar com a vantagem e o Flamengo soube se aproveitar disto. Primeiro, aos 13 minutos, Léo Moura cobrou falta com muita categoria e tirou tinta da trave. Depois, aos 22, a defesa do Flu bobeou geral quando Leandro Euzébio, que vinha fazendo excelente partida, perdeu a bola no meio-campo e, logo em seguida, Gum errou ao afastar a redonda de dentro da área. Resultado: Kléberson colocou a bola nos pés do atacante Deivid que marcou seu primeiro gol com a camisa do Mengão. O Fluminense, totalmente improdutivo com a bola rolando, ainda assustaria o goleiro Marcelo Lomba em outra cobrança de córner de Conca, porém foi o Fla que saiu para o intervalo com a vantagem. Se a defesa rubronegra estava um verdadeiro caos quando o assunto era bolas alçadas na área, a defesa tricolor resolveu falhar também em córner rasteiro cobrado pelo Renato que o zagueiro David empurrou pro fundo do barbante, virando a partida aos 39 minutos. E o Flamengo ainda poderia ter ampliado a vantagem nos acréscimos, em jogada que Kléberson tabelou com Diogo e arrematou na rede pelo lado de fora. Parece que com a dupla de meias Kléberson/Renato, o treinador Silas está encontrando a melhor forma de o Flamengo atuar.
Na volta do intervalo, a partida manteve o mesmo ritmo eletrizante, com ambas as equipes buscando a vitória. Pelo lado do Flu, a alteração realizada pelo Muricy Ramalho, que trocou o zagueiro André Luís pelo meia-esquerda Marquinho, se mostrou acertada, já que a equipe precisava de criatividade e o Conca se encontrava muito marcado. Nos primeiros 15 minutos da etapa, o Flamengo até tentou se manter postado ofensivamente, sem recuar para segurar o resultado como faz a maioria das equipes em vantagem, e levou perigo ao goleiro Rafael com um chute longo do Renato. No Fluminense as jogadas pela esquerda começavam a aparecer e Washington quase empatou o placar depois de receber passe do Carlinhos e driblar o goleiro, porém, desequilibrado, chutou para fora. E foi novamente em um ataque pela esquerda que o Flu chegou ao empate, aos 18 minutos. Rodriguinho arrancou pela canhota, entortou o zagueiro David, até então o melhor homem em campo com um gol marcado e duas excelentes travadas defensivas em ataques do Flu, e sacudiu o filó. Mas a resposta do Fla viria rapidamente. A torcida tricolor ainda comemorava o gol de empate quando Renato fez jus ao apelido de “Pé de Chumbo” e recolou o Rubronegro na frente com um tiro certeiro e indefensável em cobrança de falta. Sem nenhuma dúvida esta foi a melhor atuação do Renato desde seu retorno ao Flamengo. Logo depois de retomar a ponta do marcador o Fla perderia o zagueiro David e o atacante Diogo, ambos lesionados, fato que dificultou ainda mais a tarefa de segurar o ataque adversário. O relógio apontava 26 minutos e Rodriguinho marcou o terceiro gol da partida em um intervalo de apenas 8 minutos, após cobrança de escanteio de Marquinho e falha geral da defesa do Fla. Com exceção do golaço de falta do Renato, pode-se dizer que todos os outros gols ocorreram com a ajuda de falhas defensivas. Se levarmos em conta que o Flamengo possuía, até o início da partida, a segunda melhor defesa da competição, e o Fluminense é treinado pelo expert em sistemas defensivos, Muricy Ramalho, estas falhas foram, no mínimo, surpreendentes.
Nos últimos 15 minutos de partida o Fluminense esteve bem mais próximo da vitória. Fernando Bob em finalização horrível, após espetacular passe de calcanhar de Washington, o próprio Washington e Marquinho, este já nos acréscimos, estiveram muito perto de dar a vitória ao Tricolor. Pelo cansado Flamengo, Deivid também desperdiçou excelente oportunidade, aos 41 minutos, cara a cara com o goleiro Rafael. O apito final decretou um empate digno da história do Fla-Flu. Entretanto, em termos de tabela, tanto o Fluminense quanto o Flamengo podem lamentar a conquista de apenas um pontinho.
TRÊS TOQUES!
- O grande vencedor da 23ª rodada do Brasileirão foi o Corinthians, que sapecou 3 x 0 no Prudente. Dos quatro primeiros colocados no início da rodada, apenas o “Timão” venceu seu confronto, com Botafogo, Cruzeiro e Fluminense empatando seus jogos. E mais: com o empate do Tricolor Carioca, o Corinthians assumiu a liderança isolada do torneio.
- No Beira-Rio, diante do Internacional, o Vasco realizou um 1º tempo excelente, criou cinco oportunidades de balançar as redes e não soube sair vitorioso. Após o intervalo, o Internacional conseguiu se organizar e conquistou três importantíssimos pontos na briga pelo caneco. E a vitória colorada foi ainda mais comemorada por seu torcedor. O motivo? Se saísse de campo sem ser derrotado, o treinador vascaíno, PC Gusmão, igualaria a marca de 23 partidas invictas que o lendário treinador Ênio Andrade conseguiu no comando do Internacional em 1979.
- Os argentinos estão dando um show de bola no Brasileirão-2010. Conca, D’Alessandro e Montillo estão esbanjando categoria e provando que vestir a camisa da Argentina não é um sonho tão distante. Na realidade, o colorado D’Alessandro até foi convocado para o recente amistoso que a Argentina sapecou 4 x 1 na Espanha. Assim como parece que Mano Menezes não possui preconceito para com os jogadores que atuam por aqui, tomara que o futuro treinador da Alviceleste também não feche os olhos para o Brasileirão.
Botafogo 2 x 2 Cruzeiro
Atlético-GO 1 x 2 Atlético-PR
Guarani 0 x 0 Santos
Atlético-MG 2 x 3 Vitória
Internacional 1 x 0 Vasco
Palmeiras 0 x 2 São Paulo
Flamengo 3 x 3 Fluminense
Ceará 1 x 1 Goiás
Avaí 0 x 3 Grêmio
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 3 x 3 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Que jogo! No primeiro Fla-Flu da história do Engenhão, Flamengo e Fluminense fizeram um jogaço de bola e deixaram os torcedores presentes com a sensação de que valeu o esforço de ir ao ainda não tão acolhedor estádio.
A ausência de Deco, contundido, fez Muricy Ramalho escalar o Fluminense com sua formação predileta, contando com três zagueiros, dois volantes e uma dupla de ataque formada por Rodriguinho e Washington. No Flamengo, a presença de dois volantes, Toró e Willians, e dois meias, Kléberson e Renato, prometia deixar a equipe com poder de marcação e de criação no setor de meio-campo, além de dar a liberdade necessária à Léo Moura, principal válvula de escape do Rubronegro. Logo aos 8 minutos de partida, o Fluzão se utilizou de uma de suas principais armas, a bola parada, e abriu o marcador com o zagueiro Leandro Euzébio, após cobrança de córner de Conca e desvio no primeiro pau. Entretanto, assim como nos recentes jogos, o Tricolor mostrou enormes dificuldades em atuar com a vantagem e o Flamengo soube se aproveitar disto. Primeiro, aos 13 minutos, Léo Moura cobrou falta com muita categoria e tirou tinta da trave. Depois, aos 22, a defesa do Flu bobeou geral quando Leandro Euzébio, que vinha fazendo excelente partida, perdeu a bola no meio-campo e, logo em seguida, Gum errou ao afastar a redonda de dentro da área. Resultado: Kléberson colocou a bola nos pés do atacante Deivid que marcou seu primeiro gol com a camisa do Mengão. O Fluminense, totalmente improdutivo com a bola rolando, ainda assustaria o goleiro Marcelo Lomba em outra cobrança de córner de Conca, porém foi o Fla que saiu para o intervalo com a vantagem. Se a defesa rubronegra estava um verdadeiro caos quando o assunto era bolas alçadas na área, a defesa tricolor resolveu falhar também em córner rasteiro cobrado pelo Renato que o zagueiro David empurrou pro fundo do barbante, virando a partida aos 39 minutos. E o Flamengo ainda poderia ter ampliado a vantagem nos acréscimos, em jogada que Kléberson tabelou com Diogo e arrematou na rede pelo lado de fora. Parece que com a dupla de meias Kléberson/Renato, o treinador Silas está encontrando a melhor forma de o Flamengo atuar.
