RESULTADOS
Madureira 2 x 3 Bangu
Resende 1 x 1 Friburguense
Boavista 1 x 0 Olaria
Macaé 1 x 0 Nova Iguaçu
Vasco 2 x 0 Audax
Quissamã 1 x 1 Duque de Caxias
Volta Redonda 1 x 3 Fluminense
Flamengo 1 x 0 Botafogo
ARTILHARIA
8 Gols
Hernane (Flamengo)
4 Gols
Bernardo (Vasco)
Charles Chad (Duque de Caxias)
Derley (Madureira)
Frontini (Volta Redonda)
Marcel (Macaé)
Seedorf (Botafogo)
Flamengo 1 x 0 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
“Brocador” Hernane – sempre ele! – volta a ser decisivo em
vitória do Mengão, que supera Botafogo com gol no início e garante a melhor
campanha na fase de grupos da Taça Guanabara.
Contratado com pompas de grande destaque, Carlos Eduardo foi
escalado pela primeira vez por Dorival Junior no onze inicial do Flamengo, que
foi a campo no 4-3-3 com: Felipe; Léo Moura, Wallace, González e João Paulo;
Cáceres, Elias e Ibson; Carlos Eduardo, Rafinha e Hernane. Com muitos e
importantes nomes no departamento médico, Osvaldo de Oliveira decidiu por
manter o Botafogo no 4-2-3-1 e montou o time com: Jefferson; Lucas, Bolívar,
Antônio Carlos e Márcio Azevedo; Fellype Gabriel e Júlio César; Lodeiro, Seedorf
e Vitinho; Bruno Mendes.
Eletrizantes! Assim foram os primeiros 20 minutos do clássico
no Engenhão, que começou com uma constante neste Cariocão: gol de oportunismo do
Hernane. Ao tento do artilheiro isolado do campeonato se seguiu uma chuva de lances
perigosos. E para ambos os lados. Fellype Gabriel carimbou a trave; Vitinho
arrematou, de dentro da área, por cima da baliza; Rafinha desperdiçou cara a
cara com Jefferson; Bruno Mendes chutou, à queima roupa, em cima de Felipe;
Hernane e Lodeiro bateram bem de fora da área. Um lá e cá de tirar o fôlego. Depois
desta sucessão de finalizações e supremacia dos ataques sobre as retaguardas, o
cenário tático do confronto se estabeleceu. O Flamengo, com todos seus homens
recuados a espera do contra-ataque. O Botafogo, com uma postura avançada na
busca pelas rédeas da partida.
Este panorama se manteve da metade final do 1º tempo e ao
longo dos primeiros 15 minutos após o intervalo. Porém, como flamenguistas e
botafoguenses insistiam nos chutões para frente e ignoravam a possibilidade de
um toque de bola mais qualificado, nem o Rubro-Negro conseguia encaixar um
contra-golpe, nem o Alvinegro aprofundar suas tramas ofensivas, apesar de se
postar nas cercanias da área adversária. Com 30 minutos por jogar, o Flamengo
começou a confirmar sua vitória ao encaixar sucessivos contra-ataques com o
veloz e até então sumido Rafinha. Se não voltou às redes, pois Rodolfo e Ibson não
seguiram à risca o manual da finalização perfeita, o Flamengo, pelo menos,
assustou o Botafogo o suficiente para o afastar do arqueiro Felipe. E, assim, pode-se
dizer que, nesta parte final, o Fla esteve mais perto de ampliar a vantagem do
que de sofrer o empate.
O apito final trouxe ao Flamengo mais que moral por outra
vitória em clássicos. Trouxe, também, a liderança geral, que o permite jogar por
empates na semifinal e em uma possível decisão da Taça Guanabara. Para um time
letal nos contra-ataques, esta é uma vantagem e tanto.
CURTINHAS PELO CARIOCÃO!
- Se houve algo de técnica no emocionante triunfo banguense por
3 a 2, que tirou o Madureira dos trilhos da classificação, este saiu dos pés do
meia tricolor Rodrigo, que já havia se destacado no 1 a 1 contra o Flamengo. No
meio de muita entrega e dedicação, Rodrigo mostrou bom toque de bola e,
principalmente, precisão nos arremates, qualidades que, no entanto, não foram
suficientes para o seu Madureira vencer tão importante confronto.
- Mais do que a vitória que o recolou na zona de
classificação e deu fim à péssima sequência de apenas um ponto conquistado nos
últimos nove disputados, o Vasco pode comemorar uma atuação defensiva sem
falhas, o que não ocorria há um bom tempo. Contra o Audax, o mais “carrancudo”
Dedé e seus companheiros tiveram uma jornada mais segura do que as últimas.
- São raros os times no Brasil que podem deixar de fora dez
titulares que venceram no meio de semana pela Libertadores e escalar um time
com nomes como Deco, Felipe e Thiago Neves, além de garotos promissores como Marcos
Júnior e Samuel. A pergunta que fica é: apesar da vitória sobre o Volta Redonda,
vale a pena mandar a campo um onze que nunca mais deverá jogar junto?
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