Olá amigos do FUTEBOLA!
Internacional 3 x 1 Chivas – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Depois de realizar um 1º tempo pra deixar todos seus torcedores apreensivos, o Internacional voltou com tudo do interavalo, mostrou sua grande superioridade técnica, marcou três gols e conquistou o Bicampeonato da Libertadores.
Durante os primeiros 45 minutos de jogo, o Internacional se mostrou muito tenso em campo e não conseguiu apresentar um bom futebol. Claramente desconcentrado, o Colorado parecia pensar apenas no apito final e não conseguia trocar passes com eficiência, o que dificultava o controle do jogo e a criação de oportunidades de gols. Por outro lado, o Chivas, mesmo com três homens de frente, Bravo, Bautista e Arellano, não mostrou o mínimo de capacidade ofensiva para construir uma trama bem trabalhada. Resumo da ópera: a pelota queimou nos pés das duas equipes em toda a 1ª etapa. E foi neste panorama de um Internacional nervoso o suficiente para não reter a redonda e o Chivas incapaz de organizar um ataque bem feito que, aos 42 minutos, o volante Baez alçou bola na área colorada, Bravo venceu o zagueiro Bolívar pelo alto, em minha opinião foi uma falha do capitão do Inter, e tocou de cabeça para Fabián acertar um belo voleio/puxeta e abrir o placar para os mexicanos.
“Se a situação no gramado não era boa quando estávamos com a vantagem, imagina agora” – deve ter pensado o torcedor colorado. Porém, os comandados de Celso Roth voltaram para a 2ª etapa com uma postura completamente diferente e, desde o primeiro minuto, conseguiram se impor ofensivamente e construir as jogadas que haviam sumido antes do intervalo. Algumas explicações para o aumento da produtividade do Inter na 2ª etapa são: troca de posição do Taison, que saiu da ponta-esquerda para a ponta direita e começou a mostrar seu talento individual, maior presença do excelente lateral-esquerdo Kléber no campo de ataque e Rafael Sóbis enfim começou a receber a redonda dentro da área mexicana. Depois de dominar por competo os primeiros 15 minutos do 2º tempo, tendo criado duas ótimas chances de empatar a partida, com Taison em chute de fora da área e Rafael Sóbis após receber lindo passe de Kléber, o Internacional enfim igualou o escore aos 16 minutos, quando o agora participativo Kléber deu perfeito cruzamento, novamente para Sóbis, e desta vez o ídolo recém-repatriado não desperdiçou. O gol de empate foi o golpe perfeito para o Internacional caminhar com tranquilidade rumo ao título. Sem repetir os erros e o nervosismo da 1ª etapa, o Colorado controlou a posse de bola e o jogo com maestria e ainda balançou as redes mais duas vezes, ambas com pratas-da-casa, assim como o autor do primeiro tento, Rafael Sóbis. Primeiro, aos 31 minutos, o estreante na Libertadores Leandro Damião roubou a pelota na linha central e arrancou com tudo até o forte arremate que o goleiro Michel não conseguiu salvar. Quinze minutinhos depois, já com a torcida comemorando o título, o talismã Giuliano, artilheiro colorado no torneio com 6 gols, deixou sua marca. E não foi uma marca qualquer, mas uma verdadeira obra-prima. Com a pelota em seus pés na entrada da área, Giuliano tentou o lance que parecia mais difícil, mais improvável, mais espetacular. Com um leve toque o meia passou por entre dois marcadores e, com mais suavidade ainda, como se estivesse assoprando a bola, ele encobriu o deitado goleiro e a redonda foi beijar o filó. Golaçoaçoaço. Pra fechar com chave de ouro a atuação do Inter na 2ª etapa.
Nem mesmo o gol de Araújo, aos 47 minutos, após cobrança de falta de Bautista na trave, foi capaz de diminuir o volume do torcedor na festa que era o Beira-Rio. O título já estava garantido. A América já era vermelha. Assim como também era vermelho o terno do Rei Pelé, que abrilhantou ainda mais a festa ao participar da entrega do troféu.
PARABÉNS, COLORADO DAS GLÓRIAS, ORGULHO DO BRASIL!!!
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