Olá amigos!
Queria comunicar que o FUTEBOLA está entrando de férias. Até 13 de janeiro de 2010 o blog estará preparando várias matérias sobre a história do futebole as análises para os Campeonatos Estaduais.
Gostaria de dizer também que o vencedor do dvd com a final da Copa do Mundo de 1958 foi o grande amigo Fabiano Alencar!
Desejo que todos tenham um espetacular ano de 2010 com muita saúde, paz e futebol e que o Brasil não deixe escapar a Copa do Mundo.
Um grande abraço e muito obrigado por me acompanharem durante este maravilhoso ano de 2009.
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
FLAMENGO HEXA-CAMPEÃO BRASILEIRO!!!
NÃO DEIXEM DE VOTAR NO PRÊMIO FUTEBOLA BRASILEIRÃO 2009! É SÓ CLICAR NA POSTAGEM DE MESMO NOME E ESCOLHER DENTRE OS PRÉ-SELECIONADOS AQUELE QUE VOCÊ QUER ESCALAR.
AO FINAL DA ELEIÇÃO, SERÁ SORTEADO UM GRANDE PRESENTE PARA OS PARTICIPANTES: UM DVD COM A VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A SUÉCIA NA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1958.
Olá amigos do FUTEBOLA!
É HEXA!!!
Após uma reação histórica, lendária, monumental, o Flamengo, que havia terminado o 1º turno do Brasileirão na 10ª colocação, se sagrou Hexa-Campeão!
Durante a semana que antecedeu a última rodada do torneio, muito se falou sobre o Grêmio entregar a partida para o Flamengo e assim impedir o seu rival Internacional de conquistar o caneco. Bom, acredito que todos que assistiram o jogo estejam convencidos de que isso nem passou pela cabeça da jovem equipe gremista. O gol do Roberson que abriu o placar para o Tricolor Gaúcho e a falta defendida pelo Bruno, com a ajuda espiritual do ex-goleiro Zé Carlos, logo após o Fla ter virado a partida, que o digam. O Grêmio valorizou a vitória e o título rubro-negros. Já ouvi muitos dizendo que o Flamengo venceu porque outros times não tiveram a competência de vencer. Como se estivessem falando que o São Paulo, o Palmeiras e o Internacional tivessem perdido o Campeonato e não o Flamengo vencido. Na minha opinião, o Flamengo é disparado o mais merecedor do caneco. Nos duelos contra Inter, São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro, que foram as equipes que brigaram pelo troféu por durante todo o torneio, o Flamengo conquistou 5 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota. São números de um legítimo Campeão. Ou melhor, um legítimo HEXA-CAMPEÃO!
Vamos aos elogios aos Campeões Brasileiros de 2009.
Bruno – Se no início do torneio ele andou pisando na bola, dentro e fora de campo, e chegou a cair muito no conceito do torcedor rubro-negro, na reta decisiva da competição ele foi um monstro. Não foram poucas as partidas que o Flamengo conquistou os 3 pontos graças às defesas de seu goleiro. Já está marcada na história a vitória do Flamengo sobre o Santos, em um Maracanã lotado, que o Bruno defendeu os dois pênaltis cobrados pelo jovem santista Paulo Henrique e garantiu o triunfo do Mengão.
Leonardo Moura – É fato concreto que Léo Moura não vem atuando no mesmo nível de 2 ou 3 anos atrás, quando era disparado o melhor lateral-direito e um dos grandes craques do país. Isso, porém, não significa que ele deixou de ser importante para o Fla. Léo é um dos pilares da equipe do Flamengo e a torcida sabe muito bem disso. A prova de que o torcedor reconhece sua importância foi o fato de ele ter sido perdoado, após xingar a torcida que o vaiava constantemente, quando marcou um gol contra o Náutico. E como ele mesmo sabe, não é qualquer um que tem 250 jogos com o manto rubro-negro.
Álvaro – Após a aposentadoria do Fábio Luciano, o Flamengo sofreu com com seguidos problemas defensivos. Estes problemas diminuíram, e muito, com a chegada de Álvaro. O novo xerifão da Gávea deu muita segurança para a equipe e vestiu a camisa do Flamengo como se fosse um prata-da-casa.
Ronaldo Angelim – Já faz um tempinho que Ronaldo Angelim está entre os melhores zagueiros do Brasil, mas a aposentadoria de Fábio Luciano foi muito sentida por ele. Angelim passou por um período ruim, com falhas incomuns e contusões, mas com a arrancada do time ele subiu de produção e voltou a mostrar um bom futebol. Pela raça e respeito que mostra com a camisa e a torcida rubro-negra, receber o gol do título como presente foi mais do que justo.
Juan – Que o Juan de 2009 não é nem sombra do Juan de 2008, ninguém tem dúvida. Porém, após a contusão do titular Éverton, Juan, que estava voltando de contusão após um bom tempo parado, assumiu a posição e se esforçou para ajudar a equipe. Juan precisa entender que se a torcida está o vaiando, é porque sabe que ele pode render muito. Acredito que se permanecer no Flamengo ele terá um excelente ano de 2010.
Aírton – Impressionante a evolução do jovem volante Aírton ao longo do ano. De um jogador estabanado e violento, como por exemplo o Aírton do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil, Aírton se transformou em um cabeça de área que é muito difícil de ser batido. Talvez tenha sido o jogador mais beneficiado pela efetivação do Andrade como técnico, afinal o Andrade conhece a posição como poucos.
Maldonado – Nem passa pela minha cabeça dar o prêmio de melhor volante do Brasileirão para alguém sem ser o chileno Maldonado. Sua chegada na equipe foi mais do que fundamental para o Flamengo se organizar defensivamente. Não teve um jogador da equipe que não tenha se beneficiado com a sua chegada. Desde o goleiro Bruno até o Zé Roberto, todos cresceram de produção com a chegada do Maldonado, ou melhor, do “Professor” Maldonado, pois assistí-lo em campo é uma aula de futebol.
Willians – Não sou o fã número 1 do futebol do Willians, principalmente quando sua função é a de realizar marcação individual pois, apesar do impressionante número de roubadas de bola, ele comete muitas faltas. Porém, o Andrade soube utilizá-lo com maestria. Posicionado aberto e pela direita, Willians passou a ser um jogador importante ofensivamente e continuou sendo um leão na marcação. Em minha opinião, sua posição foi encontrada. Willians é um meia-direita muito melhor que do que um volante de contenção.
Petkovic – Inacreditável! Mágico! Inesquecível! Surreal! Qualquer jornalista que no futuro for escrever um livro sobre a história do Flamengo terá que dedicar um capítulo especial ao retorno do Petkovic. Não conheço uma única pessoa que apostasse um tostão no sérvio, após o seu retorno. E contra qualquer prognóstico Pet simplesmente se tornou o dono do Campeonato. Sempre que o Flamengo precisou, o seu comandante estava lá. Nos momentos mais difíceis, ele estava lá. A prova? Revejam as vitórias do Fla sobre São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro.
Zé Roberto – A esperança do torcedor rubro-negro era a de que Zé Roberto conseguisse mostrar o futebol que mostrou na sua passagem pelo Botafogo. Bom, o ponta/meia/atacante do Mengão jogou muito mais. Velocidade, habilidade, dribles, gols, tudo isso esteve no repertório de Zé Roberto, no 2º turno do Brasilierão, mas o que mais chamou minha atenção foi a raça demonstrada por ele. A dedicação do Zé Roberto na busca pelo título foi de deixar todo torcedor orgulhoso.
Adriano – O “Imperador” voltou ao Brasil em busca de felicidade. Além de encontrar a própria felicidade atuando pelo Flamengo e retornando à Seleção Brasileira, Adriano levou felicidade a mais de 30 milhões de flamenguistas. No momento em que o torcedor estava carente de um ídolo, um jogador para colocar a foto na parede, Adriano apareceu. Um craque. Um jogador diferente. Um ídolo. Adriano fez o sonho de todo rubro-negro de se tornar Campeão virar realidade.
Andrade – Com menos de um ano de trabalho, Andrade já está entre os grandes treinadores da história do Flamengo. A recuperação do grande futebol de jogadores como Léo Moura e Zé Roberto, o renascimento genial de Petkovic, a evolução de Aírton e Willians, a organização defensiva, a exploração do potencial ofensivo do Adriano, ou seja, tudo de positivo na equipe do Flamengo está relacionado ao Andrade. O treinador rubro-negro tem tudo para ter uma carreira brilhante no banco de reservas, assim como teve dentro das quatro linhas.
David – O zagueiro David era apenas um bom jogador para compor elenco, mas o destino quis que ele entrasse para a história do Mengão. Ao substituir Álvaro e marcar um dos gols da vitória do Fla sobre o Grêmio, que deu o Hexa ao Rubro-Negro, David ficará na memória de todo torcedor.
Toró – Com muita raça e muito aplicação, o volante Toró sempre esteve pronto para ajudar o Flamengo. Sem nunca reclamar de ser reserva, disputou cada minuto que esteve em campo como se fosse uma Copa do Mundo. Mesmo tendo sido criado nas categorias de base do Fluminense, Toró já é, hoje em dia, um rubro-negro de primeira.
Fierro – Outro jogador que cresceu muito com a efetivação do Andrade como treinador foi o chileno Fierro. Sempre caindo pelo lado direito, é uma ótima alternativa que o Flamengo possui no banco para poder abrir as defesas adversárias. Acredito que o futebol do Fierro ainda irá crescer muito no Fla e espero que, juntamente com o Maldonado, ele dispute a Copa do Mundo de 2010 pela Seleção Chilena.
Éverton – Muito importante no início da arrancada rubro-negra, o jovem e habilidoso Éverton caiu como uma luva na ala-esquerda. Ganhando personalidade com o tempo, foi uma importante arma ofensiva até se contundir. Éverton tem tudo para ter um 2010 excelente.
Parabéns também para os outros jogadores que se sagraram Campeões Brasileiros:
Diego, Éverton Silva, Welinton, Fabrício, Kléberson, Lenon, Dênis Marques, Íbson, Emerson, Erick Flores, Josiel, Maxi, Alex Cruz, Obina, Aleílson, Jorbison, Camacho, Marlon, Bruno Paulo, Rafael Galhardo, Rômulo, Gil e Bruno Mezenga.
PARABÉNS, MENGÃO!
AO FINAL DA ELEIÇÃO, SERÁ SORTEADO UM GRANDE PRESENTE PARA OS PARTICIPANTES: UM DVD COM A VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A SUÉCIA NA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1958.
Olá amigos do FUTEBOLA!
É HEXA!!!
Após uma reação histórica, lendária, monumental, o Flamengo, que havia terminado o 1º turno do Brasileirão na 10ª colocação, se sagrou Hexa-Campeão!
Durante a semana que antecedeu a última rodada do torneio, muito se falou sobre o Grêmio entregar a partida para o Flamengo e assim impedir o seu rival Internacional de conquistar o caneco. Bom, acredito que todos que assistiram o jogo estejam convencidos de que isso nem passou pela cabeça da jovem equipe gremista. O gol do Roberson que abriu o placar para o Tricolor Gaúcho e a falta defendida pelo Bruno, com a ajuda espiritual do ex-goleiro Zé Carlos, logo após o Fla ter virado a partida, que o digam. O Grêmio valorizou a vitória e o título rubro-negros. Já ouvi muitos dizendo que o Flamengo venceu porque outros times não tiveram a competência de vencer. Como se estivessem falando que o São Paulo, o Palmeiras e o Internacional tivessem perdido o Campeonato e não o Flamengo vencido. Na minha opinião, o Flamengo é disparado o mais merecedor do caneco. Nos duelos contra Inter, São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro, que foram as equipes que brigaram pelo troféu por durante todo o torneio, o Flamengo conquistou 5 vitórias, 2 empates e apenas 1 derrota. São números de um legítimo Campeão. Ou melhor, um legítimo HEXA-CAMPEÃO!
Vamos aos elogios aos Campeões Brasileiros de 2009.
Bruno – Se no início do torneio ele andou pisando na bola, dentro e fora de campo, e chegou a cair muito no conceito do torcedor rubro-negro, na reta decisiva da competição ele foi um monstro. Não foram poucas as partidas que o Flamengo conquistou os 3 pontos graças às defesas de seu goleiro. Já está marcada na história a vitória do Flamengo sobre o Santos, em um Maracanã lotado, que o Bruno defendeu os dois pênaltis cobrados pelo jovem santista Paulo Henrique e garantiu o triunfo do Mengão.
Leonardo Moura – É fato concreto que Léo Moura não vem atuando no mesmo nível de 2 ou 3 anos atrás, quando era disparado o melhor lateral-direito e um dos grandes craques do país. Isso, porém, não significa que ele deixou de ser importante para o Fla. Léo é um dos pilares da equipe do Flamengo e a torcida sabe muito bem disso. A prova de que o torcedor reconhece sua importância foi o fato de ele ter sido perdoado, após xingar a torcida que o vaiava constantemente, quando marcou um gol contra o Náutico. E como ele mesmo sabe, não é qualquer um que tem 250 jogos com o manto rubro-negro.
Álvaro – Após a aposentadoria do Fábio Luciano, o Flamengo sofreu com com seguidos problemas defensivos. Estes problemas diminuíram, e muito, com a chegada de Álvaro. O novo xerifão da Gávea deu muita segurança para a equipe e vestiu a camisa do Flamengo como se fosse um prata-da-casa.
Ronaldo Angelim – Já faz um tempinho que Ronaldo Angelim está entre os melhores zagueiros do Brasil, mas a aposentadoria de Fábio Luciano foi muito sentida por ele. Angelim passou por um período ruim, com falhas incomuns e contusões, mas com a arrancada do time ele subiu de produção e voltou a mostrar um bom futebol. Pela raça e respeito que mostra com a camisa e a torcida rubro-negra, receber o gol do título como presente foi mais do que justo.
