Grupo A
Olaria 2x0 Bangu
Flamengo 3x2 Americano
Volta Redonda 3x0 Boavista
Grupo B
Tigres 1x2 Botafogo
Madureira 2x1 Friburguense
América 2x2 Resende
Olá amigos do FUTEBOLA!
Na abertura da 4ª rodada da Taça Guanabara, Flamengo e Botafogo suaram muito a camisa para vencerem seus jogos. E tem mais! Esses jogos de quarta-feira serviram para colocar Madureira e Olaria na parte de cima da tabela. É bom os "grandes" não acharem que estão garantidos na próxima fase. Vamos aos comentários sobre a dura vitória do Fogão.
Tigres 1 x 2 Botafogo – São Januário, Rio de Janeiro (RJ)
Assim como na vitória contra o Friburguense na 2ª rodada, o Botafogo novamente conseguiu conquistar os 3 pontos, mesmo sem ser superior ao seu adversário, e impediu que uma crise gigante assolasse o clube.
Apesar de ter saído para o intervalo vencendo a partida por 1 a 0, o Botafogo não conseguiu, em nenhum momento dos primeiros 45 minutos , controlar as ações do jogo e dominar o Tigres. Muito pelo contrário, foi a equipe de Xerém que criou o maior número de oportunidades de balançar as redes. Só para exemplificar a superioridade ofensiva do Tigres, o centroavante Gilcimar perdeu nada menos do que 3 claríssimas oportunidades de sacudir o filó. Jogada criada pelo lateral-esquerdo Selico, pelo lateral-direito Oziel e até mesmo em um tiro de meta mal cobrado pelo goleiro alvi-negro Jefferson, não importava como Gilcimar recebia a pelota, ele não conseguia marcar o gol. Vale ressaltar aqui a enorme fragilidade mostrada pelo setor defensivo do Botafogo, que deixava o adversário trabalhar com muita liberdade tanto fora quanto dentro da área. Joel vai ter muito trabalho para arrumar o setor. Sobre o Tigres, gostaria de destacar o Oziel. Dos jogadores das equipes “pequenas” que eu assisti até o momento, foi ele quem mais me chamou a atenção. Assim como na estréia contra o Vasco, o lateral da equipe de Xerém mostrou muito poder ofensivo e participou das jogadas mais bem trabalhadas de seu time. O que salvou o Botafogo na 1ª etapa foi , para variar, a atuação do argentino Herrera. Além da costumeira raça mostrada pelo atacante do Fogão, foi de seus pés que saiu o gol alvi-negro, em uma jogada muito bem trabalhada pelo Lúcio Flávio, aos 14 minutos.
Acho bastante curioso a relação entre Lúcio Flávio e a torcida botafoguense. Além da citada participação no primeiro gol do Bota, ele continua sendo um expert nas bolas paradas. Exemplos: no 1º tempo ele colocou a pelota na cabeça de Fahel que quase ampliou a vantagem e, já após o intervalo, aos 6 minutos, deu um lindo cruzamento para Loco Abreu, que arrumou a bola para Antônio Carlos colocar 2 a 0 no placar. Enquanto isso, a vazia arquibancada de São Januário mostrava faixas de insultos ao capitão alvi-negro. Em minha opinião, Lúcio Flávio realmente vem apresentando um futebol bem abaixo do que pode, mas se está ruim com ele, ficará pior sem ele. Enquanto o seu papel deveria ser o de organizar a equipe, ditar o ritmo do jogo e segurar a bola quando a equipe estiver passando por momentos apertados, vemos que ele aparece apenas em alguns poucos lances das partidas. E mesmo assim continua sendo decisivo.
Com a vantagem de 2 gols no marcador, o Botafogo recuou para explorar a velocidade do Herrera e utilizar os contra-ataques, porém a expulsão do Leandro Guerreiro prejudicou bastante a estratégia da equipe. Apesar de todas as limitações técnicas, o Tigres foi para cima, construiu algumas jogadas pelos lados do campo e consegui diminuir o placar aos 41 minutos. O lateral-direito Oziel, já elogiado anteriormente, marcou um belo gol de falta e deu números finais ao jogo.
Esta foi a terceira vitória do Botafogo contra equipes de menor porte e, uma vez mais, não foi uma vitória convincente. Se o que o Fogão deseja é apenas passar de fase, pode se importar em apenas ganhar os três pontos, mas se deseja levantar o caneco, é muito bom começar a trabalhar bastante.
JOGADA RÁPIDA!
Bangu e Americano são as únicas equipes que perderam todos seus jogos até o momento no torneio e, mesmo assim, o Flamengo sofreu para vencer ambos. Neste duelo contra o Americano, o Fla só conseguiu mostrar um futebol de qualidade em um lance. E que lance! A tabelinha entre Adriano e Vagner Love, que gerou o terceiro gol rubro-negro, é daquelas para ser vista inúmeras vezes.
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