Na volta do intervalo, a partida manteve o mesmo ritmo eletrizante, com ambas as equipes buscando a vitória. Pelo lado do Flu, a alteração realizada pelo Muricy Ramalho, que trocou o zagueiro André Luís pelo meia-esquerda Marquinho, se mostrou acertada, já que a equipe precisava de criatividade e o Conca se encontrava muito marcado. Nos primeiros 15 minutos da etapa, o Flamengo até tentou se manter postado ofensivamente, sem recuar para segurar o resultado como faz a maioria das equipes em vantagem, e levou perigo ao goleiro Rafael com um chute longo do Renato. No Fluminense as jogadas pela esquerda começavam a aparecer e Washington quase empatou o placar depois de receber passe do Carlinhos e driblar o goleiro, porém, desequilibrado, chutou para fora. E foi novamente em um ataque pela esquerda que o Flu chegou ao empate, aos 18 minutos. Rodriguinho arrancou pela canhota, entortou o zagueiro David, até então o melhor homem em campo com um gol marcado e duas excelentes travadas defensivas em ataques do Flu, e sacudiu o filó. Mas a resposta do Fla viria rapidamente. A torcida tricolor ainda comemorava o gol de empate quando Renato fez jus ao apelido de “Pé de Chumbo” e recolou o Rubronegro na frente com um tiro certeiro e indefensável em cobrança de falta. Sem nenhuma dúvida esta foi a melhor atuação do Renato desde seu retorno ao Flamengo. Logo depois de retomar a ponta do marcador o Fla perderia o zagueiro David e o atacante Diogo, ambos lesionados, fato que dificultou ainda mais a tarefa de segurar o ataque adversário. O relógio apontava 26 minutos e Rodriguinho marcou o terceiro gol da partida em um intervalo de apenas 8 minutos, após cobrança de escanteio de Marquinho e falha geral da defesa do Fla. Com exceção do golaço de falta do Renato, pode-se dizer que todos os outros gols ocorreram com a ajuda de falhas defensivas. Se levarmos em conta que o Flamengo possuía, até o início da partida, a segunda melhor defesa da competição, e o Fluminense é treinado pelo expert em sistemas defensivos, Muricy Ramalho, estas falhas foram, no mínimo, surpreendentes.
Nos últimos 15 minutos de partida o Fluminense esteve bem mais próximo da vitória. Fernando Bob em finalização horrível, após espetacular passe de calcanhar de Washington, o próprio Washington e Marquinho, este já nos acréscimos, estiveram muito perto de dar a vitória ao Tricolor. Pelo cansado Flamengo, Deivid também desperdiçou excelente oportunidade, aos 41 minutos, cara a cara com o goleiro Rafael. O apito final decretou um empate digno da história do Fla-Flu. Entretanto, em termos de tabela, tanto o Fluminense quanto o Flamengo podem lamentar a conquista de apenas um pontinho.
TRÊS TOQUES!
- O grande vencedor da 23ª rodada do Brasileirão foi o Corinthians, que sapecou 3 x 0 no Prudente. Dos quatro primeiros colocados no início da rodada, apenas o “Timão” venceu seu confronto, com Botafogo, Cruzeiro e Fluminense empatando seus jogos. E mais: com o empate do Tricolor Carioca, o Corinthians assumiu a liderança isolada do torneio.
- No Beira-Rio, diante do Internacional, o Vasco realizou um 1º tempo excelente, criou cinco oportunidades de balançar as redes e não soube sair vitorioso. Após o intervalo, o Internacional conseguiu se organizar e conquistou três importantíssimos pontos na briga pelo caneco. E a vitória colorada foi ainda mais comemorada por seu torcedor. O motivo? Se saísse de campo sem ser derrotado, o treinador vascaíno, PC Gusmão, igualaria a marca de 23 partidas invictas que o lendário treinador Ênio Andrade conseguiu no comando do Internacional em 1979.
- Os argentinos estão dando um show de bola no Brasileirão-2010. Conca, D’Alessandro e Montillo estão esbanjando categoria e provando que vestir a camisa da Argentina não é um sonho tão distante. Na realidade, o colorado D’Alessandro até foi convocado para o recente amistoso que a Argentina sapecou 4 x 1 na Espanha. Assim como parece que Mano Menezes não possui preconceito para com os jogadores que atuam por aqui, tomara que o futuro treinador da Alviceleste também não feche os olhos para o Brasileirão.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 22ª RODADA
Olá amigos do FUTEBOLA!
Fluminense 1 x 2 Corinthians – Engenhão, Rio de Janeiro
Jogando no Engenhão, o Fluminense perdeu sua primeira partida como mandante no Brasileirão. E não foi uma derrota qualquer, foi para o vice-líder Corinthians que agora possui os mesmos pontos do Flu e uma partida a menos.
Devido às ausências de Emerson e Fred contundidos e da falta de confiança de Muricy Ramalho no atacante Rodriguinho, o Fluminense iniciou a partida com apenas Washington no ataque e um incomum 3-6-1. Nesta formação, Conca e Deco, assim como os alas Mariano e Júlio César, teriam grande liberdade para organizar as tramas ofensivas tricolores, já que a equipe contava com três zagueiros (André Luís, Leandro Euzébio e Gum) e dois volantes (Valencia e Fernando Bob). E logo aos 8 minutos Conca e Deco encheram seu torcedor de esperanças quando fizeram linda tabela pela meiúca que terminou com uma perigosa finalização do luso-brasileiro. Este belo lance tinha tudo pra ser o primeiro de uma série de bons ataques do Fluminense, mas não foi. Até o apito final da 1ª etapa, o Flu não conseguiu produzir mais nenhum lance relevante e o goleiro corinthiano Júlio César se tornou um mero espectador da partida. E enquanto o Fluminense se perdia nos diversos erros de passes e na falta de posse de bola, o Coringão começou a crescer no jogo e se postar ofensivamente. Aos 25 minutos Elias deu boa assistência que o volante Paulinho arrematou levando perigo à Fernando Henrique. Quanto mais o tempo passava, mais o Corinthians controlava a partida. Não que o “Timão” estivesse dando um banho de bola, não foi isso, mas Elias, Jorge Henrique, Jucilei e companhia escolheram o ritmo do jogo, um ritmo onde o Fluminense não conseguia andar em campo. E o prêmio para a superioridade corinthiana veio aos 44 minutos, quando Elias alçou a redonda no peito do Jucilei que a matou com imensa categoria e sacudiu o filó. Vale ressaltar como a recente convocação para a Seleção Brasileira fez bem para o volante Jucilei, que desde o primeiro contato com a camisa amarela só vem melhorando.
Para a 2ª etapa, Muricy Ramalho decidiu colocar o atacante Rodriguinho no lugar do zagueiro André Luís. A substituição quase deu resultado logo aos 5 minutos, quando Rodriguinho recebeu passe do Deco e chutou para boa defesa do Júlio César. Porém, o bom lance não foi o suficiente para o Fluminense mudar o ritmo que a partida mostrou na 1ª etapa e o Corinthians ampliou a vantagem aos 19 minutos. O segundo gol do “Timão” surgiu num lindo lance onde Elias rolou para Alessandro cruzar e Iarley completar pro fundo do gol. Esta foi a terceira boa trama ofensiva criada pelo Corinthians na partida e todas elas tiveram origem nos pés do Elias. Impressionante como vem jogando bola este rapaz. E não é de agora, já faz quase dois anos. É forte candidato para ser novamente comandado por Mano Menezes, mais uma vez presente à uma partida do Brasileirão.
Voltando ao jogo, o Fluzão conseguiu diminuir o placar pouco depois, aos 25 minutos, quando Deco encontrou Rodriguinho que rolou para Washington marcar e se isolar na artilharia do torneio com 10 gols. Sobre o Deco, pode-se dizer que ele teve uma atuação, digamos, incomum. A meu ver, o camisa 20 esteve longe de fazer uma boa partida, errando muitos passes e não dando continuidade a diversas jogadas. Entretanto, mesmo sem estar numa boa noite, Deco teve participação fundamental no gol do Washington e também nas outras duas citadas oportunidades de gols do Flu: uma que ele mesmo finalizou e a outra do Rodriguinho. O gol do “Coração Valente” fez a torcida do Flu voltar a cantar e abafar o grito dos corinthianos, que ecoavam pelo Engenhão. Adilson Batista, que já havia sacado Iarley para a entrada do Danilo, trocou o meia Bruno César pelo volante Boquita. Resumo da ópera: o Corinthians recuou demasiadamente e o Fluminense cresceu na partida. Durante aproximadamente 20 minutos o Fluzão se esforçou, mostrou garra e vontade de ganhar. Entretanto, faltou futebol. Faltou técnica e tática. Completamente desorganizado e intranquilo o Flu conseguiu apenas um bom chute longo do Rodriguinho e o placar terminou mesmo com a vitória do “Timão”.
Diferentemente do Cruzeiro, que mesmo sem jogar no Mineirão está conseguindo vencer seus jogos e já se encontra a dois pontos da liderança, acredito que o Fluminense vai sentir muita falta do Maracanã. A impressão que tenho é a de que o Flu se sente como um visitante no Engenhão.
Fluminense 1 x 2 Corinthians – Engenhão, Rio de Janeiro
Jogando no Engenhão, o Fluminense perdeu sua primeira partida como mandante no Brasileirão. E não foi uma derrota qualquer, foi para o vice-líder Corinthians que agora possui os mesmos pontos do Flu e uma partida a menos.
Devido às ausências de Emerson e Fred contundidos e da falta de confiança de Muricy Ramalho no atacante Rodriguinho, o Fluminense iniciou a partida com apenas Washington no ataque e um incomum 3-6-1. Nesta formação, Conca e Deco, assim como os alas Mariano e Júlio César, teriam grande liberdade para organizar as tramas ofensivas tricolores, já que a equipe contava com três zagueiros (André Luís, Leandro Euzébio e Gum) e dois volantes (Valencia e Fernando Bob). E logo aos 8 minutos Conca e Deco encheram seu torcedor de esperanças quando fizeram linda tabela pela meiúca que terminou com uma perigosa finalização do luso-brasileiro. Este belo lance tinha tudo pra ser o primeiro de uma série de bons ataques do Fluminense, mas não foi. Até o apito final da 1ª etapa, o Flu não conseguiu produzir mais nenhum lance relevante e o goleiro corinthiano Júlio César se tornou um mero espectador da partida. E enquanto o Fluminense se perdia nos diversos erros de passes e na falta de posse de bola, o Coringão começou a crescer no jogo e se postar ofensivamente. Aos 25 minutos Elias deu boa assistência que o volante Paulinho arrematou levando perigo à Fernando Henrique. Quanto mais o tempo passava, mais o Corinthians controlava a partida. Não que o “Timão” estivesse dando um banho de bola, não foi isso, mas Elias, Jorge Henrique, Jucilei e companhia escolheram o ritmo do jogo, um ritmo onde o Fluminense não conseguia andar em campo. E o prêmio para a superioridade corinthiana veio aos 44 minutos, quando Elias alçou a redonda no peito do Jucilei que a matou com imensa categoria e sacudiu o filó. Vale ressaltar como a recente convocação para a Seleção Brasileira fez bem para o volante Jucilei, que desde o primeiro contato com a camisa amarela só vem melhorando.
