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Chivas 1 x 2 Internacional – Estádio Omnilife, Guadalajara (MEX)
Jogando no novo Estádio Omnilife o Internacional conseguiu uma excelente vitória de virada sobre o Chivas e deu um grande passo para conquistar seu segundo caneco da Libertadores.
Desde o apito inicial a equipe brasileira mostrou muito mais qualidade ofensiva do que a mexicana. Seria um exagero dizer que o Inter pressionou o adversário desde o primeiro minuto, porém que o Colorado adotou uma postura mais ofensiva e dominou as ações de ataque, isso é a mais pura verdade. Controlando a posse de bola e diminuindo a velocidade e o ímpeto do Chivas, que não conseguiu acertar um contra-ataque durante toda a 1ª etapa, o Internacional assustou o goleiro Michel em duas oportunidades, com a trave salvando os mexicanos. Com menos de 10 minutos de partida, Kléber realizou bela ultrapassagem pela esquerda, recebeu a pelota e chutou cruzado para acertar o poste. Mais tarde, já aos 29 minutos, Alecsandro soltou uma bomba em cobrança de falta e também acertou a trave. Se o Internacional não criava oportunidades em demasia, pelo menos as que criava eram muito perigosas. Já o Chivas estava completamente fora de partida e não conseguia superar a maior qualidade do meio-campo e a segurança defensiva dos gaúchos. Os velozes e perigosos meias Arellano e Fabián pareciam nem estar em campo, tamanha a aceitação do ataque mexicano à marcação colorada. Entratanto, nos acréscimos do 1º tempo, quando tudo indicava que o jogo iria para o intervalo com o placar mudo, Fabián cruzou a redonda na cabeça de Bautista que, de fora da área, encobriu o pessimamente colocado goleiro Renan. Depois de uma gigantesca falha no segundo duelo semi-final contra o São Paulo, Renan mais uma vez bobeou e não está justificando o investimento do Internacional para repatriá-lo.
O jogo voltou do intervalo com a mesma cara. Tudo bem que o Chivas conseguiu uma boa jogada pela direita e um perigoso arremate de longa distância, mas isso nem de longe é o suficiente para dizer que os mexicanos buscaram o ataque na 2ª etapa. Durante todo o 2º tempo o Chivas se entregou por completo a marcação e o Internacional voltou suas forças para buscar um resultado melhor. O momento que exemplifica o comportamento das equipes nesta etapa ocorreu aos 23 minutos, quando o treinador José Luis Real sacou o Arellano, que apesar de ter realizado uma partida abaixo do que é capaz era a principal alternativa para o Chivas sair para o jogo em velocidade, e colocou o volante Araújo. E esta equivocada atitude do técnico mexicano não tardaria a ser castigada, pois em um pequeno intervalo de 4 minutos o Internacional conseguiu virar a partida. Primeiro o lateral-esquerdo Kléber, que teve boa atuação, colocou a bola na cabeça do talismã Giuliano que, sozinho, não precisou se esforçar muito para sacudir o barbante. Depois de marcar o gol da classificação diante do Estudiantes e o gol da vitória diante do São Paulo no Morumbi, Giuliano escreveu mais uma importante linha na sua história pelo Internacional. Com o placar empatado o Colorado não diminui o ritmo e novamente em uma bola cruzada na área passou a frente no marcador. Desta vez, aos 31 minutos, foi o D’Alessandro, o líder técnico da equipe, quem colocou a gorducha na área para Índio dar perfeita assistência e Bolívar balançar as redes.
Com a excelente vantagem nas mãos, o Internacional fechou com chave de ouro sua belíssima atuação, trocando passes com bastante qualidade e fazendo o tempo passar. Tendo mostrado ser superior em todos os setores do campo, defesa, meiúca e ataque, o Inter não poderia mesmo voltar para casa com outro resultado se não a vitória. Agora, mesmo sem valer o critério de gols fora de casa, o Internacional tem tudo para levantar a taça no Beira-Rio, afinal necessita apenas do empate. Só não pode cair na bobeira de pensar que já é Campeão ou entrar em campo para empatar, né?
Grande partida. Tem tudo pra ganhar o bi. Embora o técnico na minha opinião seja fraco.
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