Juan – Que o Juan de 2009 não é nem sombra do Juan de 2008, ninguém tem dúvida. Porém, após a contusão do titular Éverton, Juan, que estava voltando de contusão após um bom tempo parado, assumiu a posição e se esforçou para ajudar a equipe. Juan precisa entender que se a torcida está o vaiando, é porque sabe que ele pode render muito. Acredito que se permanecer no Flamengo ele terá um excelente ano de 2010.
Aírton – Impressionante a evolução do jovem volante Aírton ao longo do ano. De um jogador estabanado e violento, como por exemplo o Aírton do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil, Aírton se transformou em um cabeça de área que é muito difícil de ser batido. Talvez tenha sido o jogador mais beneficiado pela efetivação do Andrade como técnico, afinal o Andrade conhece a posição como poucos.
Maldonado – Nem passa pela minha cabeça dar o prêmio de melhor volante do Brasileirão para alguém sem ser o chileno Maldonado. Sua chegada na equipe foi mais do que fundamental para o Flamengo se organizar defensivamente. Não teve um jogador da equipe que não tenha se beneficiado com a sua chegada. Desde o goleiro Bruno até o Zé Roberto, todos cresceram de produção com a chegada do Maldonado, ou melhor, do “Professor” Maldonado, pois assistí-lo em campo é uma aula de futebol.
Willians – Não sou o fã número 1 do futebol do Willians, principalmente quando sua função é a de realizar marcação individual pois, apesar do impressionante número de roubadas de bola, ele comete muitas faltas. Porém, o Andrade soube utilizá-lo com maestria. Posicionado aberto e pela direita, Willians passou a ser um jogador importante ofensivamente e continuou sendo um leão na marcação. Em minha opinião, sua posição foi encontrada. Willians é um meia-direita muito melhor que do que um volante de contenção.
Petkovic – Inacreditável! Mágico! Inesquecível! Surreal! Qualquer jornalista que no futuro for escrever um livro sobre a história do Flamengo terá que dedicar um capítulo especial ao retorno do Petkovic. Não conheço uma única pessoa que apostasse um tostão no sérvio, após o seu retorno. E contra qualquer prognóstico Pet simplesmente se tornou o dono do Campeonato. Sempre que o Flamengo precisou, o seu comandante estava lá. Nos momentos mais difíceis, ele estava lá. A prova? Revejam as vitórias do Fla sobre São Paulo, Palmeiras e Atlético Mineiro.
Zé Roberto – A esperança do torcedor rubro-negro era a de que Zé Roberto conseguisse mostrar o futebol que mostrou na sua passagem pelo Botafogo. Bom, o ponta/meia/atacante do Mengão jogou muito mais. Velocidade, habilidade, dribles, gols, tudo isso esteve no repertório de Zé Roberto, no 2º turno do Brasilierão, mas o que mais chamou minha atenção foi a raça demonstrada por ele. A dedicação do Zé Roberto na busca pelo título foi de deixar todo torcedor orgulhoso.
Adriano – O “Imperador” voltou ao Brasil em busca de felicidade. Além de encontrar a própria felicidade atuando pelo Flamengo e retornando à Seleção Brasileira, Adriano levou felicidade a mais de 30 milhões de flamenguistas. No momento em que o torcedor estava carente de um ídolo, um jogador para colocar a foto na parede, Adriano apareceu. Um craque. Um jogador diferente. Um ídolo. Adriano fez o sonho de todo rubro-negro de se tornar Campeão virar realidade.
Andrade – Com menos de um ano de trabalho, Andrade já está entre os grandes treinadores da história do Flamengo. A recuperação do grande futebol de jogadores como Léo Moura e Zé Roberto, o renascimento genial de Petkovic, a evolução de Aírton e Willians, a organização defensiva, a exploração do potencial ofensivo do Adriano, ou seja, tudo de positivo na equipe do Flamengo está relacionado ao Andrade. O treinador rubro-negro tem tudo para ter uma carreira brilhante no banco de reservas, assim como teve dentro das quatro linhas.
David – O zagueiro David era apenas um bom jogador para compor elenco, mas o destino quis que ele entrasse para a história do Mengão. Ao substituir Álvaro e marcar um dos gols da vitória do Fla sobre o Grêmio, que deu o Hexa ao Rubro-Negro, David ficará na memória de todo torcedor.
Toró – Com muita raça e muito aplicação, o volante Toró sempre esteve pronto para ajudar o Flamengo. Sem nunca reclamar de ser reserva, disputou cada minuto que esteve em campo como se fosse uma Copa do Mundo. Mesmo tendo sido criado nas categorias de base do Fluminense, Toró já é, hoje em dia, um rubro-negro de primeira.
Fierro – Outro jogador que cresceu muito com a efetivação do Andrade como treinador foi o chileno Fierro. Sempre caindo pelo lado direito, é uma ótima alternativa que o Flamengo possui no banco para poder abrir as defesas adversárias. Acredito que o futebol do Fierro ainda irá crescer muito no Fla e espero que, juntamente com o Maldonado, ele dispute a Copa do Mundo de 2010 pela Seleção Chilena.
Éverton – Muito importante no início da arrancada rubro-negra, o jovem e habilidoso Éverton caiu como uma luva na ala-esquerda. Ganhando personalidade com o tempo, foi uma importante arma ofensiva até se contundir. Éverton tem tudo para ter um 2010 excelente.
Parabéns também para os outros jogadores que se sagraram Campeões Brasileiros:
Diego, Éverton Silva, Welinton, Fabrício, Kléberson, Lenon, Dênis Marques, Íbson, Emerson, Erick Flores, Josiel, Maxi, Alex Cruz, Obina, Aleílson, Jorbison, Camacho, Marlon, Bruno Paulo, Rafael Galhardo, Rômulo, Gil e Bruno Mezenga.
PARABÉNS, MENGÃO!
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 38ª RODADA - SÉRIE A
NÃO DEIXEM DE VOTAR NO PRÊMIO FUTEBOLA BRASILEIRÃO 2009! É SÓ CLICAR NA POSTAGEM DE MESMO NOME E ESCOLHER DENTRE OS PRÉ-SELECIONADOS AQUELE QUE VOCÊ QUER ESCALAR.
AO FINAL DA ELEIÇÃO, SERÁ SORTEADO UM GRANDE PRESENTE PARA OS PARTICIPANTES: UM DVD COM A VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A SUÉCIA NA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1958.
Atlético Mineiro 0 x 3 Corinthians
Náutico 0 x 1 Avaí
São Paulo 4 x 0 Sport
Santos 1 x 2 Cruzeiro
Barueri 0 x 0 Atlético Paranaense
Coritiba 1 x 1 Fluminense
Internacional 4 x 1 Santo André
Flamengo 2 x 1 Grêmio
Vitória 2 x 2 Goiás
Botafogo 2 x 1 Palmeiras
Olá amigos do FUTEBOLA!
A última rodada do Brasileirão foi tão emocionante quanto todo o torneio. Podemos falar que o campeonato começou e terminou com a mesma intensidade e, para os que dizem que no sistema de pontos corridos cada jogo é uma decisão, tivemos muitas decisões nesse ano. Só nessa última rodada foram várias. Briga pelo título, pela Libertadores, para não cair e pela Sul-Americana. Com exceção de dois jogos, que foram realizados no sábado, 8 partidas eram decisivas. Vamos as análises do que ocorreu nessa última rodada do melhor Brasileirão dos últimos anos.
- O Fluminense conseguiu o milagre de permanecer na Série A. O empate com o Coritiba foi o necessário para o Flu escapar do rebaixamento e todo tricolor pôde acordar na segunda-feira e respirar fundo, algo que não podia fazer antes devido à corda amarrada no pescoço. Convenhamos que seria um pecado um time com um trio como Maicon/Fred/Conca estar fora da elite do Brasileirão. Quanto ao papelão da torcida do Coritiba, isso é assunto para um blog especializado em casos de polícia.
- O Botafogo conquistou uma vitória importantíssima sobre o Palmeiras e também garantiu sua permanência na Série A. O final de Campeonato do Fogão foi assustador, afinal precisar vencer Palmeiras e São Paulo é algo complicado. Porém, com o apoio da torcida, a raça do time e a estrela do jovem Jobson, tudo deu certo para o Glorioso. Assim como o Fluminense, essa é uma “conquista” para ser comemorada por pouco tempo. O lugar dessa dupla de gigantes é na parte de cima da tabela. Que tenha servido como experiência para 2010. Já sobre o Palmeiras, o fato de a equipe permanecer por metade do torneio na liderança e não conquistar uma vaga para a Libertadores foi inacreditável. De favorito ao título à vaga na Sul-Americana. O torcedor alvi-verde tem todo direito de protestar (é óbvio que dentro dos limites, não agredindo os jogadores como fazem alguns que se dizem torcedores). A ausência da dupla Pierre e Cleiton Xavier, por contusão, durante boa parte do 2º turno, foi muito sentida pelo Verdão, mas não justifica, nem de longe, o fato de a equipe terminar na 5ª colocação.
- E o Cruzeiro, que permaneceu por mais de 90% do torneio atrás de Palmeiras e Atlético Mineiro, venceu o Santos e garantiu a vaga na Libertadores. Um prêmio a um time que teve que se recuperar durante a competição de uma derrota na final da Libertadores e das saídas de Ramires e Wagner, dois pilares da equipe. E olhem a ironia: um gol do “Gladiador” Kléber tirou o Palmeiras da Libertadores.
- São Paulo e Internacional cumpriram suas tarefas e golearam Sport e Santo André, respectivamente. Não conquistaram o caneco, mas para equipes de ponta do nosso futebol a vaga na Libertadores é de grande importância.
AO FINAL DA ELEIÇÃO, SERÁ SORTEADO UM GRANDE PRESENTE PARA OS PARTICIPANTES: UM DVD COM A VITÓRIA DO BRASIL SOBRE A SUÉCIA NA FINAL DA COPA DO MUNDO DE 1958.
Atlético Mineiro 0 x 3 Corinthians
Náutico 0 x 1 Avaí
São Paulo 4 x 0 Sport
Santos 1 x 2 Cruzeiro
Barueri 0 x 0 Atlético Paranaense
Coritiba 1 x 1 Fluminense
Internacional 4 x 1 Santo André
Flamengo 2 x 1 Grêmio
Vitória 2 x 2 Goiás
Botafogo 2 x 1 Palmeiras
Olá amigos do FUTEBOLA!
A última rodada do Brasileirão foi tão emocionante quanto todo o torneio. Podemos falar que o campeonato começou e terminou com a mesma intensidade e, para os que dizem que no sistema de pontos corridos cada jogo é uma decisão, tivemos muitas decisões nesse ano. Só nessa última rodada foram várias. Briga pelo título, pela Libertadores, para não cair e pela Sul-Americana. Com exceção de dois jogos, que foram realizados no sábado, 8 partidas eram decisivas. Vamos as análises do que ocorreu nessa última rodada do melhor Brasileirão dos últimos anos.
- O Fluminense conseguiu o milagre de permanecer na Série A. O empate com o Coritiba foi o necessário para o Flu escapar do rebaixamento e todo tricolor pôde acordar na segunda-feira e respirar fundo, algo que não podia fazer antes devido à corda amarrada no pescoço. Convenhamos que seria um pecado um time com um trio como Maicon/Fred/Conca estar fora da elite do Brasileirão. Quanto ao papelão da torcida do Coritiba, isso é assunto para um blog especializado em casos de polícia.
- O Botafogo conquistou uma vitória importantíssima sobre o Palmeiras e também garantiu sua permanência na Série A. O final de Campeonato do Fogão foi assustador, afinal precisar vencer Palmeiras e São Paulo é algo complicado. Porém, com o apoio da torcida, a raça do time e a estrela do jovem Jobson, tudo deu certo para o Glorioso. Assim como o Fluminense, essa é uma “conquista” para ser comemorada por pouco tempo. O lugar dessa dupla de gigantes é na parte de cima da tabela. Que tenha servido como experiência para 2010. Já sobre o Palmeiras, o fato de a equipe permanecer por metade do torneio na liderança e não conquistar uma vaga para a Libertadores foi inacreditável. De favorito ao título à vaga na Sul-Americana. O torcedor alvi-verde tem todo direito de protestar (é óbvio que dentro dos limites, não agredindo os jogadores como fazem alguns que se dizem torcedores). A ausência da dupla Pierre e Cleiton Xavier, por contusão, durante boa parte do 2º turno, foi muito sentida pelo Verdão, mas não justifica, nem de longe, o fato de a equipe terminar na 5ª colocação.
- E o Cruzeiro, que permaneceu por mais de 90% do torneio atrás de Palmeiras e Atlético Mineiro, venceu o Santos e garantiu a vaga na Libertadores. Um prêmio a um time que teve que se recuperar durante a competição de uma derrota na final da Libertadores e das saídas de Ramires e Wagner, dois pilares da equipe. E olhem a ironia: um gol do “Gladiador” Kléber tirou o Palmeiras da Libertadores.
- São Paulo e Internacional cumpriram suas tarefas e golearam Sport e Santo André, respectivamente. Não conquistaram o caneco, mas para equipes de ponta do nosso futebol a vaga na Libertadores é de grande importância.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
COPA SUL-AMERICANA – FINAL
Fluminense 3 x 0 LDU – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Faz pouco tempo, circulou na tv e na internet um vídeo do Ronaldinho Gaúcho acertando cinco vezes seguidas a bola no travessão, em um treino do Barcelona. Alguns acreditaram e muitos acharam mentira, mas a melhor definição que vi do assunto foi: O Ronaldinho é o único jogador que nos faz discutir se esse feito é possível. Por que estou falando sobre esse assunto? Pelo simples motivo de que, nesse momento, o Fluminense era o único clube do Brasil que fazia parecer possível a virada sobre a LDU. Até mesmo os torcedores não-tricolores tinham dúvidas sobre o Fluzão já estar morto na Sul-Americana, depois da goleada sofrida por 5 a 1, em Quito, no único pecado cometido pelo Fluminense nos últimos 2 meses.