Para a 2ª etapa, Muricy Ramalho decidiu colocar o atacante Rodriguinho no lugar do zagueiro André Luís. A substituição quase deu resultado logo aos 5 minutos, quando Rodriguinho recebeu passe do Deco e chutou para boa defesa do Júlio César. Porém, o bom lance não foi o suficiente para o Fluminense mudar o ritmo que a partida mostrou na 1ª etapa e o Corinthians ampliou a vantagem aos 19 minutos. O segundo gol do “Timão” surgiu num lindo lance onde Elias rolou para Alessandro cruzar e Iarley completar pro fundo do gol. Esta foi a terceira boa trama ofensiva criada pelo Corinthians na partida e todas elas tiveram origem nos pés do Elias. Impressionante como vem jogando bola este rapaz. E não é de agora, já faz quase dois anos. É forte candidato para ser novamente comandado por Mano Menezes, mais uma vez presente à uma partida do Brasileirão.
Voltando ao jogo, o Fluzão conseguiu diminuir o placar pouco depois, aos 25 minutos, quando Deco encontrou Rodriguinho que rolou para Washington marcar e se isolar na artilharia do torneio com 10 gols. Sobre o Deco, pode-se dizer que ele teve uma atuação, digamos, incomum. A meu ver, o camisa 20 esteve longe de fazer uma boa partida, errando muitos passes e não dando continuidade a diversas jogadas. Entretanto, mesmo sem estar numa boa noite, Deco teve participação fundamental no gol do Washington e também nas outras duas citadas oportunidades de gols do Flu: uma que ele mesmo finalizou e a outra do Rodriguinho. O gol do “Coração Valente” fez a torcida do Flu voltar a cantar e abafar o grito dos corinthianos, que ecoavam pelo Engenhão. Adilson Batista, que já havia sacado Iarley para a entrada do Danilo, trocou o meia Bruno César pelo volante Boquita. Resumo da ópera: o Corinthians recuou demasiadamente e o Fluminense cresceu na partida. Durante aproximadamente 20 minutos o Fluzão se esforçou, mostrou garra e vontade de ganhar. Entretanto, faltou futebol. Faltou técnica e tática. Completamente desorganizado e intranquilo o Flu conseguiu apenas um bom chute longo do Rodriguinho e o placar terminou mesmo com a vitória do “Timão”.
Diferentemente do Cruzeiro, que mesmo sem jogar no Mineirão está conseguindo vencer seus jogos e já se encontra a dois pontos da liderança, acredito que o Fluminense vai sentir muita falta do Maracanã. A impressão que tenho é a de que o Flu se sente como um visitante no Engenhão.
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 4ª RODADA
RESULTADOS
Everton 3 - 3 Manchester United
Arsenal 4 - 1 Bolton
Fulham 2 - 1 Wolverhampton
Manchester City 1 - 1 Blackburn
Newcastle 0 - 2 Blackpool
West Bromwich 1 - 1 Tottenham
West Ham 1 - 3 Chelsea
Wigan 1 - 1 Sunderland
Birmingham 0 - 0 Liverpool
Stoke City 2 - 1 Aston Villa
ARTILHEIROS(todos com 4 gols marcados)
Andrew Carrow (Newcastle)
Didier Drogba (Chelsea)
Florent Malouda (Chelsea)
Theo Walcott (Arsenal)
COMENTÁRIOS
- Birmingham e Liverpool mantiveram a recente tradição e empataram pela sétima vez seguida, desta vez por 0 x 0. Apesar do placar mudo boas oportunidades de gols foram criadas, principalmente pelo Birmingham. Se na primeira metade do 1º tempo o jogo foi frio, com o Liverpool buscando o ataque e mantendo a posse de bola, a metade final da etapa foi bastante agitada. E todos os méritos pelo aquecimento do jogo foram do Birmingham, que abandonou a postura retraída e partiu com tudo para cima do adversário. A presença de Jerome como único atacante não impediu o Birmingham de ter força ofensiva, já que o trio de meias formado por Boyer, McFadden e Larsson, da esquerda para a direita, se apresentou para o jogo com qualidade. E, além deste tripé de meias, o lateral-direito Carr e o volante Gardner também foram presença constantes no campo adversário, aumentando o poder ofensivo da equipe. O fato de o Birmingham não ter balançado as redes tem como “culpado” o goleiro Reina, que realizou duas defesas espetaculares em cabeçadas do Jerome e do zagueiro Johnson. Por outro lado, o Liverpool foi uma verdadeira nulidade ofensiva e, a meu ver, o principal motivo do fraco poder de fogo dos “Reds” foi o posicionamento de Gerrard como atacante. Nesta posição, o craque do Liverpool não conseguiu apresentar seus precisos e preciosos passes nem sua capacidade de organizar jogadas e, assim, sua equipe ficou prejudicada, já que os meias Maxi Rodríguez e Jovanovic não cumpriram a missão de abastecer o ataque. Após o intervalo, o duelo se tornou mais equilibrado, com o Liverpool assustando em arremates de Gerrard e Torres enquanto o Birmingham chegou com o zagueiro Dann e Jerome. Todas estas oportunidades foram criadas até os 25 minutos e, depois disso, o que se viu foi uma pressão infértil do Liverpool. Os “Reds” tentaram furar o bloqueio adversário pelos dois lados do campo e o máximo que conseguiram foi fazer o nome dos zagueiros, que cortaram todas as bolas alçadas sobre a área.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 21ª RODADA
Corinthians 0 x 1 Grêmio
Flamengo 2 x 2 Vitória
Atlético-GO 2 x 1 Fluminense
Avaí 1 x 2 Cruzeiro
Botafogo 2 x 0 São Paulo
Atlético-MG 1 x 0 Grêmio Prudente
Palmeiras 0 x 0 Vasco
Internacional 0 x 0 Goiás
Guarani 1 x 0 Atlético-PR
Ceará 2 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Palmeiras 0 x 0 Vasco – Pacaembu, São Paulo (SP)
As vezes, muito raramente, o futebol tem lógica. E no duelo entre Palmeiras e Vasco, as duas equipes que mais empataram no Brasileirão com, respectivamente, 10 e 9 empates, a lógica resolveu dar as caras e a partida terminou com o placar igual.
Antes mesmo do apito inicial, somente ao olhar para a escalação, já poderia ser percebido que o jogo não seria recheado de qualidade técnica. As ausências de Felipe e Carlos Alberto, pelo lado do Vasco, e Valdívia iniciando no banco de reservas palmeirense, fez com que o pontapé inicial fosse dado com nada menos do que seis volantes em campo. Isso mesmo, Vasco e Palmeiras iniciaram a partida com três volantes cada. Com a bola rolando, o Vasco adotou uma postura bem diferente dos seus últimos jogos como visitante, quando se postou recuado esperando apenas o erro do adversário para atacar. Nos 30 primeiros minutos o Vascão teve bom posicionamento ofensivo e conseguiu criar três boas oportunidades de balançar as redes, sendo elas em ordem cronológica: arremate longo do centroavante Nunes, belas jogada e cruzamento do Fagner que quase encontrou a cabeça de Nunes e chute longo do volante Felipe Bastos. Enquanto a presença dos três volantes vascaínos se justificava, com Felipe Bastos marcando presença no campo de ataque o lateral-direito Fagner tendo muita liberdade, o mesmo não ocorria pelo lado do Palmeiras que, durante toda a 1ª etapa, foi uma equipe que não conversou com a bola nos pés. Tinga e Márcio Araújo, volantes que poderiam participar das tramas ofensivas, nada produziram, os laterais Rivaldo e Vítor não foram vistos no campo de ataque, e, por fim, com Ewethon isolado pela direita e Luan pela esquerda, o centroavante Kléber ficou sem companhia no ataque. Resumo da ópera: apesar de nada espetacular, o Vasco realizou um seguro e bom 1º tempo, enquanto o Palmeiras esteve péssimo.
Para a 2ª etapa Felipão voltou com Valdívia, buscando aumentar a baixíssima produtividade ofensiva palmeirense. Se a mudança dentro das quatro linhas não foi nada radical, deu para perceber que o as esperanças do torcedor do Verdão devem mesmo ser depositadas em Valdívia. Mesmo ainda fora de forma e sem ser muito participativo, foi dos pés do chileno que surgiram as duas chances que o Palmeiras teve de inaugurar o placar. Primeiro, aos 7 minutos, quando deu linda assistência para Ewerthon que entrou pela meiúca da defesa vascaína e chutou para fora. Mais tarde, já aos 30, foi a vez de Valdívia assustar Fernando Prass após uma assistência do Márcio Araújo. O Palmeiras ainda estava mal postado em campo e sem conseguir trabalhar suas jogadas, porém a qualidade técnica do Valdívia quase decidiu o jogo. Realmente o “Mago” entende do assunto.
