Olá amigos do FUTEBOLA!
Internacional 1 x 0 São Paulo – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Em um Beira-Rio entupido e maravilhosamente vermelho o Internacional teve uma bela atuação e bateu um acovardado São Paulo no primeiro duelo semi-final da Libertadores.
Desde o apito inicial, o duelo em Porto Alegre se mostrou um verdadeiro ataque x defesa. O Internacional, com um poder ofensivo de respeito, passou os 90 minutos do jogo tentando furar um forte bloqueio defensivo organizado pelo Tricolor Paulista. O treinador Celso Roth escalou o Colorado no esquema da moda, o 4-2-3-1, deixando um tripé de muita qualidade atrás do centroavante Alecsandro. Aberto pela esquerda Taison apresentou um futebol bastante incisivo e quase sempre que pegava na redonda aumentava a velocidade da partida. Pela direita, porém se movimentando bastante por todos os espaços do ataque, D’Alessandro jogou muita bola e foi a principal arma ofensiva buscada pelo Inter para furar a retranca adversária. Pelo centro Andrezinho não mostrou tudo que sabe e realizou uma partida apenas razoável. A postura adotada pelo São Paulo foi tão defensiva que os volantes colorados Sandro e Guiñazu e, principalmente, o lateral-esquerdo Kléber foram importantes peças no campo de ataque, dando mais opções para o Inter variar suas tramas ofensivas.
O São Paulo, por sua vez, não mostrou sequer por um segundo que queria algo além do empate. Enquanto D’Alessandro, Taison e Kléber a todo momento estavam com a redonda nos pés, Hernanes e Dagoberto, só para citar os jogadores tricolores mais capacitados para criar jogadas ofensivas, pareciam nem estar em campo. Marlos, aberto pela direita, nada produzia ofensivamente e ainda não auxiliava o lateral-direito Jean na marcação ao forte lado esquerdo colorado. Fernandão, coitado, apenas assitiu a partida, completamente isolado no ataque. Se algum ponto deve ser elogiado nesta pífia atuação do São Paulo, este deve ser a qualidade defensiva do zagueiro Miranda que foi constantemente acionado e não cometeu sequer um erro. Um dos pontos que não aprovei na convocação do novo treinador da Seleção Brasileira Mano Menezes foi a ausência do Miranda e esta sua atuação serviu para eu reforçar minha opinião.
A difereça abissal entre a produção ofensiva de Internacional e São Paulo não foi mostrada no placar. O Colorado construiu nada menos do que 10 excelentes oportunidades de balançar as redes, variando entre bolas paradas, chutes longos e ataques pela esquerda. E além do grande poder ofensivo coletivo que mostrou, o Internacional também esteve excelente individualmente, principalmente com Taison e D’Alesandro. O gol colorado só surgiu aos 23 minutos da 2ª etapa, com um arremate do Giuliano que havia entrado em campo quatro minutinhos antes. E vale ressaltar que depois do gol o jogo não mudou de cara, com o Internacional tendo passado perto de ampliar o placar. Já o São Paulo, só conseguiu levar trabalho ao goleiro Renan aos 45 minutos do 2º tempo.
No futebol o retrospecto não costuma entrar em campo, porém desta vez entrou. O Internacional mostrou o grande futebol que o fez ganhar todas as partidas pós-Copa do Mundo, enquanto o São Paulo deu sequência às suas patéticas atuações, permanecendo sem vencer depois do Mundial. E duas perguntam pipocam em minha cabeça: Cadê o São Paulo que engoliu o Cruzeiro nas quartas-de-final da Libertadores? O que fez o Ricardo Gomes no recente mês que teve apenas treinando o Tricolor?
JOGADA RÁPIDA!
- Não deixem de assistir o segundo jogo decisivo da Copa do Brasil na semana que vem. Pode ser a última vez que veremos toda a categoria de Robinho, Neymar, Ganso e maravilhosa companhia com a camisa branca do “Peixe”. Com a vitória santista por 2 x 0 no jogo de ida, na Vila Belmiro, o Vitória terá que sair para o jogo no Barradão e deixará espaços atrás. Se os “Meninos da Vila” estiverem inspirados...
quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
UMA IMAGEM...
Carlos Alberto Torres e o belíssimo troféu conquistado pela "Máquina Tricolor" do Fluzão no Torneio Internacional de Paris em 1975.
domingo, 25 de julho de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 11ª RODADA
Avaí 0 x 0 Atlético-MG
Vasco 2 x 0 Atlético-GO
Grêmio Prudente 0 x 0 Vitória
Santos 1 x 0 São Paulo
Cruzeiro 2 x 2 Grêmio
Internacional 1 x 0 Flamengo
Goiás 0 x 2 Atlético-PR
Ceará 0 x 0 Palmeiras
Corinthians 3 x 1 Guarani
Botafogo 1 x 1 Fluminense
Olá amigos do FUTEBOLA!
Botafogo 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Um agitado e quente “Clássico Vovô” terminou com um empate em 1 x 1 que foi muito ruim para ambas as equipes. Com o resultado o Fluminense perdeu a liderança do torneio para o Corinthians e o Botafogo caiu para a zona de rebaixamento.
Apesar de a primeira boa chance de abrir o placar ter sido do Flu, com o estreante Emerson finalizando errado, por cima do gol, um lindo passe do Fred, foi o Botafogo que dominou as ações ofensivas da 1ª etapa. Bem postado no campo de ataque e tomando conta do meio-campo, com destaque para o perigoso Edno e o participativo volante Somália, o Fogão, mesmo sem criar uma claríssima oportunidade de balançar as redes, foi melhor na maior parte do tempo e deu bastante trabalho ao sistema defensivo tricolor. Vale ressaltar aqui a ruim estréia de Belletti pelo Flu, tanto na proteção à defesa quanto na criação ofensiva. Além do já citado arremate do Emerson, que ocorreu aos 6 minutos, o Fluminense só voltou a assustar o goleiro Jefferson no finzinho da etapa, com um belo chute do Fred e um contra-ataque finalizado pelo Carlinhos, sendo ambas as jogadas iniciadas pelo até então sumido Conca. Resumo do 1º tempo: Enquanto o Botafogo se postou ofensivamente e buscou de diversas maneiras sacudir o filó, mesmo sem ter muito êxito, o Fluminense adotou uma postura mais recuada e apostou nos contra-golpes, tendo conseguido organizar apenas um.
As excelentes participações do argentino Conca no final da 1ª etapa voltaram a ocorrer logo após o intervalo. O Fluminense voltou para o jogo com mais atitude ofensiva e, em apenas 3 minutinhos, Conca chegou perto de abrir o placar em duas oportunidades. O Botafogo até tentou voltar a controlar as ações de ataque, com o Somália mandando uma bomba para bela defesa do Fernando Henrique, que mostra a cada jogo que merece mesmo ser o titular do Flu. Entretanto, o contra-ataque tricolor voltou a aparecer e o Fluzão abriu o placar. Primeiro, aos 14 minutos, Leandro Euzébio, que assim como diante do Cruzeiro realizou ótima partida, iniciou um veloz contra-golpe que terminou com Emerson desperdiçando cara a cara com Jefferson. Porém, no minuto seguinte, o “Sheik” não bobeou, aproveitou assistência de Fred após erro grosseiro do Jefferson na saída de bola e abriu o placar. Depois de estrear pelo Flamengo marcando um gol justamente contra o Fluminense, em 2009, Emerson novamente deixou sua marca ao estrear em um clássico.
Depois do gol tricolor o jogo começou a pegar fogo e os jogadores mostraram enorme nervosismo. Aos 18 minutos, o ala-esquerdo do Botafogo, Marcelo Cordeiro, aproveitou a bola deixada só por Fred, que havia se contundido sozinho, e iniciou um perigoso ataque finalizado pelo zagueiro Antônio Carlos. Esta falta de fair play acendeu o pavio do jogo, que ficou muito tenso e com diversos bate-bocas entre os jogadores. Buscando melhorar a produção ofensiva alvinegra, Joel Santana trocou o zagueiro Fahel e o apagadíssimo meia Lúcio Flávio por, respectivamente, Caio e Renato Cajá. E o “Papai” Joel teve sucesso em suas alterações. Em um intervalo de 10 minutos, entre 30 e 40, o Botafogo empatou o jogo, com Edno raspando a cuca cruzamento de Renato Cajá, e criou mais quatro oportunidades de virar o placar. As chances criadas pelo Fogão, em ordem cronológica: Leandro Guerreiro em bomba de longa distância, Edno após bela jogada de Caio, Antônio Carlos carimbando a trave e Caio depois de passe do Somália. O princiapl responsável por esta grande pressão alvinegra não ter alterado o placar foi, sem dúvidas alguma, o goleiro Fernando Henrique, a meu ver o melhor homem em campo. Durante este bombardeio do Fogão, o Fluminense só conseguiu mostrar sinal de vida ofensiva com uma cabeçada do Emerson na trave, após bola parada cobrada pelo Conca, aos 37 minutos.
Depois dos 40 minutos o jogo continuou quente, porém não pelas tramas ofensivas, mas sim por faltas cometidas, com Thiaguinho pelo Flu e Somália e Danny Morais pelo Bota sendo justamente expulsos. Aos 48, Marquinho, em cobrança de falta, obrigou Jefferson a realizar grande defesa e por pouco o Botafogo não recebeu um castigo maior pelas diversas oportunidades mal finalizadas.
TRÊS TOQUES...
- O Vasco passou longe de apresentar um grande futebol na vitória por 2 x 0 diante do Atlético Goianiense, porém o resultado foi importantíssimo. Depois da Copa do Mundo o “Gigante da Colina” conquistou duas vitórias e dois empates e vem superando as expectativas de seus torcedores. Sem ainda poder contar com Zé Roberto, Felipe e Carlos Alberto, o treinador PC Gusmão está realizando um ótimo início de trabalho e a tendência é só melhorar.
- Retrospectos pós-Copa do Mundo: O São Paulo possui três derrotas e um empate enquanto o Internacional conquistou quatro vitórias seguidas. Impossível dizer que estes últimos resultados não influenciarão no duelo semi-final da Taça Libertadores, que ocorrerá nesta próxima quarta-feira. O clima vivido no Colorado pelos resultados e pelas recentes contratações de Renan, Tinga e Rafael Sóbis é absurdamente melhor do que a panela de pressão que é o Tricolor Paulista.
- Contando com mais uma excelente atuação do meia Bruno César, o Corinthians bateu o Guarani e retomou a liderança do Brasileirão na despedida do Mano Menezes. Adílson Batista, futuro treinador do Timão, terá um baita elenco em suas mãos e tem tudo para conseguir o título que não conquistou com o Cruzeiro, apesar de ter realizado um grande trabalho no clube mineiro.
Vasco 2 x 0 Atlético-GO
Grêmio Prudente 0 x 0 Vitória
Santos 1 x 0 São Paulo
Cruzeiro 2 x 2 Grêmio
Internacional 1 x 0 Flamengo
Goiás 0 x 2 Atlético-PR
Ceará 0 x 0 Palmeiras
Corinthians 3 x 1 Guarani
Botafogo 1 x 1 Fluminense
Olá amigos do FUTEBOLA!
Botafogo 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Um agitado e quente “Clássico Vovô” terminou com um empate em 1 x 1 que foi muito ruim para ambas as equipes. Com o resultado o Fluminense perdeu a liderança do torneio para o Corinthians e o Botafogo caiu para a zona de rebaixamento.
Apesar de a primeira boa chance de abrir o placar ter sido do Flu, com o estreante Emerson finalizando errado, por cima do gol, um lindo passe do Fred, foi o Botafogo que dominou as ações ofensivas da 1ª etapa. Bem postado no campo de ataque e tomando conta do meio-campo, com destaque para o perigoso Edno e o participativo volante Somália, o Fogão, mesmo sem criar uma claríssima oportunidade de balançar as redes, foi melhor na maior parte do tempo e deu bastante trabalho ao sistema defensivo tricolor. Vale ressaltar aqui a ruim estréia de Belletti pelo Flu, tanto na proteção à defesa quanto na criação ofensiva. Além do já citado arremate do Emerson, que ocorreu aos 6 minutos, o Fluminense só voltou a assustar o goleiro Jefferson no finzinho da etapa, com um belo chute do Fred e um contra-ataque finalizado pelo Carlinhos, sendo ambas as jogadas iniciadas pelo até então sumido Conca. Resumo do 1º tempo: Enquanto o Botafogo se postou ofensivamente e buscou de diversas maneiras sacudir o filó, mesmo sem ter muito êxito, o Fluminense adotou uma postura mais recuada e apostou nos contra-golpes, tendo conseguido organizar apenas um.
As excelentes participações do argentino Conca no final da 1ª etapa voltaram a ocorrer logo após o intervalo. O Fluminense voltou para o jogo com mais atitude ofensiva e, em apenas 3 minutinhos, Conca chegou perto de abrir o placar em duas oportunidades. O Botafogo até tentou voltar a controlar as ações de ataque, com o Somália mandando uma bomba para bela defesa do Fernando Henrique, que mostra a cada jogo que merece mesmo ser o titular do Flu. Entretanto, o contra-ataque tricolor voltou a aparecer e o Fluzão abriu o placar. Primeiro, aos 14 minutos, Leandro Euzébio, que assim como diante do Cruzeiro realizou ótima partida, iniciou um veloz contra-golpe que terminou com Emerson desperdiçando cara a cara com Jefferson. Porém, no minuto seguinte, o “Sheik” não bobeou, aproveitou assistência de Fred após erro grosseiro do Jefferson na saída de bola e abriu o placar. Depois de estrear pelo Flamengo marcando um gol justamente contra o Fluminense, em 2009, Emerson novamente deixou sua marca ao estrear em um clássico.
Depois do gol tricolor o jogo começou a pegar fogo e os jogadores mostraram enorme nervosismo. Aos 18 minutos, o ala-esquerdo do Botafogo, Marcelo Cordeiro, aproveitou a bola deixada só por Fred, que havia se contundido sozinho, e iniciou um perigoso ataque finalizado pelo zagueiro Antônio Carlos. Esta falta de fair play acendeu o pavio do jogo, que ficou muito tenso e com diversos bate-bocas entre os jogadores. Buscando melhorar a produção ofensiva alvinegra, Joel Santana trocou o zagueiro Fahel e o apagadíssimo meia Lúcio Flávio por, respectivamente, Caio e Renato Cajá. E o “Papai” Joel teve sucesso em suas alterações. Em um intervalo de 10 minutos, entre 30 e 40, o Botafogo empatou o jogo, com Edno raspando a cuca cruzamento de Renato Cajá, e criou mais quatro oportunidades de virar o placar. As chances criadas pelo Fogão, em ordem cronológica: Leandro Guerreiro em bomba de longa distância, Edno após bela jogada de Caio, Antônio Carlos carimbando a trave e Caio depois de passe do Somália. O princiapl responsável por esta grande pressão alvinegra não ter alterado o placar foi, sem dúvidas alguma, o goleiro Fernando Henrique, a meu ver o melhor homem em campo. Durante este bombardeio do Fogão, o Fluminense só conseguiu mostrar sinal de vida ofensiva com uma cabeçada do Emerson na trave, após bola parada cobrada pelo Conca, aos 37 minutos.
Depois dos 40 minutos o jogo continuou quente, porém não pelas tramas ofensivas, mas sim por faltas cometidas, com Thiaguinho pelo Flu e Somália e Danny Morais pelo Bota sendo justamente expulsos. Aos 48, Marquinho, em cobrança de falta, obrigou Jefferson a realizar grande defesa e por pouco o Botafogo não recebeu um castigo maior pelas diversas oportunidades mal finalizadas.
TRÊS TOQUES...
- O Vasco passou longe de apresentar um grande futebol na vitória por 2 x 0 diante do Atlético Goianiense, porém o resultado foi importantíssimo. Depois da Copa do Mundo o “Gigante da Colina” conquistou duas vitórias e dois empates e vem superando as expectativas de seus torcedores. Sem ainda poder contar com Zé Roberto, Felipe e Carlos Alberto, o treinador PC Gusmão está realizando um ótimo início de trabalho e a tendência é só melhorar.
- Retrospectos pós-Copa do Mundo: O São Paulo possui três derrotas e um empate enquanto o Internacional conquistou quatro vitórias seguidas. Impossível dizer que estes últimos resultados não influenciarão no duelo semi-final da Taça Libertadores, que ocorrerá nesta próxima quarta-feira. O clima vivido no Colorado pelos resultados e pelas recentes contratações de Renan, Tinga e Rafael Sóbis é absurdamente melhor do que a panela de pressão que é o Tricolor Paulista.
- Contando com mais uma excelente atuação do meia Bruno César, o Corinthians bateu o Guarani e retomou a liderança do Brasileirão na despedida do Mano Menezes. Adílson Batista, futuro treinador do Timão, terá um baita elenco em suas mãos e tem tudo para conseguir o título que não conquistou com o Cruzeiro, apesar de ter realizado um grande trabalho no clube mineiro.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 10ª RODADA
Atlético-MG 1 x 2 Internacional
Vitória 2 x 2 Goiás
São Paulo 1 x 1 Grêmio Prudente
Flamengo 1 x 1 Avaí
Atlético-PR 2 x 0 Santos
Grêmio 1 x 1 Vasco
Atlético-GO 2 x 1 Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 1 x 1 Avaí – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Jogando no Maracanã contra o Avaí, o Flamengo saiu na frente e teve tudo para manter o 100% de aproveitamento pós-Copa do Mundo. Porém, a equipe rubro-negra, assim como fizera diante do Atlético Goianiense na última rodada, abdicou completamente do ataque e, desta vez, acabou cedendo o empate.
Surpreendendo os quase 20 mil torcedores presentes no Maraca, o Flamengo iniciou a partida voando baixo e batendo um bolão. Durante os primeiros 20 minutos de jogo o Fla trocou passes com muita velocidade e inteligência, deixando o sistema defensivo do Avaí desesperado. Kléberson aparecia nas ações ofensivas, Petkovic acertava seus belos passes, Vinícius Pacheco infernizava, Diego Maurício fazia ótimo papel de centroavante e Léo Moura era uma verdadeira flecha pela direita. Em aproximadamente 20 minutos o Flamengo criou quatro boas tramas ofensivas e conseguiu abrir o placar em uma delas, aos 11 minutos. A jogada que teve início nos pés de Petkovic chegou até Vinícius Pacheco que entrou costurando a defesa rival e entregou a redonda para Léo Moura que, esbanjando categoria, deixou-a para Diego Maurício marcar seu primeiro gol como profissional.
