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Botafogo 3 x 2 Fluminense – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Em uma partida muito movimentada e cheia de emoção, o Botafogo bateu o Fluminense e está a um passo do paraíso, pois só precisa de mais uma vitória para ser Campeão Carioca.
O jogão no Maraca já começou à 100 por hora. Uma cobrança de falta de Túlio Souza, o substituto do Lúcio Flávio e que, diga-se de passagem, só acertou esta jogada em toda a partida, chegou na cabeça de Loco Abreu. O resultado de bola na cabeça de Abreu todos conhecem... Gol do Fogão. Porém, o resultado de o Botafogo adquirir vantagem rapidamente também é bem previsível, pois invariavelmente a equipe recua excessivamente após abrir o marcador. Neste “Clássico Vovô” não foi diferente e o Flu logo teve oportunidade de igualar o placar em uma penalidade marcada pelo juiz Péricles Bassols, após a pelota tocar na mão de Leandro Guerreiro dentro da área. Opinião minha? Não foi penal. Na cobrança, Fred descartou a paradinha e se deu mal, mandando uma bomba no travessão. Assim como, também contra o Bota, na terceira rodada da fase de grupos, o Fred não sentiu o fato de ter perdido um incrível gol debaixo das traves, desta vez ele novamente não se abalou com uma grande chance jogada no lixo. Um Botafogo absurdamente rcuado, dava total liberdade para o volante tricolor Éverton participar da partida. Entretanto, se Éverton e Conca, que se não estava em excelente noite pelo menos tentava algumas jogadas, não tiveram êxito em fazr o Flu virar o jogo, Diguinho, o outro volante do Flu, chamou a responsabilidade. Aos 27 ele cruzou perfeita bola na cabeça de Fred que se aproveitou do escorregão do defensor Antônio Carlos e colocou no fundo das redes. Somente 5 minutinhos mais tarde, Diguinho deu lindo lançamento para Alan que cruzou rasteirinho para o artilheiro tricolor girar sobre Fábio Ferreira e novamente deixar sua marca. Diante do recuo alvi-negro que, acreditem, não acertou sequer um contra-ataque, a vitória parcial do Flu era óbvia.
Contrariando todos aqueles que o chamam de retranqueiro (não sou um deles, apenas acho que o “Papai” Joel sabe organizar um sistema defensivo), Joel Santana trocou Túlio Souza e Sandro Silva por Caio e Edno e o Bota mudou por completo. Tanto a postura tática quanto a atitude em campo mostradas pelo Fogão no retorno do intervalo foram, enfim, de um time grande. Resumo da ópera: o Botafogo começou a jogar bola. Apesar de o Flu ter assustado o goleiro Jefferson em duas oportunidades, com a dupla Fred/Alan, o Glorioso era mais ativo ofensivamente e, aos 15 minutos, Edno alçou a pelota na área e o zagueiro/volante Fahel completou para o fundo do gol. Devido à postura ofensiva que o Botafogo tomava, os volantes tricolores não podiam mais se mandar para o ataque e o Flu diminuiu muito sua produção. Com 26 minutos, o talismã Caio, que para variar corria bastante em campo, colocou o Fogão em vantagem. Após um córner cobrado, Caio matou o rebote no peito e acertou o cantinho do goleiro Rafael. Terceiro gol do Bota e terceiro originado em bolas alçadas na área. Vale ressaltar que se a arbitragem errou ao assinalar pênalti na bola que bateu na mão do Leandro Guerreiro, também se equivocou ao não assinalar impedimento do Herrera que fez o corta-luz em condição irregular, após o chute do Caio.
O Flu tentou Welington Silva, que apesar de entrado bem não foi suficiente. O Botafogo recuou novamente, mas desta vez com inteligência nos contra-golpes, como mostraram as jogadas em que o Caio sofreu falto do zagueiro Cássio, que acabou sendo expulso, e a clara oportunidade que Loco Abreu desperdiçou após passe de Herrera. Placar final: Fogão 3 x 2 Fluzão.
O Botafogo teve uma atuação digna de “O médico e o Monstro”, e os dois tempos merecem ser lembrados nos treinamentos. Os primeiros 45 minutos devem ser vistos e revistos pelo elenco alvi-negro para não tornar a se repetir. Já a 2ª etapa foi um exemplo de que, se quiser, o Fogão sabe colocar a bola no chão e jogar um bom futebol.
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