Como já era de se esperar, a torcida não abandonou a equipe. Não sou daqueles que dizem que torcida ganha jogo, mas que a do Fluminense vem colaborando um bocado, isso vem. O mosaico com o dizer: “Eles têm a altitude, vocês têm a gente” foi uma das mais belas imagens que já vi em um estádio. Assim como o apoio da torcida era previsível, o jogo também era. O Fluminense atacaria com todas as forças e a LDU tentaria, muito raramente, um contra-ataque. Com toda sua equipe no campo ofensivo, o Fluzão não demorou para abrir o placar, após chute longo do Diguinho. A situação tricolor ficou ainda melhor quando, pouco tempo depois, De La Cruz cometeu falta dura no autor do gol do Flu e foi expulso. Com um homem a mais, o Fluminense não saiu do campo ofensivo, porém as chances de aumentar o placar não surgiam (exceção de um gol bem anulado do Diguinho). Aos 41 minutos, um chute do Fred, de dentro da área e defendido pelo ótimo goleiro Dominguez, fez o torcedor prender a respiração. “Como seria bom mais um golzinho antes do intervalo”, pensou cada tricolor, após essa defesa. Os deuses do futebol resolveram agradar a fiel torcida e Fred, dessa vez após lindo passe de Alan, não desperdiçou. 2 a 0 Flu!
Com o fim do 1º tempo, o treinador Cuca tomou uma atitude histórica e manteve a equipe no gramado. Naquele momento, sentir o calor da torcida era muito mais importante do que uma ducha de água fria no vestiário. A partida retornou no mesmo ritmo. O Flu na frente e a LDU ainda esperando um raro contra-ataque, que não ocorreu durante os primeiros 45 minutos. A pressão continuava. Adeílson, Fred e Ruy, tiveram boas oportunidades nos primeiros 15 minutos. O Flu estava muito bem e dominava inteiramente o setor de meio-campo. Falando em meio-campo, gostaria de elogiar aqui a atuação do Diguinho. Essa foi, sem dúvida alguma, sua melhor atuação com a camisa do Fluminense que eu assisti. Nessa partida ele mostrou o futebol que me vez votar nele para melhor segundo volante do Brasileiro de 2008, quando atuava pelo Botafogo. Diguinho foi um leão na marcação e a principal peça de saída para o jogo do Flu.
O domínio territorial e de posse de bola precisavam ser convertidos em gols. Sem muita criatividade pelos lados do campo, e aí notamos a falta que faz um jogador do nível do contundido Maicon, o Flu tinha dificuldades para furar a barreira equatoriana. Aos 26 minutos, novamente o goleiro Dominguez fez o torcedor do Flu perder um pouco das forças quando defendeu, de maneira brilhante, um chute do Conca. Porém, não precisou passar nem um minutinho para o zagueiro artilheiro Gum colocar o 3 a 0 no placar. Golaço de cabeça! O Fluminense não era mais tricolor. O verde da esperança ofuscava as outras cores. O Maracanã tremia. A LDU, assim como durante toda a partida, não tinha a mínima idéia do que devia fazer. O cenário era perfeito para a vitória histórica. Até que... Em um estalo de dedos, tudo mudou. O artilheiro e capitão Fred perdeu a cabeça e agrediu o juiz. O time perdeu a cabeça e não conseguia organizar sequer um ataque. A LDU achou a cabeça em algum lugar e começou a fazer cera. No fim, o sonho não se tornou realidade.
Acredito que o Fluminense pagou muito caro pela derrota sofrida em Quito. Uma equipe que vem vivendo no limite faz quase 100 dias, até merecia ter conseguido se recuperar de sua única bobeada. Mas a bobeada foi grande e a LDU ficou com o caneco. É como eu sempre digo: a justiça do futebol é a justiça da bola na rede. A LDU fez 5 gols. O Flu fez 4. O caneco é deles. Acontece.
Faz pouco tempo, circulou na tv e na internet um vídeo do Ronaldinho Gaúcho acertando cinco vezes seguidas a bola no travessão, em um treino do Barcelona. Alguns acreditaram e muitos acharam mentira, mas a melhor definição que vi do assunto foi: O Ronaldinho é o único jogador que nos faz discutir se esse feito é possível. Por que estou falando sobre esse assunto? Pelo simples motivo de que, nesse momento, o Fluminense era o único clube do Brasil que fazia parecer possível a virada sobre a LDU. Até mesmo os torcedores não-tricolores tinham dúvidas sobre o Fluzão já estar morto na Sul-Americana, depois da goleada sofrida por 5 a 1, em Quito, no único pecado cometido pelo Fluminense nos últimos 2 meses.
Como já era de se esperar, a torcida não abandonou a equipe. Não sou daqueles que dizem que torcida ganha jogo, mas que a do Fluminense vem colaborando um bocado, isso vem. O mosaico com o dizer: “Eles têm a altitude, vocês têm a gente” foi uma das mais belas imagens que já vi em um estádio. Assim como o apoio da torcida era previsível, o jogo também era. O Fluminense atacaria com todas as forças e a LDU tentaria, muito raramente, um contra-ataque. Com toda sua equipe no campo ofensivo, o Fluzão não demorou para abrir o placar, após chute longo do Diguinho. A situação tricolor ficou ainda melhor quando, pouco tempo depois, De La Cruz cometeu falta dura no autor do gol do Flu e foi expulso. Com um homem a mais, o Fluminense não saiu do campo ofensivo, porém as chances de aumentar o placar não surgiam (exceção de um gol bem anulado do Diguinho). Aos 41 minutos, um chute do Fred, de dentro da área e defendido pelo ótimo goleiro Dominguez, fez o torcedor prender a respiração. “Como seria bom mais um golzinho antes do intervalo”, pensou cada tricolor, após essa defesa. Os deuses do futebol resolveram agradar a fiel torcida e Fred, dessa vez após lindo passe de Alan, não desperdiçou. 2 a 0 Flu!
Com o fim do 1º tempo, o treinador Cuca tomou uma atitude histórica e manteve a equipe no gramado. Naquele momento, sentir o calor da torcida era muito mais importante do que uma ducha de água fria no vestiário. A partida retornou no mesmo ritmo. O Flu na frente e a LDU ainda esperando um raro contra-ataque, que não ocorreu durante os primeiros 45 minutos. A pressão continuava. Adeílson, Fred e Ruy, tiveram boas oportunidades nos primeiros 15 minutos. O Flu estava muito bem e dominava inteiramente o setor de meio-campo. Falando em meio-campo, gostaria de elogiar aqui a atuação do Diguinho. Essa foi, sem dúvida alguma, sua melhor atuação com a camisa do Fluminense que eu assisti. Nessa partida ele mostrou o futebol que me vez votar nele para melhor segundo volante do Brasileiro de 2008, quando atuava pelo Botafogo. Diguinho foi um leão na marcação e a principal peça de saída para o jogo do Flu.
O domínio territorial e de posse de bola precisavam ser convertidos em gols. Sem muita criatividade pelos lados do campo, e aí notamos a falta que faz um jogador do nível do contundido Maicon, o Flu tinha dificuldades para furar a barreira equatoriana. Aos 26 minutos, novamente o goleiro Dominguez fez o torcedor do Flu perder um pouco das forças quando defendeu, de maneira brilhante, um chute do Conca. Porém, não precisou passar nem um minutinho para o zagueiro artilheiro Gum colocar o 3 a 0 no placar. Golaço de cabeça! O Fluminense não era mais tricolor. O verde da esperança ofuscava as outras cores. O Maracanã tremia. A LDU, assim como durante toda a partida, não tinha a mínima idéia do que devia fazer. O cenário era perfeito para a vitória histórica. Até que... Em um estalo de dedos, tudo mudou. O artilheiro e capitão Fred perdeu a cabeça e agrediu o juiz. O time perdeu a cabeça e não conseguia organizar sequer um ataque. A LDU achou a cabeça em algum lugar e começou a fazer cera. No fim, o sonho não se tornou realidade.
Acredito que o Fluminense pagou muito caro pela derrota sofrida em Quito. Uma equipe que vem vivendo no limite faz quase 100 dias, até merecia ter conseguido se recuperar de sua única bobeada. Mas a bobeada foi grande e a LDU ficou com o caneco. É como eu sempre digo: a justiça do futebol é a justiça da bola na rede. A LDU fez 5 gols. O Flu fez 4. O caneco é deles. Acontece.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
PRÊMIO FUTEBOLA BRASILEIRÃO 2009
Olá amigos do FUTEBOLA!
Até o dia 13 de dezembro, o nosso blog conta com a opinião de todos os amantes do futebol para escalar a Seleção do Brasileirão. E tem mais! Quem participar da nossa eleição estará concorrendo a um grande prêmio: um dvd com o jogo Brasil 5 x 2 Suécia, a final da Copa do Mundo de 1958. Demais, não? Você se diverte escalando a Seleção do Campeonato e ainda concorre a um jogo histórico.
A eleição da Seleção seguirá algumas regrinhas. Vamos a elas:
01) Só podem ser escolhidos jogadores pré-selecionados pelo FUTEBOLA.
02) As equipes podem ser formadas nos seguintes esquemas táticos:
4-4-2
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 2 Meias, 2 Atacantes
4-3-1-2
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 3 Volantes, Meia, 2 Atacantes
3-5-2
Goleiro, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, outro Zagueiro qualquer, Lateral-Direito, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, Meia, 2 Atacantes
4-3-3
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, Meia, 3 Atacantes
4-2-3-1
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 3 Meias, Atacante
4-3-2-1
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 3 Volantes, 2 Meias, Atacante
3-4-2-1
Goleiro, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, outro Zagueiro qualquer, Lateral-Direito, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 2 Meias, Atacante
03) A escolha do prêmio de melhor jogador será realizada da seguinte maneira:
Dentre as 6 opções pré-selecionadas pelo FUTEBOLA, o eleitor escolherá 3, em ordem. O primeiro receberá 5 pontos, o segundo 3 pontos e o terceiro 1 ponto. Após somar os resultados, o que possuir mais pontos vencerá. O critério de desempate será a maior quantidade de votos para o primeiro lugar e em seguida para o segundo lugar. Por exemplo:
Jogador A - 1 voto para Primeiro lugar e 1 voto para Terceiro Lugar = 6 pontos
Jogador B - 2 votos para Segundo lugar = 6 pontos
Jogador C - 1 voto para Segundo lugar e 3 votos para Terceiro Lugar = 6 pontos
No desempate ficaria assim
1º lugar - Jogador A
2º lugar - Jogador B
3º lugar - Jogador C
04) Vamos aos pré-selecionados pelo FUTEBOLA para os prêmios:
Goleiros
Fábio (Cruzeiro)
Bruno (Flamengo)
Victor (Grêmio)
Rogério Ceni (São Paulo)
Lateral-Direito
Carlos Alberto (Atlético Mineiro)
Jonathan (Cruzeiro)
Leonardo Moura (Flamengo)
Vítor (Goiás)
Zagueiro-Central
Álvaro (Flamengo)
Danilo (Palmeiras)
Rafael Marques (Grêmio)
André Dias (São Paulo)
Quarto-Zagueiro
Ronaldo Angelim (Flamengo)
Réver (Grêmio)
Maurício Ramos (Palmeiras)
Miranda (São Paulo)
Lateral-Esquerdo
Thiago Feltri (Atlético Mineiro)
Márcio Careca (Barueri)
Diego Renan (Cruzeiro)
Kléber (Internacional)
Volantes
Corrêa (Atlético Mineiro)
Léo Gago (Avaí)
Leandro Guerreiro (Botafogo)
Fabrício (Cruzeiro)
Maldonado (Flamengo)
Guiñazu (Internacional)
Pierre (Palmeiras)
Richarlyson (São Paulo)
Meias
Marcelinho Paraíba(Coritiba)
Gilberto (Cruzeiro)
Petkovic (Flamengo)
Conca (Fluminense)
Souza (Grêmio)
D´Alessandro (Internacional)
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Diego Souza (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Jorge Wagner (São Paulo)
Atacantes
Diego Tardelli (Atlético Mineiro)
Muriqui (Avaí)
Val Baiano(Barueri)
Thiago Ribeiro (Cruzeiro)
Adriano (Flamengo)
Zé Roberto (Flamengo)
Fred (Fluminense)
Iarley (Goiás)
Alecsandro (Internacional)
Dagoberto (São Paulo)
Treinador
Silas (Avaí)
Andrade (Flamengo)
Cuca (Fluminense)
Ricardo Gomes (São Paulo)
Revelação
Fernandinho (Barueri)
Diego Renan (Cruzeiro)
Giuliano (Internacional)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Melhor Jogador
Diego Tardelli (Atlético Mineiro)
Adriano (Flamengo)
Petkovic (Flamengo)
Conca (Fluminense)
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Diego Souza (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Até o dia 13 de dezembro, o nosso blog conta com a opinião de todos os amantes do futebol para escalar a Seleção do Brasileirão. E tem mais! Quem participar da nossa eleição estará concorrendo a um grande prêmio: um dvd com o jogo Brasil 5 x 2 Suécia, a final da Copa do Mundo de 1958. Demais, não? Você se diverte escalando a Seleção do Campeonato e ainda concorre a um jogo histórico.
A eleição da Seleção seguirá algumas regrinhas. Vamos a elas:
01) Só podem ser escolhidos jogadores pré-selecionados pelo FUTEBOLA.