Durante estes mesmos 30 minutos que o Alviverde quase sacudiu o filó por duas vezes, o Vasco não conseguiu apresentar o mesmo ritmo ofensivo da 1ª etapa. As saídas de Felipe Bastos, que participava bem das tramas de ataque, e de Nunes, que funcionava como homem de referência, para as entradas de Rômulo e Jonathan, foram relevantes para esta queda vascaína. Outro fator que ajuda a explicar a falta de poder de ataque do Vasco após o intervalo: Zé Roberto e Éder Luís não estiveram em uma tarde inspirada. Nem mesmo na 1ª etapa, quando o Vasco dominou ofensivamente, eles se destacaram.
Nos últimos 15 minutos do duelo o Vasco até tentou voltar a impor um ritmo ofensivo mais forte, porém não conseguiu assustar o goleiro Deola. Apesar de a postura mais agressiva do Vasco ter me agradado, a verdade é que o empate foi um ruim resultado para o “Gigante da Colina”. Como também foi péssimo para o Palmeiras. Repetindo a frase que citei na última postagem, quando ambos também empataram seus jogos: “De um em um, não se vai a lugar algum”.
TRÊS TOQUES!
- Chegaram! Cruzeiro e Botafogo venceram novamente e entraram de vez na briga pelo caneco. E não foram vitórias fáceis. Enquanto o Fogão conseguiu bater o São Paulo por 2 x 0, no melhor momento vivido pelo Tricolor Paulista no torneio, o Cruzeiro, mesmo sem o craque Montillo, venceu o Avaí na Ressacada. Aos poucos a briga pelo título vai se tornando como a do ano passado e o Brasileirão se tornando mais empolgante.
- O Fluminense empatava com o Atlético Goianiense por 1 x 1 quando, aos 30 minutos da 2ª etapa, o zagueiro atleticano Gílson foi expulso. O Flu teve mais de 15 minutos para, com um homem a mais, buscar três importantíssimos pontos. O que fez Muricy Ramalho? Colocou Marquinhos em campo. O que fez a equipe? Não conseguiu criar sequer uma oportunidade de vencer o jogo. Resultado: levou um gol aos 47 minutos. Faltou ousadia e vontade de ganhar ao Flu. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- E sob a batuta do eterno ídolo Renato Gaúcho o Grêmio enfim começou a jogar o Brasileirão. Com a sensacional vitória sobre o Corinthians no Pacambu, o Tricolor Gaúcho alcançou sua quinta partida seguida sem derrota e já se encontra na 12ª colocação. Vale ressaltar que o retrospecto do Timão como mandante antes deste duelo era de 10 vitórias em 10 jogos.
Flamengo 2 x 2 Vitória
Atlético-GO 2 x 1 Fluminense
Avaí 1 x 2 Cruzeiro
Botafogo 2 x 0 São Paulo
Atlético-MG 1 x 0 Grêmio Prudente
Palmeiras 0 x 0 Vasco
Internacional 0 x 0 Goiás
Guarani 1 x 0 Atlético-PR
Ceará 2 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Palmeiras 0 x 0 Vasco – Pacaembu, São Paulo (SP)
As vezes, muito raramente, o futebol tem lógica. E no duelo entre Palmeiras e Vasco, as duas equipes que mais empataram no Brasileirão com, respectivamente, 10 e 9 empates, a lógica resolveu dar as caras e a partida terminou com o placar igual.
Antes mesmo do apito inicial, somente ao olhar para a escalação, já poderia ser percebido que o jogo não seria recheado de qualidade técnica. As ausências de Felipe e Carlos Alberto, pelo lado do Vasco, e Valdívia iniciando no banco de reservas palmeirense, fez com que o pontapé inicial fosse dado com nada menos do que seis volantes em campo. Isso mesmo, Vasco e Palmeiras iniciaram a partida com três volantes cada. Com a bola rolando, o Vasco adotou uma postura bem diferente dos seus últimos jogos como visitante, quando se postou recuado esperando apenas o erro do adversário para atacar. Nos 30 primeiros minutos o Vascão teve bom posicionamento ofensivo e conseguiu criar três boas oportunidades de balançar as redes, sendo elas em ordem cronológica: arremate longo do centroavante Nunes, belas jogada e cruzamento do Fagner que quase encontrou a cabeça de Nunes e chute longo do volante Felipe Bastos. Enquanto a presença dos três volantes vascaínos se justificava, com Felipe Bastos marcando presença no campo de ataque o lateral-direito Fagner tendo muita liberdade, o mesmo não ocorria pelo lado do Palmeiras que, durante toda a 1ª etapa, foi uma equipe que não conversou com a bola nos pés. Tinga e Márcio Araújo, volantes que poderiam participar das tramas ofensivas, nada produziram, os laterais Rivaldo e Vítor não foram vistos no campo de ataque, e, por fim, com Ewethon isolado pela direita e Luan pela esquerda, o centroavante Kléber ficou sem companhia no ataque. Resumo da ópera: apesar de nada espetacular, o Vasco realizou um seguro e bom 1º tempo, enquanto o Palmeiras esteve péssimo.
Para a 2ª etapa Felipão voltou com Valdívia, buscando aumentar a baixíssima produtividade ofensiva palmeirense. Se a mudança dentro das quatro linhas não foi nada radical, deu para perceber que o as esperanças do torcedor do Verdão devem mesmo ser depositadas em Valdívia. Mesmo ainda fora de forma e sem ser muito participativo, foi dos pés do chileno que surgiram as duas chances que o Palmeiras teve de inaugurar o placar. Primeiro, aos 7 minutos, quando deu linda assistência para Ewerthon que entrou pela meiúca da defesa vascaína e chutou para fora. Mais tarde, já aos 30, foi a vez de Valdívia assustar Fernando Prass após uma assistência do Márcio Araújo. O Palmeiras ainda estava mal postado em campo e sem conseguir trabalhar suas jogadas, porém a qualidade técnica do Valdívia quase decidiu o jogo. Realmente o “Mago” entende do assunto.
Durante estes mesmos 30 minutos que o Alviverde quase sacudiu o filó por duas vezes, o Vasco não conseguiu apresentar o mesmo ritmo ofensivo da 1ª etapa. As saídas de Felipe Bastos, que participava bem das tramas de ataque, e de Nunes, que funcionava como homem de referência, para as entradas de Rômulo e Jonathan, foram relevantes para esta queda vascaína. Outro fator que ajuda a explicar a falta de poder de ataque do Vasco após o intervalo: Zé Roberto e Éder Luís não estiveram em uma tarde inspirada. Nem mesmo na 1ª etapa, quando o Vasco dominou ofensivamente, eles se destacaram.
Nos últimos 15 minutos do duelo o Vasco até tentou voltar a impor um ritmo ofensivo mais forte, porém não conseguiu assustar o goleiro Deola. Apesar de a postura mais agressiva do Vasco ter me agradado, a verdade é que o empate foi um ruim resultado para o “Gigante da Colina”. Como também foi péssimo para o Palmeiras. Repetindo a frase que citei na última postagem, quando ambos também empataram seus jogos: “De um em um, não se vai a lugar algum”.
TRÊS TOQUES!
- Chegaram! Cruzeiro e Botafogo venceram novamente e entraram de vez na briga pelo caneco. E não foram vitórias fáceis. Enquanto o Fogão conseguiu bater o São Paulo por 2 x 0, no melhor momento vivido pelo Tricolor Paulista no torneio, o Cruzeiro, mesmo sem o craque Montillo, venceu o Avaí na Ressacada. Aos poucos a briga pelo título vai se tornando como a do ano passado e o Brasileirão se tornando mais empolgante.
- O Fluminense empatava com o Atlético Goianiense por 1 x 1 quando, aos 30 minutos da 2ª etapa, o zagueiro atleticano Gílson foi expulso. O Flu teve mais de 15 minutos para, com um homem a mais, buscar três importantíssimos pontos. O que fez Muricy Ramalho? Colocou Marquinhos em campo. O que fez a equipe? Não conseguiu criar sequer uma oportunidade de vencer o jogo. Resultado: levou um gol aos 47 minutos. Faltou ousadia e vontade de ganhar ao Flu. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- E sob a batuta do eterno ídolo Renato Gaúcho o Grêmio enfim começou a jogar o Brasileirão. Com a sensacional vitória sobre o Corinthians no Pacambu, o Tricolor Gaúcho alcançou sua quinta partida seguida sem derrota e já se encontra na 12ª colocação. Vale ressaltar que o retrospecto do Timão como mandante antes deste duelo era de 10 vitórias em 10 jogos.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 20ª RODADA
Fluminense 3 x 1 Ceará
Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Grêmio 2 x 0 Atlético-GO
Goiás 3 x 1 Guarani
Vitória 1 x 1 Palmeiras
Atlético-PR 1 x 1 Corinthians
São Paulo 2 x 0 Flamengo
Santos 0 x 1 Botafogo
Vasco 1 x 1 Atlético-MG
Grêmio Prudente 1 x 1 Avaí
Santos 0 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Os bons fluidos de enfrentar o Santos no Pacaembu, repetindo o duelo que deu ao Botafogo o caneco do Brasileirão de 1995, trouxeram mais um excelente resultado ao Fogão em sua briga na parte de cima da tabela.
