segunda-feira, 4 de outubro de 2010
PREMIER LEAGUE 2010/2011 - 7ª RODADA
RESULTADOS
Wigan 2 - 0 Wolverhampton
Birmingham 0 - 2 Everton
Stoke City 1 - 0 Blackburn
Sunderland 0 - 0 Manchester United
Tottenham 2 - 1 Aston Villa
West Bromwich 1 - 1 Bolton
West Ham 1 - 1 Fulham
Manchester City 2 - 1 Newcastle
Liverpool 1 - 2 Blackpool
Chelsea 2 - 0 Arsenal
ARTILHEIROS (todos com 6 gols)
Dimitar Berbatov (Manchester United)
Florent Malouda (Chelsea)
Didier Drogba (Chelsea)
COMENTÁRIOS
Manchester City 2 x 1 Newcastle – City of Manchester Stadium
Provando que vai brigar na parte de cima da tabela, o City bateu o Newcastle em uma dura partida. Novamente contando com apenas Tévez de atacante, tendo Milner e David Silva pelas pontas e o (ex-)volante Yayá Touré como responsável por organizar as jogadas pelo centro, o City abriu o placar aos 17 minutos em cobrança de pênalti do Tévez, sofrida por ele mesmo. No entanto o golpe não foi acusado pelo Newcastle que chegou rapidamente ao empate. Se aos 22 o zagueiro Coloccini esteve perto das redes, em bom lance do Gutiérrez, no minuto seguinte o mesmo Gutiérrez igualou o escore em belíssima jogada. Sempre pela esquerda e apresentando muita velocidade e verticalidade, Gutiérrez infernizou o sistema defensivo rival. Diante desta excelente 1ª etapa do Gutiérrez como meia-esquerda e voltando o pensamento até a última Copa do Mundo, fico me perguntando qual foi o critério adotado pelo treinador argentino Maradona para escalá-lo como lateral-direito. De volta ao jogo, a segunda metade do 1º tempo foi equilibrada, com o Newcastle atacando pela esquerda e o City chegando em um chute longo do Milner e uma infiltrada do volante Barry. Após o intervalo, o Newcastle caiu no erro das equipes que estão satisfeitas com o resultado e recuou excessivamente. Aos 9 minutos, Tévez obrigou o goleiro Krul a trabalhar após trama de Y. Touré e D. Silva, porém o City só conseguiu pressionar com a entrada do Adebayor no lugar do Y. Touré. Com poucos minutos em campo Adebayor causou um pandemônio na defesa do Newcastle e mostrou que não tem nenhum motivo para Tévez ser escalado como único atacante. E os anfitriões melhoraram ainda mais com a entrada de Adam Johnson no lugar do Barry. Com muita qualidade ofensiva em campo, o City retomou a frente aos 29 minutos, em um lindo gol de Johnson que entrou costurando pela direita e bateu com precisão. Nos últimos 15 minutos, o duelo permaneceu agitado, com Johnson produzindo mais um bom lance, o Newcastle passando perto do empate com o zagueiro Willianson e, por fim, Lescott desperdiçando a chance de marcar o terceiro gol do City após ótima jogada do D.Silva. Porém, apesar destas chances, o placar terminou mesmo 2 x 1.
Chelsea 2 x 0 Arsenal – Stamford Bridge
Em um clássico emocionante o Chelsea superou o Arsenal e abriu quatro pontos na liderança da competição. De maneira surpreendente, o Arsenal ignorou o fato de enfrentar o líder fora de casa e partiu para o ataque desde o apito inicial. Dos 20 segundos, em cabeçada do atacante Chamakh que passou perto, até os 31 minutos, em arremate do Nasri, passando por uma cabeçada dentro da pequena área do zagueiro Koscielny e duas jogadaças do Arshavin que fizeram o goleiro Peter Cech trabalhar muito, o Arsenal teve o domínio do confronto. Enquanto isso, o Chelsea tentava contra-atacar e se aproveitar das bolas paradas, mas, exceto uma cabeçada do Essien, nada produziu ofensivamente. Entretanto, bastou 5 minutos e duas finalizações do Drogba para os “Blues” saírem na frente. Primeiro, aos 34, Essien encontrou Drogba na direita e o marfinense obrigou Fabianski a realizar boa defesa. Depois, aos 39, Ramires deu perfeito passe para Ashley Cole cruzar e Drogba, com um magistral toque de letra, inaugurar o marcador. Após o intervalo, o Arsenal voltou como no início do derby e, em 12 minutos, passou perto de empatar em duas finalizações do atacante Chamakh e uma do meia Diaby. Se nos primeiros minutos desta etapa o Arsenal foi mais perigoso, o Chelsea, se aproveitando dos espaços cedidos e de uma falha bisonha da defesa do Arsenal na saída de bola, chegou duas vezes com o Anelka, que inclusive perdeu um gol após driblar o Fabianski. Os “Gunners”, novamente com o impreciso Chamakh, ainda desperdiçaram mais uma oportunidade aos 35 minutos, antes do zagueiro brazuca Alex mandar um verdadeiro foguete em cobrança de falta e dar números finais ao clássico. E poderia ter sido de mais, já que o Arsenal sentiu o segundo gol sofrido e os “Blues” ainda tiveram chances de sacudir o filó duas vezes com o Essien e uma com o A. Cole. O apito final deixou felizes os torcedores do Chelsea e os brasileiros. O motivo? Além do golaço do Alex, o meia Ramires enfim teve uma grande atuação, marcando presença no campo defensivo e participando dos contra-golpes e das tramas de ataque. Se mantiver o nível, será importantíssimo para a sequência do Chelsea, tanto na Premier League quanto na Champions League.
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