02) As equipes podem ser formadas nos seguintes esquemas táticos:
4-4-2
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 2 Meias, 2 Atacantes
4-3-1-2
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 3 Volantes, Meia, 2 Atacantes
3-5-2
Goleiro, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, outro Zagueiro qualquer, Lateral-Direito, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, Meia, 2 Atacantes
4-3-3
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, Meia, 3 Atacantes
4-2-3-1
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 3 Meias, Atacante
4-3-2-1
Goleiro, Lateral-Direito, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, Lateral-Esquerdo, 3 Volantes, 2 Meias, Atacante
3-4-2-1
Goleiro, Zagueiro-Central, Quarto-Zagueiro, outro Zagueiro qualquer, Lateral-Direito, Lateral-Esquerdo, 2 Volantes, 2 Meias, Atacante
03) A escolha do prêmio de melhor jogador será realizada da seguinte maneira:
Dentre as 6 opções pré-selecionadas pelo FUTEBOLA, o eleitor escolherá 3, em ordem. O primeiro receberá 5 pontos, o segundo 3 pontos e o terceiro 1 ponto. Após somar os resultados, o que possuir mais pontos vencerá. O critério de desempate será a maior quantidade de votos para o primeiro lugar e em seguida para o segundo lugar. Por exemplo:
Jogador A - 1 voto para Primeiro lugar e 1 voto para Terceiro Lugar = 6 pontos
Jogador B - 2 votos para Segundo lugar = 6 pontos
Jogador C - 1 voto para Segundo lugar e 3 votos para Terceiro Lugar = 6 pontos
No desempate ficaria assim
1º lugar - Jogador A
2º lugar - Jogador B
3º lugar - Jogador C
04) Vamos aos pré-selecionados pelo FUTEBOLA para os prêmios:
Goleiros
Fábio (Cruzeiro)
Bruno (Flamengo)
Victor (Grêmio)
Rogério Ceni (São Paulo)
Lateral-Direito
Carlos Alberto (Atlético Mineiro)
Jonathan (Cruzeiro)
Leonardo Moura (Flamengo)
Vítor (Goiás)
Zagueiro-Central
Álvaro (Flamengo)
Danilo (Palmeiras)
Rafael Marques (Grêmio)
André Dias (São Paulo)
Quarto-Zagueiro
Ronaldo Angelim (Flamengo)
Réver (Grêmio)
Maurício Ramos (Palmeiras)
Miranda (São Paulo)
Lateral-Esquerdo
Thiago Feltri (Atlético Mineiro)
Márcio Careca (Barueri)
Diego Renan (Cruzeiro)
Kléber (Internacional)
Volantes
Corrêa (Atlético Mineiro)
Léo Gago (Avaí)
Leandro Guerreiro (Botafogo)
Fabrício (Cruzeiro)
Maldonado (Flamengo)
Guiñazu (Internacional)
Pierre (Palmeiras)
Richarlyson (São Paulo)
Meias
Marcelinho Paraíba(Coritiba)
Gilberto (Cruzeiro)
Petkovic (Flamengo)
Conca (Fluminense)
Souza (Grêmio)
D´Alessandro (Internacional)
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Diego Souza (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
Jorge Wagner (São Paulo)
Atacantes
Diego Tardelli (Atlético Mineiro)
Muriqui (Avaí)
Val Baiano(Barueri)
Thiago Ribeiro (Cruzeiro)
Adriano (Flamengo)
Zé Roberto (Flamengo)
Fred (Fluminense)
Iarley (Goiás)
Alecsandro (Internacional)
Dagoberto (São Paulo)
Treinador
Silas (Avaí)
Andrade (Flamengo)
Cuca (Fluminense)
Ricardo Gomes (São Paulo)
Revelação
Fernandinho (Barueri)
Diego Renan (Cruzeiro)
Giuliano (Internacional)
Paulo Henrique Ganso (Santos)
Melhor Jogador
Diego Tardelli (Atlético Mineiro)
Adriano (Flamengo)
Petkovic (Flamengo)
Conca (Fluminense)
Cleiton Xavier (Palmeiras)
Diego Souza (Palmeiras)
Hernanes (São Paulo)
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 37ª RODADA - SÉRIE A
Corinthians 0 X 2 Flamengo
Palmeiras 3 x 1 Atlético Mineiro
Santo André 5 x 3 Náutico
Atlético Paranaense 2 x 0 Botafogo
Fluminense 4 x 0 Vitória
Goiás 4 x 2 São Paulo
Sport 1 x 2 Internacional
Cruzeiro 4 x 1 Coritiba
Avaí 2 x 2 Santos
Grêmio 4 x 2 Barueri
Olá amigos do FUTEBOLA!
Como nesta rodada do Brasileirão todos os jogos ocorreram no mesmo horário, só acompanhei na íntegra um deles. Por este motivo, vou fazer alguns comentários sobre importantes resultados e a análise da vitória do agora líder Flamengo.
Fred, Conca e todo o Fluzão continuam dando um show de bola. A missão ainda não foi cumprida, mas o fato de o Flu passar a semana fora da zona de degola já é um alívio para o seu fiel torcedor. Basta um empate contra o Coritiba para o “Milagre Tricolor” se concretizar e entrar para a história do Brasileirão.
O Botafogo, com muitos desfalques, não segurou o Furacão e entrou na zona de rebaixamento. A esperança do torcedor do Fogão, porém, não pode acabar. A permanência na Série A só depende da equipe e eu acredito que a vitória contra o Palmeiras ocorrerá.
Falando em Palmeiras, bastou o retorno do Cleiton Xavier para o Verdão reencontrar a vitória. O golaçoaçoaço de Diego Souza não pode apagar a importância do retorno do Cleiton à equipe.
Quando todos acreditavam que o Internacional estava morto, eis que surge o Colorado na vice-liderança. O Inter, apesar dos tropeços, merece sim chegar na última rodada brigando pelo título.
Por mais inacreditável que pareça, o São Paulo bobeou de novo. Após a derrota para o Botafogo, pensei que o Tricolor Paulista não fosse mais tropeçar no Campeonato. Me enganei. A derrota para o Goiás colocou o Sampa em 4º lugar e o sonho do Hepta bem mais longe.
Corinthians 0 x 2 Flamengo – Brinco de Ouro, Campinas (SP)
Chegou!
Com mais uma atuação, fora de seus domínios, digna de quem briga pelo título, o Flamengo bateu o Corinthians por 2 a 0 e, contando com a surpreendente (?) goleada do Goiás sobre o São Paulo, assumiu a liderança do Brasileirão.
O início de jogo do Mengão foi arrasador. Em poucos minutos, a equipe teve 3 claras oportunidades de abrir o marcador. Primeiro, Petkovic cobrou córner na cabeça de Álvaro, que acretou a trave. Logo depois, Willians perdeu sozinho, dentro da área, e Bruno Mezenga deu um chute cruzado que passou perto. O Flamengo era muito superior e, para melhorar a situação rubro-negra, Ronaldo sentiu uma fisgada na coxa e teve que ser substituído. O detalhe é que o meia Edu já havia saído, também por contusão. Aos 26 minutos, Toró acertou um lançamento daqueles para saudosista nenhum colocar defeito e Zé Roberto concluiu a jogada com perfeição. Golaço! 1 a 0 Mengão!
Com a vantagem no placar, o Flamengo caiu na bobeira de recuar para segurar o resultado. Com isso o Timão cresceu no jogo. Comandado pela incisiva dupla Jorge Henrique/ Defederico, o Corinthians quase igualou o placar antes mesmo do intervalo. Das chances criadas pela equipe paulista, uma linda jogada de Souza e Defederico, que Ronaldo Angelim salvou sobre a linha, merece destaque. Acredito que esses jogos-treino que o Corinthians vem realizando no Campeonato, onde já não briga por nada faz tempo, estão servindo apenas para “enturmar” o Defederico. Em minha opinião, esse argentino bom de bola vai arrebentar em 2011.
Se antes do intervalo a expulsão do treinador Mano Menezes já deixara a equipe corintiana mais tensa, após o vermelho recebido pelo Chicão, aos 23 minutos do 2º tempo, o Timão ficou ainda mais descontrolado. Na etapa final, diminuiu, e muito, o ímpeto ofensivo das equipes. A entrada do Fierro no lugar do sumido Petkovic não elevou a qualidade ofensiva do Flamengo na partida. Some isso ao grande desgaste do Zé Roberto, por estar sempre presente no setor defensivo, e teremos um Flamengo pouco atuante no campo de ataque. Pelo lado do Timão, Defederico continuava dando muito trabalho à defesa rubro-negra, mas não o suficiente para empatar a partida. Já nos minutos finais, o jovem lateral corintiano Dodô empurrou Léo Moura na área e, apesar da “pirraça” do goleiro Felipe, o próprio Léo fechou o caixão paulista.
Com essa importantíssima vitória, o Flamengo alcançou o que muitos (inclusive eu) achavam impossível, após o empate contra o Goiás: a liderança do Brasieiro. Agora, o Mengão depende exclusivamente de suas forças. Basta uma vitória, contra uma equipe que não briga por mais nada no torneio, para o Fla ser Hexa. É deixar o oba-oba para a torcida e enfrentar o Grêmio como se fosse o último jogo do mundo.
Palmeiras 3 x 1 Atlético Mineiro
Santo André 5 x 3 Náutico
Atlético Paranaense 2 x 0 Botafogo
Fluminense 4 x 0 Vitória
Goiás 4 x 2 São Paulo
Sport 1 x 2 Internacional
Cruzeiro 4 x 1 Coritiba
Avaí 2 x 2 Santos
Grêmio 4 x 2 Barueri
Olá amigos do FUTEBOLA!
Como nesta rodada do Brasileirão todos os jogos ocorreram no mesmo horário, só acompanhei na íntegra um deles. Por este motivo, vou fazer alguns comentários sobre importantes resultados e a análise da vitória do agora líder Flamengo.
Fred, Conca e todo o Fluzão continuam dando um show de bola. A missão ainda não foi cumprida, mas o fato de o Flu passar a semana fora da zona de degola já é um alívio para o seu fiel torcedor. Basta um empate contra o Coritiba para o “Milagre Tricolor” se concretizar e entrar para a história do Brasileirão.
O Botafogo, com muitos desfalques, não segurou o Furacão e entrou na zona de rebaixamento. A esperança do torcedor do Fogão, porém, não pode acabar. A permanência na Série A só depende da equipe e eu acredito que a vitória contra o Palmeiras ocorrerá.
Falando em Palmeiras, bastou o retorno do Cleiton Xavier para o Verdão reencontrar a vitória. O golaçoaçoaço de Diego Souza não pode apagar a importância do retorno do Cleiton à equipe.
Quando todos acreditavam que o Internacional estava morto, eis que surge o Colorado na vice-liderança. O Inter, apesar dos tropeços, merece sim chegar na última rodada brigando pelo título.
Por mais inacreditável que pareça, o São Paulo bobeou de novo. Após a derrota para o Botafogo, pensei que o Tricolor Paulista não fosse mais tropeçar no Campeonato. Me enganei. A derrota para o Goiás colocou o Sampa em 4º lugar e o sonho do Hepta bem mais longe.
Corinthians 0 x 2 Flamengo – Brinco de Ouro, Campinas (SP)
Chegou!
Com mais uma atuação, fora de seus domínios, digna de quem briga pelo título, o Flamengo bateu o Corinthians por 2 a 0 e, contando com a surpreendente (?) goleada do Goiás sobre o São Paulo, assumiu a liderança do Brasileirão.
O início de jogo do Mengão foi arrasador. Em poucos minutos, a equipe teve 3 claras oportunidades de abrir o marcador. Primeiro, Petkovic cobrou córner na cabeça de Álvaro, que acretou a trave. Logo depois, Willians perdeu sozinho, dentro da área, e Bruno Mezenga deu um chute cruzado que passou perto. O Flamengo era muito superior e, para melhorar a situação rubro-negra, Ronaldo sentiu uma fisgada na coxa e teve que ser substituído. O detalhe é que o meia Edu já havia saído, também por contusão. Aos 26 minutos, Toró acertou um lançamento daqueles para saudosista nenhum colocar defeito e Zé Roberto concluiu a jogada com perfeição. Golaço! 1 a 0 Mengão!
Com a vantagem no placar, o Flamengo caiu na bobeira de recuar para segurar o resultado. Com isso o Timão cresceu no jogo. Comandado pela incisiva dupla Jorge Henrique/ Defederico, o Corinthians quase igualou o placar antes mesmo do intervalo. Das chances criadas pela equipe paulista, uma linda jogada de Souza e Defederico, que Ronaldo Angelim salvou sobre a linha, merece destaque. Acredito que esses jogos-treino que o Corinthians vem realizando no Campeonato, onde já não briga por nada faz tempo, estão servindo apenas para “enturmar” o Defederico. Em minha opinião, esse argentino bom de bola vai arrebentar em 2011.
Se antes do intervalo a expulsão do treinador Mano Menezes já deixara a equipe corintiana mais tensa, após o vermelho recebido pelo Chicão, aos 23 minutos do 2º tempo, o Timão ficou ainda mais descontrolado. Na etapa final, diminuiu, e muito, o ímpeto ofensivo das equipes. A entrada do Fierro no lugar do sumido Petkovic não elevou a qualidade ofensiva do Flamengo na partida. Some isso ao grande desgaste do Zé Roberto, por estar sempre presente no setor defensivo, e teremos um Flamengo pouco atuante no campo de ataque. Pelo lado do Timão, Defederico continuava dando muito trabalho à defesa rubro-negra, mas não o suficiente para empatar a partida. Já nos minutos finais, o jovem lateral corintiano Dodô empurrou Léo Moura na área e, apesar da “pirraça” do goleiro Felipe, o próprio Léo fechou o caixão paulista.
Com essa importantíssima vitória, o Flamengo alcançou o que muitos (inclusive eu) achavam impossível, após o empate contra o Goiás: a liderança do Brasieiro. Agora, o Mengão depende exclusivamente de suas forças. Basta uma vitória, contra uma equipe que não briga por mais nada no torneio, para o Fla ser Hexa. É deixar o oba-oba para a torcida e enfrentar o Grêmio como se fosse o último jogo do mundo.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 36ª RODADA - SÉRIE A
Grêmio 2 x 0 Palmeiras
Corinthians 2 x 3 Náutico
Atlético Paranaense 1 x 1 Cruzeiro
Santos 4 x 0 Coritiba
Botafogo 3 x 2 São Paulo
Sport 0 x 3 Fluminense
Santo André 4 x 2 Avaí
Vitória 2 x 1 Barueri
Flamengo 0 x 0 Goiás
Atlético Mineiro 0 x 1 Internacional
Olá amigos do FUTEBOLA!