Nos primeiros 15 minutos do jogo, o Santos imprimiu um ritmo muito forte e encurralou o Botafogo em seu próprio campo. Enquanto o Fogão não conseguia organizar um único ataque, o Santos obrigou, neste intervalo de tempo, o goleiro Jefferson a realizar três boas defesas, em finalizações de Neymar, Durval e Keirrison. O gol do Peixe estava maduro e a impressão era a de que o Botafogo não iria conseguir escapar de levar um gol na 1ª etapa, até também pelo ruim desempenho que seu sistema defensivo vinha tendo neste pouco tempo de partida. Entretanto, não foi o que ocorreu. Aos poucos, a marcação botafoguense foi se encaixando e, após os 15 minutos iniciais, a equipe se fez mais presente no campo de ataque e assustou o goleiro santista Rafael em duas oportunidades, uma com o Alessandro e outra com o Marcelo Cordeiro. Neste mesmo período, pelo lado do Santos, apenas um contra-ataque organizado pelo ótimo lateral-esquerdo Alex Sandro, sempre participativo ofensivamente e defensivamente, e um chute longo do Neymar. O fato de o Santos ter conseguido, nos últimos 30 minutos da 1ª etapa, apenas dois ataques esporádicos, é a prova de que o sistema defensivo botafoguense conseguiu se ajustar e anular o poder ofensivo do adversário.
Na volta do intervalo, com menos de 1 minutinho de jogo, uma bela jogada do Mádson e finalizada pelo Zé Eduardo, que haviam acabado de entrar em campo, e que contou com a participação do Zezinho, completamente sumido na 1ª etapa, quase abriu o placar pro Santos, não fosse mais uma defesaça do Jefferson. Porém, se na 1ª etapa o Santos apresentaria 15 minutos de bom futebol até diminuir sua produção, no 2º tempo só conseguiu realizar esta trama bem trabalhada durante os primeiros 30 minutos da etapa. E o Botafogo nem isso, já que passou este mesmo período sem produzir nenhuma chance de gol digna de nota. Sem dúvida alguma o excessivo número de passes errados e as péssimas atuações de Neymar e Maicosuel foram essenciais para tanto Botafogo quanto para o Santos passarem a maior parte dos 90 minutos em jogadas inférteis. E Joel Santana enxergou esta falta de poder de sua equipe e modificou todo seu sistema ofensivo, sacando Fahel, Herrera e Maicosuel para as respectivas entradas de Caio, Edno e Loco Abreu, que entrou em campo aos 26 minutos e menos de cinco minutinhos depois já havia mostrado seu cartão de visitas, com uma perigosa cabeçada.
Os erros eram numeros, porém o jogo estava emocionante, com qualquer um podendo sair vencedor. O Santos, primeiro com Zé Eduardo e depois com Neymar, fez Jefferson se tornar o melhor homem em campo ao lado de Loco Abreu. “De Loco Abreu?” - você deve estar se perguntando. Sim. E lhes conto o motivo. Aos 44 minutos, Caio alçou a pelota na área, Edno tocou de cabeça para Loco Abreu que, com toda a categoria do mundo, chapelou o goleiro Rafael e sacudiu o barbante. Golaçoaçoaço! Vale ressaltar também a estrela do Joel Santana, já que os três jogadores que participaram da decisiva jogada vieram do banco de reservas.
Alguns vão dizer que o placar não foi justo, que o Santos criou mais oportunidades de gols e merecia a vitória. Sobre isso, digo o de sempre: “A justiça no futebol é a justiça dos gols”. O Santos, esbarrou em Jefferson, um dos melhores goleiros do Brasil, e não conseguiu balançar as redes, enquanto o Botafogo pôde contar com um jogador com gigantescos conhecimento da grande área e poder de decisão. Logo, em minha opinião, o resultado mais justo deveria ser Botafogo 1 x 0 Santos.
TRÊS TOQUES!
- “Eu não voltei ao Brasil para passar vergonha.” e “Precisamos ter mais vergonha na cara.”, são declarações recentes ditas pelos palmeirenses Felipão e Kléber, respectivamente. Que Flamengo e Atlético Mineiro estão vivendo uma situação péssima, não sou louco de discordar, porém o Palmeiras não está em outro barco. Apesar de ligeiramente melhor colocado, o Verdão se encontra na 12ª colocação e seus resultados são horrorosos para uma equipe que, além dos citados técnico Felipão e atacante Kléber, possui Marcos, Valdívia e Pierre. Está na hora do Palmeiras parar de falar e começar a jogar o futebol que seu torcedor espera.
- Da mesma maneira que é impossível não elogiar a campanha do Corinthians atuando em seus domínios, onde possui 100% de aproveitamento, não tem como não alertar o Timão pela falta de triunfos fora de casa. Em sua nona partida como visitante, diante do Atlético Paranaense, mais uma vez o Corinthians saiu de campo sem os três pontos. Ano passado, o Flamengo só conseguiu conquistar o caneco devido às vitórias sobre os concorrentes diretos Palmeiras e Atlético Mineiro, atuando fora de casa. Este ano, o Fluminense só se mantém na ponta da tabela pelas, até o momento, cinco vitórias como visitante. Um conselho para o Timão: Campeonato por pontos corridos se conquista fora de casa.
- Aproveitando a onda de conselheiro, aqui vai um para o Vasco: De um em um, não se vai a lugar algum. Explico o conselho. Depois de bobear contra o Atlético Mineiro e empatar em 1 x 1 jogando em São Januário, o Vasco alcançou seu nono empate no Brasileirão, ou seja, em 27 pontos disputados, conquistou apenas 9. Para uma equipe que pretende brigar na parte de cima da tabela, empatar nunca é um bom resultado. Ainda mais em casa.
Cruzeiro 1 x 0 Internacional
Grêmio 2 x 0 Atlético-GO
Goiás 3 x 1 Guarani
Vitória 1 x 1 Palmeiras
Atlético-PR 1 x 1 Corinthians
São Paulo 2 x 0 Flamengo
Santos 0 x 1 Botafogo
Vasco 1 x 1 Atlético-MG
Grêmio Prudente 1 x 1 Avaí
Santos 0 x 1 Botafogo – Pacaembu, São Paulo (SP)
Os bons fluidos de enfrentar o Santos no Pacaembu, repetindo o duelo que deu ao Botafogo o caneco do Brasileirão de 1995, trouxeram mais um excelente resultado ao Fogão em sua briga na parte de cima da tabela.
Nos primeiros 15 minutos do jogo, o Santos imprimiu um ritmo muito forte e encurralou o Botafogo em seu próprio campo. Enquanto o Fogão não conseguia organizar um único ataque, o Santos obrigou, neste intervalo de tempo, o goleiro Jefferson a realizar três boas defesas, em finalizações de Neymar, Durval e Keirrison. O gol do Peixe estava maduro e a impressão era a de que o Botafogo não iria conseguir escapar de levar um gol na 1ª etapa, até também pelo ruim desempenho que seu sistema defensivo vinha tendo neste pouco tempo de partida. Entretanto, não foi o que ocorreu. Aos poucos, a marcação botafoguense foi se encaixando e, após os 15 minutos iniciais, a equipe se fez mais presente no campo de ataque e assustou o goleiro santista Rafael em duas oportunidades, uma com o Alessandro e outra com o Marcelo Cordeiro. Neste mesmo período, pelo lado do Santos, apenas um contra-ataque organizado pelo ótimo lateral-esquerdo Alex Sandro, sempre participativo ofensivamente e defensivamente, e um chute longo do Neymar. O fato de o Santos ter conseguido, nos últimos 30 minutos da 1ª etapa, apenas dois ataques esporádicos, é a prova de que o sistema defensivo botafoguense conseguiu se ajustar e anular o poder ofensivo do adversário.
Na volta do intervalo, com menos de 1 minutinho de jogo, uma bela jogada do Mádson e finalizada pelo Zé Eduardo, que haviam acabado de entrar em campo, e que contou com a participação do Zezinho, completamente sumido na 1ª etapa, quase abriu o placar pro Santos, não fosse mais uma defesaça do Jefferson. Porém, se na 1ª etapa o Santos apresentaria 15 minutos de bom futebol até diminuir sua produção, no 2º tempo só conseguiu realizar esta trama bem trabalhada durante os primeiros 30 minutos da etapa. E o Botafogo nem isso, já que passou este mesmo período sem produzir nenhuma chance de gol digna de nota. Sem dúvida alguma o excessivo número de passes errados e as péssimas atuações de Neymar e Maicosuel foram essenciais para tanto Botafogo quanto para o Santos passarem a maior parte dos 90 minutos em jogadas inférteis. E Joel Santana enxergou esta falta de poder de sua equipe e modificou todo seu sistema ofensivo, sacando Fahel, Herrera e Maicosuel para as respectivas entradas de Caio, Edno e Loco Abreu, que entrou em campo aos 26 minutos e menos de cinco minutinhos depois já havia mostrado seu cartão de visitas, com uma perigosa cabeçada.
Os erros eram numeros, porém o jogo estava emocionante, com qualquer um podendo sair vencedor. O Santos, primeiro com Zé Eduardo e depois com Neymar, fez Jefferson se tornar o melhor homem em campo ao lado de Loco Abreu. “De Loco Abreu?” - você deve estar se perguntando. Sim. E lhes conto o motivo. Aos 44 minutos, Caio alçou a pelota na área, Edno tocou de cabeça para Loco Abreu que, com toda a categoria do mundo, chapelou o goleiro Rafael e sacudiu o barbante. Golaçoaçoaço! Vale ressaltar também a estrela do Joel Santana, já que os três jogadores que participaram da decisiva jogada vieram do banco de reservas.
