Olimpia 2 x 0 Atlético Mineiro – Defensores del Chaco,
Assunção (Paraguai)
Galo não segura o Olimpia no Defensores del Chaco, sofre gol
nos acréscimos e precisará ser mais forte e vingador do que nunca no Mineirão.
Único paraguaio que já sentiu o gostinho de ser campeão da
Libertadores, o Olimpia foi para sua sétima final do torneio organizado pelo
Ever Hugo Almeida no 4-3-2-1 com: Martín Silva; Candia, Manzur, Miranda e
Benítez; Aranda, Pittoni e Giménez; Alejandro Silva e Salgueiro; Bareiro. Na
última etapa para se tornar o décimo clube brasileiro a conquistar o caneco da
Libertadores, o Atlético Mineiro foi esquematizado pelo Cuca no 4-2-3-1 com:
Victor; Marcos Rocha, Leonardo Silva, Réver e Richarlyson; Pierre e Josué;
Diego Tardelli, Ronaldinho e Luan; Jô.
Num Defensores del Chaco que botava gente pelo ladrão – para
usar um bordão criado por Washington Rodrigues – o Galo teve um baita início de
jogo. Não só conseguiu impedir o Olimpia de se energizar com a empolgação que
vinha das arquibancadas como volta e meia encontrou na velocidade e
movimentação de Diego Tardelli uma maneira de assustar o goleiro Martín Silva. No
entanto, aos 22 minutos, uma bobeada de marcação digna de pelada entre casados
e solteiros permitiu que o ótimo Alejandro Silva carregasse a pelota e a arrematasse
para o fundo do barbante: um a zero Olimpia. Foi a senha para o Atlético se
perder em campo e permitir que o adversário chegasse três vezes perto de
ampliar a vantagem antes do intervalo. Na melhor delas, Salgueiro não
aproveitou uma chance cara a cara com Victor.
Com poucos minutos da etapa inicial já foi possível perceber
os efeitos negativos, para o Olimpia, do recuo do Alejandro Silva, devido à entrada
do centroavante Ferreyra no lugar do Gimenez. E o Galo quase aproveitou a “tonteira”
paraguaia para igualar o escore em duas finalizações do Tardelli, de longe o
melhor brasileiro em campo. A situação mineira ficaria ainda melhor perto dos
20 minutos, quando Rosinei e Guilherme entraram nos lugares de Luan e
Ronaldinho – que esteve péssimo, complicou diversas saídas de bola e não foi nem
capaz de alçar a pelota na área em cobranças de faltas e escanteios. Por cerca
de 15 minutos, o cenário foi de um Atlético com boas trocas de passes e um
Olimpia encurralado. Jô só não deixou tudo igual, aos 32, por causa de
sensacional defesa de Martín Silva.
Mas o Galo não teve força, concentração e técnica para
sustentar o bom momento, e o Olimpia conseguiu, nos últimos dez minutos, usar o
espigão Ferreyra para levar perigo. E se aos 37 Bareiro perderia oportunidade
dentro da pequena área e sem goleiro, nos acréscimos, quando Richarlyson já
havia sido expulso, Pittoni cobrou falta com perfeição para marcar o segundo
paraguaio explodir o Defensores del Chaco. Semana que vem será a vez de o
Mineirão ficar pequeno. E de o Atlético jogar tudo aquilo que dele se espera. O
sonho ainda não acabou!
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