A 36ª rodada do Brasileirão tinha tudo pra ser do Flamengo, pois era a chance de o Rubro-Negro assumir a liderança do torneio. Porém, com o empate do Mengo, o destaque da rodada ficou com a dupla carioca que está no fundo da tabela. O incrível, impossível, inacreditável e surreal Fluminense, venceu novamente e, acreditem, só depende de sua força – e que força! – para escapar da degola. Já o Botafogo realizou, contra o São Paulo, uns dos melhores jogos do Brasileirão. Com um show do atacante Jobson, o Fogão venceu o líder do campeonato e, assim como o Flu, só depende de si mesmo para permanecer na Série A. Vamos aos comentários dos jogos que assisti dessa rodada.
Botafogo 3 x 2 São Paulo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Com uma atuação inesquecível do atacante Jobson, o Botafogo bateu o São Paulo e se manteve fora da zona de degola do Brasileirão.
No Campeonato desse ano, estamos presenciando algumas grandes atuações individuais. Sem muito forçar a memória, me recordo de Val Baiano marcando quatro gols na vitória do Barueri sobre o Náutico, do flamenguista Petkovic acabando com o Palmeiras, em pleno Parque Antártica e do meia Gilberto no jogo em que o Cruzeiro venceu o Internacional, no Beira-Rio. Após a vitória do Botafogo sobre o líder do Brasileiro, o atacante Jobson também entrou nessa lista de grandes atuações individuais. E pela porta da frente! Com tapete vermelho e tudo!
O Botafogo iniciou a partida de maneira surpreendentemente, pelo menos para mim, ofensiva. Marcando no campo de ataque e pressionando o Sampa, o Fogão mostrava uma postura de quem realmente queria, e muito, a vitória. O primeiro susto que o goleiro Rogério Ceni tomou veio após uma bomba de Juninho em cobrança de falta. Poucos minutos depois, Hernanes bobeou na saída de bola e o cruzamento de Jobson atravessou toda a área tricolor, em busca de um pé alvi-negro. O Fogo era só ataque e ninguém conseguia parar o Jobson. Que nos diga o zagueiro Renato Silva que, aos 14 minutos, ficou na saudade, após um drible do atacante, e viu a bola entrar no ângulo de Rogério Ceni. Golaço! 1 a 0 Fogão. Porém, como sempre, o Botafogo prefere recuar para segurar a vantagem. Fico impressionado com essa constante atitude do Glorioso. A equipe fazia uma partida impecável contra ninguém menos do que o líder do Campeonato, abre o placar e, ao invés de manter o ritmo, prefere mudar a postura e se defender. O São Paulo foi aos poucos colocando a manguinha de fora e começou a criar chances de igualar o placar. Uma bomba de Marlos, que o Jefferson salvou, e um chute na trave do zagueirão Miranda, serviram de alerta para o Botafogo voltar a jogar no campo ofensivo, mas de nada adiantou. Nos acréscimos da 1ª etapa, a dupla ex-Fluminense formada por Júnior César e Washington funcionou e o “Coração Valente” empatou o jogo.
Na saída para o intervalo, Washington falou aos microfones que se fosse preciso daria a vida em campo pela vitória. O São Paulo precisou de bem menos para virar o jogo. Numa falha digna de equipe sub-20 do sistema defensivo do Botafogo, o São Paulo passou a frente no placar com um gol de Jorge Wagner que surgiu de uma cobrança de lateral. Até o sempre seguro Leandro Guerreiro, que depois iria se redimir com desarmes espetaculares e muita raça, estava dormindo no lance. O tão consistente São Paulo estava com a vantagem e, para piorar a situação do Fogão, o treinador Ricardo Gomes havia modificado sua defesa, colocando o perdido Renato Silva na sobra e o Miranda para dar o combate no Jobson. Por mais incrível que possa parecer, nada adiantou. Quatro minutinhos após o gol tricolor, o infernal atacante alvi-negro entrou na área, deixou o Miranda na saudade e o seu companheiro Renato livre para empatar a partida.
Com a igualdade no placar, o jogo ficaria ainda mais aberto, afinal o empate era péssimo para as duas equipes. Apesar de o Botafogo parecer mais ofensivo, era o Tricolor quem chegava com mais qualidade, se aproveitando dos buracos na defesa alvi-negra. Um tiro na trave do sumido Hernanes e um chute cruzado do Marlos fez os botafoguenses engolirem seco. Mas amigos, o São Paulo não podia mesmo evitar. Esse jogo já tinha um dono. Aos 43 minutos, um tiro de meta deixou Jobson no mano a mano com o melhor zagueiro do país. Foi bola para um lado, Miranda para o outro, arremate, rede balançada, emoção, camisa retirada, segundo amarelo, expulsão, alegria, alívio e palmas para o dono do jogo.
Agora, o Fogão terá mais um jogo de extrema importância, contra o Atlético Paranaense, e não pode nem pensar em empatar. Já o São Paulo, se não enfrentar outro jogador iluminado nos próximos dois jogos, tem a taça de Campeão Brasileiro nas mãos.
Flamengo 0 x 0 Goiás – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Diante de um Maracanã completamente lotado, o Flamengo não conseguiu superar o Goiás e perdeu a oportunidade de assumir a ponta do Brasileirão.
Desde o apito inicial, a partida se mostrou como uma decisão de Campeonato. E uma decisão onde o Goiás parecia ter a vantagem do empate, tamanha a calma e tranquilidade apresentada pela equipe verde. Enquanto as pernas dos jogadores do Flamengo pareciam pesar toneladas, os goianos souberam perfeitamente como esfriar a torcida e a equipe rubro-negra. O Goiás alternou momentos de troca de passes, aumentando, e muito, o nervosísmo do Fla, com contra-ataques que só não foram perfeitos devido às péssimas conclusões. Diante de tamanha torcida e de um forte Flamengo, não são poucos os adversários que se esconderiam nessa partida. Não foi o caso da equipe comandada pela dupla Campeã do Mundo Fernandão/Iarley. Por diversas vezes os goianos estiveram perto de abrir o placar da partida, mas o goleirão Bruno e a péssima pontaria (o Léo Lima chegou a furar a pelota, dentro da área) foram os motivos para a equipe verde não conseguir balançar as redes. Falando em motivos, sabem qual foi o que fez aparecer tantos buracos no setor defensivo do Flamengo? Simples. A ausência do Maldonado. Tudo bem que o Fla, principalmente na 2ª etapa, partiu desordenadamente em busca da vitória e que Toró, Aírton e Willians se esforçaram para impedir os ataques goianos, mas a qualidade e inteligência defensiva do chileno fizeram sim muita falta.
Seria injusto, porém, falarmos que o Flamengo nada criou ofensivamente e que foi inteiramente dominado pelo Goiás. Não foi assim. Teve cobrança de falta do Petkovic que passou raspando, chutes do Willians pela direita, do Juan de fora da área, do Pet pela esquerda, do Adriano de dentro da área, do Kléberson da meia-lua, duas bolas que a defesa do Goiás salvou na pequena área... Na realidade, o Flamengo jogou e deixou o Goiás jogar. Poderia ter vencido. Poderia ter perdido. Acabou empatando. Um empate com um gosto gigante de derrota, já que o São Paulo havia sido derrotado, pouco tempo antes, pelo Botafogo.
Queria dedicar um espaço aqui sobre o assunto da moda: a “mala branca”. Após a partida, o zagueiro do Flamengo, Ronaldo Angelim, disse que o Goiás teria recebido 300 mil reais para se esforçar mais em campo. Eis aqui minha teoria: vamos supor que o “prêmio” de 300 mil fosse divido entre os jogadores que participaram da partida, ou seja, 14 atletas goianos. Dividindo em partes iguais daria algo próximo de 21 mil para cada jogador. Pegando apenas o Fernandão, que recebe, acredito eu, algo próximo de 250 mil reais por mês e acabou de retornar do lucrativo mundo árabe, como exemplo, vocês acham que ele se esforçou mais pelos tais 21 mil da “mala branca” ou por estar diante de um jogo histórico, em um Maracanã com quase 90 mil presentes? Essa partida foi, provavelmente, a mais importante que metade dos jogadores goianos disputaram até o momento. Isso não é o suficiente para se esforçar mais? Sabem o que virou esse assunto de “mala branca”? Uma desculpa idêntica a que aparece após uma derrota na altitude. Perdeu de 6 para a Bolívia? Culpa da altitude. Levou de 4 da LDU? Culpa da altitude. Só faltam dizer que, se o Flamengo perder para o Corinthians, na próxima rodada, foi porque deram dez merréis para o Ronaldo correr mais.
JOGADA RÁPIDA!
Não descartem Palmeiras e Internacional da briga pelo caneco. Se eu acredito? Não. Se é possível? Sim.
Corinthians 2 x 3 Náutico
Atlético Paranaense 1 x 1 Cruzeiro
Santos 4 x 0 Coritiba
Botafogo 3 x 2 São Paulo
Sport 0 x 3 Fluminense
Santo André 4 x 2 Avaí
Vitória 2 x 1 Barueri
Flamengo 0 x 0 Goiás
Atlético Mineiro 0 x 1 Internacional
Olá amigos do FUTEBOLA!
A 36ª rodada do Brasileirão tinha tudo pra ser do Flamengo, pois era a chance de o Rubro-Negro assumir a liderança do torneio. Porém, com o empate do Mengo, o destaque da rodada ficou com a dupla carioca que está no fundo da tabela. O incrível, impossível, inacreditável e surreal Fluminense, venceu novamente e, acreditem, só depende de sua força – e que força! – para escapar da degola. Já o Botafogo realizou, contra o São Paulo, uns dos melhores jogos do Brasileirão. Com um show do atacante Jobson, o Fogão venceu o líder do campeonato e, assim como o Flu, só depende de si mesmo para permanecer na Série A. Vamos aos comentários dos jogos que assisti dessa rodada.
Botafogo 3 x 2 São Paulo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Com uma atuação inesquecível do atacante Jobson, o Botafogo bateu o São Paulo e se manteve fora da zona de degola do Brasileirão.
No Campeonato desse ano, estamos presenciando algumas grandes atuações individuais. Sem muito forçar a memória, me recordo de Val Baiano marcando quatro gols na vitória do Barueri sobre o Náutico, do flamenguista Petkovic acabando com o Palmeiras, em pleno Parque Antártica e do meia Gilberto no jogo em que o Cruzeiro venceu o Internacional, no Beira-Rio. Após a vitória do Botafogo sobre o líder do Brasileiro, o atacante Jobson também entrou nessa lista de grandes atuações individuais. E pela porta da frente! Com tapete vermelho e tudo!
O Botafogo iniciou a partida de maneira surpreendentemente, pelo menos para mim, ofensiva. Marcando no campo de ataque e pressionando o Sampa, o Fogão mostrava uma postura de quem realmente queria, e muito, a vitória. O primeiro susto que o goleiro Rogério Ceni tomou veio após uma bomba de Juninho em cobrança de falta. Poucos minutos depois, Hernanes bobeou na saída de bola e o cruzamento de Jobson atravessou toda a área tricolor, em busca de um pé alvi-negro. O Fogo era só ataque e ninguém conseguia parar o Jobson. Que nos diga o zagueiro Renato Silva que, aos 14 minutos, ficou na saudade, após um drible do atacante, e viu a bola entrar no ângulo de Rogério Ceni. Golaço! 1 a 0 Fogão. Porém, como sempre, o Botafogo prefere recuar para segurar a vantagem. Fico impressionado com essa constante atitude do Glorioso. A equipe fazia uma partida impecável contra ninguém menos do que o líder do Campeonato, abre o placar e, ao invés de manter o ritmo, prefere mudar a postura e se defender. O São Paulo foi aos poucos colocando a manguinha de fora e começou a criar chances de igualar o placar. Uma bomba de Marlos, que o Jefferson salvou, e um chute na trave do zagueirão Miranda, serviram de alerta para o Botafogo voltar a jogar no campo ofensivo, mas de nada adiantou. Nos acréscimos da 1ª etapa, a dupla ex-Fluminense formada por Júnior César e Washington funcionou e o “Coração Valente” empatou o jogo.
Na saída para o intervalo, Washington falou aos microfones que se fosse preciso daria a vida em campo pela vitória. O São Paulo precisou de bem menos para virar o jogo. Numa falha digna de equipe sub-20 do sistema defensivo do Botafogo, o São Paulo passou a frente no placar com um gol de Jorge Wagner que surgiu de uma cobrança de lateral. Até o sempre seguro Leandro Guerreiro, que depois iria se redimir com desarmes espetaculares e muita raça, estava dormindo no lance. O tão consistente São Paulo estava com a vantagem e, para piorar a situação do Fogão, o treinador Ricardo Gomes havia modificado sua defesa, colocando o perdido Renato Silva na sobra e o Miranda para dar o combate no Jobson. Por mais incrível que possa parecer, nada adiantou. Quatro minutinhos após o gol tricolor, o infernal atacante alvi-negro entrou na área, deixou o Miranda na saudade e o seu companheiro Renato livre para empatar a partida.
Com a igualdade no placar, o jogo ficaria ainda mais aberto, afinal o empate era péssimo para as duas equipes. Apesar de o Botafogo parecer mais ofensivo, era o Tricolor quem chegava com mais qualidade, se aproveitando dos buracos na defesa alvi-negra. Um tiro na trave do sumido Hernanes e um chute cruzado do Marlos fez os botafoguenses engolirem seco. Mas amigos, o São Paulo não podia mesmo evitar. Esse jogo já tinha um dono. Aos 43 minutos, um tiro de meta deixou Jobson no mano a mano com o melhor zagueiro do país. Foi bola para um lado, Miranda para o outro, arremate, rede balançada, emoção, camisa retirada, segundo amarelo, expulsão, alegria, alívio e palmas para o dono do jogo.
Agora, o Fogão terá mais um jogo de extrema importância, contra o Atlético Paranaense, e não pode nem pensar em empatar. Já o São Paulo, se não enfrentar outro jogador iluminado nos próximos dois jogos, tem a taça de Campeão Brasileiro nas mãos.
Flamengo 0 x 0 Goiás – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Diante de um Maracanã completamente lotado, o Flamengo não conseguiu superar o Goiás e perdeu a oportunidade de assumir a ponta do Brasileirão.