Alguns vão dizer que o placar não foi justo, que o Santos criou mais oportunidades de gols e merecia a vitória. Sobre isso, digo o de sempre: “A justiça no futebol é a justiça dos gols”. O Santos, esbarrou em Jefferson, um dos melhores goleiros do Brasil, e não conseguiu balançar as redes, enquanto o Botafogo pôde contar com um jogador com gigantescos conhecimento da grande área e poder de decisão. Logo, em minha opinião, o resultado mais justo deveria ser Botafogo 1 x 0 Santos.
TRÊS TOQUES!
- “Eu não voltei ao Brasil para passar vergonha.” e “Precisamos ter mais vergonha na cara.”, são declarações recentes ditas pelos palmeirenses Felipão e Kléber, respectivamente. Que Flamengo e Atlético Mineiro estão vivendo uma situação péssima, não sou louco de discordar, porém o Palmeiras não está em outro barco. Apesar de ligeiramente melhor colocado, o Verdão se encontra na 12ª colocação e seus resultados são horrorosos para uma equipe que, além dos citados técnico Felipão e atacante Kléber, possui Marcos, Valdívia e Pierre. Está na hora do Palmeiras parar de falar e começar a jogar o futebol que seu torcedor espera.
- Da mesma maneira que é impossível não elogiar a campanha do Corinthians atuando em seus domínios, onde possui 100% de aproveitamento, não tem como não alertar o Timão pela falta de triunfos fora de casa. Em sua nona partida como visitante, diante do Atlético Paranaense, mais uma vez o Corinthians saiu de campo sem os três pontos. Ano passado, o Flamengo só conseguiu conquistar o caneco devido às vitórias sobre os concorrentes diretos Palmeiras e Atlético Mineiro, atuando fora de casa. Este ano, o Fluminense só se mantém na ponta da tabela pelas, até o momento, cinco vitórias como visitante. Um conselho para o Timão: Campeonato por pontos corridos se conquista fora de casa.
- Aproveitando a onda de conselheiro, aqui vai um para o Vasco: De um em um, não se vai a lugar algum. Explico o conselho. Depois de bobear contra o Atlético Mineiro e empatar em 1 x 1 jogando em São Januário, o Vasco alcançou seu nono empate no Brasileirão, ou seja, em 27 pontos disputados, conquistou apenas 9. Para uma equipe que pretende brigar na parte de cima da tabela, empatar nunca é um bom resultado. Ainda mais em casa.
domingo, 5 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 19ª RODADA
Botafogo 2 x 2 Grêmio
Ceará 0 x 2 Vasco
Corinthians 5 x 1 Goiás
Avaí 0 x 1 Atlético-PR
Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro
Guarani 2 x 1 Fluminense
Flamengo 0 x 0 Santos
Atlético-GO 4 x 1 Vitória
Internacional 2 x 0 Grêmio Prudente
Atlético-MG 2 x 3 São Paulo
Olá amigos do FUTEBOLA!
Atlético Mineiro 2 x 3 São Paulo - Ipatingão, Ipatinga (MG)
São Paulo e Atlético Mineiro realizaram um baita jogo de futebol que terminou com a importante vitória do Tricolor Paulista e a situação do Galo ficando ainda mais negra do que alvi.
Bem organizado taticamente com praticamente três atacantes, Dagoberto, Fernandão e Marcelinho, da esquerda para a direita, o São Paulo começou o jogo em cima do Atlético e logo abriu o placar. Aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio que surgiu após belo arremate longo de Dagoberto, Richarlyson alçou a pelota na área, o goleiro alvinegro Fábio Costa subiu com mão de maionese e o jovem volante Casemiro completou pro fundo do gol. Contrariando minhas expectativas, o Atlético não acusou o golpe e, comandado por Obina, virou o escore ainda na 1ª etapa. Em duas cobranças de penalidade máxima, a primeira sofrida por ele mesmo ao ser agarrado pelo Miranda dentro da área e a segunda cometida pelo Casemiro sobre o meia Serginho, Obina ignorou a presença de Rogério Ceni e balançou as redes. Vale ressaltar também, nos excelentes 30 minutos que o Galo apresentou na 1ª etapa, após sofrer o primeiro gol, a boa atuação do Serginho. Sempre caindo pela direita, Serginho foi o principal organizador das tramas ofensivas do Atlético e importantíssimo na virada. Aos 25, quando o placar ainda apontava 1 x 1, Serginho realizou grande jogada e colocou a redonda na cabeça do Obina, que por muito pouco não sacudiu o filó.
No intervalo, o treinador paulista Sérgio Baresi modificou o lado esquerdo de sua equipe com a entrada do volante Cléber Santana e o recuo de Richarlyson para a lateral. A modificação e as sucessivas falhas do sistema defensivo atleticano fizeram com que, em 15 minutos, o São Paulo retomasse a frente no placar. Primeiro, Richarlyson cruzou da esquerda, o jovem lateral-esquerdo Eron bobeou feio tentando fazer linha de impedimento e Marcelinho mandou pro barbante. Logo depois, aos 15, Marcelinho arrancou pela ponta direita, aplicou um maravilhoso drible da vaca no mesmo Eron e cruzou para Fernandão virar o jogo. Impossível não elogiar a atuação do jovem meia/ponta-direita Marcelinho, que infernizou a retaguarda do Galo e foi responsável direto pela virada tricolor. Mesmo depois de retomar a frente do marcador o Sampa ainda criou três belas oportunidades de ampliar a vantagem, com duas delas saindo dos pés do Marcelinho, uma finalizada por ele mesmo e outra pela Dagoberto, além de um chute cruzado do Richarlyson que esteve muito bem na lateral-esquerda. Depois destas três chances que, se convertidas, poderiam ter dado maior tranquilidade à equipe, o São Paulo recuou por completou e passou os últimos 20 minutos apenas se defendendo. As entradas do zagueiro Samuel e do meia Jorge Wagner nos lugares de Marcelinho e Dagoberto mostram como o Tricolor abandonou de vez o ataque. Entretanto, diante de um Atlético Mineiro sem a mínima organização ofensiva e tentando pressionar o adversário apenas na base do abafa, o São Paulo não teve muitos problemas para segurar a vitória.
Com o segundo triunfo seguido, o São Paulo alcançou o seu quarto jogo invicto e começa a subir na tabela. Avaí, Ceará, Flamengo e Palmeiras, por exemplo, já ficaram para trás e o Tricolor está a apenas seis pontos do G4. Por outro lado, com a sexta derrota como mandante, o Atlético Mineiro dá a entender que até o final do ano a briga será mesmo apenas para não cair novamente.
TRÊS TOQUES...
- Na despedida do Maracanã, o Flamengo realizou seus melhores 45 minutos desde o retorno do Brasileiro, no 1º tempo do duelo diante do Santos. Com Renato e Willians muito bem na meiúca e Léo Moura voando pela direita, o Rubro-Negro engoliu o “Peixe” na etapa inicial e criou nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes. Porém, como a fase não é nada boa, a redonda insistiu em não entrar e o Flamengo passou mais um jogo em branco.
- Enquanto o Vasco voltou com importantíssimos três pontos do Castelão, sendo a primeira equipe a conseguir derrotar o Ceará em seus domínios, Fluminense e Botafogo bobearam nesta 19ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Tricolor perdeu a oportunidade de conquistar o simbólico título de Campeão do 1º turno, ao levar uma virada do Guarani em Campinas, o Fogão abriu 2 x 0 diante do Grêmio no Engenhão e permitiu o empate. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- Como joga bola o tal do argentino Montillo. E como é um timaço esse Cruzeiro comandado pelo Cuca. A virada sensacional diante do Palmeiras, em pleno Pacaembu após estar perdendo por 2 x 0, é um grande indício de que o Cruzeiro vai brigar até o final da competição na parte de cima da tabela. E me arrisco mais. Ouso dizer que, assim como o Internacional, já já a “Raposa” estará brigando pelo caneco.
Ceará 0 x 2 Vasco
Corinthians 5 x 1 Goiás
Avaí 0 x 1 Atlético-PR
Palmeiras 2 x 3 Cruzeiro
Guarani 2 x 1 Fluminense
Flamengo 0 x 0 Santos
Atlético-GO 4 x 1 Vitória
Internacional 2 x 0 Grêmio Prudente
Atlético-MG 2 x 3 São Paulo
Olá amigos do FUTEBOLA!
Atlético Mineiro 2 x 3 São Paulo - Ipatingão, Ipatinga (MG)
São Paulo e Atlético Mineiro realizaram um baita jogo de futebol que terminou com a importante vitória do Tricolor Paulista e a situação do Galo ficando ainda mais negra do que alvi.
Bem organizado taticamente com praticamente três atacantes, Dagoberto, Fernandão e Marcelinho, da esquerda para a direita, o São Paulo começou o jogo em cima do Atlético e logo abriu o placar. Aos 9 minutos, em uma cobrança de escanteio que surgiu após belo arremate longo de Dagoberto, Richarlyson alçou a pelota na área, o goleiro alvinegro Fábio Costa subiu com mão de maionese e o jovem volante Casemiro completou pro fundo do gol. Contrariando minhas expectativas, o Atlético não acusou o golpe e, comandado por Obina, virou o escore ainda na 1ª etapa. Em duas cobranças de penalidade máxima, a primeira sofrida por ele mesmo ao ser agarrado pelo Miranda dentro da área e a segunda cometida pelo Casemiro sobre o meia Serginho, Obina ignorou a presença de Rogério Ceni e balançou as redes. Vale ressaltar também, nos excelentes 30 minutos que o Galo apresentou na 1ª etapa, após sofrer o primeiro gol, a boa atuação do Serginho. Sempre caindo pela direita, Serginho foi o principal organizador das tramas ofensivas do Atlético e importantíssimo na virada. Aos 25, quando o placar ainda apontava 1 x 1, Serginho realizou grande jogada e colocou a redonda na cabeça do Obina, que por muito pouco não sacudiu o filó.