Já na segunda metade da 1ª etapa o Fla começou a mostrar a postura que lhe faria perder importantes dois pontos. Léo Moura parou de atacar e começou a trabalhar muito defensivamente, Petkovic não aparecia mais no campo ofensivo, Kléberson não ditava o ritmo da troca de passes, ou seja, o Flamengo virou só defesa. Até escapou em uma jogada individual do Willians e um contra-ataque organizado pelo Correa, mas o Avaí foi bem melhor na metade final do 1º tempo, tendo assustado o goleiro Marcelo Lomba com o atacante Roberto e em uma belíssima cobrança de falta do zagueiro Gabriel. E o intervalo em nada mudou a atitude rubro-negra, que passou a sofrer mais ainda, pois a equipe do treinador Antônio Lopes foi com tudo ao ataque. Totalmente postada no campo ofensivo e sem ser incomodado pelo Flamengo o gol do Avaí era questão de tempo. Um termômetro do jogo foi a atuação dos laterais/alas das duas equipes. Enquanto no início do jogo Léo Moura e Juan eram peças constantes no campo de ataque, agora eram Eltinho e Patrick que davam as cartas. Aos 10 minutos, após bobeada de Léo Moura, Roberto esteve perto de balançar as redes, mas somente, aos 29, o recuo excessivo do Fla foi castigado. O bom zagueiro avaiano Gabriel, que já havia mandado uma bomba contra o gol defendido pelo Lomba, no 1º tempo, acionou o canhão novamente, porém, desta vez, o goleiro flamenguista nada pôde fazer para evitar o empate.
Após igualar o placar, o Avaí apenas se defendeu, mostrando que o empate era o objetivo. Já o Flamengo, a mais de uma hora sem organizar uma boa trama ofensiva, não soube o que fazer para buscar a vitória e saiu de campo sob as vaias da torcida. Se, a meu ver, a torcida do Fla exagerou nas vaias, o Flamengo exagerou ainda mais ao adotar uma postura totalmente defensiva com apenas 20 minutos de jogo. É bom o Rogério Lourenço tomar rápidas providências.
TRÊS TOQUES
- Contra todos os prognósticos o lanterna Atlético Goianiense bateu o líder e até então invicto Corinthians por 2 x 1. Além da torcida do clube goiano, muito comemoraram os torcedores do Fluminense e do Ceará, respectivamente segundo e terceiro colocados. Esta foi mais uma prova, desta vez das grandes, do equilíbrio do Brasileirão.
- Quem acreditaria se ouvisse, há mais ou menos um mês atrás, que o Santos de Robinho, Neymar e Ganso perderia seus três primeiros jogos pós-Copa do Mundo? Pois é, depois de perder para Palmeiras e Fluminense o “Peixe” foi derrotado pelo Atlético Paranaense, que estava na zona de rebaixamento, por 2 x 0. Êta fase ruim santista.
- E o Internacional deu sequência na sua excelente série de vitórias batendo o Atlético Mineiro em pleno Mineirão. A vitória do Colorado o deixou no G4, pelo menos até o Cruzeiro enfrentar o Fluminense, e a derrota deixou o Galo Mineiro em penúltimo lugar. Enquanto Celso Roth vai dando uma boa organizada no Internacional, Luxemburgo sofre e não arruma o Atlético Mineiro.
Vitória 2 x 2 Goiás
São Paulo 1 x 1 Grêmio Prudente
Flamengo 1 x 1 Avaí
Atlético-PR 2 x 0 Santos
Grêmio 1 x 1 Vasco
Atlético-GO 2 x 1 Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 1 x 1 Avaí – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Jogando no Maracanã contra o Avaí, o Flamengo saiu na frente e teve tudo para manter o 100% de aproveitamento pós-Copa do Mundo. Porém, a equipe rubro-negra, assim como fizera diante do Atlético Goianiense na última rodada, abdicou completamente do ataque e, desta vez, acabou cedendo o empate.
Surpreendendo os quase 20 mil torcedores presentes no Maraca, o Flamengo iniciou a partida voando baixo e batendo um bolão. Durante os primeiros 20 minutos de jogo o Fla trocou passes com muita velocidade e inteligência, deixando o sistema defensivo do Avaí desesperado. Kléberson aparecia nas ações ofensivas, Petkovic acertava seus belos passes, Vinícius Pacheco infernizava, Diego Maurício fazia ótimo papel de centroavante e Léo Moura era uma verdadeira flecha pela direita. Em aproximadamente 20 minutos o Flamengo criou quatro boas tramas ofensivas e conseguiu abrir o placar em uma delas, aos 11 minutos. A jogada que teve início nos pés de Petkovic chegou até Vinícius Pacheco que entrou costurando a defesa rival e entregou a redonda para Léo Moura que, esbanjando categoria, deixou-a para Diego Maurício marcar seu primeiro gol como profissional.
Já na segunda metade da 1ª etapa o Fla começou a mostrar a postura que lhe faria perder importantes dois pontos. Léo Moura parou de atacar e começou a trabalhar muito defensivamente, Petkovic não aparecia mais no campo ofensivo, Kléberson não ditava o ritmo da troca de passes, ou seja, o Flamengo virou só defesa. Até escapou em uma jogada individual do Willians e um contra-ataque organizado pelo Correa, mas o Avaí foi bem melhor na metade final do 1º tempo, tendo assustado o goleiro Marcelo Lomba com o atacante Roberto e em uma belíssima cobrança de falta do zagueiro Gabriel. E o intervalo em nada mudou a atitude rubro-negra, que passou a sofrer mais ainda, pois a equipe do treinador Antônio Lopes foi com tudo ao ataque. Totalmente postada no campo ofensivo e sem ser incomodado pelo Flamengo o gol do Avaí era questão de tempo. Um termômetro do jogo foi a atuação dos laterais/alas das duas equipes. Enquanto no início do jogo Léo Moura e Juan eram peças constantes no campo de ataque, agora eram Eltinho e Patrick que davam as cartas. Aos 10 minutos, após bobeada de Léo Moura, Roberto esteve perto de balançar as redes, mas somente, aos 29, o recuo excessivo do Fla foi castigado. O bom zagueiro avaiano Gabriel, que já havia mandado uma bomba contra o gol defendido pelo Lomba, no 1º tempo, acionou o canhão novamente, porém, desta vez, o goleiro flamenguista nada pôde fazer para evitar o empate.
Após igualar o placar, o Avaí apenas se defendeu, mostrando que o empate era o objetivo. Já o Flamengo, a mais de uma hora sem organizar uma boa trama ofensiva, não soube o que fazer para buscar a vitória e saiu de campo sob as vaias da torcida. Se, a meu ver, a torcida do Fla exagerou nas vaias, o Flamengo exagerou ainda mais ao adotar uma postura totalmente defensiva com apenas 20 minutos de jogo. É bom o Rogério Lourenço tomar rápidas providências.
TRÊS TOQUES
- Contra todos os prognósticos o lanterna Atlético Goianiense bateu o líder e até então invicto Corinthians por 2 x 1. Além da torcida do clube goiano, muito comemoraram os torcedores do Fluminense e do Ceará, respectivamente segundo e terceiro colocados. Esta foi mais uma prova, desta vez das grandes, do equilíbrio do Brasileirão.
- Quem acreditaria se ouvisse, há mais ou menos um mês atrás, que o Santos de Robinho, Neymar e Ganso perderia seus três primeiros jogos pós-Copa do Mundo? Pois é, depois de perder para Palmeiras e Fluminense o “Peixe” foi derrotado pelo Atlético Paranaense, que estava na zona de rebaixamento, por 2 x 0. Êta fase ruim santista.
- E o Internacional deu sequência na sua excelente série de vitórias batendo o Atlético Mineiro em pleno Mineirão. A vitória do Colorado o deixou no G4, pelo menos até o Cruzeiro enfrentar o Fluminense, e a derrota deixou o Galo Mineiro em penúltimo lugar. Enquanto Celso Roth vai dando uma boa organizada no Internacional, Luxemburgo sofre e não arruma o Atlético Mineiro.
terça-feira, 20 de julho de 2010
PAPO CABEÇA - QUAL O VERDADEIRO PAPEL DA CBF?
Olá amigos do FUTEBOLA!
Neste último sábado teve início a Série D do Brasileirão. Alguns times de tradição do nosso futebol como América-RJ, Santa Cruz e Remo, jogadores de nome, como Dimba e Alex Dias, além do incansável, Túlio Maravilha, buscando ser o artilheiro de todas as divisões do Campeonato Nacional, estarão presentes. Entretanto, não estou aqui para falar de coisas boas e curiosas que podem ocorrer na Quarta Divisão, mas de um dado bastante ruim.
A classificação para disputar a Série D do Brasileiro se dá através dos Campeonatos Estaduais. Em 2010, porém, alguns clubes tiveram que abrir mão de suas vagas por falta de condições financeiras. Somente em Goiás, o Santa Helena, Vice-Campeão Goiano, a Anapolina e, posteriormente, o CRAC desistiram da disputa. Baré (RR), Santana (AP), Corinthians (AL) e Democrata de Governador Valadares (MG) também abdicaram do torneio, mas, a meu ver, o caso mais chocante ocorreu com o Murici (AL). Atual Campeão Alagoano, o Murici ficou incapacitado de disputar a Série D pois as fortes chuvas que atingiram o Estado destruíram sua sede e o seu Estádio está, no momento, sendo utilizado pelo Exército. Ou seja, a vida de um clube pode ter sido destruída por uma forte chuva. Cade a CBF para ajudar o Murici? Cade a CBF para ajudar a Série D?
Realmente não me entra na cabeça o fato de uma das Instituições mais ricas do país, como é a CBF com seus contratos multimilionários, não ter a capacidade de criar um departamento para auxiliar os clubes de menor porte do nosso futebol. Não estou falando aqui que a CBF deva construir Estádios e Centros de Treinamentos para estes clubes, mas sim de auxílios para hospedagem, viagem, alimentação, cuidados médicos... É uma falta de respeito enorme com o futebol brasileiro uma equipe que conquistou no campo a sua vaga para a Série D não poder jogá-la por falta de condições financeiras. Tudo bem que os próprios dirigentes no controle dos clubes possuem alguma culpa por equívocos administrativos, porém o fornecimento de auxílios que citei acima poderia ser o início para uma melhor organização destes clubes de menor porte. E concordando com o que disse o colunista do Diário Lance! Luiz Fernando Gomes neste último domingo – 18 de Julho – “Eles (os clubes que disputam a Série D) mereciam mais: um instituto que formasse dirigentes profissionalizados, incentivasse as categorias de base, financiasse infraestrutura esportiva”.
Durante um bom tempo se justificou (?) a ausência dos tentáculos da CBF na organização dos clubes brasileiros dizendo que ela cuidava da Seleção Brasileira. E alguns críticos consideravam bem feito este trabalho devido aos resultados obtidos entre 1994 e 2002, quando vencemos duas Copas do Mundo e fomos vice em outra. Mas agora, diante dos fracassos dentro de campo e, principalmente, fora de campo que ocorreram em 2006 e 2010, como acreditar que o papel da CBF é cuidar da Seleção “Canarinho”. Em 2006, um grupo de jogadores que só queria festa e utilizar a camisa amarela para se promover tomou conta da Seleção e da Comissão Técnica. Pagodes nos ônibus e festas nos treinamentos eram vistos e criticados por todos, menos pelo alto comando, pela CBF. Já em 2010, o outro lado da moeda. Contratado com a missão de por fim na zona de 2006, Dunga assumiu como técnico e com o tempo ganhou poderes inimagináveis para um treinador de primeira viagem. Fechava treinamentos, destratava a imprensa, punia jogadores que davam entrevistas, proibia olheiros de falarem, ou seja, todos os passos que a Seleção dava deveriam ser autorizados pelo comandante Dunga. E ainda tiveram as divergências de opiniões médicas que podem ter tirado o Elano do Mundial: um doutor dizia que deveria ter feito exames mais profundos e outro que não era nada demais. Erros do departamento médico, erros do departamento técnico, erros do departamento de imprensa... Assim como em 2006 tínhamos a sensação de que o caldo ia desandar e, mesmo assim, nada de a CBF se impor, tomar atitudes.
Já surgiu a explicação de que a ausência de comando da CBF, durante a campanha brasileira no Mundial de 2010, se deu pois seus dirigentes estão concentrados e preocupados com a organização da Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil. Em minha opinião, esta justificativa não diminuiu nem um pinguinho da incompetência da CBF em auxiliar nossos clubes e administrar nossa Seleção. E a organização de uma Copa do Mundo limpa e de alto nível é o mínimo que devemos exigir da CBF, mesmo sem acreditar que ela seja capaz, mesmo que isso não apague os enormes pecados cometidos por ela.
Neste último sábado teve início a Série D do Brasileirão. Alguns times de tradição do nosso futebol como América-RJ, Santa Cruz e Remo, jogadores de nome, como Dimba e Alex Dias, além do incansável, Túlio Maravilha, buscando ser o artilheiro de todas as divisões do Campeonato Nacional, estarão presentes. Entretanto, não estou aqui para falar de coisas boas e curiosas que podem ocorrer na Quarta Divisão, mas de um dado bastante ruim.
A classificação para disputar a Série D do Brasileiro se dá através dos Campeonatos Estaduais. Em 2010, porém, alguns clubes tiveram que abrir mão de suas vagas por falta de condições financeiras. Somente em Goiás, o Santa Helena, Vice-Campeão Goiano, a Anapolina e, posteriormente, o CRAC desistiram da disputa. Baré (RR), Santana (AP), Corinthians (AL) e Democrata de Governador Valadares (MG) também abdicaram do torneio, mas, a meu ver, o caso mais chocante ocorreu com o Murici (AL). Atual Campeão Alagoano, o Murici ficou incapacitado de disputar a Série D pois as fortes chuvas que atingiram o Estado destruíram sua sede e o seu Estádio está, no momento, sendo utilizado pelo Exército. Ou seja, a vida de um clube pode ter sido destruída por uma forte chuva. Cade a CBF para ajudar o Murici? Cade a CBF para ajudar a Série D?
Realmente não me entra na cabeça o fato de uma das Instituições mais ricas do país, como é a CBF com seus contratos multimilionários, não ter a capacidade de criar um departamento para auxiliar os clubes de menor porte do nosso futebol. Não estou falando aqui que a CBF deva construir Estádios e Centros de Treinamentos para estes clubes, mas sim de auxílios para hospedagem, viagem, alimentação, cuidados médicos... É uma falta de respeito enorme com o futebol brasileiro uma equipe que conquistou no campo a sua vaga para a Série D não poder jogá-la por falta de condições financeiras. Tudo bem que os próprios dirigentes no controle dos clubes possuem alguma culpa por equívocos administrativos, porém o fornecimento de auxílios que citei acima poderia ser o início para uma melhor organização destes clubes de menor porte. E concordando com o que disse o colunista do Diário Lance! Luiz Fernando Gomes neste último domingo – 18 de Julho – “Eles (os clubes que disputam a Série D) mereciam mais: um instituto que formasse dirigentes profissionalizados, incentivasse as categorias de base, financiasse infraestrutura esportiva”.
Durante um bom tempo se justificou (?) a ausência dos tentáculos da CBF na organização dos clubes brasileiros dizendo que ela cuidava da Seleção Brasileira. E alguns críticos consideravam bem feito este trabalho devido aos resultados obtidos entre 1994 e 2002, quando vencemos duas Copas do Mundo e fomos vice em outra. Mas agora, diante dos fracassos dentro de campo e, principalmente, fora de campo que ocorreram em 2006 e 2010, como acreditar que o papel da CBF é cuidar da Seleção “Canarinho”. Em 2006, um grupo de jogadores que só queria festa e utilizar a camisa amarela para se promover tomou conta da Seleção e da Comissão Técnica. Pagodes nos ônibus e festas nos treinamentos eram vistos e criticados por todos, menos pelo alto comando, pela CBF. Já em 2010, o outro lado da moeda. Contratado com a missão de por fim na zona de 2006, Dunga assumiu como técnico e com o tempo ganhou poderes inimagináveis para um treinador de primeira viagem. Fechava treinamentos, destratava a imprensa, punia jogadores que davam entrevistas, proibia olheiros de falarem, ou seja, todos os passos que a Seleção dava deveriam ser autorizados pelo comandante Dunga. E ainda tiveram as divergências de opiniões médicas que podem ter tirado o Elano do Mundial: um doutor dizia que deveria ter feito exames mais profundos e outro que não era nada demais. Erros do departamento médico, erros do departamento técnico, erros do departamento de imprensa... Assim como em 2006 tínhamos a sensação de que o caldo ia desandar e, mesmo assim, nada de a CBF se impor, tomar atitudes.
Já surgiu a explicação de que a ausência de comando da CBF, durante a campanha brasileira no Mundial de 2010, se deu pois seus dirigentes estão concentrados e preocupados com a organização da Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil. Em minha opinião, esta justificativa não diminuiu nem um pinguinho da incompetência da CBF em auxiliar nossos clubes e administrar nossa Seleção. E a organização de uma Copa do Mundo limpa e de alto nível é o mínimo que devemos exigir da CBF, mesmo sem acreditar que ela seja capaz, mesmo que isso não apague os enormes pecados cometidos por ela.
segunda-feira, 19 de julho de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO 2010 - 9ª RODADA
Vitória 3 x 2 São Paulo
Vasco 3 x 1 Atlético-PR
Corinthians 1 x 0 Atlético-MG
Atlético-GO 0 x 1 Flamengo
Avaí 4 x 2 Palmeiras
Internacional 2 x 1 Ceará
Santos 0 x 1 Fluminense
Botafogo 1 x 1 Guarani
Grêmio Prudente 2 x 0 Grêmio
Cruzeiro 1 x 0 Goiás
Olá amigos do FUTEBOLA!
Santos 0 x 1 Fluminense – Vila Belmiro, Santos (SP)
Em uma excelente partida o Fluminense conseguiu bater o forte Santos, em plena Vila Belmiro, garantiu importantíssimos três pontos e se manteve muito bem posicionado na tabela, agora em 2º lugar.
Durante toda a 1ª etapa, o Santos apresentou um futebol mais qualificado ofensivamente do que o Fluminense. Muito mais poderoso do que diante do Palmeiras, na quinta-feira passada, pelas presenças de Paulo Henrique Ganso e Robinho, o Santos se postou no campo de ataque e dominou as ações ofensivas. Enquanto o Fluminense assutou o goleiro Rafael apenas duas vezes, com um chute longo do Fred e uma boa avançada do Mariano, o “Peixe” infernizou o sistema defensivo tricolor. Com Robinho aberto pela direita, Ganso de meia-armador, André de centroavante e Neymar, o mais apagado do quarteto, aberto pela esquerda, o Santos criou cinco grandes oportunidades de abrir o placar, porém não conseguiu balançar as redes. Os passes precisos e preciosos do Ganso e as ótimas participações de André como pivô deixaram Robinho e Neymar, cada um duas vezes, em condições de marcar. A outra ótima ação ofensiva do Santos, para completar as cinco citadas, foi uma cobrança de falta do Ganso que passou raspando o poste.
