quarta-feira, 29 de agosto de 2012

FIGURINHA CARIMBADA - ZAGUE




















Nome José Luís Alves dos Santos
Data de nascimento 10 de agosto de 1934
Posição Centroavante

Clubes:
Botafogo (BA) – até 1956
Corinthians – 1956 a 1961
Santos – 1961
América (MEX) – 1961 a 1970
Veracruz (MEX) – 1970 a 1971

Títulos:
Copa México – América – 62/63 e 63/64
Liga Mexicana – América – 65/66

Destaques:

- Um dos grande celeiros de craques do nosso futebol é a Bahia. Foi lá, na “Terra de Todos os Santos” que o menino José Alves começou a se tornar amigo da bola e ganhou o apelido que carregaria por toda a vida: Zague. O apelido tem origem na criatividade de uma de suas tias, que sempre o via correr em zigue-zague pelas areias das praias de Salvador. Zague já não era mais criança quando começou a marcar gols pelo Botafogo-BA, gols estes que o levariam para o Corinthians, em 1956.

- No “Timão”, Zague teve aquilo que pode se chamar, sem tirar nem por, de estreia perfeita. Em plena Vila Belmiro, o jovem de 22 anos não tomou conhecimento do Santos, colocou dois “peixes na rede” – como diria o saudoso locutor Waldir Amaral – e ajudou seu Corinthians a golear por quatro a zero. O tempo mostraria que estes seriam somente os primeiros dois de mais de cem gols com a camisa corintiana, número que o coloca na seleta lista de 17 artilheiros centenários do clube.

- Depois de uma rápida passagem pelo Santos, onde atuou ao lado do “Rei” Pelé, Zague aportou no México em 1961, para vestir o uniforme do América. Amigos, é bem provável que nem o próprio centroavante imaginasse o sucesso que lhe esperava. Com um futebol aguerrido, letal e, claro, muitos gols, Zague não tardou a se tornar um ídolo azulcrema. Devido ao seu posicionamento sempre à frente dos seus companheiros de ataque, a espera da redonda que, invariavelmente, ele empurraria para o fundo do barbante, Zague recebeu dos mexicanos o apelido de “Lobo Solitário”. Ao final de sua passagem pelo América, o saldo era de encher os olhos. Zague se tornara o maior goleador estrangeiro da história do clube – novamente com mais de cem gols marcados – e conquistara duas Copas e uma Liga Mexicana, esta, tão importante, que é merecedora de um capítulo à parte nos livros sobre o América.

- A importância do título da Liga na temporada 65/66 se dá pelo fato de ter sido o primeiro do América na era profissional do futebol mexicano (iniciada em 1943) e por ter colocado fim a uma fila de 37 anos. E esta foi uma conquista com tempero brasileiro, já que, além de Zague, artilheiro do torneio com 20 tentos anotados, o América contava com o Bicampeão Mundial Vavá, o autor do primeiro gol do Estádio Azteca, Arlindo, e o canhoto habilidoso Moacyr.

- A ligação de Zague com o América foi tão intensa que passou para o seu filho, Luís Roberto Alves. Zaguinho, como previsivelmente ficou conhecido, deu continuação ao trabalho do pai de maneira irretocável e acabou por se tornar, simplesmente, o maior artilheiro da história do América (209 gols). Mexicano de nascimento, Zaguinho disputou, entre muitas competição com “La Verde”, a Copa do Mundo de 1994.

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