No intervalo, o treinador paulista Sérgio Baresi modificou o lado esquerdo de sua equipe com a entrada do volante Cléber Santana e o recuo de Richarlyson para a lateral. A modificação e as sucessivas falhas do sistema defensivo atleticano fizeram com que, em 15 minutos, o São Paulo retomasse a frente no placar. Primeiro, Richarlyson cruzou da esquerda, o jovem lateral-esquerdo Eron bobeou feio tentando fazer linha de impedimento e Marcelinho mandou pro barbante. Logo depois, aos 15, Marcelinho arrancou pela ponta direita, aplicou um maravilhoso drible da vaca no mesmo Eron e cruzou para Fernandão virar o jogo. Impossível não elogiar a atuação do jovem meia/ponta-direita Marcelinho, que infernizou a retaguarda do Galo e foi responsável direto pela virada tricolor. Mesmo depois de retomar a frente do marcador o Sampa ainda criou três belas oportunidades de ampliar a vantagem, com duas delas saindo dos pés do Marcelinho, uma finalizada por ele mesmo e outra pela Dagoberto, além de um chute cruzado do Richarlyson que esteve muito bem na lateral-esquerda. Depois destas três chances que, se convertidas, poderiam ter dado maior tranquilidade à equipe, o São Paulo recuou por completou e passou os últimos 20 minutos apenas se defendendo. As entradas do zagueiro Samuel e do meia Jorge Wagner nos lugares de Marcelinho e Dagoberto mostram como o Tricolor abandonou de vez o ataque. Entretanto, diante de um Atlético Mineiro sem a mínima organização ofensiva e tentando pressionar o adversário apenas na base do abafa, o São Paulo não teve muitos problemas para segurar a vitória.
Com o segundo triunfo seguido, o São Paulo alcançou o seu quarto jogo invicto e começa a subir na tabela. Avaí, Ceará, Flamengo e Palmeiras, por exemplo, já ficaram para trás e o Tricolor está a apenas seis pontos do G4. Por outro lado, com a sexta derrota como mandante, o Atlético Mineiro dá a entender que até o final do ano a briga será mesmo apenas para não cair novamente.
TRÊS TOQUES...
- Na despedida do Maracanã, o Flamengo realizou seus melhores 45 minutos desde o retorno do Brasileiro, no 1º tempo do duelo diante do Santos. Com Renato e Willians muito bem na meiúca e Léo Moura voando pela direita, o Rubro-Negro engoliu o “Peixe” na etapa inicial e criou nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes. Porém, como a fase não é nada boa, a redonda insistiu em não entrar e o Flamengo passou mais um jogo em branco.
- Enquanto o Vasco voltou com importantíssimos três pontos do Castelão, sendo a primeira equipe a conseguir derrotar o Ceará em seus domínios, Fluminense e Botafogo bobearam nesta 19ª rodada do Brasileirão. Enquanto o Tricolor perdeu a oportunidade de conquistar o simbólico título de Campeão do 1º turno, ao levar uma virada do Guarani em Campinas, o Fogão abriu 2 x 0 diante do Grêmio no Engenhão e permitiu o empate. Como sempre digo: “Em Campeonatos de pontos corridos, pontos perdidos não voltam mais”.
- Como joga bola o tal do argentino Montillo. E como é um timaço esse Cruzeiro comandado pelo Cuca. A virada sensacional diante do Palmeiras, em pleno Pacaembu após estar perdendo por 2 x 0, é um grande indício de que o Cruzeiro vai brigar até o final da competição na parte de cima da tabela. E me arrisco mais. Ouso dizer que, assim como o Internacional, já já a “Raposa” estará brigando pelo caneco.
sábado, 4 de setembro de 2010
SALVE O CORINTHIANS!!!
Nesta semana de festejos pelos 100 anos de vida do Sport Club Corinthians Paulista, o FUTEBOLA não podia ficar de fora e deixar de parabenizar este verdadeiro patrimônio nacional.
Quando em 21 de agosto de 1910 o navio Aragon aportou no cais do Rio de Janeiro, ninguém poderia imaginar a importante história que começava a se escrever. Vindo da Europa estavam os jogadores do Corinthians Football Club, uma equipe inglesa de grande sucesso na época. Depois de encantar o público carioca, triunfando nos seus três jogos disputados, o Corinthians FC precisou apenas de uma vitória em São Paulo para encantar alguns rapazes do bairro do Bom Retiro, esperançosos em fundar um time local. Assim, antes mesmo de a equipe londrina terminar sua passagem pela “Terra da Garoa”, nascia, inspirado em suas cores e nome, o alvinegro Sport Club Corinthians Paulista.
E, desde este 1º de setembro de 1910, o brasileiro Corinthians não parou de crescer até se tornar esse gigante que conhecemos hoje. Cresceu no amadorismo acompanhando Neco, seu primeiro grande ídolo, e maravilhosa companhia conquistarem nada menos do que dois Tricampeonatos Paulistas. Cresceu com a lendária dupla de ataque formada por Teleco e Servílio, que em dez anos de “Timão” balançou as redes 455 vezes, e, ao lado de Jaú, Jango, Brandão e Lopes conquistou mais um Tri-Paulista, este em 37/38/39.
Cresceu também na década de 50, logo depois de o Brasil perder uma Copa do Mundo atuando em casa, quando todos os torcedores do país tiveram motivos para ficar desiludidos com o futebol. Corrigindo a tempo: quase todos os torcedores, já que o Corinthians não parava de rechear sua sala de troféus. Em pouco tempo, o Coringão conquistou nada menos do que o Rio-São Paulo de 50, 53 e 54, a Pequena Copa do Mundo de Caracas, em 1953, batendo os poderosos Barcelona (ESP) e Roma (ITA), além do Bi-Paulista em 51/52 e o Campeonato Paulista do quarto centenário da cidade de São Paulo, em 1954. Esta equipe corinthiana da primeira metade da década de 50 era um verdadeiro esquadrão, um dos maiores que já existiram no futebol brasileiro. Uma verdadeira Seleção que contava com dois excelentes goleiros, Gilmar, o futuro Bi-Campeão da Copa do Mundo, e Cabeção, os defensores Olavo e Idário, que juntos vestiram a camisa alvi-negra nada menos do que 989 vezes, o genial e elegante centrocampista Roberto Belangero, e um trio ofensivo inadjetivável. Luizinho, Cláudio e Baltazar, ou, se vocês preferirem, “Pequeno Polegar”, “Gerente” e “Cabecinha de Ouro”, formaram o ataque mais poderoso da história do Corinthians, estando todos os três entre os sete maiores artilheiros da história do “Timão”. Cláudio lidera a lista com 306 gols.
O Corinthians é um clube tão único, tão diferente, que sua torcida continuou aumentando até no momento mais difícil de sua história. Nem mesmo no longo período sem glórias, quando, apesar de contar com grandes craques como Rivelino ficou 23 anos sem conquistar sequer um título, a torcida corinthiana parou de crescer, parou de ser fiel ao Alvinegro. O jejum acabaria somente em 1977, com o inesquecível gol do “Pé de Anjo” Basílio, na final do Paulistão contra a Ponte Preta. Se você é daqueles que acreditam que os Campeonatos Estaduais devem ser extintos, não ouse falar isso perto de um corinthiano que viveu a conquista de 1977.
Como “depois da tempestade vem a bonança”, após o período de chuvas e trovoadas, veio a bonança corinthiana, com nome e futebol de gênio: Sócrates. Liderado dentro e fora de campo por este que foi uma das maiores personalidades do nosso futebol, o Corinthians escreveu mais um capítulo de sua gloriosa história, ao conquistar o Bi-Paulista em 82/83, e ao criar um movimento de oposição à ditadura militar que comandava o país, a “Democracia Corinthiana”. Ao lado de Sócrates, grandes jogadores como Zé Maria, Wladimir, Biro-Biro, Zenon e Casagrande brigavam por vitórias dentro e fora das quatro-linhas.
O crescimento continuou na década de 90, que já começou tirando uma grande pulga da orelha do torcedor corinthiano. Enquanto os rivais do “Trio de Ferro” Paulistano, Palmeiras e São Paulo, já haviam conquistado, cada um, dois títulos do Campeonato Brasileiro, o “Timão” ainda não tivera o prazer de levantar este caneco. Porém, como citado a pouco, a década de 90 veio para acabar com esta lacuna na história alvinegra. Primeiro, comandado pelo meia Neto, em 1990, e depois com uma verdadeira máquina que contava com Gamarra, Rincón, Edílson e Marcelinho Carioca, em 1998 e 1999, o Corinthians conquistou três Brasileiros e se sagrou o maior Campeão Nacional da década.
O século virou e o “Timão” continuou crescendo. Nos momentos bons, como a conquista do Mundial de Clubes da FIFA em 2000, do Brasileiro de 2005 com Carlitos Tévez e da Copa do Brasil de 2009 comandado por Ronaldo “Fenômeno”, e nos momentos ruins, como a queda para a 2ª divisão do Brasileiro em 2007.