A superioridade ofensiva santista pode ser exemplificada pelas posturas dos volantes em campo. Enquanto Arouca e Wesley, a dupla do Santos, marcavam constante presença nas ações ofensivas e participavam da produção de boas jogadas, principalmente o Wesley, a dupla tricolor formada por Diguinho e Diogo apenas participava das ações defensivas. Na primeira metade da 2ª etapa, o Santos permaneceu concentrado no campo de ataque e levou perigo ao goleiro Fernando Henrique com André, Neymar, Marcel e Robinho, tendo o Marcel acertado um petardo na trave. Já o Fluzão se soltou um pouco mais do que no 1º tempo e marcou presença no ataque em três oportunidades, todas elas com a participação do ala-esquerdo Carlinhos, que se mostrou mais uma vez, assim como Mariano, uma importante arma ofensiva do Tricolor. Falando em Mariano, foi de seus pés que saiu o gol da vitória do Flu. A jogada toda começou quando Diguinho partiu do campo defensivo com muita categoria e encontrou Mariano no centro do campo. Então, o lateral-direito tricolor rodou o corpo e buscou o espaço para realizar lindo lançamento para o jovem Alan, que havia entrado no lugar do sumido Rodriguinho, arrancar e bater cruzado para sacudir o filó. Lindo contra-ataque! Lindo gol!
Pela postura que o Fluminense vinha adotando na partida era fácil que perceber que com a vantagem no placar a equipe iria recuar bastante. E foi o que ocorreu. Totalmente retraído em seu campo, o Fluminense mostrou poder defensivo para segurar a pressão santista que chegou com Wesley, logo depois do gol, com Marcel e duas vezes com Zé Eduardo. Vale ressaltar que as últimas três tramas ofensivas perigosas que o Santos criou surgiram dos pés do Ganso e que o Zé Eduardo, apesar de ter atuado pouco mais de 10 minutos, mostrou mais futebol do que o Neymar, que saiu para sua entrada.
O Fluminense não teve a atuação dos sonhos, tendo pecado bastante em sua postura retraída, porém conseguiu o resultado dos sonhos, o que não deixa de ser importante. Naquela velha briga entre o futebol-arte e o futebol de resultados, o torcedor tricolor acordou esta segunda-feira do lado do segundo.
TRÊS TOQUES
- Apesar do péssimo 2º tempo que realizou no Serra Dourada, o Flamengo conseguiu uma boa vitória sobre o lanterna Atlético Goianiense, manteve o 100% de aproveitamento pós-Copa do Mundo e se colocou no G4. Agora, o Mengão terá pela frente o Avaí, que vem de duas excelentes vitórias contra ninguém menos que São Paulo e Palmeiras. É jogo pro torcedor Rubro-Negro apoiar bastante e pra equipe mostrar que tem condições de brigar na parte de cima da tabela.
- Neste momento, nada menos do que 7 títulos brasileiros estão na zona de rebaixamento, com Vasco, Grêmio e Atlético Paranaense. Na próxima rodada, o Tetra Vasco enfrenta o Bi Grêmio em uma partida que promete muito nervosismo. Os momentos, porém, são um pouco diferentes. Enquanto o Vasco venceu seu último confronto, justamente contra o Atlético Paranaense, e tem o seu treinador Paulo César Gusmão iniciando um trabalho muito bem, o Grêmio não venceu nas duas rodadas pós-Copa do Mundo e seu treinador Silas está mais do que na corda bamba.
- Parece que o período de paralização do Brasileiro não fez nada bem para Botafogo e São Paulo. Enquanto o “Glorioso” voltou do Mundial perdendo para o Flamengo e apenas empatando com o Guarani, em pleno Engenhão, o Tricolor Paulista perdeu seus dois jogos e começa a preocupar seu torcedor. Será que Maicosuel e Loco Abreu vão recolocar o Fogão nos trilhos? Será que o São Paulo está com a cabeça na Libertadores? O tempo nos responderá...
Vasco 3 x 1 Atlético-PR
Corinthians 1 x 0 Atlético-MG
Atlético-GO 0 x 1 Flamengo
Avaí 4 x 2 Palmeiras
Internacional 2 x 1 Ceará
Santos 0 x 1 Fluminense
Botafogo 1 x 1 Guarani
Grêmio Prudente 2 x 0 Grêmio
Cruzeiro 1 x 0 Goiás
Olá amigos do FUTEBOLA!
Santos 0 x 1 Fluminense – Vila Belmiro, Santos (SP)
Em uma excelente partida o Fluminense conseguiu bater o forte Santos, em plena Vila Belmiro, garantiu importantíssimos três pontos e se manteve muito bem posicionado na tabela, agora em 2º lugar.
Durante toda a 1ª etapa, o Santos apresentou um futebol mais qualificado ofensivamente do que o Fluminense. Muito mais poderoso do que diante do Palmeiras, na quinta-feira passada, pelas presenças de Paulo Henrique Ganso e Robinho, o Santos se postou no campo de ataque e dominou as ações ofensivas. Enquanto o Fluminense assutou o goleiro Rafael apenas duas vezes, com um chute longo do Fred e uma boa avançada do Mariano, o “Peixe” infernizou o sistema defensivo tricolor. Com Robinho aberto pela direita, Ganso de meia-armador, André de centroavante e Neymar, o mais apagado do quarteto, aberto pela esquerda, o Santos criou cinco grandes oportunidades de abrir o placar, porém não conseguiu balançar as redes. Os passes precisos e preciosos do Ganso e as ótimas participações de André como pivô deixaram Robinho e Neymar, cada um duas vezes, em condições de marcar. A outra ótima ação ofensiva do Santos, para completar as cinco citadas, foi uma cobrança de falta do Ganso que passou raspando o poste.
A superioridade ofensiva santista pode ser exemplificada pelas posturas dos volantes em campo. Enquanto Arouca e Wesley, a dupla do Santos, marcavam constante presença nas ações ofensivas e participavam da produção de boas jogadas, principalmente o Wesley, a dupla tricolor formada por Diguinho e Diogo apenas participava das ações defensivas. Na primeira metade da 2ª etapa, o Santos permaneceu concentrado no campo de ataque e levou perigo ao goleiro Fernando Henrique com André, Neymar, Marcel e Robinho, tendo o Marcel acertado um petardo na trave. Já o Fluzão se soltou um pouco mais do que no 1º tempo e marcou presença no ataque em três oportunidades, todas elas com a participação do ala-esquerdo Carlinhos, que se mostrou mais uma vez, assim como Mariano, uma importante arma ofensiva do Tricolor. Falando em Mariano, foi de seus pés que saiu o gol da vitória do Flu. A jogada toda começou quando Diguinho partiu do campo defensivo com muita categoria e encontrou Mariano no centro do campo. Então, o lateral-direito tricolor rodou o corpo e buscou o espaço para realizar lindo lançamento para o jovem Alan, que havia entrado no lugar do sumido Rodriguinho, arrancar e bater cruzado para sacudir o filó. Lindo contra-ataque! Lindo gol!
Pela postura que o Fluminense vinha adotando na partida era fácil que perceber que com a vantagem no placar a equipe iria recuar bastante. E foi o que ocorreu. Totalmente retraído em seu campo, o Fluminense mostrou poder defensivo para segurar a pressão santista que chegou com Wesley, logo depois do gol, com Marcel e duas vezes com Zé Eduardo. Vale ressaltar que as últimas três tramas ofensivas perigosas que o Santos criou surgiram dos pés do Ganso e que o Zé Eduardo, apesar de ter atuado pouco mais de 10 minutos, mostrou mais futebol do que o Neymar, que saiu para sua entrada.
O Fluminense não teve a atuação dos sonhos, tendo pecado bastante em sua postura retraída, porém conseguiu o resultado dos sonhos, o que não deixa de ser importante. Naquela velha briga entre o futebol-arte e o futebol de resultados, o torcedor tricolor acordou esta segunda-feira do lado do segundo.
TRÊS TOQUES
- Apesar do péssimo 2º tempo que realizou no Serra Dourada, o Flamengo conseguiu uma boa vitória sobre o lanterna Atlético Goianiense, manteve o 100% de aproveitamento pós-Copa do Mundo e se colocou no G4. Agora, o Mengão terá pela frente o Avaí, que vem de duas excelentes vitórias contra ninguém menos que São Paulo e Palmeiras. É jogo pro torcedor Rubro-Negro apoiar bastante e pra equipe mostrar que tem condições de brigar na parte de cima da tabela.
- Neste momento, nada menos do que 7 títulos brasileiros estão na zona de rebaixamento, com Vasco, Grêmio e Atlético Paranaense. Na próxima rodada, o Tetra Vasco enfrenta o Bi Grêmio em uma partida que promete muito nervosismo. Os momentos, porém, são um pouco diferentes. Enquanto o Vasco venceu seu último confronto, justamente contra o Atlético Paranaense, e tem o seu treinador Paulo César Gusmão iniciando um trabalho muito bem, o Grêmio não venceu nas duas rodadas pós-Copa do Mundo e seu treinador Silas está mais do que na corda bamba.
- Parece que o período de paralização do Brasileiro não fez nada bem para Botafogo e São Paulo. Enquanto o “Glorioso” voltou do Mundial perdendo para o Flamengo e apenas empatando com o Guarani, em pleno Engenhão, o Tricolor Paulista perdeu seus dois jogos e começa a preocupar seu torcedor. Será que Maicosuel e Loco Abreu vão recolocar o Fogão nos trilhos? Será que o São Paulo está com a cabeça na Libertadores? O tempo nos responderá...
sábado, 17 de julho de 2010
UMA IMAGEM...
Nos segundos finais da prorrogação, o atacante uruguaio Luís Suarez espalma a cabeçada do ganês Adiyah e realiza a defesa mais importante da Copa do Mundo de 2010.
quinta-feira, 15 de julho de 2010
CAMPEONATO BRASILEIRO - 8ª RODADA
Grêmio 1 x 1 Vitória
Atlético-PR 0 x 2 Cruzeiro
São Paulo 1 x 2 Avaí
Flamengo 1 x 0 Botafogo
Guarani 0 x 3 Internacional
Goiás 0 x 0 Vasco
Ceará 0 x 0 Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 1 x 0 Botafogo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Superando as expectativas de todos, inclusive seus torcedores, o Flamengo deixou de lado as saídas de Adriano e Vágner Love, esqueceu o fato de estar todos os dias nas páginas policiais, devido ao seu ex-goleiro Bruno, e realizou uma bela partida diante do Botafogo.
Durante os primeiros 20 minutos do 1º tempo, nem Flamengo nem Botafogo se encontraram em campo e, apesar da vontade, erros cometidos pelos dois lados dificultaram a criação de jogadas. Oportunidade boa mesmo só em uma cobrança de falta do Lúcio Flávio que o goleiro Marcelo Lomba espalmou para córner. Dos 20 minutos até o final da etapa, Petkovic apareceu, Vinícius Pacheco começou a infernizar o sistema defensivo alvinegro e o Flamengo cresceu. Em um intervalo de 14 minutos o Mengão criou três excelentes oportunidades de abrir o placar. Vamos a elas, em ordem cronológica: Vinícius Pacheco tabelou com Diego Maurício e chutou por cima do gol, Pacheco, desta vez com uma bomba de fora da área, obrigou Jefferson a grande defesa e, por último, aos 34 minutos, Kléberson deu as caras pela primeira vez na partida e cruzou a pelota para Petkovic arrematar raspando a trave. Concentrando suas ações ofensivas pelo lado direito, com Vinícius Pacheco sempre presente e Kléberson, Léo Moura e Willians visitando o local, o Flamengo fez um primeiro tempo superior ao do Botafogo. O Fogão, exceto a já citada cobrança de falta de Lúcio Flávio, conseguiu apenas dois contra-golpes pessimamente finalizados, um com o Alessandro e o outro com o Caio.
No intervalo, Joel Santana fez mais do que puxar a orelha de seus comandados e colocou o Edno no lugar do Sandro Silva, com o objetivo de tornar o Fogão mais agressivo. Apesar de o Flamengo ter chegado muito perto de balançar as redes, com o jovem Diego Maurício chutando de dentro da área, o Botafogo realmente melhorou com esta alteração. Aos 10 e aos 15 minutos, primeiro com Herrera e depois com o Edno furando uma bola incrível que pipocava em sua frente após córner cobrado por Lúcio Flávio, o Fogão esteve muito perto de inaugurar o marcador. E o torcedor do “Glorioso” ficou ainda mais empolgado quando, aos 20, Jóbson entrou em campo e na primeira bola que pegou causou um rebuliço na retaguarda do Fla. Parecia mesmo que o Flamengo teria problemas. Porém, aos 23 minutos, Petkovic, que não se escondia da partida, deu milimétrico passe para Vinícius Pacheco que teve a calma de deixar Paulo Sérgio, que entrara no lugar de Diego Maurício, livre, leve e solto para colocar o 1 x 0 no placar. Neste lance podemos ver um diferencial a favor do Flamengo na partida. Enquanto Petkovic apareceu na área para arrematar, tentou jogadas individuais e buscou seus companheiros com passes mais ousados, Lúcio Flávio, que deveria organizar o Fogão, apareceu apenas em bolas paradas.
Com a vantagem, o Flamengo jogou com inteligência e não recuou por completo para segurar a vitória. Se utilizando de uma de suas principais armas, o toque de bola com Léo Moura, Kléberson, Juan, Petkovic, ou seja, jogadores com o passe qualificado, o Mengão não só segurou o Botafogo como teve duas oportunidades de ampliar o escore. Vinícius Pacheco, após passe de Kléberson, e Paulo Sérgio, depois de boa jogada do Juan, passaram bem perto de sacudir o filó defendido por Jefferson. Somente nos acréscimos, na base do bumba-meu-boi, que o Botafogo assustou o Marcelo Lomba, porém chegou o apito final e o Alvinegro não superou a boa atuação da retaguarda flamenguista.
Para o Flamengo nada melhor do que voltar ao Brasileirão vencendo, provando que pode separar o que ocorre extra-campo do que ocorre dentro das quatro-linhas. Já o Botafogo, mostrou tanta falta de criatividade ofensiva e falhas defensivas que parece que passou o mês da Copa do Mundo só assistindo aos jogos, ao invés de estar treinando.
TRÊS TOQUES
- Corinthians e Ceará, líderes do Brasileirão, empataram no Castelão e deixaram a brecha para o Fluminense os alcançar no número de pontos e assumir a liderança. Para isso, basta o Tricolor fazer seu dever de casa contra o Grêmio Prudente em um Maracanã que deve estar bem cheio.
- O Internacional voltou com tudo para o Brasileirão. Na estréia do treinador Celso Roth, o Colorado sapecou 3 x 0 no Guarani em pleno Brinco de Ouro. Esta vitória é muito importante para o Internacional embalar e até para a Libertadores, pois a equipe perderá muito psicologicamente estando mal no Brasileiro. Com as contratações de Renan, Tinga e Sóbis, o Inter tem tudo para brigar na parte de cima do Brasileirão.
- Se o torcedor do Internacional tem motivos para se alegrar com o retorno do Brasileirão, o do São Paulo ficou com a pulga atrás da orelha. Com certeza a derrota em pleno Morumbi para o Avaí não estava nos planos do Tricolor paulista. Vale lembrar que Internacional e São Paulo se enfrentam pela fase semi-final da Libertadores.
Atlético-PR 0 x 2 Cruzeiro
São Paulo 1 x 2 Avaí
Flamengo 1 x 0 Botafogo
Guarani 0 x 3 Internacional
Goiás 0 x 0 Vasco
Ceará 0 x 0 Corinthians
Olá amigos do FUTEBOLA!
Flamengo 1 x 0 Botafogo – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Superando as expectativas de todos, inclusive seus torcedores, o Flamengo deixou de lado as saídas de Adriano e Vágner Love, esqueceu o fato de estar todos os dias nas páginas policiais, devido ao seu ex-goleiro Bruno, e realizou uma bela partida diante do Botafogo.
Durante os primeiros 20 minutos do 1º tempo, nem Flamengo nem Botafogo se encontraram em campo e, apesar da vontade, erros cometidos pelos dois lados dificultaram a criação de jogadas. Oportunidade boa mesmo só em uma cobrança de falta do Lúcio Flávio que o goleiro Marcelo Lomba espalmou para córner. Dos 20 minutos até o final da etapa, Petkovic apareceu, Vinícius Pacheco começou a infernizar o sistema defensivo alvinegro e o Flamengo cresceu. Em um intervalo de 14 minutos o Mengão criou três excelentes oportunidades de abrir o placar. Vamos a elas, em ordem cronológica: Vinícius Pacheco tabelou com Diego Maurício e chutou por cima do gol, Pacheco, desta vez com uma bomba de fora da área, obrigou Jefferson a grande defesa e, por último, aos 34 minutos, Kléberson deu as caras pela primeira vez na partida e cruzou a pelota para Petkovic arrematar raspando a trave. Concentrando suas ações ofensivas pelo lado direito, com Vinícius Pacheco sempre presente e Kléberson, Léo Moura e Willians visitando o local, o Flamengo fez um primeiro tempo superior ao do Botafogo. O Fogão, exceto a já citada cobrança de falta de Lúcio Flávio, conseguiu apenas dois contra-golpes pessimamente finalizados, um com o Alessandro e o outro com o Caio.
No intervalo, Joel Santana fez mais do que puxar a orelha de seus comandados e colocou o Edno no lugar do Sandro Silva, com o objetivo de tornar o Fogão mais agressivo. Apesar de o Flamengo ter chegado muito perto de balançar as redes, com o jovem Diego Maurício chutando de dentro da área, o Botafogo realmente melhorou com esta alteração. Aos 10 e aos 15 minutos, primeiro com Herrera e depois com o Edno furando uma bola incrível que pipocava em sua frente após córner cobrado por Lúcio Flávio, o Fogão esteve muito perto de inaugurar o marcador. E o torcedor do “Glorioso” ficou ainda mais empolgado quando, aos 20, Jóbson entrou em campo e na primeira bola que pegou causou um rebuliço na retaguarda do Fla. Parecia mesmo que o Flamengo teria problemas. Porém, aos 23 minutos, Petkovic, que não se escondia da partida, deu milimétrico passe para Vinícius Pacheco que teve a calma de deixar Paulo Sérgio, que entrara no lugar de Diego Maurício, livre, leve e solto para colocar o 1 x 0 no placar. Neste lance podemos ver um diferencial a favor do Flamengo na partida. Enquanto Petkovic apareceu na área para arrematar, tentou jogadas individuais e buscou seus companheiros com passes mais ousados, Lúcio Flávio, que deveria organizar o Fogão, apareceu apenas em bolas paradas.