Desde o apito inicial, a partida se mostrou como uma decisão de Campeonato. E uma decisão onde o Goiás parecia ter a vantagem do empate, tamanha a calma e tranquilidade apresentada pela equipe verde. Enquanto as pernas dos jogadores do Flamengo pareciam pesar toneladas, os goianos souberam perfeitamente como esfriar a torcida e a equipe rubro-negra. O Goiás alternou momentos de troca de passes, aumentando, e muito, o nervosísmo do Fla, com contra-ataques que só não foram perfeitos devido às péssimas conclusões. Diante de tamanha torcida e de um forte Flamengo, não são poucos os adversários que se esconderiam nessa partida. Não foi o caso da equipe comandada pela dupla Campeã do Mundo Fernandão/Iarley. Por diversas vezes os goianos estiveram perto de abrir o placar da partida, mas o goleirão Bruno e a péssima pontaria (o Léo Lima chegou a furar a pelota, dentro da área) foram os motivos para a equipe verde não conseguir balançar as redes. Falando em motivos, sabem qual foi o que fez aparecer tantos buracos no setor defensivo do Flamengo? Simples. A ausência do Maldonado. Tudo bem que o Fla, principalmente na 2ª etapa, partiu desordenadamente em busca da vitória e que Toró, Aírton e Willians se esforçaram para impedir os ataques goianos, mas a qualidade e inteligência defensiva do chileno fizeram sim muita falta.
Seria injusto, porém, falarmos que o Flamengo nada criou ofensivamente e que foi inteiramente dominado pelo Goiás. Não foi assim. Teve cobrança de falta do Petkovic que passou raspando, chutes do Willians pela direita, do Juan de fora da área, do Pet pela esquerda, do Adriano de dentro da área, do Kléberson da meia-lua, duas bolas que a defesa do Goiás salvou na pequena área... Na realidade, o Flamengo jogou e deixou o Goiás jogar. Poderia ter vencido. Poderia ter perdido. Acabou empatando. Um empate com um gosto gigante de derrota, já que o São Paulo havia sido derrotado, pouco tempo antes, pelo Botafogo.
Queria dedicar um espaço aqui sobre o assunto da moda: a “mala branca”. Após a partida, o zagueiro do Flamengo, Ronaldo Angelim, disse que o Goiás teria recebido 300 mil reais para se esforçar mais em campo. Eis aqui minha teoria: vamos supor que o “prêmio” de 300 mil fosse divido entre os jogadores que participaram da partida, ou seja, 14 atletas goianos. Dividindo em partes iguais daria algo próximo de 21 mil para cada jogador. Pegando apenas o Fernandão, que recebe, acredito eu, algo próximo de 250 mil reais por mês e acabou de retornar do lucrativo mundo árabe, como exemplo, vocês acham que ele se esforçou mais pelos tais 21 mil da “mala branca” ou por estar diante de um jogo histórico, em um Maracanã com quase 90 mil presentes? Essa partida foi, provavelmente, a mais importante que metade dos jogadores goianos disputaram até o momento. Isso não é o suficiente para se esforçar mais? Sabem o que virou esse assunto de “mala branca”? Uma desculpa idêntica a que aparece após uma derrota na altitude. Perdeu de 6 para a Bolívia? Culpa da altitude. Levou de 4 da LDU? Culpa da altitude. Só faltam dizer que, se o Flamengo perder para o Corinthians, na próxima rodada, foi porque deram dez merréis para o Ronaldo correr mais.
JOGADA RÁPIDA!
Não descartem Palmeiras e Internacional da briga pelo caneco. Se eu acredito? Não. Se é possível? Sim.
terça-feira, 17 de novembro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 35ª RODADA - SÉRIE A
Palmeiras 2 x 2 Sport
Cruzeiro 1 x 1 Grêmio
São Paulo 2 x 0 Vitória
Coritiba 2 x 1 Atlético Mineiro
Barueri 3 x 0 Botafogo
Náutico 0 x 2 Flamengo
Avaí 3 x 1 Corinthians
Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense
Goiás 3 x 1 Santo André
Internacional 3 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Na 35ª rodada do Brasileirão, os três melhores times brasileiros do momento venceram seus jogos. O líder São Paulo bateu o Vitória sem se esforçar muito. O agora vice-líder Flamengo venceu o Náutico, fora de casa, e está coladinho no Tricolor Paulista. O 17º colocado Fluminense conseguiu importantes três pontos ao superar o Atlético Paranaense no Maraca. A cada rodada que passa o Campeonato se torna mais empolgante. Nunca pensei falar isso e até posso mudar de opinião mais tarde, porém, nesse momento, devo ser sincero: Viva o Brasileiro por pontos corridos! Vamos aos comentários dessa rodada.
Náutico 0 x 2 Flamengo – Estádio dos Aflitos, Recife (PE)
Com grandes atuações do “Imperador” Adriano e do goleirão Bruno, o Flamengo conquistou importantíssimos 3 pontos, em um lotado Estádio dos Aflitos, e assumiu a vice-liderança do Brasileirão.
Como tanto o Flamengo quanto o Náutico precisavam muito da vitória, a partida se mostrou muito agitada. Ambas as equipes já começaram o jogo correndo contra o relógio, pois o empate era péssimo resultado, e o Náutico até se mostrou melhor nesse início, tendo assustado o Bruno em um chute longo do Bruno Mineiro. Porém, nessa altura do Campeonato, é muito complicado atacar o Flamengo e se desguarnecer atrás. Em uma jogada ofensiva iniciada por Léo Moura, Willians cruzou para Adriano que arrumou a pelota, com açucar, para o arremate do mesmo Léo Moura. No rebote da defesa do goleiro Gleyson, Petkovic empurrou para o fundo do gol. 1 a 0 Mengão. Além desses 4 jogadores que participaram da jogada, o Zé Roberto também se encontrava presente na área, ou seja, o Flamengo atacava com meio time. Mesmo sendo bastante superior tecnicamente e quase tendo ampliado o placar com Zé Roberto, após bom passe do Léo Moura, o Flamengo não tinha o jogo nas mãos. A prova foi o quase empate do Náutico, em uma cabeçada do Carlinhos Bala e em um gol marcado pelo zagueiro Cláudio Luiz muito bem anulado pelo bandeira. O Flamengo sentia a falta de Maldonado e Juan. A ausência do primeiro dava uma certa insegurança defensiva ao Rubro-Negro, que era constantemente incomodado pelo Náutico, e o desfalque de Juan fazia a equipe atacar pouco pela esquerda. Para se ter uma idéia, o Zé Roberto, que vem se destacando muito pela esquerda, aparecia bem mais pela direita nessa partida. E foi por esse lado que o Flamengo ampliou o placar. Após mais uma jogada iniciada por Léo Moura, Zé Roberto assitiu Adriano de maneira perfeita e o “Imperador” só precisou escorar a pelota para aumentar a vantagem do Fla. Anteriormente, citei que Bruno e Adriano tiveram grandes atuações e foram os principais nomes do Rubro-Negro. Fazendo justiça, o Léo Moura também merece muitos elogios. Com uma força ofensiva digna da época em que era o melhor lateral-direito do Brasil (será que ainda é?), Léo esteve presente nos melhores lances criados pelo Mengão. Como podemos ver nessa partida, o Flamengo ganha muito com uma boa atuação de seu lateral-direito.
Após o intervalo, o Flamengo mostrou mais ainda a “Maldonado-dependência”. Mesmo sendo constantemente perigoso nos contra-ataques e com o zagueiro Álvaro em grande tarde/noite, o Fla foi mais agredido pelo Náutico do que gostaria o treinador Andrade. Dentre os contra-ataques rubro-negros, o destaque ficou pelo que Zé Roberto iniciou de maneira perfeita e concluiu de maneira horrorosa, depois da ótima participação do Adriano. Já pelo lado do Timbu, um chute do Irênio, de dentro da área, e um outro do Juliano, dessa vez de longa distância, foram as principais chances criadas. Ambos os bons arremates foram defendidos pelo goleirão Bruno e o placar final ficou mesmo no 2 a 0 para o Mengão.
Chegou em um momento do Campeonato que o torcedor rubro-negro não quer só a vaga na Libertadores. O sonho do hexa deixou de ser sonho e passou a ser real. O Mengão tá na cola do São Paulo que, sendo o time mais acostumado com a liderança do Brasileirão, sabe muito bem que não pode bobear.
Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
O incrível Fluminense, com seu ainda mais incrível trio ofensivo, conseguiu outra vitória no Brasileirão e agora se encontra somente dois pontinhos atrás do Botafogo, primeira equipe fora da degola.
Diferentemente das partidas anteriores, principalmente as disputadas pela Copa Sul-Americana, o Fluminense não começou a partida dominando o seu adversário e se mantendo no campo ofensivo, nesse duelo contra o Atlético Paranaense. Não que o Furacão tenha tomado conta do jogo, o que não ocorreu, porém, durante os 15 minutos iniciais, o jogo estava tão pegado que não ocorreu um único chute à gol. Mas como o futebol é absurdamente imprevisível, aos 17 minutos, na primeira jogada bem trabalhada da partida, o Fluzão abriu o placar. Conca lançou Maicon na esquerda e o prata-da-casa Tricolor, após lindo drible no seu marcador, deixou Fred livre livre para sacudir o filó. O primeiro gol do Flu foi o décimo do Fred, nos últimos 10 jogos. Ele é ou não é o terror de qualquer goleiro? O Atlético Paranaense, que veio ao Rio de Janeiro com o intuito do conquistar o empate, quase conseguiu a igualdade, ainda no 1º tempo. Um desvio de letra do lateral Nei e um arremate perigoso do atacante Wallyson, ambos excelentemente defendidos pelo goleiro tricolor Rafael, quase colocaram o 1 a 1 no placar. O Fluminense voltou a assustar após cobrança de falta de Conca e linda bicicleta do Maicon, que o goleiro Galatto defendeu no susto.
Se a 1ª etapa tricolor não havia sido das melhores e a equipe conseguia a vitória parcial escorada na qualidade de seus homens de frente, após o intervalo a situação ficou pior. Nos primeiros 15 minutos do 2º tempo, o Furacão criou três boas chances de empatar a partida, sendo um chute do Alex Mineiro, que passou raspando a trave, a melhor delas. As boas atuações recentes do Fluminense, estão ocorrendo principalmente pela postura ofensiva da equipe que adianta a marcação e passa a maior parte do jogo no campo de ataque. Esses minutos iniciais da 2ª etapa mostraram que esse Fluminense, com essa organização, não é um time armado para segurar resultados apenas se defendendo. Aos 18 minutos, porém, toda a genialidade do argentino Conca, que só o Maradona não quer enxergar, fez o Fluminense ampliar a vantagem. Marcado por três defensores, o “Mago Tricolor” tirou um elefante da cartola e, com um espetacular passe, encontrou Maicon na área, livre para encobrir o goleiro. 2 a 0 Fluzão! O Atlético sentiu o golpe e Fred quase fechou o caixão depois de bobeada do setor defensivo rubro-negro. O jogo ainda pegaria fogo no final, após Marcelo diminuir para o Furacão e se iniciar uma grande pressão, no abafa do Atlético, porém o Flu conseguiu segurar a importantíssima vitória.
A “Guerra Tricolor” continua. A cada jogo que passa, seja ele do Brasileirão ou da Sul-Americana, o torcedor do Fluminense ganha mais confiança no seu time e eu mais admiração pelo trio Maicon/Conca/Fred.
Cruzeiro 1 x 1 Grêmio
São Paulo 2 x 0 Vitória
Coritiba 2 x 1 Atlético Mineiro
Barueri 3 x 0 Botafogo
Náutico 0 x 2 Flamengo
Avaí 3 x 1 Corinthians
Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense
Goiás 3 x 1 Santo André
Internacional 3 x 1 Santos
Olá amigos do FUTEBOLA!
Na 35ª rodada do Brasileirão, os três melhores times brasileiros do momento venceram seus jogos. O líder São Paulo bateu o Vitória sem se esforçar muito. O agora vice-líder Flamengo venceu o Náutico, fora de casa, e está coladinho no Tricolor Paulista. O 17º colocado Fluminense conseguiu importantes três pontos ao superar o Atlético Paranaense no Maraca. A cada rodada que passa o Campeonato se torna mais empolgante. Nunca pensei falar isso e até posso mudar de opinião mais tarde, porém, nesse momento, devo ser sincero: Viva o Brasileiro por pontos corridos! Vamos aos comentários dessa rodada.
Náutico 0 x 2 Flamengo – Estádio dos Aflitos, Recife (PE)
Com grandes atuações do “Imperador” Adriano e do goleirão Bruno, o Flamengo conquistou importantíssimos 3 pontos, em um lotado Estádio dos Aflitos, e assumiu a vice-liderança do Brasileirão.
Como tanto o Flamengo quanto o Náutico precisavam muito da vitória, a partida se mostrou muito agitada. Ambas as equipes já começaram o jogo correndo contra o relógio, pois o empate era péssimo resultado, e o Náutico até se mostrou melhor nesse início, tendo assustado o Bruno em um chute longo do Bruno Mineiro. Porém, nessa altura do Campeonato, é muito complicado atacar o Flamengo e se desguarnecer atrás. Em uma jogada ofensiva iniciada por Léo Moura, Willians cruzou para Adriano que arrumou a pelota, com açucar, para o arremate do mesmo Léo Moura. No rebote da defesa do goleiro Gleyson, Petkovic empurrou para o fundo do gol. 1 a 0 Mengão. Além desses 4 jogadores que participaram da jogada, o Zé Roberto também se encontrava presente na área, ou seja, o Flamengo atacava com meio time. Mesmo sendo bastante superior tecnicamente e quase tendo ampliado o placar com Zé Roberto, após bom passe do Léo Moura, o Flamengo não tinha o jogo nas mãos. A prova foi o quase empate do Náutico, em uma cabeçada do Carlinhos Bala e em um gol marcado pelo zagueiro Cláudio Luiz muito bem anulado pelo bandeira. O Flamengo sentia a falta de Maldonado e Juan. A ausência do primeiro dava uma certa insegurança defensiva ao Rubro-Negro, que era constantemente incomodado pelo Náutico, e o desfalque de Juan fazia a equipe atacar pouco pela esquerda. Para se ter uma idéia, o Zé Roberto, que vem se destacando muito pela esquerda, aparecia bem mais pela direita nessa partida. E foi por esse lado que o Flamengo ampliou o placar. Após mais uma jogada iniciada por Léo Moura, Zé Roberto assitiu Adriano de maneira perfeita e o “Imperador” só precisou escorar a pelota para aumentar a vantagem do Fla. Anteriormente, citei que Bruno e Adriano tiveram grandes atuações e foram os principais nomes do Rubro-Negro. Fazendo justiça, o Léo Moura também merece muitos elogios. Com uma força ofensiva digna da época em que era o melhor lateral-direito do Brasil (será que ainda é?), Léo esteve presente nos melhores lances criados pelo Mengão. Como podemos ver nessa partida, o Flamengo ganha muito com uma boa atuação de seu lateral-direito.