A cada dia que passou, desde aquele 1º de setembro de 1910, a frase “todos os times têm uma torcida, o Corinthians é uma torcida que tem um time” se tornou mais verdadeira. Aquele clube que surgiu no Bairro do Bom Retiro e hoje é um pedaço importante da história não só do futebol brasileiro, mas do próprio Brasil, possui milhões de donos, milhões de fiéis torcedores que nunca o abandonaram.
PARABÉNS, CORINTHIANS!!
quinta-feira, 2 de setembro de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 18ª RODADA
Vitória 0 x 0 Internacional
Grêmio 1 x 0 Guarani
Grêmio Prudente 0 x 1 Botafogo
Goiás 1 x 3 Atlético-MG
Cruzeiro 1 x 0 Flamengo
Atlético-PR 2 x 1 Ceará
Fluminense 1 x 1 Palmeiras
02/09 - 21:00 Santos x Avaí
02/09 - 21:00 São Paulo x Atlético-GO
13/10 - 22:00 Vasco x Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 0 x 1 Cruzeiro – Parque do Sabiá, Uberlândia (MG)
Jogando em Uberlândia o Flamengo foi engolido pelo Cruzeiro e saiu de campo com sua terceira derrota seguida nos últimos quatros jogos e o sinal vermelho ligado, afinal está se aproximando da zona de rebaixamento.
Comandado pelo meia argentino Montillo, o carrasco do Flamengo na Libertadores quando ainda atuava pela Universidad de Chile, o Cruzeiro realizou um início de jogo espetacular. O futebol apresentado pela “Raposa” na primeira metade do 1º tempo foi de uma nível absurdamente superior ao do Flamengo. Utilizando principalmente o lado direito de seu ataque, até porque era por ali que o Montillo estava caindo, o Cruzeiro conseguiu criar nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes em 22 minutos e, em uma delas, aos 9 minutos, Robert aproveitou o rebote de uma jogada do Montillo pela direita e colocou a pelota pro fundo do gol. O Flamengo acusou o golpe e por muito pouco não sofreu o segundo gol logo em seguida, tamanha a pressão exercida pelo Cruzeiro. Vale ressaltar aqui a imensa diferença entre os setores ofensivos de Cruzeiro e Flamengo. Enquanto pelo lado azul Montillo, Thiago Ribeiro, que já vem batendo um bolão faz bastante tempo, e Robert estavam a mil por hora, Petkovic, Diego Maurício e Val Baiano, pelo lado do Flamengo, estavam em marcha lenta.
Na segunda metade do 1º tempo, o Cruzeiro recuou um pouco, mas não por opção e sim pois seria quase impossível manter aquele ritmo durante mais tempo. Com a diminuição do ímpeto ofensivo cruzeirense, o Flamengo até conseguiu assustar o goleiro Fábio, com Correa perdendo uma clara oportunidade, Léo Moura em um bom avanço pela direita e um arremate do Diego Maurício, porém nem de longe se pode dizer que o Fla sufocou o adversário.
No primeiro minutinho da 2ª etapa, o Flamengo quase conseguiu empatar o placar com um cruzamento de Renato que pegou a direção do gol e obrigou Fábio a realizar bela defesa. E foi em um outro cruzamento que virou chute que o Fla conseguiria sua última boa chance de igualar o jogo, desta vez com Léo Moura pela direita. Resumo da ópera: as duas melhores oportunidades que o Flamengo criou na 2ª etapa para tentar empatar a partida surgiram “sem querer”. Por outro lado, o Cruzeiro, mesmo sem o ritmo dos minutos iniciais, não parava de levar perigo ao goleiro Marcelo Lomba. Aos 9 minutos com o centroavante Robert e, aos 17, com o veloz Wallyson, os mineiros quase ampliaram o escore. Queria aproveitar aqui para elogiar o setor de meio-campo cruzeirense. Todo ele. Além do Montillo, que jogou uma barbaridade, o tripé de volantes formado por Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique também esteve em grande jornada. Fabrício, por exemplo, correu o campo e o tempo inteiro, estando presente nas ações defensivas e ofensivas com a mesma qualidade. Se o lema dos policiais é “para proteger e servir”, Fabrício é um “volante-policial”, pois protege a defesa e serve o ataque como poucos no nosso futebol.
Nos últimos 15 minutos, depois que o Flamengo teve o zagueiro Jean expulso, diga-se de passagem por uma falta que não cometeu, o Cruzeiro voltou a aumentar o volume e chegou muito perto de sacudir o filó novamente. Desta vez, a equipe mineira concentrou seu jogo na esquerda, com o bom lateral Diego Renan e com a entrada do Roger que apesar do pouco tempo em campo levou perigo ao Marcelo Lomba.
Sem dúvida pode-se dizer que este duelo espelhou o momento vivido pelas equipes. Enquanto o Cruzeiro, em evolução física, técnica, psicológica e tática cresce no Brasileirão, o Flamengo desce a ladeira. E é bom puxar o freio de mão logo, pois a situação tá começando a ficar feia para o Rubro-Negro.
Grêmio 1 x 0 Guarani
Grêmio Prudente 0 x 1 Botafogo
Goiás 1 x 3 Atlético-MG
Cruzeiro 1 x 0 Flamengo
Atlético-PR 2 x 1 Ceará
Fluminense 1 x 1 Palmeiras
02/09 - 21:00 Santos x Avaí
02/09 - 21:00 São Paulo x Atlético-GO
13/10 - 22:00 Vasco x Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 0 x 1 Cruzeiro – Parque do Sabiá, Uberlândia (MG)
Jogando em Uberlândia o Flamengo foi engolido pelo Cruzeiro e saiu de campo com sua terceira derrota seguida nos últimos quatros jogos e o sinal vermelho ligado, afinal está se aproximando da zona de rebaixamento.
Comandado pelo meia argentino Montillo, o carrasco do Flamengo na Libertadores quando ainda atuava pela Universidad de Chile, o Cruzeiro realizou um início de jogo espetacular. O futebol apresentado pela “Raposa” na primeira metade do 1º tempo foi de uma nível absurdamente superior ao do Flamengo. Utilizando principalmente o lado direito de seu ataque, até porque era por ali que o Montillo estava caindo, o Cruzeiro conseguiu criar nada menos do que seis oportunidades de balançar as redes em 22 minutos e, em uma delas, aos 9 minutos, Robert aproveitou o rebote de uma jogada do Montillo pela direita e colocou a pelota pro fundo do gol. O Flamengo acusou o golpe e por muito pouco não sofreu o segundo gol logo em seguida, tamanha a pressão exercida pelo Cruzeiro. Vale ressaltar aqui a imensa diferença entre os setores ofensivos de Cruzeiro e Flamengo. Enquanto pelo lado azul Montillo, Thiago Ribeiro, que já vem batendo um bolão faz bastante tempo, e Robert estavam a mil por hora, Petkovic, Diego Maurício e Val Baiano, pelo lado do Flamengo, estavam em marcha lenta.
Na segunda metade do 1º tempo, o Cruzeiro recuou um pouco, mas não por opção e sim pois seria quase impossível manter aquele ritmo durante mais tempo. Com a diminuição do ímpeto ofensivo cruzeirense, o Flamengo até conseguiu assustar o goleiro Fábio, com Correa perdendo uma clara oportunidade, Léo Moura em um bom avanço pela direita e um arremate do Diego Maurício, porém nem de longe se pode dizer que o Fla sufocou o adversário.
No primeiro minutinho da 2ª etapa, o Flamengo quase conseguiu empatar o placar com um cruzamento de Renato que pegou a direção do gol e obrigou Fábio a realizar bela defesa. E foi em um outro cruzamento que virou chute que o Fla conseguiria sua última boa chance de igualar o jogo, desta vez com Léo Moura pela direita. Resumo da ópera: as duas melhores oportunidades que o Flamengo criou na 2ª etapa para tentar empatar a partida surgiram “sem querer”. Por outro lado, o Cruzeiro, mesmo sem o ritmo dos minutos iniciais, não parava de levar perigo ao goleiro Marcelo Lomba. Aos 9 minutos com o centroavante Robert e, aos 17, com o veloz Wallyson, os mineiros quase ampliaram o escore. Queria aproveitar aqui para elogiar o setor de meio-campo cruzeirense. Todo ele. Além do Montillo, que jogou uma barbaridade, o tripé de volantes formado por Marquinhos Paraná, Fabrício e Henrique também esteve em grande jornada. Fabrício, por exemplo, correu o campo e o tempo inteiro, estando presente nas ações defensivas e ofensivas com a mesma qualidade. Se o lema dos policiais é “para proteger e servir”, Fabrício é um “volante-policial”, pois protege a defesa e serve o ataque como poucos no nosso futebol.
Nos últimos 15 minutos, depois que o Flamengo teve o zagueiro Jean expulso, diga-se de passagem por uma falta que não cometeu, o Cruzeiro voltou a aumentar o volume e chegou muito perto de sacudir o filó novamente. Desta vez, a equipe mineira concentrou seu jogo na esquerda, com o bom lateral Diego Renan e com a entrada do Roger que apesar do pouco tempo em campo levou perigo ao Marcelo Lomba.
Sem dúvida pode-se dizer que este duelo espelhou o momento vivido pelas equipes. Enquanto o Cruzeiro, em evolução física, técnica, psicológica e tática cresce no Brasileirão, o Flamengo desce a ladeira. E é bom puxar o freio de mão logo, pois a situação tá começando a ficar feia para o Rubro-Negro.