Com a vantagem, o Flamengo jogou com inteligência e não recuou por completo para segurar a vitória. Se utilizando de uma de suas principais armas, o toque de bola com Léo Moura, Kléberson, Juan, Petkovic, ou seja, jogadores com o passe qualificado, o Mengão não só segurou o Botafogo como teve duas oportunidades de ampliar o escore. Vinícius Pacheco, após passe de Kléberson, e Paulo Sérgio, depois de boa jogada do Juan, passaram bem perto de sacudir o filó defendido por Jefferson. Somente nos acréscimos, na base do bumba-meu-boi, que o Botafogo assustou o Marcelo Lomba, porém chegou o apito final e o Alvinegro não superou a boa atuação da retaguarda flamenguista.
Para o Flamengo nada melhor do que voltar ao Brasileirão vencendo, provando que pode separar o que ocorre extra-campo do que ocorre dentro das quatro-linhas. Já o Botafogo, mostrou tanta falta de criatividade ofensiva e falhas defensivas que parece que passou o mês da Copa do Mundo só assistindo aos jogos, ao invés de estar treinando.
TRÊS TOQUES
- Corinthians e Ceará, líderes do Brasileirão, empataram no Castelão e deixaram a brecha para o Fluminense os alcançar no número de pontos e assumir a liderança. Para isso, basta o Tricolor fazer seu dever de casa contra o Grêmio Prudente em um Maracanã que deve estar bem cheio.
- O Internacional voltou com tudo para o Brasileirão. Na estréia do treinador Celso Roth, o Colorado sapecou 3 x 0 no Guarani em pleno Brinco de Ouro. Esta vitória é muito importante para o Internacional embalar e até para a Libertadores, pois a equipe perderá muito psicologicamente estando mal no Brasileiro. Com as contratações de Renan, Tinga e Sóbis, o Inter tem tudo para brigar na parte de cima do Brasileirão.
- Se o torcedor do Internacional tem motivos para se alegrar com o retorno do Brasileirão, o do São Paulo ficou com a pulga atrás da orelha. Com certeza a derrota em pleno Morumbi para o Avaí não estava nos planos do Tricolor paulista. Vale lembrar que Internacional e São Paulo se enfrentam pela fase semi-final da Libertadores.
quarta-feira, 14 de julho de 2010
POSTAGEM 300!!!
Olá amigos do FUTEBOLA!
Hoje estou aqui para agradecer a companhia de todos durante 300 postagens. Isso mesmo, parece que comecei ontem, mas esta é uma homenagem às 300 postagens do FUTEBOLA!.
Com toda sinceridade do mundo, não imaginava que levaria este blog por tanto tempo. Não que 300 postagens seja algo grandioso, mas pensava que ao primeiro sinal de falta de tempo fecharia as portas. Graças aos Deuses do futebol isso não ocorreu e hoje em dia não vivo sem o FUTEBOLA!. Tenho até vontade de dar um passo maior do que a perna e iniciar um outro blog que fale sobre os demais esportes, porém preciso esperar mais um pouco.
Durante estas 300 postagens, minha ligação com o futebol só aumentou. O que era pra ser um espaço de comentários sobre jogos atuais virou muito mais. Histórias de Grandes Clássicos e jogadores do passado, comentários técnicos, vídeos táticos, imagens marcantes, crônicas assinadas por lendas da literatura brasileira, prêmios ao final das competições...
Se dá trabalho? Sim, e dos grandes. Mas é a maior diversão do mundo.
Espero ter a companhia de vocês por mais centenas e centenas de postagens.
Um grande abraço para todos!
Hoje estou aqui para agradecer a companhia de todos durante 300 postagens. Isso mesmo, parece que comecei ontem, mas esta é uma homenagem às 300 postagens do FUTEBOLA!.
Com toda sinceridade do mundo, não imaginava que levaria este blog por tanto tempo. Não que 300 postagens seja algo grandioso, mas pensava que ao primeiro sinal de falta de tempo fecharia as portas. Graças aos Deuses do futebol isso não ocorreu e hoje em dia não vivo sem o FUTEBOLA!. Tenho até vontade de dar um passo maior do que a perna e iniciar um outro blog que fale sobre os demais esportes, porém preciso esperar mais um pouco.
Durante estas 300 postagens, minha ligação com o futebol só aumentou. O que era pra ser um espaço de comentários sobre jogos atuais virou muito mais. Histórias de Grandes Clássicos e jogadores do passado, comentários técnicos, vídeos táticos, imagens marcantes, crônicas assinadas por lendas da literatura brasileira, prêmios ao final das competições...
Se dá trabalho? Sim, e dos grandes. Mas é a maior diversão do mundo.
Espero ter a companhia de vocês por mais centenas e centenas de postagens.
Um grande abraço para todos!
terça-feira, 13 de julho de 2010
PRÊMIO FUTEBOLA COPA DO MUNDO 2010
SELEÇÃO DA COPA DO MUNDO
Goleiro: Casillas (Espanha)
A Espanha venceu todos os jogos da 2ª fase do Mundial, a fase onde quem perdia não podia mais conquistar o caneco, pelo placar de 1 x 0. E em todos eles, contra Portugal, Paraguai, Alemanha e Holanda, Casillas realizou uma excelente defesa quando o jogo ainda estava 0 x 0. Se tivesse falhado em qualquer um destes lances, a Espanha poderia não ser campeã. Porém, para azar de seus rivais, Casillas estava lá.
Lateral-Direito: Lahm (Alemanha)
A briga com o espanhol Sérgio Ramos pelo prêmio de melhor lateral-direito do Mundial foi muito boa, mas no fim escolhi o alemão. Na jovem Seleção Alemã que apresentou um grande futebol o capitão Lahm foi importantíssimo com sua experiência. Lateral que possui excelentes qualidades defensivas e ofensivas, Lahm, eleito o melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 2006, trocou de lado mas manteve a o ótimo futebol.
Zagueiro-Central: Lúcio (Brasil)
Talvez tenha um pouquinho de patriotismo na escolha de Lúcio para a Seleção da Copa, porém dentre o brasileiro, Piqué (Esp), Lugano (Uru) e Mertesacker (Ale), fico com a raça do nosso zagueiro. Na curta participação brasileira no Mundial, Lúcio foi, em minha opinião, o menos culpado, tendo apresentado sempre um futebol de muita garra e qualidade. Apesar de ter sido quase um amistoso, sua atuação contra Portugal, quando venceu diversos duelos contra Cristiano Ronaldo, foi excelente.
Quarto-Zagueiro: Puyol (Espanha)
Grande Copa do Mundo realizou o raçudo zagueiro Puyol. Dentre todos os defensores do Mundial, juntando aí também os laterais, Puyol foi o número um. Além de ser um dos principais responsáveis por a Espanha não sofrer gols em seus quatro últimos jogos, mostrando grande poder defensivo tanto com a pelota no chão como nas bolas aéreas,Puyol ainda foi o herói da classificação para a final por ter marcado o gol da vitória sobre a Alemanha.
Lateral-Esquerdo: van Bronkhorst
Nesta que foi, sem dúvida, a posição mais carente de talentos da Copa do Mundo, vide a nossa Seleção Brasileira, o capitão van Bronckhorst conseguiu colocar sua experiência em campo e muito ajudou a Holanda chegar onde chegou. Tendo participado de todas as sete partidas holandesas, entrou para a história dos Mundiais com seu gol antológico que abriu o placar da semi-final diante do Uruguai.
Volante: Schweinsteiger (Alemanha)
Como o Schweinsteiger jogou bola neste Mundial! Depois de uma grande temporada atuando de volante pelo Bayern de Munique, Schweinsteiger fez ainda mais pela Seleção Alemã. Sem abandonar a função defensiva, que é o papel de todos os volantes, ele foi o responsável por iniciar os fulminantes ataques que fizeram da Alemanha o melhor ataque do torneio. Nas históricas goleadas diante de Inglaterra e Argentina, Schweinsteiger esteve inspiradíssimo, principalmente contra “nuestros hermanos” quando só não fez chover. Antes da Copa o Schweinsteiger era um ótimo jogador, mas agora ele tem tudo para alcançar lugares mais altos.
Volante: Xavi (Espanha)
Tudo bem, eu sei que o Xavi atuou durante todo o Mundial como meia a frente da dupla Xabi Alonso/Busquets e não como volante. Porém, seria um pecado enorme deixar ele ou o Sneijder (Hol) de fora da Seleção da Copa. Como o Xavi é talvez o jogador com maior consciência tática do mundo e também possui um bom poder de marcação, acredito que ele não reclamaria de ter que atuar um pouco mais recuado. Nesta posição ele continuaria apresentando todas suas principais qualidades: passe preciso (foi o jogador que mais acertou passes na Copa), visão de jogo e transição defesa/ataque. Se fosse vivo, o grande craque brasileiro Tim responderia assim uma pergunta sobre o Xavi: “Xavi passa meses sem errar um passe”. (Nota: este foi um elogio feito por Tim ao meia Romeu, seu companheiro de Fluminense nas décadas de 30 e 40)
Meia: Sneijder (Holanda)
O comandante da “Laranja Mecânica” na grande campanha da Copa do Mundo foi Wesley Sneijder que, depois de uma temporada impecável tendo ganhado tudo com a Internazionale, chegou voando ao Mundial. Responsável por iniciar os fortes contra-ataques holandeses e autor de cinco gols, sendo dois deles os que eliminaram o Brasil, Sneijder não sentiu a responsabilidade de liderar sua equipe, que venceu seis dos sete jogos, só perdendo a finalíssima. Além da magnífica atuação diante do Brasil, Sneijder também comeu a bola nos duelos contra o Japão, uma difícil vitória por 1 x 0, e nas oitavas diante da Eslováquia. Na semi-final contra o Uruguai, um duríssimo confronto, Sneijder também foi importantíssimo ao marcar o segundo gol da vitória por 3 x 2.
Meia: Iniesta (Espanha)
E coube ao “Multi-Homem” Iniesta marcar o histórico gol que deu à Espanha o tão sonhado título de Campeã do Mundo. Sempre achei o Iniesta um grande jogador, possuindo todas as qualidades necessárias para um meio-campo. Entretanto, neste Mundial, ele se superou. Sua movimentação foi algo impressionante, sendo esta uma das principais armas ofensivas espanholas. Nos triunfos sobre Portugal e Paraguai, foi Iniesta quem iniciou as jogadas que resultaram nos dois gols das vitórias, ambos marcados por David Villa. Tenho como critério escolher o melhor jogador de uma competição entre os Campeões. Sendo assim, pelas excelentes atuações diante de Chile, Portugal e Paraguai, pela memorável prorrogação diante da Holanda e, claro, pelo histórico gol do título, escolho Iniesta como melhor jogador da Copa do Mundo de 2010.
Atacante: Forlán (Uruguai)
Apesar de ter escolhido Iniesta como melhor da Copa do Mundo, não vejo nenhum equívoco na escolha da FIFA em dar a bola de ouro para Forlán. Como citei anteriormente, tenho como critério dar o prêmio de melhor jogador para um dos Campeões, e somente por isso não escolhi Forlán. Entretanto, realmente o uruguaio fez um Mundial estupendo. Atuando mais recuado, atrás do centroavante Luis Suárez, Forlán marcou cinco gols e cumpriu com maestria a missão de iniciar as tramas ofensivas de sua equipe. Tanto na fase de grupos, como quando deu um show na África do Sul, como na 2ª fase, quando iniciou as jogadas dos dois gols do Suárez contra a Coréia do Sul e marcou golaços diante de Gana, Holanda e Alemanha, Forlán jogou uma barbaridade. Em minha opinião, como já esperava uma bela campanha da Espanha, Forlán foi a melhor surpresa deste Mundial.
Atacante: David Villa (Espanha)
Se alguém acreditava que o Barcelona havia exagerado ao pagar 40 milhões de euros para tirar o David Villa do Valencia, já mudou de opinião. Atuando aberto pela esquerda, o que ocorria quando Fernando Torres estava em campo, ou como referência na grande área, Villa realizou um Mundial excepcional, tendo terminado com cinco gols e empatado com Sneijder (Hol), Muller (Ale) e Forlán (Uru) na artilharia. Suas melhores atuações ocorreram justamente quando estava pelo flanco esquerdo, quando pode mostrar todo o seu poder ofensivo, funcionando como uma flexa entrando em diagonal. Foi assim que marcou um dos gols mais belos da Copa, quando entrou costurando a defesa de Honduras justamente por este setor. Sem dúvidas os gols do Villa foram importantíssimos para inesquecível conquista espanhola.
ESCALAÇÃO
1 – Casillas
16 – Lahm
3 – Lúcio
5 – Puyol
5 – van Bronkhorst
7 – Schweinsteiger
8 – Xavi
6 – Iniesta
10 – Sneijder
10 – Forlán
7 – Villa
MELHOR JOGADOR DA COPA DO MUNDO 2010
1º Iniesta (Espanha)
2º Forlán (Uruguai)
3º Sneijder (Holanda)
Goleiro: Casillas (Espanha)
A Espanha venceu todos os jogos da 2ª fase do Mundial, a fase onde quem perdia não podia mais conquistar o caneco, pelo placar de 1 x 0. E em todos eles, contra Portugal, Paraguai, Alemanha e Holanda, Casillas realizou uma excelente defesa quando o jogo ainda estava 0 x 0. Se tivesse falhado em qualquer um destes lances, a Espanha poderia não ser campeã. Porém, para azar de seus rivais, Casillas estava lá.
Lateral-Direito: Lahm (Alemanha)
A briga com o espanhol Sérgio Ramos pelo prêmio de melhor lateral-direito do Mundial foi muito boa, mas no fim escolhi o alemão. Na jovem Seleção Alemã que apresentou um grande futebol o capitão Lahm foi importantíssimo com sua experiência. Lateral que possui excelentes qualidades defensivas e ofensivas, Lahm, eleito o melhor lateral-esquerdo da Copa do Mundo de 2006, trocou de lado mas manteve a o ótimo futebol.
Zagueiro-Central: Lúcio (Brasil)
Talvez tenha um pouquinho de patriotismo na escolha de Lúcio para a Seleção da Copa, porém dentre o brasileiro, Piqué (Esp), Lugano (Uru) e Mertesacker (Ale), fico com a raça do nosso zagueiro. Na curta participação brasileira no Mundial, Lúcio foi, em minha opinião, o menos culpado, tendo apresentado sempre um futebol de muita garra e qualidade. Apesar de ter sido quase um amistoso, sua atuação contra Portugal, quando venceu diversos duelos contra Cristiano Ronaldo, foi excelente.
Quarto-Zagueiro: Puyol (Espanha)
Grande Copa do Mundo realizou o raçudo zagueiro Puyol. Dentre todos os defensores do Mundial, juntando aí também os laterais, Puyol foi o número um. Além de ser um dos principais responsáveis por a Espanha não sofrer gols em seus quatro últimos jogos, mostrando grande poder defensivo tanto com a pelota no chão como nas bolas aéreas,Puyol ainda foi o herói da classificação para a final por ter marcado o gol da vitória sobre a Alemanha.
Lateral-Esquerdo: van Bronkhorst
Nesta que foi, sem dúvida, a posição mais carente de talentos da Copa do Mundo, vide a nossa Seleção Brasileira, o capitão van Bronckhorst conseguiu colocar sua experiência em campo e muito ajudou a Holanda chegar onde chegou. Tendo participado de todas as sete partidas holandesas, entrou para a história dos Mundiais com seu gol antológico que abriu o placar da semi-final diante do Uruguai.
Volante: Schweinsteiger (Alemanha)
Como o Schweinsteiger jogou bola neste Mundial! Depois de uma grande temporada atuando de volante pelo Bayern de Munique, Schweinsteiger fez ainda mais pela Seleção Alemã. Sem abandonar a função defensiva, que é o papel de todos os volantes, ele foi o responsável por iniciar os fulminantes ataques que fizeram da Alemanha o melhor ataque do torneio. Nas históricas goleadas diante de Inglaterra e Argentina, Schweinsteiger esteve inspiradíssimo, principalmente contra “nuestros hermanos” quando só não fez chover. Antes da Copa o Schweinsteiger era um ótimo jogador, mas agora ele tem tudo para alcançar lugares mais altos.
Volante: Xavi (Espanha)
Tudo bem, eu sei que o Xavi atuou durante todo o Mundial como meia a frente da dupla Xabi Alonso/Busquets e não como volante. Porém, seria um pecado enorme deixar ele ou o Sneijder (Hol) de fora da Seleção da Copa. Como o Xavi é talvez o jogador com maior consciência tática do mundo e também possui um bom poder de marcação, acredito que ele não reclamaria de ter que atuar um pouco mais recuado. Nesta posição ele continuaria apresentando todas suas principais qualidades: passe preciso (foi o jogador que mais acertou passes na Copa), visão de jogo e transição defesa/ataque. Se fosse vivo, o grande craque brasileiro Tim responderia assim uma pergunta sobre o Xavi: “Xavi passa meses sem errar um passe”. (Nota: este foi um elogio feito por Tim ao meia Romeu, seu companheiro de Fluminense nas décadas de 30 e 40)
Meia: Sneijder (Holanda)
O comandante da “Laranja Mecânica” na grande campanha da Copa do Mundo foi Wesley Sneijder que, depois de uma temporada impecável tendo ganhado tudo com a Internazionale, chegou voando ao Mundial. Responsável por iniciar os fortes contra-ataques holandeses e autor de cinco gols, sendo dois deles os que eliminaram o Brasil, Sneijder não sentiu a responsabilidade de liderar sua equipe, que venceu seis dos sete jogos, só perdendo a finalíssima. Além da magnífica atuação diante do Brasil, Sneijder também comeu a bola nos duelos contra o Japão, uma difícil vitória por 1 x 0, e nas oitavas diante da Eslováquia. Na semi-final contra o Uruguai, um duríssimo confronto, Sneijder também foi importantíssimo ao marcar o segundo gol da vitória por 3 x 2.
Meia: Iniesta (Espanha)
E coube ao “Multi-Homem” Iniesta marcar o histórico gol que deu à Espanha o tão sonhado título de Campeã do Mundo. Sempre achei o Iniesta um grande jogador, possuindo todas as qualidades necessárias para um meio-campo. Entretanto, neste Mundial, ele se superou. Sua movimentação foi algo impressionante, sendo esta uma das principais armas ofensivas espanholas. Nos triunfos sobre Portugal e Paraguai, foi Iniesta quem iniciou as jogadas que resultaram nos dois gols das vitórias, ambos marcados por David Villa. Tenho como critério escolher o melhor jogador de uma competição entre os Campeões. Sendo assim, pelas excelentes atuações diante de Chile, Portugal e Paraguai, pela memorável prorrogação diante da Holanda e, claro, pelo histórico gol do título, escolho Iniesta como melhor jogador da Copa do Mundo de 2010.