Após o intervalo, o Flamengo mostrou mais ainda a “Maldonado-dependência”. Mesmo sendo constantemente perigoso nos contra-ataques e com o zagueiro Álvaro em grande tarde/noite, o Fla foi mais agredido pelo Náutico do que gostaria o treinador Andrade. Dentre os contra-ataques rubro-negros, o destaque ficou pelo que Zé Roberto iniciou de maneira perfeita e concluiu de maneira horrorosa, depois da ótima participação do Adriano. Já pelo lado do Timbu, um chute do Irênio, de dentro da área, e um outro do Juliano, dessa vez de longa distância, foram as principais chances criadas. Ambos os bons arremates foram defendidos pelo goleirão Bruno e o placar final ficou mesmo no 2 a 0 para o Mengão.
Chegou em um momento do Campeonato que o torcedor rubro-negro não quer só a vaga na Libertadores. O sonho do hexa deixou de ser sonho e passou a ser real. O Mengão tá na cola do São Paulo que, sendo o time mais acostumado com a liderança do Brasileirão, sabe muito bem que não pode bobear.
Fluminense 2 x 1 Atlético Paranaense – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
O incrível Fluminense, com seu ainda mais incrível trio ofensivo, conseguiu outra vitória no Brasileirão e agora se encontra somente dois pontinhos atrás do Botafogo, primeira equipe fora da degola.
Diferentemente das partidas anteriores, principalmente as disputadas pela Copa Sul-Americana, o Fluminense não começou a partida dominando o seu adversário e se mantendo no campo ofensivo, nesse duelo contra o Atlético Paranaense. Não que o Furacão tenha tomado conta do jogo, o que não ocorreu, porém, durante os 15 minutos iniciais, o jogo estava tão pegado que não ocorreu um único chute à gol. Mas como o futebol é absurdamente imprevisível, aos 17 minutos, na primeira jogada bem trabalhada da partida, o Fluzão abriu o placar. Conca lançou Maicon na esquerda e o prata-da-casa Tricolor, após lindo drible no seu marcador, deixou Fred livre livre para sacudir o filó. O primeiro gol do Flu foi o décimo do Fred, nos últimos 10 jogos. Ele é ou não é o terror de qualquer goleiro? O Atlético Paranaense, que veio ao Rio de Janeiro com o intuito do conquistar o empate, quase conseguiu a igualdade, ainda no 1º tempo. Um desvio de letra do lateral Nei e um arremate perigoso do atacante Wallyson, ambos excelentemente defendidos pelo goleiro tricolor Rafael, quase colocaram o 1 a 1 no placar. O Fluminense voltou a assustar após cobrança de falta de Conca e linda bicicleta do Maicon, que o goleiro Galatto defendeu no susto.
Se a 1ª etapa tricolor não havia sido das melhores e a equipe conseguia a vitória parcial escorada na qualidade de seus homens de frente, após o intervalo a situação ficou pior. Nos primeiros 15 minutos do 2º tempo, o Furacão criou três boas chances de empatar a partida, sendo um chute do Alex Mineiro, que passou raspando a trave, a melhor delas. As boas atuações recentes do Fluminense, estão ocorrendo principalmente pela postura ofensiva da equipe que adianta a marcação e passa a maior parte do jogo no campo de ataque. Esses minutos iniciais da 2ª etapa mostraram que esse Fluminense, com essa organização, não é um time armado para segurar resultados apenas se defendendo. Aos 18 minutos, porém, toda a genialidade do argentino Conca, que só o Maradona não quer enxergar, fez o Fluminense ampliar a vantagem. Marcado por três defensores, o “Mago Tricolor” tirou um elefante da cartola e, com um espetacular passe, encontrou Maicon na área, livre para encobrir o goleiro. 2 a 0 Fluzão! O Atlético sentiu o golpe e Fred quase fechou o caixão depois de bobeada do setor defensivo rubro-negro. O jogo ainda pegaria fogo no final, após Marcelo diminuir para o Furacão e se iniciar uma grande pressão, no abafa do Atlético, porém o Flu conseguiu segurar a importantíssima vitória.
A “Guerra Tricolor” continua. A cada jogo que passa, seja ele do Brasileirão ou da Sul-Americana, o torcedor do Fluminense ganha mais confiança no seu time e eu mais admiração pelo trio Maicon/Conca/Fred.
domingo, 15 de novembro de 2009
AMISTOSO INTERNACIONAL - BRASIL X INGLATERRA
Brasil 1 x 0 Inglaterra - Khalifa International Stadium, Doha (QAT)
Em um duelo com cara de amistoso, o Brasil bateu a Inglaterra por 1 a 0 e manteve sua invencibilidade (8 vitórias e 3 empates) contra Seleções Campeãs do Mundo, na Era Dunga.
A Seleção Brasileira entrou em campo com sua base mantida e apenas duas novidades: a estréia de Michel Bastos na lateral-esquerda e o retorno de Thiago Silva à quarta-zaga. Michel Bastos, apesar da timidez e de não ter forçado as jogadas de linha de fundo, realizou uma boa partida, porém acredito que se os ingleses tivessem tentado mais a jogada pelo seu lado, ele teria tido sérias complicações. Já Thiago Silva foi o mesmo zagueiro sério e categórico de sempre. Muitos dizem que os defensores do Brasil no Mundial já estão escolhidos, entretanto, em minha opinião, apenas um dentre Luisão e Miranda será convocado. A vaga do Thiago Silva é certa.
Durante todo o jogo, e principalmente na 2ª etapa, o Brasil teve o controle da posse de bola e das ações ofensivas, mesmo que não tenha criado um caminhão de oportunidades de balançar as redes. Em nenhum momento da partida o meio-campo inglês levou vantagem sobre o brasileiro. Era o que devíamos esperar, afinal entramos com o nosso meio-campo praticamente titular (a briga entre Ramires, Daniel Alves e Elano ainda se mostra indefinida), enquanto os ingleses jogaram com a dupla Jenas/Barry no lugar de Gerrard/Lampard. Sejamos coerentes: enfrentar Jenas e Barry é absurdamente diferente de enfrentar Lampard e Gerrard. Voltando ao jogo, o Brasil contava com um Kaká errando muito e um Luís Fabiano pouco participativo e, por esse motivo, as principais jogadas ofensivas saíram dos pés do Nilmar. E como joga o ex-colorado! O lateral/zagueiro Brown terá pesadelos com os avanços de Nilmar pelo seu setor. Sempre com muita velocidade e sem nunca desistir de uma bola, Nilmar infernizou a defesa inglesa. Foi após um lindo passe do Elano, que só fez isso durante o tempo em que esteve em campo, que Nilmar, com imensa categoria, encobriu o goleiro Foster, de cabeça. A velocidade de Nilmar também foi a responsável pelo pênalti sofrido pelo jogador, em uma bobeada incrível do zagueiro Brown. O pênalti, porém, foi desperdiçado por Luís Fabiano. Sobre o sistema defensivo inglês, devemos observá-lo com os mesmos olhos que o setor de meio-campo. A provável defesa do English Team no Mundial será formada por Glen Johnson, Rio Ferdinand, John Terry e Ashley Cole, ou seja, infinitamente superior à formada por Brown, Upson, Lescott e Bridge. Após o pênalti isolado por Luís Fabiano, o jogo se manteve idêntico. O Brasil tocava a bola, controlava as ações e pouco criava. Apenas nos 5 minutinhos finais a Inglaterra tentou, na base do abafa, empatar a partida, sem obter sucesso. Placar final: País do Futebol 1 x 0 Pais do Futebol.
Essa vitória contra o “Misto-Frio Inglês”, assim como a ainda tão comentada derrota da Espanha para os EUA na Copa das Confederações, não pode servir de parâmetros para nos colocar como únicos favoritos para 2010. Diante de um amistoso, com cara de amistoso, o Brasil fez o seu papel. E o Nilmar está na briga. Não por uma vaga na Copa, que essa ele já garantiu, mas por uma vaga de titular na Seleção Brasileira.
JOGADA RÁPIDA!
Quem não conseguiu assistir ao duelo entre Espanha e Argentina pode acreditar, pelo apertado placar de 2 a 1 para os espanhóis, que foi um jogo duro. Não se iludam. A diferença entre as Seleções é monstruosa. Fisicamente, taticamente, tecnicamente e “tudomente” superior, a Espanha só perdeu o controle da partida por uns 10 ou 15 minutos. Como é bom assistir um meio-campo com Xavi, Iniesta e Xabi Alonso. Vendo como eles tratam a bola, dá pra entender porque alguns chamam a pelota de “criança”. E, com toda a sinceridade do mundo, o Conca e o Guiñazu seriam titulares na minha Argentina.
Em um duelo com cara de amistoso, o Brasil bateu a Inglaterra por 1 a 0 e manteve sua invencibilidade (8 vitórias e 3 empates) contra Seleções Campeãs do Mundo, na Era Dunga.
A Seleção Brasileira entrou em campo com sua base mantida e apenas duas novidades: a estréia de Michel Bastos na lateral-esquerda e o retorno de Thiago Silva à quarta-zaga. Michel Bastos, apesar da timidez e de não ter forçado as jogadas de linha de fundo, realizou uma boa partida, porém acredito que se os ingleses tivessem tentado mais a jogada pelo seu lado, ele teria tido sérias complicações. Já Thiago Silva foi o mesmo zagueiro sério e categórico de sempre. Muitos dizem que os defensores do Brasil no Mundial já estão escolhidos, entretanto, em minha opinião, apenas um dentre Luisão e Miranda será convocado. A vaga do Thiago Silva é certa.
Durante todo o jogo, e principalmente na 2ª etapa, o Brasil teve o controle da posse de bola e das ações ofensivas, mesmo que não tenha criado um caminhão de oportunidades de balançar as redes. Em nenhum momento da partida o meio-campo inglês levou vantagem sobre o brasileiro. Era o que devíamos esperar, afinal entramos com o nosso meio-campo praticamente titular (a briga entre Ramires, Daniel Alves e Elano ainda se mostra indefinida), enquanto os ingleses jogaram com a dupla Jenas/Barry no lugar de Gerrard/Lampard. Sejamos coerentes: enfrentar Jenas e Barry é absurdamente diferente de enfrentar Lampard e Gerrard. Voltando ao jogo, o Brasil contava com um Kaká errando muito e um Luís Fabiano pouco participativo e, por esse motivo, as principais jogadas ofensivas saíram dos pés do Nilmar. E como joga o ex-colorado! O lateral/zagueiro Brown terá pesadelos com os avanços de Nilmar pelo seu setor. Sempre com muita velocidade e sem nunca desistir de uma bola, Nilmar infernizou a defesa inglesa. Foi após um lindo passe do Elano, que só fez isso durante o tempo em que esteve em campo, que Nilmar, com imensa categoria, encobriu o goleiro Foster, de cabeça. A velocidade de Nilmar também foi a responsável pelo pênalti sofrido pelo jogador, em uma bobeada incrível do zagueiro Brown. O pênalti, porém, foi desperdiçado por Luís Fabiano. Sobre o sistema defensivo inglês, devemos observá-lo com os mesmos olhos que o setor de meio-campo. A provável defesa do English Team no Mundial será formada por Glen Johnson, Rio Ferdinand, John Terry e Ashley Cole, ou seja, infinitamente superior à formada por Brown, Upson, Lescott e Bridge. Após o pênalti isolado por Luís Fabiano, o jogo se manteve idêntico. O Brasil tocava a bola, controlava as ações e pouco criava. Apenas nos 5 minutinhos finais a Inglaterra tentou, na base do abafa, empatar a partida, sem obter sucesso. Placar final: País do Futebol 1 x 0 Pais do Futebol.
Essa vitória contra o “Misto-Frio Inglês”, assim como a ainda tão comentada derrota da Espanha para os EUA na Copa das Confederações, não pode servir de parâmetros para nos colocar como únicos favoritos para 2010. Diante de um amistoso, com cara de amistoso, o Brasil fez o seu papel. E o Nilmar está na briga. Não por uma vaga na Copa, que essa ele já garantiu, mas por uma vaga de titular na Seleção Brasileira.
JOGADA RÁPIDA!
Quem não conseguiu assistir ao duelo entre Espanha e Argentina pode acreditar, pelo apertado placar de 2 a 1 para os espanhóis, que foi um jogo duro. Não se iludam. A diferença entre as Seleções é monstruosa. Fisicamente, taticamente, tecnicamente e “tudomente” superior, a Espanha só perdeu o controle da partida por uns 10 ou 15 minutos. Como é bom assistir um meio-campo com Xavi, Iniesta e Xabi Alonso. Vendo como eles tratam a bola, dá pra entender porque alguns chamam a pelota de “criança”. E, com toda a sinceridade do mundo, o Conca e o Guiñazu seriam titulares na minha Argentina.
quinta-feira, 12 de novembro de 2009
COPA SUL-AMERICANA – SEMI-FINAL
Cerro Porteño 0 x 1 Fluminense - General Pablo Rojas, Assunção (PAR)
Apresentando uma tranquilidade impressionante, o Fluminense bateu o Cerro Porteño, no Paraguai, por 1 a 0, e está muito próximo de conseguir a vaga na final da Copa Sul-Americana.
