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Caracas 1 x 3 Flamengo – Estádio Olímpico, Caracas (VEN)
Diante de um lotado estádio, o Flamengo contou com mais uma excelente atuação de Vagner Love e conquistou importantíssimos três pontos.
Até aproximadamente 20 minutos de jogo, o duelo entre Fla e Caracas em nada lembrou uma partida de Libertadores. Para falar a verdade, estes minutos foram de uma monotonia só. Um incontável número de chutões para frente do Flamengo e o Caracas tropeçando nas próprias limitações técnicas. De repente, a equipe venezuelana se empolgou e, em 7 minutos de jogo, criou quatro lances de perigo para o goleiro Bruno. Sempre pelo lado direito do campo e contando com a velocidade da dupla Valoyes/Guerra, o Caracas perdeu boas chances de abrir o marcador. E foi só aos 34 minutos de jogo que o Flamengo resolveu organizar sua primeira boa jogada produtiva. E ela deu certo. Contando com a qualidade técnica de Petkovic e os avanços simultâneos de Juan e Léo Moura, o Fla criou uma boa jogada pela meiúca da fraca defesa venezuelana que terminou com um tiro do Pet e o defensor adversário espalmando a pelota. Pênalti que Vagner Love bateu com sua já característica repicadinha na corrida e colocou o Fla em vantagem.
Após o intervalo, o Caracas voltou com tudo. Invertendo o lado do ataque, concentrando, agora, suas ações pelo lado esquerdo com o pequeno e habilidoso Gómez, a equipe da casa foi em busca do empate. Para facilitar a vida do Caracas, aos 8 minutos, pouco tempo depois de Gómez ter acertado uma linda cobrança de falta na trave, o volante rubro-negro Toró cometeu falta na linha de fundo, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Rapidamente Andrade sacou o Petkovic e colocou Ronaldo Angelim em campo, para obter maior solidez defensiva. Não adiantou. Aos 19 minutos, após mais uma boa jogada de Gómez, que merece ser observado cuidadosamente por olheiros de clubes brasileiros, o veterano Castellin bateu Álvaro e empatou o placar. Em minhas contas, esta era a sétima oportunidade de gol criada pelo Caracas, enquanto o Flamengo só havia arquitetado o lance que resultou no pênalti. Tudo caminhava para a vitória venezuelana, quando Kleberson resolveu aparecer. Em minha opinião, o Andrade tem um grande problema para resolver. É o seguinte: enquanto Petkovic está em campo, o Kleberson não participa de sequer uma jogada ofensiva. Basta o sérvio sair que Kleberson começa a aparecer na partida. Foi assim contra o Fluminense, na vitória por 5 x 3, foi assim neste duelo. Primeiro, Love deu linda assistência para Kleberson que, de frente pro crime, chutou sobre o goleirão Vega e a bola acertou o travessão. Um minutinho depois, os papéis se inverteram, para sorte do Rubro-Negro, quando Kleberson encontrou Vagner Love e o “Artilheiro do Amor”, com toda a categoria possível, driblou o goleiro e sacudiu o barbante. A fase de Love no Flamengo começa a se tornar sensacional e o fato de sempre que o Flamengo tem um jogador expulso ele se esforçar em triplo, só faz a torcida o idolatrar mais. O Caracas não desistiu da partida e por três vezes esteve perto de balançar as redes, sendo que na última tentativa, aos 45 minutos, o atacante Aristigueta chutou uma pelota à queima-roupa em cima do arqueiro Bruno.
Nos acréscimos, Rodrigo Alvim, que diga-se de passagem entrou bem na partida, realizou jogada individual e marcou mais um gol pro Fla, fechando o caixão venezuelano. Pela raça da equipe e pela qualidade individual de Vagner Love, digo que o Flamengo realizou boa partida. Já pela apatia e falta de poder ofensivo mostrados durante boa parte do jogo, digo que o Rubro-Negro precisa encontrar uma maneira melhor de atuar fora de seus domínios. Mais adiante, os adversários serão mais qualificados ofensivamente e o fato de permanecer muito tempo recuado e dando chutões para frente pode ser um erro fatal.
JOGADA RÁPIDA!
Pela Copa do Brasil, o Fluminense venceu o Confiança com dois gols de Fred. Porém, o destaque da rodada na competição nacional vai todo para a goleada de 10 x 0 que o Santos aplicou no Naviraiense. Isso mesmo, não foi erro de digitação. 10 x 0 para os “Meninos da Vila”.
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