Atacante: Forlán (Uruguai)
Apesar de ter escolhido Iniesta como melhor da Copa do Mundo, não vejo nenhum equívoco na escolha da FIFA em dar a bola de ouro para Forlán. Como citei anteriormente, tenho como critério dar o prêmio de melhor jogador para um dos Campeões, e somente por isso não escolhi Forlán. Entretanto, realmente o uruguaio fez um Mundial estupendo. Atuando mais recuado, atrás do centroavante Luis Suárez, Forlán marcou cinco gols e cumpriu com maestria a missão de iniciar as tramas ofensivas de sua equipe. Tanto na fase de grupos, como quando deu um show na África do Sul, como na 2ª fase, quando iniciou as jogadas dos dois gols do Suárez contra a Coréia do Sul e marcou golaços diante de Gana, Holanda e Alemanha, Forlán jogou uma barbaridade. Em minha opinião, como já esperava uma bela campanha da Espanha, Forlán foi a melhor surpresa deste Mundial.
Atacante: David Villa (Espanha)
Se alguém acreditava que o Barcelona havia exagerado ao pagar 40 milhões de euros para tirar o David Villa do Valencia, já mudou de opinião. Atuando aberto pela esquerda, o que ocorria quando Fernando Torres estava em campo, ou como referência na grande área, Villa realizou um Mundial excepcional, tendo terminado com cinco gols e empatado com Sneijder (Hol), Muller (Ale) e Forlán (Uru) na artilharia. Suas melhores atuações ocorreram justamente quando estava pelo flanco esquerdo, quando pode mostrar todo o seu poder ofensivo, funcionando como uma flexa entrando em diagonal. Foi assim que marcou um dos gols mais belos da Copa, quando entrou costurando a defesa de Honduras justamente por este setor. Sem dúvidas os gols do Villa foram importantíssimos para inesquecível conquista espanhola.
ESCALAÇÃO
1 – Casillas
16 – Lahm
3 – Lúcio
5 – Puyol
5 – van Bronkhorst
7 – Schweinsteiger
8 – Xavi
6 – Iniesta
10 – Sneijder
10 – Forlán
7 – Villa
MELHOR JOGADOR DA COPA DO MUNDO 2010
1º Iniesta (Espanha)
2º Forlán (Uruguai)
3º Sneijder (Holanda)
domingo, 11 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 - GRANDE FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Espanha 1 x 0 Holanda
Demorou. Foram necessários 80 anos e 19 edições da Copa do Mundo para a Espanha, enfim, se sagrar Campeã do Mundo. E, como era de se esperar, a “Fúria” teve que enfrentar muitas dificuldades na decisão diante da Holanda. Foi um jogo tenso, em que, durante os 120 minutos, apenas um ser vivo no mundo sabia quem seria o vencedor: o polvo Paul.
A Espanha iniciou a partida de maneira avassaladora. Em 11 minutos de jogo, os espanhóis já haviam criado três claras oportunidades de abrir o placar. Uma cabeçada do Sérgio Ramos, que obrigou o goleiro Stekelenburg a realizar uma das mais belas defesas da Copa, um chute cruzado do mesmo Sérgio Ramos e um belo arremate de primeira do David Villa fazia parecer que a Espanha iria engolir a Holanda. Entretanto, não foi o que ocorreu. Indo na direção contrária ao meu pensamento após estes belos minutos iniciais espanhóis, a Holanda conseguiu tirar a Espanha de seu campo de defesa e mudou o ritmo da partida. Adiantando a marcação e dificultando bastante a famosa troca de passes do adversário, a Holanda passou o restante da 1ª etapa sem mais ser incomodada. Tudo bem que os holandeses só assustaram o goleiro Casillas em uma devolução de bola do van der Wiel, que quase marcou um histórico “gol fair play”, e com uma jogada individual do Robben já aos 45 minutos. O único mérito da Holanda nestes primeiros 45 minutos foi ter impedido a Espanha de trocar passes no campo de ataque e se postar ofensivamente. A meu ver é pouco para uma Seleção que buscava o título de melhor do mundo.
Na 2ª etapa o jogo se mostrou mais aberto. Em 16 minutos a Espanha chegou em duas bolas paradas, com uma cabeçada do Puyol e com Xavi, e a Holanda também levou perigo em duas oportunidades, ambas com Robben. Em uma destas oportunidades holandesas, aos 16 minutos, Robben perdeu aquela que vai ficar marcada como o momento mais próximo que a Holanda teve de conquistar o caneco. Após receber um passe magistral de Sneijder, Robben arrancou livre, leve e solto e chutou em cima de Casillas. Foi uma excelente defesa, mas foi mais gol perdido do Robben que gol salvo pelo Casillas. Depois desta oportunidade, a “Laranja” resolveu adotar a postura mais equivocada quando se enfrenta a Espanha: recuar demasiadamente e aguardar o contra-golpe. Até teve um contra-ataque aos 37 minutos, quando Robben ganhou de Puyol na corrida, naquela que foi a única falha do cabeludo zagueiro espanhol em todo o jogo, e novamente desperdiçou uma grande chance cara-a-cara com Casillas. Antes disso, porém, a Espanha quase havia aberto o placar com David Villa, após bela jogada do ponta-direita Jésus Navas, que entrou muito bem no lugar do Pedro, e com uma cabeçada do Sérgio Ramos em cruzamento do Xavi. Apesar do jogo mais aberto, o placar permaneceu inalterado na 2ª etapa e a decisão foi para a prorrogação.
No finzinho do 2º tempo, o treinador espanhol Vicente Del Bosque, que já havia acertado em cheio com a entrada do Jésus Navas, realizou uma alteração que, digo sem exageros, decidiu a Copa do Mundo. A entrada de Fábregas no lugar do Xabi Alonso aumentou muito o poder de penetração espanhol e ainda fez o Iniesta, muito sumido até então, mostrar o gigante futebol que possui. Nos 15 minutos do 1º tempo da prorrogação, a Espanha teve quatro excelentes chances de balançar as redes. Teve assistência do Iniesta que Fábregas desperdiçou na cara do Stekelenburg, Fábregas devolvendo a assistência para o Iniesta que demorou muito para arrematar, Jésus Navas fazendo boa jogada pela direita e novamente Fábregas arrematando, desta vez de fora da área, após passar por um corredor holandês. A caldo holandês tava engrossando e parecia que Sneijder, Robben e cia não tinham forças para mudar o rumo da partida. Talvez também percebendo isso, o próprio goleiro Stekelenburg demorava para recolocar a redonda em jogo, mesmo com o placar empatado. Na volta para a 2ª etapa da prorrogação, a dupla Xavi e Iniesta enfim realizou uma jogada em conjunto. E não foi uma trama qualquer, mais um sensacional toque do Xavi que deixaria o Iniesta com grandes chances de sacudir o filó, mas o zagueiro Heitinga cometeu falta, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Vale ressaltar aqui a enorme quantidade de faltas que a Holanda cometeu no jogo, ou melhor, em todo o Mundial. Ao longo da competição, a “Laranja” foi a Seleção que mais cometeu faltas (126 faltas cometidas) e mais recebeu amarelos (22 amarelos recebidos).
Voltando ao jogo, agora mesmo que, com um homem a menos, a Holanda iria apenas se defender. Porém não adiantou, pois novamente a dupla Iniesta/Fábregas, voltou a aparecer. O relógio marcava 10 minutos quando Fábregas encontrou Iniesta na área e o carequinha mandou o sapato na Jabulani para decidir a Copa do Mundo e entrar para a história. Era o gol que os espanhóis esperavam desde 1930, o passaporte para o seleto grupo de Campeões Mundiais. E mais! A Espanha 2010 entra neste grupo de cabeça erguida, podendo tratar qualquer outro Campeão do Mundo de igual para igual. Afinal, no passaporte espanhol vem escrito o sensacional retrospecto na campanha que formou esta grande equipe: 54 jogos – 49 vitórias, 3 empates e 2 derrotas.
¡CONGRATULACIONES, ESPAÑA!
Espanha 1 x 0 Holanda
Demorou. Foram necessários 80 anos e 19 edições da Copa do Mundo para a Espanha, enfim, se sagrar Campeã do Mundo. E, como era de se esperar, a “Fúria” teve que enfrentar muitas dificuldades na decisão diante da Holanda. Foi um jogo tenso, em que, durante os 120 minutos, apenas um ser vivo no mundo sabia quem seria o vencedor: o polvo Paul.
A Espanha iniciou a partida de maneira avassaladora. Em 11 minutos de jogo, os espanhóis já haviam criado três claras oportunidades de abrir o placar. Uma cabeçada do Sérgio Ramos, que obrigou o goleiro Stekelenburg a realizar uma das mais belas defesas da Copa, um chute cruzado do mesmo Sérgio Ramos e um belo arremate de primeira do David Villa fazia parecer que a Espanha iria engolir a Holanda. Entretanto, não foi o que ocorreu. Indo na direção contrária ao meu pensamento após estes belos minutos iniciais espanhóis, a Holanda conseguiu tirar a Espanha de seu campo de defesa e mudou o ritmo da partida. Adiantando a marcação e dificultando bastante a famosa troca de passes do adversário, a Holanda passou o restante da 1ª etapa sem mais ser incomodada. Tudo bem que os holandeses só assustaram o goleiro Casillas em uma devolução de bola do van der Wiel, que quase marcou um histórico “gol fair play”, e com uma jogada individual do Robben já aos 45 minutos. O único mérito da Holanda nestes primeiros 45 minutos foi ter impedido a Espanha de trocar passes no campo de ataque e se postar ofensivamente. A meu ver é pouco para uma Seleção que buscava o título de melhor do mundo.
Na 2ª etapa o jogo se mostrou mais aberto. Em 16 minutos a Espanha chegou em duas bolas paradas, com uma cabeçada do Puyol e com Xavi, e a Holanda também levou perigo em duas oportunidades, ambas com Robben. Em uma destas oportunidades holandesas, aos 16 minutos, Robben perdeu aquela que vai ficar marcada como o momento mais próximo que a Holanda teve de conquistar o caneco. Após receber um passe magistral de Sneijder, Robben arrancou livre, leve e solto e chutou em cima de Casillas. Foi uma excelente defesa, mas foi mais gol perdido do Robben que gol salvo pelo Casillas. Depois desta oportunidade, a “Laranja” resolveu adotar a postura mais equivocada quando se enfrenta a Espanha: recuar demasiadamente e aguardar o contra-golpe. Até teve um contra-ataque aos 37 minutos, quando Robben ganhou de Puyol na corrida, naquela que foi a única falha do cabeludo zagueiro espanhol em todo o jogo, e novamente desperdiçou uma grande chance cara-a-cara com Casillas. Antes disso, porém, a Espanha quase havia aberto o placar com David Villa, após bela jogada do ponta-direita Jésus Navas, que entrou muito bem no lugar do Pedro, e com uma cabeçada do Sérgio Ramos em cruzamento do Xavi. Apesar do jogo mais aberto, o placar permaneceu inalterado na 2ª etapa e a decisão foi para a prorrogação.
No finzinho do 2º tempo, o treinador espanhol Vicente Del Bosque, que já havia acertado em cheio com a entrada do Jésus Navas, realizou uma alteração que, digo sem exageros, decidiu a Copa do Mundo. A entrada de Fábregas no lugar do Xabi Alonso aumentou muito o poder de penetração espanhol e ainda fez o Iniesta, muito sumido até então, mostrar o gigante futebol que possui. Nos 15 minutos do 1º tempo da prorrogação, a Espanha teve quatro excelentes chances de balançar as redes. Teve assistência do Iniesta que Fábregas desperdiçou na cara do Stekelenburg, Fábregas devolvendo a assistência para o Iniesta que demorou muito para arrematar, Jésus Navas fazendo boa jogada pela direita e novamente Fábregas arrematando, desta vez de fora da área, após passar por um corredor holandês. A caldo holandês tava engrossando e parecia que Sneijder, Robben e cia não tinham forças para mudar o rumo da partida. Talvez também percebendo isso, o próprio goleiro Stekelenburg demorava para recolocar a redonda em jogo, mesmo com o placar empatado. Na volta para a 2ª etapa da prorrogação, a dupla Xavi e Iniesta enfim realizou uma jogada em conjunto. E não foi uma trama qualquer, mais um sensacional toque do Xavi que deixaria o Iniesta com grandes chances de sacudir o filó, mas o zagueiro Heitinga cometeu falta, recebeu o segundo amarelo e foi expulso. Vale ressaltar aqui a enorme quantidade de faltas que a Holanda cometeu no jogo, ou melhor, em todo o Mundial. Ao longo da competição, a “Laranja” foi a Seleção que mais cometeu faltas (126 faltas cometidas) e mais recebeu amarelos (22 amarelos recebidos).
Voltando ao jogo, agora mesmo que, com um homem a menos, a Holanda iria apenas se defender. Porém não adiantou, pois novamente a dupla Iniesta/Fábregas, voltou a aparecer. O relógio marcava 10 minutos quando Fábregas encontrou Iniesta na área e o carequinha mandou o sapato na Jabulani para decidir a Copa do Mundo e entrar para a história. Era o gol que os espanhóis esperavam desde 1930, o passaporte para o seleto grupo de Campeões Mundiais. E mais! A Espanha 2010 entra neste grupo de cabeça erguida, podendo tratar qualquer outro Campeão do Mundo de igual para igual. Afinal, no passaporte espanhol vem escrito o sensacional retrospecto na campanha que formou esta grande equipe: 54 jogos – 49 vitórias, 3 empates e 2 derrotas.
¡CONGRATULACIONES, ESPAÑA!
COPA DO MUNDO 2010 - DECISÃO DO TERCEIRO LUGAR
Olá amigos do FUTEBOLA!
Alemanha 3 x 2 Uruguai
Dando sequência às excelentes partidas da Copa do Mundo de 2010, Alemanha e Uruguai desmentiram aqueles que dizem que a briga pelo terceiro lugar não vale nada e não possui emoção e fizeram um jogaço no Nelson Mandela Bay.
A 1ª etapa começou com a Alemanha criando ações ofensivas mais contundentes. Logo aos 9 minutinhos, um cruzamento de Ozil encontrou a cabeça do zagueiro Friedrich e a bola terminou explodindo no travessão. Pouco tempo depois, aos 18, Schweinsteiger mandou o sapato na Jabulani, o goleiro Muslera não segurou e Muller aproveitou o rebote para abrir o placar e marcar seu quinto gol no Mundial. Entretanto, por mais incrível que pareça, o gol sofrido fez bem ao Uruguai. Com a desvantagem no marcador, enfim o trio ofensivo formado por Cavani, Forlán e Luís Suárez acordou e entrou no jogo. Em um pequeno intervalo de quatro minutos, entre 24 e 28, eles deixaram o sistema defensivo alemão de cabelos pro alto. Depois de uma tentativa do Forlán e outra do Cavani, que quase terminaram no fundo das redes, o mesmo Cavani conseguiu vencer o goleiro Butt e empatar o marcador quando o volante Pérez aproveitou uma bobeada do Schweinsteiger, roubou a pelota e deixou-a com Suárez, que deu a assistência. E quem teve a oportunidade de sair para o intervalo vencendo foi a própria “Celeste”, mas Luis Suárez chutou a redonda raspando à trave após mais uma boa trama iniciada por Forlán.
O 2º tempo voltou com tudo e em menos de 20 minutos seis oportunidades de gols foram criadas e o placar pulou para 2 x 2. Pelo lado do Uruguai, o genial Forlán aproveitou jogadaça de Arévalo Ríos pela ponta-direita e completou marcando um dos gols mais bonitos do Mundial. Este também foi seu quinto gol e ele divide a artilharia com David Villa, Muller e Sneijder. Já os alemães chegaram ao empate após mais uma bobeada do goleiro Muslera, que não alcançou um cruzamento do Boateng e Jansen cabeceou para o fundo do gol. Que jogaço! É claro que a decisão pelo terceiro lugar é, assim como todos os jogos de uma Copa do Mundo, muito importante. Porém, se este duelo entre uruguaios e alemães fosse uma partida classificatória, como por exemplo uma semi-final, a tensão envolvida seria bem maior e o jogo ficaria marcado entre as grandes batalhas da história da Copa do Mundo. E as emoções ainda não terminaram. Aos 37 minutos, Ozil bateu córner na área uruguaia e o volante Khedira, de cabeça, virou o placar. Vale aqui fazer um destaque para a atuação dos volantes nesta partida. Os uruguaios Pérez e Arévalo, como sempre muito bem na parte defensiva, foram os que iniciaram os dois gols uruguaios. Pela Alemanha, Schweinsteiger, mas uma vez realizando grande partida, apesar da bobagem no lance do primeiro gol do Uruguai, e Khedira também foram decisivos. O primeiro iniciou o gol que abriu o placar e o segundo marcou o gol que fechou o jogo. Está cada vez mais provado que os volantes precisam sim ser capazes de auxiliar nas ações ofensivas e não apenas realizarem o papel de cães-de-guarda.
Para fechar com chave de ouro esta que foi uma das partidas mais agitadas da Copa do Mundo, Forlán ainda acertou uma cobrança de falta na trave, aos 47 minutos. Incrível! O apito final presentou esta excelente e jovem geração alemã, que tem tudo para crescer bastante e chegar voando em 2014, no Brasil. Ah, mais uma vez o polvo Paul acertou o vencedor da partida. Será que ele acertará também a decisão? Saberemos em instantes.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Nesta Copa do Mundo de 2010, os alemães alcançaram a fase semi-final do Mundial pela 12ª vez, sendo este o recorde. Em todos os Mundiais deste século, 2002, 2006 e 2010, eles terminaram entre os 4 melhores, porém em nenhum deles levantou o caneco.
Alemanha 3 x 2 Uruguai
Dando sequência às excelentes partidas da Copa do Mundo de 2010, Alemanha e Uruguai desmentiram aqueles que dizem que a briga pelo terceiro lugar não vale nada e não possui emoção e fizeram um jogaço no Nelson Mandela Bay.
A 1ª etapa começou com a Alemanha criando ações ofensivas mais contundentes. Logo aos 9 minutinhos, um cruzamento de Ozil encontrou a cabeça do zagueiro Friedrich e a bola terminou explodindo no travessão. Pouco tempo depois, aos 18, Schweinsteiger mandou o sapato na Jabulani, o goleiro Muslera não segurou e Muller aproveitou o rebote para abrir o placar e marcar seu quinto gol no Mundial. Entretanto, por mais incrível que pareça, o gol sofrido fez bem ao Uruguai. Com a desvantagem no marcador, enfim o trio ofensivo formado por Cavani, Forlán e Luís Suárez acordou e entrou no jogo. Em um pequeno intervalo de quatro minutos, entre 24 e 28, eles deixaram o sistema defensivo alemão de cabelos pro alto. Depois de uma tentativa do Forlán e outra do Cavani, que quase terminaram no fundo das redes, o mesmo Cavani conseguiu vencer o goleiro Butt e empatar o marcador quando o volante Pérez aproveitou uma bobeada do Schweinsteiger, roubou a pelota e deixou-a com Suárez, que deu a assistência. E quem teve a oportunidade de sair para o intervalo vencendo foi a própria “Celeste”, mas Luis Suárez chutou a redonda raspando à trave após mais uma boa trama iniciada por Forlán.
