Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 2 x 1 Vasco – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Apoiado sobre o futebol dos seus dois melhores jogadores em 2010, Vágner Love e Léo Moura, o Flamengo bateu o Vasco, se classificou para a finalíssima da Taça Rio e duelará novamente contra o Botafogo.
A partida no Maraca começou quentíssima, com o Vasco tendo um gol anulado logo aos 4 minutos, pois Élton se apoiou sobre Juan antes cabecear e colocar a pelota no fundo do gol. O Flamengo, diferente do que estamos acostumados a ver, não tentava manter o controle da posse de bola, mas sim atraía o Vasco para o seu campo e buscava o contra-golpe. E foi assim que o Rubro-Negro abriu o placar. Aos 11 minutos, o centroavante Bruno Mezenga recebeu a bola longe da área e lançou Vágner Love, que driblou Fernando Prass e sacudiu o barbante. Vale dizer que dois minutinhos antes, Bruno Mezenga também havia lançado Váner Love que não foi feliz na finalização. Uma equipe como o Vasco, que atua com três volantes (Souza/Rafael Carioca/Léo Gago), não pode sofrer dois contra-ataques em menos de 3 minutos e, em ambos, sua dupla de zaga se encontrar completamente desguarnecida. Após o gol marcado, o Flamengo deu mais campo ainda para o Vasco que, por sua vez, não sabia aproveitar a posse da bola. Sem nenhuma criatividade e jogadas pelos lados do campo, o gol vascaíno só poderia surgir em uma jogada de bola parada, como ocorreu aos 31 minutos, quando Fágner cruzou e o zagueiro Thiago Martinelli livre, leve e solto, empatou o marcador. Chamou muito a atenção nesta 1ª etapa do “Clássico dos Milhões” a falta de qualidade do passe de ambas as equipes, que erraram por atacado.
Após a volta do intervalo, o Flamengo enfim resolveu jogar, o que não fez em praticamente todo o 1º tempo. E o principal responsável pelo crescimento ofensivo rubro-negro foi o lateral-direito Leonardo Moura, que esteve muito preso em seu campo de defesa durante os primeiros 45 minutos. Assim como em seus melhores dias, que acredito estarem retornando, Léo Moura explorou muito sua velocidade e capacidade de chegar na linha de fundo. Apesar de não impor uma grande pressão ao Vasco, o Flamengo esteve melhor em campo na primeira metade desta etapa e chegou ao gol da virada pouco depois de levar um grande susto. Aos 19 minutos, Léo Gago acertou lindo passe para Philippe Coutinho arrematar no pé da trave. Logo depois, aos 25, Léo Moura deu uma sensacional arrancada e foi empurrado por Márcio Careca dentro da área. Pênalti para o Flamengo que Vágner Love, com sua já característica corrida repicada, cobrou com categoria e colocou o Fla na frente. Sou suspeito para comentar sobre o Léo Moura, pois sou um grande fã de seu futebol, mas acredito que a única Seleção que disputará a Copa do Mundo e que ele não possui vaga é justamente a brasileira. Coisas do futebol...
Restava ao Vasco correr em busca do empate, o que se tornou ainda mais óbvio após a expulsão de Juan, aos 33 minutos. Porém, mesmo com a entrada de Carlos Alberto, o Cruzmaltino permaneceu sem nenhuma inspiração. Até o apito final, nenhuma jogada foi bem arquitetada pelo setor ofensivo vascaíno, que só levou perigo ao goleiro Bruno em um cruzamento do Fágner para o Élton. Aos 41 minutos, em uma bola alçada na área, o Vasco reclamou pênalti em uma bola que bateu no esticado braço do flamenguista Willians. Em minha opinião, foi um pênalti claríssimo que o juiz não viu, mas não viu por sua culpa, por estar pessimamente posicionado.
Com a vitória, resta ao Flamengo ter a atitude que Vágner Love citou na entrevista pós-jogo: “Agora é tudo ou nada pelo título carioca”. E ao Botafogo, resta saber explorar a necessidade do Flamengo de vencer de qualquer maneira. Vai ser um jogaço!
JOGADA RÁPIDA!
O Santos deu um grande passo rumo à decisão do Paulista com a vitória de 3 x 2 sobre o São Paulo, em pleno Morumbi. Porém, os “Meninos da Vila” devem saber que ainda não venceram nada. Nesta mesma partida no Morumbi, o São Paulo, com um homem a menos (Marlos foi expulso aos 33 do 1º tempo), foi buscar o empate após estar perdendo por 2 x 0. Se não conseguiu segurar o empate, o Tricolor mostrou que não pode ser considerado morto.
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