segunda-feira, 20 de junho de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 5ª RODADA





RESULTADOS
Fluminense 0 x 1 Bahia
América Mineiro 1 x 1 Cruzeiro
Palmeiras 5 x 0 Avaí
Flamengo 0 x 0 Botafogo
Grêmio 1 x 1 Vasco
Figueirense 2 x 0 Atlético Paranaense
Ceará 0 x 2 São Paulo
Atlético Mineiro 2 x 2 Atlético Goianiense
Coritiba 1 x 1 Internacional
Santos x Corinthians – quarta-feira, 10/08

ARTILHEIROS
4 GOLS
Bernardo (Vasco)
Luan (Palmeiras)
3 GOLS
Alessandro (América Mineiro)
Anderson Aquino (Coritiba)
Borges (Santos)
Elton (Vasco)
Jobson (Bahia)
Lucas (São Paulo)
Willian (Corinthians)

Flamengo 0 x 0 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Em um clássico de baixo nível técnico e que não agradou torcedores de nenhum dos lados, Flamengo e Botafogo empataram sem gols. Em termos de tabela, o resultado foi ruim para o Flamengo, que chegou ao seu quarto empate consecutivo, e para o Botafogo, que, em caso de vitória, poderia alcançar até o 3º lugar.

Com o objetivo de aumentar a mobilidade e o poder ofensivo do Flamengo, Vanderlei Luxemburgo decidiu escalar Diego Maurício no lugar do Wanderley e adiantar o Ronaldinho Gaúcho. Assim, o Rubro Negro foi para o clássico organizado no 4-2-2-2, com: Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Junior César; Willians e Renato; Thiago Neves e Bottinelli; Diego Maurício e Ronaldinho. No Botafogo, o treinador Caio Junior repetiu o onze que conseguiu uma bela vitória sobre o Coritiba na última rodada e novamente apostou na qualidade técnica do trio de meias formado por Maicosuel, Elkeson e Éverton. O Fogão, deste modo, iniciou o duelo no 4-2-3-1, com: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Lucas Zen e Marcelo Mattos; Maicosuel, Elkeson e Éverton; Herrera.

Nos primeiros 20 minutos do clássico, o Botafogo foi superior ao Flamengo. Com Éverton e Elkeson participativos e um meio-campo bem arrumado, o Fogão, sempre pela esquerda, incomodou bastante a retaguarda rival, sem, no entanto, conseguir transformar o maior poder ofensivo em chances de gols. E se o faltoso Flamengo se mostrava incapaz de produzir qualquer jogada de qualidade, a situação ficou ainda pior quando, aos 23 minutos, Bottinelli tentou cavar um pênalti, recebeu seu segundo cartão amarelo e foi mais cedo para o chuveiro. Com isso o Botafogo cresceu mais ainda no jogo e suas tramas ofensivas se tornaram mais perigosas, certo? Errado. Com exceção de dois arremates longos, que não levaram perigo ao goleiro Felipe, o Alvinegro nada fez em mais de 20 minutos com um homem a mais.

Para a 2ª etapa, Luxemburgo adotou a cautela e sacou Diego Maurício para a entrada do volante Luiz Antônio. Pelo outro lado, Caio Junior modificou o meio – Bruno Thiago no lugar de Lucas Zen – e o ataque, com o centroavante Alex no lugar do Elkeson. O Botafogo melhorou em relação à metade final do 1º tempo e, nos primeiros 25 minutos da etapa final, voltou a ser produtivo ofensivamente. Neste período, além de destacados avanços do Herrera pela direita, o Bota contou com uma boa presença de área do Alex, que teve três oportunidades, além de uma trama entre o Bruno Thiago e o Maicosuel que exigiu grande defesa do Felipe. No entanto, a falta do gol fez o Botafogo diminuir seu ritmo ofensivo, e, após o minuto 35, Thiago Neves acertou dois contra-ataques e o Flamengo quase conseguiu sair do Engenhão com a vitória. Foi, sem dúvidas, o melhor momento do Fla na partida, já que a equipe, assim como na última rodada diante do Atlético Paranaense, passou mais de uma hora sem organizar sequer uma jogada de qualidade com a pelota rolando. Aos 41 minutos, porém, Luxemburgo decidiu tirar Thiago Neves e Ronaldinho de campo, tendo a saída do primeiro, já que o segundo pouco fez, colocado fim ao pequeno ímpeto flamenguista.

Em uma partida com raras alternativas ofensivas de ambos os lados e com jogadores de qualidade técnica destacada, como Maicosuel, Léo Moura e Ronaldinho, sem um pingo de inspiração, Flamengo e Botafogo merecem ficar marcados como os responsáveis pelo primeiro 0 x 0 do Brasileirão.

TRÊS TOQUES!

- É claro, lógico e evidente que ainda é muito cedo para qualquer comentário mais aprofundado sobre o trabalho do Abel Braga no Fluminense. No entanto, não se pode deixar de analisar, mesmo que superficialmente, os resultados obtidos pelo treinador. Desde a chegada de Abelão, o Tricolor perdeu para o Corinthians e, agora, para o Bahia, com um gol do Jobson já nos acréscimos. Até pela expectativa causada pelo período de mais de dois meses de espera pela sua chegada, Abel precisa mostrar logo a que veio.


- Que Atlético Paranaense e Avaí fazem um Brasileirão sofrível ninguém dúvida. No entanto, o “prêmio” de maior decepção do torneio até o momento tem dono e ninguém tira: o Cruzeiro. Sem uma única vitória em cinco jogos, a Raposa contará agora com os conhecimentos de Joel Santana para tentar apresentar um futebol digno de uma equipe considerada uma das favoritas ao caneco. Palpite: “Papai Joel” vai erguer o Cruzeiro.


- “Quem vai parar o São Paulo?” - é a pergunta do momento. E com o futebol redondinho que o Tricolor Paulista está apresentando, parece que as esperanças dos adversários se depositam na Seleção Brasileira. Ou melhor, nas Seleções Brasileiras. Com as convocações de Lucas – para a Copa América – Bruno Uvini, Casemiro, Henrique e William – para o Mundial sub-20 – o treinador Paulo César Carpegiani perderá importantes peças titulares e de reposição.

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