O 2º tempo voltou com tudo e em menos de 20 minutos seis oportunidades de gols foram criadas e o placar pulou para 2 x 2. Pelo lado do Uruguai, o genial Forlán aproveitou jogadaça de Arévalo Ríos pela ponta-direita e completou marcando um dos gols mais bonitos do Mundial. Este também foi seu quinto gol e ele divide a artilharia com David Villa, Muller e Sneijder. Já os alemães chegaram ao empate após mais uma bobeada do goleiro Muslera, que não alcançou um cruzamento do Boateng e Jansen cabeceou para o fundo do gol. Que jogaço! É claro que a decisão pelo terceiro lugar é, assim como todos os jogos de uma Copa do Mundo, muito importante. Porém, se este duelo entre uruguaios e alemães fosse uma partida classificatória, como por exemplo uma semi-final, a tensão envolvida seria bem maior e o jogo ficaria marcado entre as grandes batalhas da história da Copa do Mundo. E as emoções ainda não terminaram. Aos 37 minutos, Ozil bateu córner na área uruguaia e o volante Khedira, de cabeça, virou o placar. Vale aqui fazer um destaque para a atuação dos volantes nesta partida. Os uruguaios Pérez e Arévalo, como sempre muito bem na parte defensiva, foram os que iniciaram os dois gols uruguaios. Pela Alemanha, Schweinsteiger, mas uma vez realizando grande partida, apesar da bobagem no lance do primeiro gol do Uruguai, e Khedira também foram decisivos. O primeiro iniciou o gol que abriu o placar e o segundo marcou o gol que fechou o jogo. Está cada vez mais provado que os volantes precisam sim ser capazes de auxiliar nas ações ofensivas e não apenas realizarem o papel de cães-de-guarda.
Para fechar com chave de ouro esta que foi uma das partidas mais agitadas da Copa do Mundo, Forlán ainda acertou uma cobrança de falta na trave, aos 47 minutos. Incrível! O apito final presentou esta excelente e jovem geração alemã, que tem tudo para crescer bastante e chegar voando em 2014, no Brasil. Ah, mais uma vez o polvo Paul acertou o vencedor da partida. Será que ele acertará também a decisão? Saberemos em instantes.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Nesta Copa do Mundo de 2010, os alemães alcançaram a fase semi-final do Mundial pela 12ª vez, sendo este o recorde. Em todos os Mundiais deste século, 2002, 2006 e 2010, eles terminaram entre os 4 melhores, porém em nenhum deles levantou o caneco.
sábado, 10 de julho de 2010
quarta-feira, 7 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 - SEMI-FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Espanha 1 x 0 Alemanha
“Perdendo ou ganhando, não mudamos nosso estilo”. Esta preciosa frase, dita por um amigo meu espanhol, representa fielmente o que foi o duelo entre as duas Seleções mais fortes da Copa do Mundo 2010. Sem mudar praticamente uma vírgula do que vem apresentando em todo Mundial – na realidade já vem apresentando este mesmo estilo de jogo faz um bom tempo – a Espanha engoliu a Alemanha e garantiu a vaga na tão sonhada final.
Do apito inicial até o suado gol da vitória, marcado aos 28 minutos da 2ª etapa, a Espanha dominou por completo as ações ofensivas do jogo. Contando desde o início com sua impecável capacidade para trocar passes no campo ofensivo, a “Fúria” – que não tem nada de furiosa, tamanha a tranquilidade que apresenta dentro das quatro-linhas – se postou integralmente no campo de ataque e com poucos minutos já deixava a partida ao seu feitio. Parecia que era a Espanha e não a Alemanha que buscava sua oitava final de Mundial, tamanha a autoridade com a qual os espanhóis dominaram a partida na 1ª etapa. As chances reais de abrir o placar foram poucas, uma com David Villa e outra com Puyol, porém a Espanha rondou os 45 minutos a área muito bem defendida pelo goleiro Neuer e pelos zagueiros Mertesacker e Friedrich. E a única coisa que a Alemanha conseguiu fazer neste 1º tempo foi mesmo se defender. Seria um exagero creditar a péssima atuação ofensiva alemã à ausência do suspenso Muller. A realidade é que Podolski, Schweinsteiger e Ozil, todos os três, não mostraram um pingo do futebol das partidas anteriores. A Alemanha não era nem sombra da grande equipe que sapecou 4 x 1 na Inglaterra e 4 x 0 na Argentina.
Assim como nos duelos diante de Portugal e Paraguai, respectivamente nas oitavas e quartas, a Espanha voltou para a 2ª etapa empatando em 0 x 0. Alguma mudança de estilo em relação aos primeiros 45 minutos? Não, nenhuma. O mesmo toque de bola e a mesma movimentação dos meias eram as armas espanholas para buscar a vitória. E em 13 minutos a Espanha criou nada menos do que cinco oportunidades de balançar as redes. Com o volante Xabi Alonso tendo toda a liberdade para atacar, já que a Alemanha estava compeltamente acuada e nem sonhava em produzir algo ofensivo, e Iniesta e Xavi, talvez a melhor dupla de meias do futebol Mundial, enfim jogando mais próximos, a “Fúria” não abriu o marcador por pouco. Vale destacar um ponto que favorece demais a Seleção Espanhola. Dos jogadores de meio-campo da equipe, Xabi Alonso, Busquets, Pedro, Xavi e Iniesta, apenas o primeiro não atua pelo Barcelona, ou seja, entrosamento é o que não falta na meiúca dos comandados de Vicente Del Bosque.
Somente aos 23 minutos a Alemanha resolveu dar sinal de vida, quando uma arrancada de Podolski pela esquerda terminou com um arremate de Kroos nas mãos de Casillas. Isso mesmo, o poderoso ataque alemão precisou de mais de uma hora para assustar a retaguarda espanhola. Entretanto, este lance não mudou a cara do jogo, não foi o início da postura ofensiva alemã. A Espanha continuou trocando passes, seguiu bem postada no campo de ataque e chegou ao tento da vitória em um córner cobrado por Xavi que Puyol cabeceou pro fundo do gol com grande estilo. Um prêmio à um dos melhores e mais raçudos zagueiros planeta. Para fazer justiça, vale dizer também que Piqué, parceiro de Puyol no Barcelona e também na Seleção, realizou mais uma bela partida. Em desvantagem, a Alemanha resolveu sair para o abafa e tentar o empate na base da tradição, da camisa. A Espanha, apesar de ter desperdiçado um grande contra-ataque com o jovem Pedro, até ficou um pouco perdida durante uns 10 minutinhos, mas mesmo assim segurou o desorganizado ataque alemão.
O apito final decretou, enfim, a Espanha como uma finalista de Copa do Mundo. E com todos os méritos possíveis. Agora teremos uma final de Mundial entre duas equipes que nunca levantaram o caneco, fato que não ocorre desde 1978 quando Argentina e Holanda se enfrentaram. Estou contando os minutos para este jogão que vai decir quem será o mais novo integrante do seleto grupo dos Campeões Mundiais.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Os suecos Tore Keller e Nils Liedholm possuem dois recordes interessantes. O primeiro é o jogador mais velho (33 anos e 159 dias) a marcar 3 gols em uma mesma partida de Mundial, feito conquistado no duelo contra Cuba em 1938. Já Liedholm é o jogador mais velho (35 anos e 263 dias) a balançar as redes em uma final de Copa, marca alcançada diante do Brasil em 1958.
Espanha 1 x 0 Alemanha
“Perdendo ou ganhando, não mudamos nosso estilo”. Esta preciosa frase, dita por um amigo meu espanhol, representa fielmente o que foi o duelo entre as duas Seleções mais fortes da Copa do Mundo 2010. Sem mudar praticamente uma vírgula do que vem apresentando em todo Mundial – na realidade já vem apresentando este mesmo estilo de jogo faz um bom tempo – a Espanha engoliu a Alemanha e garantiu a vaga na tão sonhada final.
Do apito inicial até o suado gol da vitória, marcado aos 28 minutos da 2ª etapa, a Espanha dominou por completo as ações ofensivas do jogo. Contando desde o início com sua impecável capacidade para trocar passes no campo ofensivo, a “Fúria” – que não tem nada de furiosa, tamanha a tranquilidade que apresenta dentro das quatro-linhas – se postou integralmente no campo de ataque e com poucos minutos já deixava a partida ao seu feitio. Parecia que era a Espanha e não a Alemanha que buscava sua oitava final de Mundial, tamanha a autoridade com a qual os espanhóis dominaram a partida na 1ª etapa. As chances reais de abrir o placar foram poucas, uma com David Villa e outra com Puyol, porém a Espanha rondou os 45 minutos a área muito bem defendida pelo goleiro Neuer e pelos zagueiros Mertesacker e Friedrich. E a única coisa que a Alemanha conseguiu fazer neste 1º tempo foi mesmo se defender. Seria um exagero creditar a péssima atuação ofensiva alemã à ausência do suspenso Muller. A realidade é que Podolski, Schweinsteiger e Ozil, todos os três, não mostraram um pingo do futebol das partidas anteriores. A Alemanha não era nem sombra da grande equipe que sapecou 4 x 1 na Inglaterra e 4 x 0 na Argentina.
Assim como nos duelos diante de Portugal e Paraguai, respectivamente nas oitavas e quartas, a Espanha voltou para a 2ª etapa empatando em 0 x 0. Alguma mudança de estilo em relação aos primeiros 45 minutos? Não, nenhuma. O mesmo toque de bola e a mesma movimentação dos meias eram as armas espanholas para buscar a vitória. E em 13 minutos a Espanha criou nada menos do que cinco oportunidades de balançar as redes. Com o volante Xabi Alonso tendo toda a liberdade para atacar, já que a Alemanha estava compeltamente acuada e nem sonhava em produzir algo ofensivo, e Iniesta e Xavi, talvez a melhor dupla de meias do futebol Mundial, enfim jogando mais próximos, a “Fúria” não abriu o marcador por pouco. Vale destacar um ponto que favorece demais a Seleção Espanhola. Dos jogadores de meio-campo da equipe, Xabi Alonso, Busquets, Pedro, Xavi e Iniesta, apenas o primeiro não atua pelo Barcelona, ou seja, entrosamento é o que não falta na meiúca dos comandados de Vicente Del Bosque.
Somente aos 23 minutos a Alemanha resolveu dar sinal de vida, quando uma arrancada de Podolski pela esquerda terminou com um arremate de Kroos nas mãos de Casillas. Isso mesmo, o poderoso ataque alemão precisou de mais de uma hora para assustar a retaguarda espanhola. Entretanto, este lance não mudou a cara do jogo, não foi o início da postura ofensiva alemã. A Espanha continuou trocando passes, seguiu bem postada no campo de ataque e chegou ao tento da vitória em um córner cobrado por Xavi que Puyol cabeceou pro fundo do gol com grande estilo. Um prêmio à um dos melhores e mais raçudos zagueiros planeta. Para fazer justiça, vale dizer também que Piqué, parceiro de Puyol no Barcelona e também na Seleção, realizou mais uma bela partida. Em desvantagem, a Alemanha resolveu sair para o abafa e tentar o empate na base da tradição, da camisa. A Espanha, apesar de ter desperdiçado um grande contra-ataque com o jovem Pedro, até ficou um pouco perdida durante uns 10 minutinhos, mas mesmo assim segurou o desorganizado ataque alemão.
O apito final decretou, enfim, a Espanha como uma finalista de Copa do Mundo. E com todos os méritos possíveis. Agora teremos uma final de Mundial entre duas equipes que nunca levantaram o caneco, fato que não ocorre desde 1978 quando Argentina e Holanda se enfrentaram. Estou contando os minutos para este jogão que vai decir quem será o mais novo integrante do seleto grupo dos Campeões Mundiais.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Os suecos Tore Keller e Nils Liedholm possuem dois recordes interessantes. O primeiro é o jogador mais velho (33 anos e 159 dias) a marcar 3 gols em uma mesma partida de Mundial, feito conquistado no duelo contra Cuba em 1938. Já Liedholm é o jogador mais velho (35 anos e 263 dias) a balançar as redes em uma final de Copa, marca alcançada diante do Brasil em 1958.
terça-feira, 6 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 - SEMI-FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Holanda 3 x 2 Uruguai
Em um jogo emocionante, como deve ser uma semi-final de Copa do Mundo, a Holanda bateu o Uruguai e chega em sua terceira final da competição mais importante do planeta.
Apenas dois minutinhos após o juiz apitar o início da partida, a Holanda já mostrava seu cartão de visitas, levando perigo ao goleiro Muslera com um arremate do Kuyt. Parece que este lance realmente serviu para assustar o Uruguai, que permanecia muito acuado e não chegava nem perto de acertar um contra-golpe. Aos 18 minutos, premiando a atitude mais ofensiva da Holanda, que se não chegava a pressionar o adversário pelo menos se mantinha postada no campo de ataque, o lateral-esquerdo van Bronckhorst acertou o mais belo chute desta Copa do Mundo e marcou um golaço. Após abrir o marcador, a Holanda mostrou sua outra face, que, diga-se de passagem, não me agrada. Assim como nos confrontos contra o Japão, na fase de grupos, e a Eslováquia, nas oitavas, a Holanda recuou excessivamente após sair em vantagem. Impressionante como depois do gol de van Bronckhorst a Holanda abdicou por completo das ações ofensivas. Por outro lado, o Uruguai passou a gostar do jogo, começou a rondar a área laranja e se postar mais ofensivamente. O resultado disto? Uma boa jogada de Forlán, aos 41 minutos, que terminou no fundo das redes após bobeada do goleiro Stekelenburg e fez com que o jogo fosse para o intervalo empatado.
Com o reinício da 2ª etapa foi possível perceber que, mesmo com a entrada do meia van der Vaart no lugar do volante De Zeeuw, a Holanda teria trabalho para furar a retaguarda celeste. Vale ressaltar aqui, mais uma vez, a qualidade defensiva do trio de volantes uruguaio, formado por Álvaro Pereira, Arévalo Ríos e Diego Pérez. A consciência tática para a ocupação de espaços e qualidade na marcação que estes jogadores possuem foi sem dúvida um dos pontos fortes desta histórica Seleção Uruguaia. Depois de chegar perto da virada com Álvaro Pereira, aos 5, e Forlán, em uma cobrança de falta aos 21, o Uruguai mostrava um futebol de quem queria muito chegar à decisão. Porém, de maneira repentina, a qualidade individual holandesa decidiu a partida. Entre 22 e 28 minutos, a técnica de Sneijder, Robben e cia provou que o talento ainda é muito relevante no futebol. Primeiro van Persie fez boa trama pela esquerda e van der Vaart quase balançou as redes. Em seguida, após ótima troca de passes da “Laranja Mecânica” no campo ofensivo, Snejder arrematou e contou com o desvio na defesa para marcar. O estádio ainda digeria o segundo gol holandês quando Kuyt arrancou pela esquerda e cruzou para Robben, de cabeça, ampliar a vantagem. Depois de passar um bom tempo sem visitar o campo de ataque, a Holanda precisou apenas de 6 minutos para retomar a dianteira.
O Uruguai sentiu os gols sofridos e perdeu muito de sua força. Porém, o jogo resolveu presentar os fãs do futebol com um final espetacular, quando o lateral-direito uruguaio Maxi Pereira acertou um chute de fora da área e diminuiu o marcador, aos 46 minutos. Daí até os 50, o Uruguai colocou a alma na ponta da chuteira, pois o coração ele já estava lá desde o apito inicial. A cada redonda alçada na área meu amigo botafoguense gritava para o Loco Abreu subir. E vou confessar que, do jeito que esse Abreu é iluminado, até acreditei no empate. Mas não deu. O apito final chegou e a Holanda tentará, mais uma vez, entrar para o seleto grupo dos Campeões Mundiais. Em minha opinião a Holanda pode sim conquistar o caneco. Porém, se sair na frente do placar e recuar excessivamente, como já fez diversas vezes neste Mundial, tem grandes chances de não conseguir retomar as rédeas da partida. Afinal, contra Espanha ou Alemanha o caldo é mais grosso.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Apenas três jogadores conseguiram balançar as redes em cada partida de uma Copa do Mundo. O uruguaio Ghiggia, carrasco brasileiro, conseguiu tal feito no Mundial de 1950, quando se sagrou Campeão. Quem também foi Campeão no mesmo torneio que marcou gols em todos os jogos foi o brazuca Jairzinho, em 1970. Por último, o francês Just Fontaine sacudiu o filó em todas as partidas do Mundial de 1958, mas, diferentemente de Ghiggia e Jairzinho, não levantou o caneco.
Holanda 3 x 2 Uruguai
Em um jogo emocionante, como deve ser uma semi-final de Copa do Mundo, a Holanda bateu o Uruguai e chega em sua terceira final da competição mais importante do planeta.
Apenas dois minutinhos após o juiz apitar o início da partida, a Holanda já mostrava seu cartão de visitas, levando perigo ao goleiro Muslera com um arremate do Kuyt. Parece que este lance realmente serviu para assustar o Uruguai, que permanecia muito acuado e não chegava nem perto de acertar um contra-golpe. Aos 18 minutos, premiando a atitude mais ofensiva da Holanda, que se não chegava a pressionar o adversário pelo menos se mantinha postada no campo de ataque, o lateral-esquerdo van Bronckhorst acertou o mais belo chute desta Copa do Mundo e marcou um golaço. Após abrir o marcador, a Holanda mostrou sua outra face, que, diga-se de passagem, não me agrada. Assim como nos confrontos contra o Japão, na fase de grupos, e a Eslováquia, nas oitavas, a Holanda recuou excessivamente após sair em vantagem. Impressionante como depois do gol de van Bronckhorst a Holanda abdicou por completo das ações ofensivas. Por outro lado, o Uruguai passou a gostar do jogo, começou a rondar a área laranja e se postar mais ofensivamente. O resultado disto? Uma boa jogada de Forlán, aos 41 minutos, que terminou no fundo das redes após bobeada do goleiro Stekelenburg e fez com que o jogo fosse para o intervalo empatado.
Com o reinício da 2ª etapa foi possível perceber que, mesmo com a entrada do meia van der Vaart no lugar do volante De Zeeuw, a Holanda teria trabalho para furar a retaguarda celeste. Vale ressaltar aqui, mais uma vez, a qualidade defensiva do trio de volantes uruguaio, formado por Álvaro Pereira, Arévalo Ríos e Diego Pérez. A consciência tática para a ocupação de espaços e qualidade na marcação que estes jogadores possuem foi sem dúvida um dos pontos fortes desta histórica Seleção Uruguaia. Depois de chegar perto da virada com Álvaro Pereira, aos 5, e Forlán, em uma cobrança de falta aos 21, o Uruguai mostrava um futebol de quem queria muito chegar à decisão. Porém, de maneira repentina, a qualidade individual holandesa decidiu a partida. Entre 22 e 28 minutos, a técnica de Sneijder, Robben e cia provou que o talento ainda é muito relevante no futebol. Primeiro van Persie fez boa trama pela esquerda e van der Vaart quase balançou as redes. Em seguida, após ótima troca de passes da “Laranja Mecânica” no campo ofensivo, Snejder arrematou e contou com o desvio na defesa para marcar. O estádio ainda digeria o segundo gol holandês quando Kuyt arrancou pela esquerda e cruzou para Robben, de cabeça, ampliar a vantagem. Depois de passar um bom tempo sem visitar o campo de ataque, a Holanda precisou apenas de 6 minutos para retomar a dianteira.
