domingo, 17 de fevereiro de 2013

CAMPEONATO CARIOCA 2013 - TAÇA GUANABARA - 7ª RODADA - FLAMENGO X BOTAFOGO














RESULTADOS
Madureira 2 x 3 Bangu
Resende 1 x 1 Friburguense
Boavista 1 x 0 Olaria
Macaé 1 x 0 Nova Iguaçu
Vasco 2 x 0 Audax
Quissamã 1 x 1 Duque de Caxias
Volta Redonda 1 x 3 Fluminense
Flamengo 1 x 0 Botafogo

ARTILHARIA
8 Gols
Hernane (Flamengo)
4 Gols
Bernardo (Vasco)
Charles Chad (Duque de Caxias)
Derley (Madureira)
Frontini (Volta Redonda)
Marcel (Macaé)
Seedorf (Botafogo)

Flamengo 1 x 0 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

“Brocador” Hernane – sempre ele! – volta a ser decisivo em vitória do Mengão, que supera Botafogo com gol no início e garante a melhor campanha na fase de grupos da Taça Guanabara.

Contratado com pompas de grande destaque, Carlos Eduardo foi escalado pela primeira vez por Dorival Junior no onze inicial do Flamengo, que foi a campo no 4-3-3 com: Felipe; Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias e Ibson; Carlos Eduardo, Rafinha e Hernane. Com muitos e importantes nomes no departamento médico, Osvaldo de Oliveira decidiu por manter o Botafogo no 4-2-3-1 e montou o time com: Jefferson; Lucas, Bolívar, Antônio Carlos e Márcio Azevedo; Fellype Gabriel e Júlio César; Lodeiro, Seedorf e Vitinho; Bruno Mendes.

Eletrizantes! Assim foram os primeiros 20 minutos do clássico no Engenhão, que começou com uma constante neste Cariocão: gol de oportunismo do Hernane. Ao tento do artilheiro isolado do campeonato se seguiu uma chuva de lances perigosos. E para ambos os lados. Fellype Gabriel carimbou a trave; Vitinho arrematou, de dentro da área, por cima da baliza; Rafinha desperdiçou cara a cara com Jefferson; Bruno Mendes chutou, à queima roupa, em cima de Felipe; Hernane e Lodeiro bateram bem de fora da área. Um lá e cá de tirar o fôlego. Depois desta sucessão de finalizações e supremacia dos ataques sobre as retaguardas, o cenário tático do confronto se estabeleceu. O Flamengo, com todos seus homens recuados a espera do contra-ataque. O Botafogo, com uma postura avançada na busca pelas rédeas da partida.

Este panorama se manteve da metade final do 1º tempo e ao longo dos primeiros 15 minutos após o intervalo. Porém, como flamenguistas e botafoguenses insistiam nos chutões para frente e ignoravam a possibilidade de um toque de bola mais qualificado, nem o Rubro-Negro conseguia encaixar um contra-golpe, nem o Alvinegro aprofundar suas tramas ofensivas, apesar de se postar nas cercanias da área adversária. Com 30 minutos por jogar, o Flamengo começou a confirmar sua vitória ao encaixar sucessivos contra-ataques com o veloz e até então sumido Rafinha. Se não voltou às redes, pois Rodolfo e Ibson não seguiram à risca o manual da finalização perfeita, o Flamengo, pelo menos, assustou o Botafogo o suficiente para o afastar do arqueiro Felipe. E, assim, pode-se dizer que, nesta parte final, o Fla esteve mais perto de ampliar a vantagem do que de sofrer o empate.

O apito final trouxe ao Flamengo mais que moral por outra vitória em clássicos. Trouxe, também, a liderança geral, que o permite jogar por empates na semifinal e em uma possível decisão da Taça Guanabara. Para um time letal nos contra-ataques, esta é uma vantagem e tanto.

CURTINHAS PELO CARIOCÃO!

- Se houve algo de técnica no emocionante triunfo banguense por 3 a 2, que tirou o Madureira dos trilhos da classificação, este saiu dos pés do meia tricolor Rodrigo, que já havia se destacado no 1 a 1 contra o Flamengo. No meio de muita entrega e dedicação, Rodrigo mostrou bom toque de bola e, principalmente, precisão nos arremates, qualidades que, no entanto, não foram suficientes para o seu Madureira vencer tão importante confronto.

- Mais do que a vitória que o recolou na zona de classificação e deu fim à péssima sequência de apenas um ponto conquistado nos últimos nove disputados, o Vasco pode comemorar uma atuação defensiva sem falhas, o que não ocorria há um bom tempo. Contra o Audax, o mais “carrancudo” Dedé e seus companheiros tiveram uma jornada mais segura do que as últimas.

- São raros os times no Brasil que podem deixar de fora dez titulares que venceram no meio de semana pela Libertadores e escalar um time com nomes como Deco, Felipe e Thiago Neves, além de garotos promissores como Marcos Júnior e Samuel. A pergunta que fica é: apesar da vitória sobre o Volta Redonda, vale a pena mandar a campo um onze que nunca mais deverá jogar junto? 

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