O Uruguai sentiu os gols sofridos e perdeu muito de sua força. Porém, o jogo resolveu presentar os fãs do futebol com um final espetacular, quando o lateral-direito uruguaio Maxi Pereira acertou um chute de fora da área e diminuiu o marcador, aos 46 minutos. Daí até os 50, o Uruguai colocou a alma na ponta da chuteira, pois o coração ele já estava lá desde o apito inicial. A cada redonda alçada na área meu amigo botafoguense gritava para o Loco Abreu subir. E vou confessar que, do jeito que esse Abreu é iluminado, até acreditei no empate. Mas não deu. O apito final chegou e a Holanda tentará, mais uma vez, entrar para o seleto grupo dos Campeões Mundiais. Em minha opinião a Holanda pode sim conquistar o caneco. Porém, se sair na frente do placar e recuar excessivamente, como já fez diversas vezes neste Mundial, tem grandes chances de não conseguir retomar as rédeas da partida. Afinal, contra Espanha ou Alemanha o caldo é mais grosso.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Apenas três jogadores conseguiram balançar as redes em cada partida de uma Copa do Mundo. O uruguaio Ghiggia, carrasco brasileiro, conseguiu tal feito no Mundial de 1950, quando se sagrou Campeão. Quem também foi Campeão no mesmo torneio que marcou gols em todos os jogos foi o brazuca Jairzinho, em 1970. Por último, o francês Just Fontaine sacudiu o filó em todas as partidas do Mundial de 1958, mas, diferentemente de Ghiggia e Jairzinho, não levantou o caneco.
sábado, 3 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 - QUARTAS-DE-FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Espanha 1 x 0 Paraguai
Em mais um jogaço de bola nesta Copa do Mundo, a Espanha teve trabalho, mas confirmou seu favoritismo e passou pelo Paraguai. Agora os fãs do futebol contam os minutos para o embate entre Espanha e Alemanha, valendo a vaga na grande decisão.
Os primeiros 45 minutos do jogo transcorreram como o esperado. A Espanha trocava passes e tentava furar o bloqueio armado pelas duas linhas de quatro paraguaias. Com Iniesta se movimentando pouco, estando parado na direita, Xavi sem a participação nos passes de sempre, David Villa sem ser acionado e Fernando Torres, para variar, complEtamente desligado, a Espanha só assustou o goleiro Villar em um chute longo do Xavi. Pelo outro lado, a produção ofensiva paraguaia, apesar de não ser muito grande, conseguiu levar perigo ao gol defendido por Casillas quando Valdez marcou um gol anulado pelo bandeira. Resumindo: a 1ª etapa foi bem morna. Após o intervalo a Espanha voltou com um pouco mais de ímpeto ofensivo e deixou o Paraguai mais acuado. Este era o panorama da partida quando ocorreram cinco minutos de tirar o fôlego. Córner paraguaio alçado na área e Piqué comete falta claríssima em Cardozo. O próprio Cardozo se encarrega da cobrança da penalidade e chuta mal, para defesa de Casillas. No lance seguinte, um rápido ataque espanhol, Villa é derrubado, também na área, pelo zagueiro Alcaraz gerando um pênalti que Xabi Alonso converteu mas o juiz mandou voltar a cobrança assinalando invasão. Na segunda batida, Alonso cobra mal, Villar defende e Sérgio Ramos chuta o rebote para Da Silva salvar em cima da linha paraguaia. Agora sim o jogo pegava fogo e era pura emoção.
Poucos minutos depois da penalidade desperdiçada, Fábregas encontrou Iniesta e por pouco a Espanha não abre o placar. Agora a Espanha, diferentemente da 1ª etapa, jogava melhor. Com a entrada de Fábregas no lugar de Fernando Torres e a consequente centralização do Villa, que jogava aberto pela esquerda, Iniesta passou a se movimentar mais pelo campo. Aos 29, tentando melhorar as jogadas pelos flancos do campo, o treinador espanhol Vicente del Bosque colocou em campo o jovem Pedro, no lugar do volante Xabi Alonso. Era inegável que a Espanha buscava mais o jogo do que o Paraguai. E esta busca deu resultado aos 37 quando um toque genial do Xavi e uma arrancada ainda mais genial do Iniesta conseguiram abrir a defesa paraguaia. Na conclusão da jogada, Pedro acertou a trave e o rebote parou nos pés de Villa, que chutou com categoria e a redonda bateu nas duas traves antes de beijar o filó. Que gol suado!
É de me encher os olhos a tranquilidade demonstrada pela Espanha diante de equipes que priorizam o sistema defensivo. Em alguns casos a estratégia até pode não dar certo, como diante da Suiça, mas como diria meu amigo espanhol “perdendo ou ganhando, não mudamos nosso estilo”. Agora vem o grande teste desta Seleção, talvez o maior teste da história da “Fúria”: a forte Alemanha com a faca entre os dentes para vingar a derrota na final da Euro 2008.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- A Itália e a Inglaterra são as Seleções que mais perderam disputas de pênaltis na história da Copa do Mundo, tendo saído de campo derrotadas em três oportunidades. Vale citar que nas três derrotas italianas Roberto Baggio esteve presente, mas só desperdiçou sua cobrança na decisão de 1994, diante do Brasil.
Espanha 1 x 0 Paraguai
Em mais um jogaço de bola nesta Copa do Mundo, a Espanha teve trabalho, mas confirmou seu favoritismo e passou pelo Paraguai. Agora os fãs do futebol contam os minutos para o embate entre Espanha e Alemanha, valendo a vaga na grande decisão.
Os primeiros 45 minutos do jogo transcorreram como o esperado. A Espanha trocava passes e tentava furar o bloqueio armado pelas duas linhas de quatro paraguaias. Com Iniesta se movimentando pouco, estando parado na direita, Xavi sem a participação nos passes de sempre, David Villa sem ser acionado e Fernando Torres, para variar, complEtamente desligado, a Espanha só assustou o goleiro Villar em um chute longo do Xavi. Pelo outro lado, a produção ofensiva paraguaia, apesar de não ser muito grande, conseguiu levar perigo ao gol defendido por Casillas quando Valdez marcou um gol anulado pelo bandeira. Resumindo: a 1ª etapa foi bem morna. Após o intervalo a Espanha voltou com um pouco mais de ímpeto ofensivo e deixou o Paraguai mais acuado. Este era o panorama da partida quando ocorreram cinco minutos de tirar o fôlego. Córner paraguaio alçado na área e Piqué comete falta claríssima em Cardozo. O próprio Cardozo se encarrega da cobrança da penalidade e chuta mal, para defesa de Casillas. No lance seguinte, um rápido ataque espanhol, Villa é derrubado, também na área, pelo zagueiro Alcaraz gerando um pênalti que Xabi Alonso converteu mas o juiz mandou voltar a cobrança assinalando invasão. Na segunda batida, Alonso cobra mal, Villar defende e Sérgio Ramos chuta o rebote para Da Silva salvar em cima da linha paraguaia. Agora sim o jogo pegava fogo e era pura emoção.
Poucos minutos depois da penalidade desperdiçada, Fábregas encontrou Iniesta e por pouco a Espanha não abre o placar. Agora a Espanha, diferentemente da 1ª etapa, jogava melhor. Com a entrada de Fábregas no lugar de Fernando Torres e a consequente centralização do Villa, que jogava aberto pela esquerda, Iniesta passou a se movimentar mais pelo campo. Aos 29, tentando melhorar as jogadas pelos flancos do campo, o treinador espanhol Vicente del Bosque colocou em campo o jovem Pedro, no lugar do volante Xabi Alonso. Era inegável que a Espanha buscava mais o jogo do que o Paraguai. E esta busca deu resultado aos 37 quando um toque genial do Xavi e uma arrancada ainda mais genial do Iniesta conseguiram abrir a defesa paraguaia. Na conclusão da jogada, Pedro acertou a trave e o rebote parou nos pés de Villa, que chutou com categoria e a redonda bateu nas duas traves antes de beijar o filó. Que gol suado!
É de me encher os olhos a tranquilidade demonstrada pela Espanha diante de equipes que priorizam o sistema defensivo. Em alguns casos a estratégia até pode não dar certo, como diante da Suiça, mas como diria meu amigo espanhol “perdendo ou ganhando, não mudamos nosso estilo”. Agora vem o grande teste desta Seleção, talvez o maior teste da história da “Fúria”: a forte Alemanha com a faca entre os dentes para vingar a derrota na final da Euro 2008.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- A Itália e a Inglaterra são as Seleções que mais perderam disputas de pênaltis na história da Copa do Mundo, tendo saído de campo derrotadas em três oportunidades. Vale citar que nas três derrotas italianas Roberto Baggio esteve presente, mas só desperdiçou sua cobrança na decisão de 1994, diante do Brasil.
COPA DO MUNDO 2010 - QUARTAS-DE-FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Alemanha 4 x 0 Argentina
Simplesmente sensacional! Com mais uma atuação de gala a Alemanha chegou a sua terceira partida, de cinco disputadas, tendo marcado quatro gols. A vítima desta vez foi a Argentina, que sai da Copa do Mundo provando ter somente bons valores individuais e uma gigante "messidependência".
Esta Copa do Mundo, antes mesmo de chegar ao seu final, já serviu para eu adotar um novo conceito de assistir futebol. Agora, a meu ver, uma boa equipe deve possuir quatro “poderes” igualmente relevantes: técnico, tático, físico e psicológico. Quando um deles se sobressai negativamente sobre os outros, raramente uma equipe consegue sair vencedora. Um exemplo? A total desestabilidade emocional da Seleção Brasileira diante da Holanda foi responsável direta pelo fim do sonho do Hexa. Vale citar que esta falta de controle também já havia aparecido diante de Costa do Marfim e Portugal.
Falando agora de Alemanha e Argentina, encontro nesta divisão dos quatro “poderes” a explicação pela fácil vitória alemã, que não me surpreendeu. Salvo uma atuação monumental de Lionel Messi, o que é algo totalmente plausível, seria muito difícil a Argentina triunfar diante da equilibradíssima Alemanha. Um amigo meu foi perfeito em sua análise da Seleção Argentina: “É o melhor time de pelada do Mundo”. Não há nenhuma dúvida de que a Argentina possui jogadores qualificados, porém é uma das equipes mais desorganizadas taticamente que vi neste Mundial. A retaguarda é idêntica à um queijo suiço, tamanha a quantidade de buracos – fator que também deve ser creditado à péssima qualidade técnica de seus defensores. E tem mais. A frente da defesa encontra-se um único volante, Mascherano, que se já é violento e comete muitas faltas atuando pelo Liverpool, uma equipe mais bem arrumada defensivamente, imaginem tendo que proteger uma fraca defesa quase que sozinho. Porém, apesar de todos os problemas defensivos – e são muitos – a Argentina tem seu principal foco de desorganização tática no ataque. Com jogadores do nível de Di María, Tévez, Higuaín e Messi, a Argentina poderia apresentar um excelente cardápio ofensivo. Porém, tabelinhas pelo meio da defesa adversária, ultrapassagens pelos flancos, entradas em diagonais de quem está pela ponta, utilização do centroavante como pivô, entre outras jogadas, raramente, para não dizer nunca, foram utilizadas pelos comandados de Maradona. A estratégia era a do cada um por si. Ora Messi, ora Tévez, ora Di Mária, as jogadas individuais foram a tônica da Argentina neste Mundial. Estava dando certo até encontrar um rival que não se desesperasse diante de tantos jogadores ofensivos e tivesse calma para explorar seus inúmeros pontos fracos.
Linhas acima utilizei o termo equilibradíssima para caracterizar a Alemanha. E é realmente gigantesco o equilíbrio mostrado pelos comandados do técnico Joachim Loew. Abrindo parênteses, queria dizer o quanto sou fã deste treinador. Durante a temporada européia de 2008/2009 escolhi a Bundesliga para acompanhar de maneira intensiva e fiquei impressionado com o número de jogos que Loew assitia do próprio estádio. Em alguns dias, ele conseguia marcar presença em dois jogos. Como todos os seus convocados atuam na própria Bundesliga, nem é preciso falar que ele os conhece perfeitamente. Voltando a comentar sobre o equilíbrio alemão, me encanta assitir uma equipe que possui jogadores de grande qualidade técnica, apresenta uma organização tática irretocável e conta com enorme frieza para explorar os pontos fracos rivais, vide as goleadas diante de Inglaterra e Argentina. Com estas qualidades, a Alemanha conseguiu apresentar um futebol ofensivo infinitamente superior ao da Argentina, que era cantada aos quatro cantos como o futebol mais ofensivo da Copa, como se o fato de ter mais atacantes estivesse relacionado com produção ofensiva. Vejamos como o poder ofensivo alemão é imensamente superior ao argentino. Logo aos 2 minutos do 1º tempo, Schweinsteiger cobra falta na cabeça de Muller que havia se antecipados à toda a zaga argentina e abre o placar. Na metade da 2ª etapa, Muller, caído no chão, espera a passagem de Podolski, dá lindo passe e a jogada termina com Klose livre, leve e solto empurrando pro fundo das redes. Pouco tempo depois, Schweinsteiger, o melhor jogador em campo e um forte candidato à melhor do Mundial, costura três marcadores e rola para o zagueiro Friedrich marcar o terceiro. Aos 44 minutos veio a cartada final. Aproveitando todos os buracos possíveis na defesa argentina, Podolski abre a jogada com Ozil que cruza para Klose marcar seu 14º gol em Mundiais. Só falta um para ele se igualar com o recordista Ronaldo. Resumo da ópera: Enquanto a peladeira argentina forçava jogadas individuais e tentava, no abafa, furar a boa defesa alemã, Schweistenger e cia davam um show de variação ofensiva. Gols de bola parada, ultrapassagens pelo flanco, jogadas individuais, contra-ataque, gol de zagueiro, gol de cabeça... Uma atuação alemã que merecia ser assistida de terno e gravata.
Depois da vitória diante do México, nas oitavas, havia dito que “se apresentar um futebol do mesmo nível diante dos alemães serão mínimas as chances de a Argentina chegar mais longe no Mundial” e “os comandados de Maradona precisarão de mais solidez defensiva e organização ofensiva diante de uma Alemanha que vem forte”. Bom, acredito que os comandados do competente Joachim Loew sabiam que não teriam um bicho de sete cabeças pela frente e tiveram tranquilidade para dar um verdadeiro espetáculo.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Três finais de Copa do Mundo terminaram com uma diferença de três gols para o Campeão e em todas elas o Brasil esteve presente. Se nos Mundiais de 1958 e em 1970 os shows foram nossos, com a vitória de 5 x 2 e 4 x 1 sobre, respectivamente, Suécia e Itália, em 1998 sofremos ao sermos derrotados pela França de Zinedine Zidane por 3 x 0.
Alemanha 4 x 0 Argentina
Simplesmente sensacional! Com mais uma atuação de gala a Alemanha chegou a sua terceira partida, de cinco disputadas, tendo marcado quatro gols. A vítima desta vez foi a Argentina, que sai da Copa do Mundo provando ter somente bons valores individuais e uma gigante "messidependência".
Esta Copa do Mundo, antes mesmo de chegar ao seu final, já serviu para eu adotar um novo conceito de assistir futebol. Agora, a meu ver, uma boa equipe deve possuir quatro “poderes” igualmente relevantes: técnico, tático, físico e psicológico. Quando um deles se sobressai negativamente sobre os outros, raramente uma equipe consegue sair vencedora. Um exemplo? A total desestabilidade emocional da Seleção Brasileira diante da Holanda foi responsável direta pelo fim do sonho do Hexa. Vale citar que esta falta de controle também já havia aparecido diante de Costa do Marfim e Portugal.
Falando agora de Alemanha e Argentina, encontro nesta divisão dos quatro “poderes” a explicação pela fácil vitória alemã, que não me surpreendeu. Salvo uma atuação monumental de Lionel Messi, o que é algo totalmente plausível, seria muito difícil a Argentina triunfar diante da equilibradíssima Alemanha. Um amigo meu foi perfeito em sua análise da Seleção Argentina: “É o melhor time de pelada do Mundo”. Não há nenhuma dúvida de que a Argentina possui jogadores qualificados, porém é uma das equipes mais desorganizadas taticamente que vi neste Mundial. A retaguarda é idêntica à um queijo suiço, tamanha a quantidade de buracos – fator que também deve ser creditado à péssima qualidade técnica de seus defensores. E tem mais. A frente da defesa encontra-se um único volante, Mascherano, que se já é violento e comete muitas faltas atuando pelo Liverpool, uma equipe mais bem arrumada defensivamente, imaginem tendo que proteger uma fraca defesa quase que sozinho. Porém, apesar de todos os problemas defensivos – e são muitos – a Argentina tem seu principal foco de desorganização tática no ataque. Com jogadores do nível de Di María, Tévez, Higuaín e Messi, a Argentina poderia apresentar um excelente cardápio ofensivo. Porém, tabelinhas pelo meio da defesa adversária, ultrapassagens pelos flancos, entradas em diagonais de quem está pela ponta, utilização do centroavante como pivô, entre outras jogadas, raramente, para não dizer nunca, foram utilizadas pelos comandados de Maradona. A estratégia era a do cada um por si. Ora Messi, ora Tévez, ora Di Mária, as jogadas individuais foram a tônica da Argentina neste Mundial. Estava dando certo até encontrar um rival que não se desesperasse diante de tantos jogadores ofensivos e tivesse calma para explorar seus inúmeros pontos fracos.
Linhas acima utilizei o termo equilibradíssima para caracterizar a Alemanha. E é realmente gigantesco o equilíbrio mostrado pelos comandados do técnico Joachim Loew. Abrindo parênteses, queria dizer o quanto sou fã deste treinador. Durante a temporada européia de 2008/2009 escolhi a Bundesliga para acompanhar de maneira intensiva e fiquei impressionado com o número de jogos que Loew assitia do próprio estádio. Em alguns dias, ele conseguia marcar presença em dois jogos. Como todos os seus convocados atuam na própria Bundesliga, nem é preciso falar que ele os conhece perfeitamente. Voltando a comentar sobre o equilíbrio alemão, me encanta assitir uma equipe que possui jogadores de grande qualidade técnica, apresenta uma organização tática irretocável e conta com enorme frieza para explorar os pontos fracos rivais, vide as goleadas diante de Inglaterra e Argentina. Com estas qualidades, a Alemanha conseguiu apresentar um futebol ofensivo infinitamente superior ao da Argentina, que era cantada aos quatro cantos como o futebol mais ofensivo da Copa, como se o fato de ter mais atacantes estivesse relacionado com produção ofensiva. Vejamos como o poder ofensivo alemão é imensamente superior ao argentino. Logo aos 2 minutos do 1º tempo, Schweinsteiger cobra falta na cabeça de Muller que havia se antecipados à toda a zaga argentina e abre o placar. Na metade da 2ª etapa, Muller, caído no chão, espera a passagem de Podolski, dá lindo passe e a jogada termina com Klose livre, leve e solto empurrando pro fundo das redes. Pouco tempo depois, Schweinsteiger, o melhor jogador em campo e um forte candidato à melhor do Mundial, costura três marcadores e rola para o zagueiro Friedrich marcar o terceiro. Aos 44 minutos veio a cartada final. Aproveitando todos os buracos possíveis na defesa argentina, Podolski abre a jogada com Ozil que cruza para Klose marcar seu 14º gol em Mundiais. Só falta um para ele se igualar com o recordista Ronaldo. Resumo da ópera: Enquanto a peladeira argentina forçava jogadas individuais e tentava, no abafa, furar a boa defesa alemã, Schweistenger e cia davam um show de variação ofensiva. Gols de bola parada, ultrapassagens pelo flanco, jogadas individuais, contra-ataque, gol de zagueiro, gol de cabeça... Uma atuação alemã que merecia ser assistida de terno e gravata.
Depois da vitória diante do México, nas oitavas, havia dito que “se apresentar um futebol do mesmo nível diante dos alemães serão mínimas as chances de a Argentina chegar mais longe no Mundial” e “os comandados de Maradona precisarão de mais solidez defensiva e organização ofensiva diante de uma Alemanha que vem forte”. Bom, acredito que os comandados do competente Joachim Loew sabiam que não teriam um bicho de sete cabeças pela frente e tiveram tranquilidade para dar um verdadeiro espetáculo.
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- Três finais de Copa do Mundo terminaram com uma diferença de três gols para o Campeão e em todas elas o Brasil esteve presente. Se nos Mundiais de 1958 e em 1970 os shows foram nossos, com a vitória de 5 x 2 e 4 x 1 sobre, respectivamente, Suécia e Itália, em 1998 sofremos ao sermos derrotados pela França de Zinedine Zidane por 3 x 0.
COPA DO MUNDO 2010 - QUARTAS-DE-FINAL
Olá amigos do FUTEBOLA!
Uruguai (4) 1 x 1 (2) Gana
Provando que a Copa do Mundo não termina com a eliminação do Brasil, poucas horinhas depois de a Holanda nos tirar o sonho do Hexa, Gana e Uruguai realizaram o melhor jogo do Mundial. Equilíbrio, qualidade técnica, organização tática, drama, emoção... teve de tudo neste inesquecível duelo que colocou os uruguaios na semi-final de uma Copa depois de 40 anos.
Os primeiros 45 minutos de jogo no Soccer City podem ser perfeitamente divididos em duas partes. Na primeira delas, do apito inicial até os 25 minutos, o Uruguai conseguiu controlar qualquer tentativa de Gana de assustar o goleiro Muslera e dominou completamente as ações ofensivas. Com Luis Suárez, para variar, infernizando a retaguarda adversária e Forlán não tão bem como em partidas anteriores, mas sempre um incômodo, a “Celeste” criou três chances de sacudir o filó, mas não obteve êxito. Já na segunda metade deste 1º tempo, de maneira repentina, Gana assumiu o controle ofensivo do embate. Com Prince Boateng mostrando novamente ser um dos destaques do torneio e o atacante Gyan “avisando” que deve ser marcado de perto, as “Estrelas Negras” reverteram a cara do jogo. Nos acréscimos, aos 46 minutos, o meia Muntari, acertou um belo arremate longo, o goleiro Muslera saltou mal e Gana abriu o placar.
O jogo voltou do intervalo com Forlán enfim provando sua importância. Se na 1ª etapa ele só havia aparecido bem em um único lance, dando bom passe para o Cavani, agora ele estava com tudo. Logo aos 9 minutos ele cobrou bem uma falta, contou com a contribuição do goleiro ganês Kingson e empatou o escore. Depois disso ainda participou diretamente de mais duas boas tramas ofensivas que Luis Suárez não concluiu com sucesso. O Uruguai ainda realizou uma linda jogada pela esquerda, com Fucile e Lodeiro, que o mesmo Luis Suárez chutou para bela defesa de Kingson. Entretanto, diferentemente do 1º tempo, que teve cada parte dominado por uma equipe, desta vez Gana não ficou parada olhando o rival atacar. Enquanto Luis Suárez não conseguia levantar o véu da noiva pelo lado azul, Gyan e Muntari assustaram o goleiro Muslera. Apesar de algumas falhas técnicas, como as dos goleiros, a partida apresentou um ótimo nível e muita tensão. A qualquer momento um jogador como Forlán, Luis Suárez, Gyan ou Muntari, só para citar os que, a meu ver, eram os jogadores com maior poder de decisão em campo, poderia colocar a redonda pra dentro e decidir o duelo.
O tempo normal terminou, mas a prorrogação continuou tensa e imprevisível, principalmente na 2ª etapa. Apesar de a primeira boa chance no tempo extra ter sido uruguaia, com Forlán, Gana se utilizou de sua maior força física para buscar mais o ataque. Adiyah e Boateng, duas vezes, passaram perto de decidir a partida. Porém, ninguém contou com a chance que Gyan teve em seus pés. Faltando poucos minutos para o final do 2º tempo da prorrogação Gana teve a chance de alçar a pelota na área em uma cobrança de falta. Pantsil colocou a redonda no pagode e o que se seguiu foi inacreditável. Boateng desviou de cabeça, Muslera rebateu a pelota que sobrou para Appiah chutar da pequena área e Luis Suárez tirar com os pés em cima da linha. No rebote, Adiyah cabeceou para garantir a classificação de Gana, mas Luis Suárez novamente evitou a consagração africana. Entretanto, desta vez Suárez salvou com as mãos. Pênalti para Gana e o atacante Gyan, que já havia convertido duas penalidades neste Mundial, tinha nos seus pés a chance de colocar, pela primeira vez na história, uma Seleção Africana entre as quatro melhores do mundo. E isso na Copa da África! Porém, Gyan desperdiçou esta chance única e a partida foi para a decisão nos pênaltis.
Apesar de toda a coragem de Gyan, que foi o primeiro a cobrar uma penalidade na decisão e o fez com muita qualidade, Gana desperdiçou duas cobranças e deixou a última bola cair nos pés de ninguém menos que Loco Abreu. Amigos, a cada dia que passa cresce mais minha admiração por este centroavante. Não vem ao caso elogiar no momento sua enorme qualidade nas bolas aéreas ou sua liderança sobre os companheiros, fatores que muito admiro nele, mas é impossível não se assustar com tamanha calma nos momentos decisivos. Depois de ser responsável direto pelo Botafogo conquistar o Campeonato Carioca diante do Flamengo, ao cobrar um pênalti com a maior categoria do planeta quando estava diante do goleiro Bruno, reconhecidamente um expert em defender penalidades, Loco Abreu foi mais longe. Diferente de Gyan, Abreu não sentiu o peso de entrar para a história e com uma cobrança de pênalti fenomenal, onde somente acariciou a redonda, colocou o Uruguai na semi-final. Vai ter frieza assim lá na África do Sul!
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- O mexicano Antonio Carbajal e Mohamed Al-Deayea, da Arábia Saudita, são os goleiros que mais sofreram gols na história dos Mundiais, com 25 gols sofridos. Carbajal disputou cinco edições da Copa do Mundo, dividindo o recorde de Copas jogadas com o alemão Lothar Matthaüs. Já Al-Deayea participou de quatro Mundiais.
Uruguai (4) 1 x 1 (2) Gana
Provando que a Copa do Mundo não termina com a eliminação do Brasil, poucas horinhas depois de a Holanda nos tirar o sonho do Hexa, Gana e Uruguai realizaram o melhor jogo do Mundial. Equilíbrio, qualidade técnica, organização tática, drama, emoção... teve de tudo neste inesquecível duelo que colocou os uruguaios na semi-final de uma Copa depois de 40 anos.
Os primeiros 45 minutos de jogo no Soccer City podem ser perfeitamente divididos em duas partes. Na primeira delas, do apito inicial até os 25 minutos, o Uruguai conseguiu controlar qualquer tentativa de Gana de assustar o goleiro Muslera e dominou completamente as ações ofensivas. Com Luis Suárez, para variar, infernizando a retaguarda adversária e Forlán não tão bem como em partidas anteriores, mas sempre um incômodo, a “Celeste” criou três chances de sacudir o filó, mas não obteve êxito. Já na segunda metade deste 1º tempo, de maneira repentina, Gana assumiu o controle ofensivo do embate. Com Prince Boateng mostrando novamente ser um dos destaques do torneio e o atacante Gyan “avisando” que deve ser marcado de perto, as “Estrelas Negras” reverteram a cara do jogo. Nos acréscimos, aos 46 minutos, o meia Muntari, acertou um belo arremate longo, o goleiro Muslera saltou mal e Gana abriu o placar.
O jogo voltou do intervalo com Forlán enfim provando sua importância. Se na 1ª etapa ele só havia aparecido bem em um único lance, dando bom passe para o Cavani, agora ele estava com tudo. Logo aos 9 minutos ele cobrou bem uma falta, contou com a contribuição do goleiro ganês Kingson e empatou o escore. Depois disso ainda participou diretamente de mais duas boas tramas ofensivas que Luis Suárez não concluiu com sucesso. O Uruguai ainda realizou uma linda jogada pela esquerda, com Fucile e Lodeiro, que o mesmo Luis Suárez chutou para bela defesa de Kingson. Entretanto, diferentemente do 1º tempo, que teve cada parte dominado por uma equipe, desta vez Gana não ficou parada olhando o rival atacar. Enquanto Luis Suárez não conseguia levantar o véu da noiva pelo lado azul, Gyan e Muntari assustaram o goleiro Muslera. Apesar de algumas falhas técnicas, como as dos goleiros, a partida apresentou um ótimo nível e muita tensão. A qualquer momento um jogador como Forlán, Luis Suárez, Gyan ou Muntari, só para citar os que, a meu ver, eram os jogadores com maior poder de decisão em campo, poderia colocar a redonda pra dentro e decidir o duelo.
O tempo normal terminou, mas a prorrogação continuou tensa e imprevisível, principalmente na 2ª etapa. Apesar de a primeira boa chance no tempo extra ter sido uruguaia, com Forlán, Gana se utilizou de sua maior força física para buscar mais o ataque. Adiyah e Boateng, duas vezes, passaram perto de decidir a partida. Porém, ninguém contou com a chance que Gyan teve em seus pés. Faltando poucos minutos para o final do 2º tempo da prorrogação Gana teve a chance de alçar a pelota na área em uma cobrança de falta. Pantsil colocou a redonda no pagode e o que se seguiu foi inacreditável. Boateng desviou de cabeça, Muslera rebateu a pelota que sobrou para Appiah chutar da pequena área e Luis Suárez tirar com os pés em cima da linha. No rebote, Adiyah cabeceou para garantir a classificação de Gana, mas Luis Suárez novamente evitou a consagração africana. Entretanto, desta vez Suárez salvou com as mãos. Pênalti para Gana e o atacante Gyan, que já havia convertido duas penalidades neste Mundial, tinha nos seus pés a chance de colocar, pela primeira vez na história, uma Seleção Africana entre as quatro melhores do mundo. E isso na Copa da África! Porém, Gyan desperdiçou esta chance única e a partida foi para a decisão nos pênaltis.
Apesar de toda a coragem de Gyan, que foi o primeiro a cobrar uma penalidade na decisão e o fez com muita qualidade, Gana desperdiçou duas cobranças e deixou a última bola cair nos pés de ninguém menos que Loco Abreu. Amigos, a cada dia que passa cresce mais minha admiração por este centroavante. Não vem ao caso elogiar no momento sua enorme qualidade nas bolas aéreas ou sua liderança sobre os companheiros, fatores que muito admiro nele, mas é impossível não se assustar com tamanha calma nos momentos decisivos. Depois de ser responsável direto pelo Botafogo conquistar o Campeonato Carioca diante do Flamengo, ao cobrar um pênalti com a maior categoria do planeta quando estava diante do goleiro Bruno, reconhecidamente um expert em defender penalidades, Loco Abreu foi mais longe. Diferente de Gyan, Abreu não sentiu o peso de entrar para a história e com uma cobrança de pênalti fenomenal, onde somente acariciou a redonda, colocou o Uruguai na semi-final. Vai ter frieza assim lá na África do Sul!
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CONHECENDO MAIS DA COPA DO MUNDO...
- O mexicano Antonio Carbajal e Mohamed Al-Deayea, da Arábia Saudita, são os goleiros que mais sofreram gols na história dos Mundiais, com 25 gols sofridos. Carbajal disputou cinco edições da Copa do Mundo, dividindo o recorde de Copas jogadas com o alemão Lothar Matthaüs. Já Al-Deayea participou de quatro Mundiais.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
COPA DO MUNDO 2010 - BRASIL X HOLANDA
Olá amigos do FUTEBOLA!
Brasil 1 X 2 Holanda
Difícil, pra não dizer impossível, esquecer o lado torcedor neste momento. E sou daqueles que realmente torce pelo Brasil, mais até do que pelo meu clube. A meu ver, o símbolo mais forte da história do futebol é nossa camisa canarinho. Enquanto algumas Seleções possuem apelidos como “Leões Indomáveis”, “Azzurra” ou “Laranja Mecânica”, o fato de sermos conhecidos como “A Seleção” já é suficiente para mostrar o respeito que existe para com nossa equipe.
Algumas vezes, torcedores ignoram o peso de nossa Seleção por motivos até, acredito eu, compreensíveis. Não vejo nenhuma heresia em escutar alguém dizendo “nesta Copa eu vou torcer pela Espanha, pois ela sim joga um futebol bonito” ou “queria que o futebol ofensivo da Argentina vencesse, e não esse futebol feio do Brasil”, porém não consigo pensar assim. Sabem aquele brasileiro que é mais brasileiro em época de Copa do Mundo? Pois então, sou assim. Sinto frio na barriga antes dos jogos, me arrepia escutar o hino e fico triste quando me cai a sensação de que nada do que torci adiantou, nenhuma superstição valeu a pena, as promessas foram inúteis. De que adiantou sentar sempre no mesmo lugar, usar sempre a mesma cueca, tocar sempre a mesma vuvuzela?
Se alguns torcedores conseguem torcer por outras Seleções – repito que não vejo problemas nisso, apenas não consigo – também existe o caso de jogadores que abandonam a camisa canarinho. As vezes até a estão vestindo, mas para ele é apenas um pedaço de pano qualquer, que o diferencia dos adversários. Quase como coletes, daqueles que ao final da pelada são jogados no chão para que a esposa da vez os lave e na próxima semana eles estejam de volta. Não me serve de consolo, pelo menos ainda não, o fato de esta Seleção Brasileira não contar com jogadores assim. Pode ter fatado técnica, organização tática, controle psicológico... podem ter faltado infinitas qualidades, mas em nenhuma momento abandonaram a camisa ou desrespeitaram a Seleção. Em minha opinião, mais do que representar o país, os brasileiros que atuam em uma Copa do Mundo representam um símbolo, representam “A Seleção”. E estes jogadores o fizeram com o coração. Se jogaram um futebol bonito ou não, isso é relativo. Alguns, como este que vos escreve, não enxerga beleza apenas no futebol ofensivo.
Antes de ontem, ao final de uma palestra sobre a Copa do Mundo, estava conversando com um famoso jornalista esportivo. Do alto de seus 78 anos ele me disse que não estava nem aí para a possibilidade de o Brasil perder a Copa. Ganhar ou perder não influenciaria seu humor. Ainda não consigo pensar assim. Como também não consigo fazer análises técnicas e táticas neste momento.
Brasil 1 X 2 Holanda
Difícil, pra não dizer impossível, esquecer o lado torcedor neste momento. E sou daqueles que realmente torce pelo Brasil, mais até do que pelo meu clube. A meu ver, o símbolo mais forte da história do futebol é nossa camisa canarinho. Enquanto algumas Seleções possuem apelidos como “Leões Indomáveis”, “Azzurra” ou “Laranja Mecânica”, o fato de sermos conhecidos como “A Seleção” já é suficiente para mostrar o respeito que existe para com nossa equipe.
Algumas vezes, torcedores ignoram o peso de nossa Seleção por motivos até, acredito eu, compreensíveis. Não vejo nenhuma heresia em escutar alguém dizendo “nesta Copa eu vou torcer pela Espanha, pois ela sim joga um futebol bonito” ou “queria que o futebol ofensivo da Argentina vencesse, e não esse futebol feio do Brasil”, porém não consigo pensar assim. Sabem aquele brasileiro que é mais brasileiro em época de Copa do Mundo? Pois então, sou assim. Sinto frio na barriga antes dos jogos, me arrepia escutar o hino e fico triste quando me cai a sensação de que nada do que torci adiantou, nenhuma superstição valeu a pena, as promessas foram inúteis. De que adiantou sentar sempre no mesmo lugar, usar sempre a mesma cueca, tocar sempre a mesma vuvuzela?
Se alguns torcedores conseguem torcer por outras Seleções – repito que não vejo problemas nisso, apenas não consigo – também existe o caso de jogadores que abandonam a camisa canarinho. As vezes até a estão vestindo, mas para ele é apenas um pedaço de pano qualquer, que o diferencia dos adversários. Quase como coletes, daqueles que ao final da pelada são jogados no chão para que a esposa da vez os lave e na próxima semana eles estejam de volta. Não me serve de consolo, pelo menos ainda não, o fato de esta Seleção Brasileira não contar com jogadores assim. Pode ter fatado técnica, organização tática, controle psicológico... podem ter faltado infinitas qualidades, mas em nenhuma momento abandonaram a camisa ou desrespeitaram a Seleção. Em minha opinião, mais do que representar o país, os brasileiros que atuam em uma Copa do Mundo representam um símbolo, representam “A Seleção”. E estes jogadores o fizeram com o coração. Se jogaram um futebol bonito ou não, isso é relativo. Alguns, como este que vos escreve, não enxerga beleza apenas no futebol ofensivo.
Antes de ontem, ao final de uma palestra sobre a Copa do Mundo, estava conversando com um famoso jornalista esportivo. Do alto de seus 78 anos ele me disse que não estava nem aí para a possibilidade de o Brasil perder a Copa. Ganhar ou perder não influenciaria seu humor. Ainda não consigo pensar assim. Como também não consigo fazer análises técnicas e táticas neste momento.