O 1º tempo foi um verdadeiro ataque contra defesa, com o Fluminense pressionando muito e o Cerro só conseguindo criar a primeira oportunidade aos 44 minutos. Com Maicon se movimentando bastante mesmo sem ter aparecido tanto quanto na partida contra o Universidad no Chile, Conca mostrando toda sua categoria nos passes e uma eficiente marcação do time no campo ofensivo, o Fluminense se manteve no ataque a etapa inteira. O momento de maior pressão tricolor foi entre os 31 e 33 minutos. Acreditem, amigos: em apenas 3 minutinhos o Flu construiu 4 oportunidades de sacudir o filó. Na ordem cronológica: jogada de Maicon pela direita que Conca ajeitou para um chute perigoso do Fred e o goleirão Barreto salvou; cruzamento do Marquinhos e Dalton quase encobre o Barreto; lindo corta-luz de Fred e uma bomba de Mariano que o espetacular Barreto salvou novamente; bola alçada na área pelo Conca e o zagueiro Gum a desvia acertando a trave. Sensacional! Que pressão! Os torcedores paraguaios devem agradecer muito ao goleirão Barreto, pois o Flu poderia ter saído para o intervalo com um placar irreversível.
Após o intervalo, o Fluminense permaneceu sem ser ameaçado, porém não conseguiu criar tantas oportunidades como nos primeiros 45 minutos. Um chute longo do Conca e um lindo passe do Diguinho para o Mariano, ambos bem defendidos pelo Barreto, foram as principais jogadas criadas até os 30 minutos. Quanto ao lateral-direito Mariano, é impossível não notar sua evolução. De um jogador que não acertava passes de meio metro e nada produzia ofensivamente, Mariano tornou-se um jogador de extrema importância para a produção do Flu pelos lados do campo e ainda tem o bom agravante de não estar deixando espaços em seu setor. Nessa partida em especial, o Cerro conseguiu apenas uma jogada ofensiva pelo lado direito da defesa do Flu. Voltando ao jogo, se o Tricolor havia criado apenas 2 chances de abrir o placar, até os 30 minutos, foi esse o tempo que demorou para Fred mostrar toda sua qualidade. Após dominar um chutão pra frente e arrancar com a pelota, Fred acertou um chute típico de Romário e colocou o Fluzão na frente. Fred já marcou 9 gols em 9 jogos desde sua volta. É ou não é assustador? Com a vantagem no placar, bastou o sistema defensivo continuar seu excelente trabalho por mais 15 minutos. Gum, Dalton e Digão, que estão jogando muita bola nesse renascimento tricolor, seguraram tudo atrás e a vitória foi garantida.
A enquete dessa semana aqui no FUTEBOLA pergunta: “Após passar invicto por Goiás, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Palmeiras, além de se classificar para a semi-final da Copa Sul-Americana, o Fluminense pode ser considerado o melhor time do Brasil no momento?”. A minha resposta é um sim. Ou melhor, um SIM!
Apresentando uma tranquilidade impressionante, o Fluminense bateu o Cerro Porteño, no Paraguai, por 1 a 0, e está muito próximo de conseguir a vaga na final da Copa Sul-Americana.
O 1º tempo foi um verdadeiro ataque contra defesa, com o Fluminense pressionando muito e o Cerro só conseguindo criar a primeira oportunidade aos 44 minutos. Com Maicon se movimentando bastante mesmo sem ter aparecido tanto quanto na partida contra o Universidad no Chile, Conca mostrando toda sua categoria nos passes e uma eficiente marcação do time no campo ofensivo, o Fluminense se manteve no ataque a etapa inteira. O momento de maior pressão tricolor foi entre os 31 e 33 minutos. Acreditem, amigos: em apenas 3 minutinhos o Flu construiu 4 oportunidades de sacudir o filó. Na ordem cronológica: jogada de Maicon pela direita que Conca ajeitou para um chute perigoso do Fred e o goleirão Barreto salvou; cruzamento do Marquinhos e Dalton quase encobre o Barreto; lindo corta-luz de Fred e uma bomba de Mariano que o espetacular Barreto salvou novamente; bola alçada na área pelo Conca e o zagueiro Gum a desvia acertando a trave. Sensacional! Que pressão! Os torcedores paraguaios devem agradecer muito ao goleirão Barreto, pois o Flu poderia ter saído para o intervalo com um placar irreversível.
Após o intervalo, o Fluminense permaneceu sem ser ameaçado, porém não conseguiu criar tantas oportunidades como nos primeiros 45 minutos. Um chute longo do Conca e um lindo passe do Diguinho para o Mariano, ambos bem defendidos pelo Barreto, foram as principais jogadas criadas até os 30 minutos. Quanto ao lateral-direito Mariano, é impossível não notar sua evolução. De um jogador que não acertava passes de meio metro e nada produzia ofensivamente, Mariano tornou-se um jogador de extrema importância para a produção do Flu pelos lados do campo e ainda tem o bom agravante de não estar deixando espaços em seu setor. Nessa partida em especial, o Cerro conseguiu apenas uma jogada ofensiva pelo lado direito da defesa do Flu. Voltando ao jogo, se o Tricolor havia criado apenas 2 chances de abrir o placar, até os 30 minutos, foi esse o tempo que demorou para Fred mostrar toda sua qualidade. Após dominar um chutão pra frente e arrancar com a pelota, Fred acertou um chute típico de Romário e colocou o Fluzão na frente. Fred já marcou 9 gols em 9 jogos desde sua volta. É ou não é assustador? Com a vantagem no placar, bastou o sistema defensivo continuar seu excelente trabalho por mais 15 minutos. Gum, Dalton e Digão, que estão jogando muita bola nesse renascimento tricolor, seguraram tudo atrás e a vitória foi garantida.
A enquete dessa semana aqui no FUTEBOLA pergunta: “Após passar invicto por Goiás, Internacional, Atlético Mineiro, Cruzeiro e Palmeiras, além de se classificar para a semi-final da Copa Sul-Americana, o Fluminense pode ser considerado o melhor time do Brasil no momento?”. A minha resposta é um sim. Ou melhor, um SIM!
segunda-feira, 9 de novembro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 34ª RODADA - SÉRIE A
Grêmio 1 x 1 São Paulo
Vitória 0 x 1 Avaí
Santos 3 x 1 Náutico
Sport 2 x 3 Cruzeiro
Fluminense 1 x 0 Palmeiras
Atlético Mineiro 1 x 3 Flamengo
Corinthians 2 x 0 Santo André
Atlético Paranaense 2 x 0 Goiás
Barueri 1 x 1 Internacional
Botafogo 2 x 0 Coritiba
Olá amigos do FUTEBOLA!
É inegável! A 34ª rodada do Brasileirão foi dos cariocas. O Botafogo, em um jogo importantíssimo, conseguiu vencer o Coritiba. O Fluminense mantém sua impressionante sequência de partidas sem derrotas e, a cada rodada que passa, com maior apoio de sua encantadora torcida. Por falar em torcida, foi em um Mineirão lotado que o Flamengo conquistou uma das vitórias mais belas desse Brasileirão. Fica aqui uma sugestão minha: Petkovic para garoto propaganda Rio 2016! Em cada canto do Brasil ele tem deixado a marca olímpica. Impressionante!
O São Paulo, mesmo tendo terminado a partida com três jogadores expulsos, conseguiu um bom empate contra o Grêmio e assumiu a liderança do torneio. Será que Rogério Ceni e companhia vão conseguir conquistar o quarto caneco seguido?
Vamos aos comentários da vitória do Mengão
Atlético Mineiro 1 x 3 Flamengo – Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Assim como ocorreu nas vitórias sobre o São Paulo e o Palmeiras, nesse 2º turno do Brasileirão, o Flamengo novamente realizou um partidaço ao enfrentar uma equipe postulante ao título nacional.
O início da partida no lotado Mineirão deve ter assustado o torcedor rubro-negro. O motivo? Diego Tardelli. Com pouco mais de 5 minutos de jogo, ele já havia dado um lençol sensacional no Ronaldo Angelim, um drible por baixo das pernas do Willians e um perigoso chute que o Bruno defendeu. Seria o dia dele? O tempo mostrou que não. Jogada de efeito por jogada de efeito, o Flamengo tem Petkovic. O filme pode não ser inédito, mas é daqueles que o torcedor do Fla não se cansa de ver o reprise. Córner para o Rubro-Negro, Pet na cobrança e... Gol Olímpico! Golaço Olímpico! 1 a 0 Flamengo e oitavo gol de escanteio marcado pelo sérvio em toda sua carreira. Logo depois do gol, o Atlético teve a oportunidade de empatar a partida após um bela jogada entre Carlos Alberto e Ricardinho que o Éder Luís chutou fraco e Bruno defendeu. O jogo permaneceria quente, porém o Flamengo conseguia controlar o Galo e ainda arriscava alguns contra-ataques. Uma outra jogada do Carlos Alberto pela direita, um chute longo do Jonílson e um bom lançamento do Corrêa para o Diego Tardelli foram as ações ofensivas mais perigosas do Atlético. Já o Flamengo foi muito mais eficiente. Aos 39 minutos, Zé Roberto recebeu a pelota pela esquerda (ele já havia arrancado duas vezes por ali e com muito perigo), deixou-a com Maldonado que, com muita categoria, limpou a defesa atleticana e sacudiu o filó. Um prêmio ao que é, em minha opinião, o melhor volante do Brasileirão.
No finalzinho do 1º tempo, o Atlético quase conseguiu diminuir o placar quando, após uma bobeada do Ronaldo Angelim, o Corrêa chutou por cima do gol do Bruno. Esse gol desperdiçado poderia animar muito a torcida do Galo e dar esperanças à equipe, porém, se ele não ocorreu antes do intervalo, o Ricardinho, logo aos 4 minutos da 2ª etapa, diminuiu a diferença. O gol relâmpago era tudo que o Atlético precisava. A torcida, eufórica, empurrava a equipe que saiu em busca da importante vitória. O Atlético até passou a dominar o setor de meio-campo, pois os contundidos Petkovic e Aírton estavam sentindo o peso do jogo. Porém, os espaços atrás apareceram. Enquanto o Flamengo mostrava uma solidez impressionante, o Galo passou a deixar buracos em seu sistema defensivo. Zé Roberto, sempre pela esquerda, quase ampliou a vantagem do Mengão por duas vezes e ainda deixou o Adriano cara a cara com o goleiro Carini. Se o Galo assustava, o Flamengo assustava muito. Aos 37 minutos, em uma bela trama de Léo Moura e Fierro, que diga-se de passagem entrou muito bem no lugar do Pet, Adriano fechou o caixão atleticano ao marcar de cabeça o terceiro gol do Flamengo.
Com uma atuação defensiva muito eficiente, um trio ofensivo de alta categoria e poder de decisão, o Flamengo conquistou uma vitória que o coloca de vez na briga pelo Hexa Brasileiro. A torcida tem todos os motivos para acreditar.
JOGADA RÁPIDA!
Se o Fluminense tivesse uma planejamento correto... Após quase ser rebaixado em 2008 por poupar o time todo enquanto jogava a Libertadores, o Fluzão novamente paga o preço pelo planejamento equivocado. Com jovens de imenso valor nas Laranjeiras, o clube contratou, no início da temporada, sem a mínima coerência e, ao longo do ano, demitiu técnicos como quem bebe água em um calor de 40 graus. Agora que o time acertou e apresenta um futebol digno de brigar pelo título (opinião minha), o torcedor está rezando para não cair. E se cair será um pecado.
Vitória 0 x 1 Avaí
Santos 3 x 1 Náutico
Sport 2 x 3 Cruzeiro
Fluminense 1 x 0 Palmeiras
Atlético Mineiro 1 x 3 Flamengo
Corinthians 2 x 0 Santo André
Atlético Paranaense 2 x 0 Goiás
Barueri 1 x 1 Internacional
Botafogo 2 x 0 Coritiba
Olá amigos do FUTEBOLA!
É inegável! A 34ª rodada do Brasileirão foi dos cariocas. O Botafogo, em um jogo importantíssimo, conseguiu vencer o Coritiba. O Fluminense mantém sua impressionante sequência de partidas sem derrotas e, a cada rodada que passa, com maior apoio de sua encantadora torcida. Por falar em torcida, foi em um Mineirão lotado que o Flamengo conquistou uma das vitórias mais belas desse Brasileirão. Fica aqui uma sugestão minha: Petkovic para garoto propaganda Rio 2016! Em cada canto do Brasil ele tem deixado a marca olímpica. Impressionante!
O São Paulo, mesmo tendo terminado a partida com três jogadores expulsos, conseguiu um bom empate contra o Grêmio e assumiu a liderança do torneio. Será que Rogério Ceni e companhia vão conseguir conquistar o quarto caneco seguido?
Vamos aos comentários da vitória do Mengão
Atlético Mineiro 1 x 3 Flamengo – Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Assim como ocorreu nas vitórias sobre o São Paulo e o Palmeiras, nesse 2º turno do Brasileirão, o Flamengo novamente realizou um partidaço ao enfrentar uma equipe postulante ao título nacional.
O início da partida no lotado Mineirão deve ter assustado o torcedor rubro-negro. O motivo? Diego Tardelli. Com pouco mais de 5 minutos de jogo, ele já havia dado um lençol sensacional no Ronaldo Angelim, um drible por baixo das pernas do Willians e um perigoso chute que o Bruno defendeu. Seria o dia dele? O tempo mostrou que não. Jogada de efeito por jogada de efeito, o Flamengo tem Petkovic. O filme pode não ser inédito, mas é daqueles que o torcedor do Fla não se cansa de ver o reprise. Córner para o Rubro-Negro, Pet na cobrança e... Gol Olímpico! Golaço Olímpico! 1 a 0 Flamengo e oitavo gol de escanteio marcado pelo sérvio em toda sua carreira. Logo depois do gol, o Atlético teve a oportunidade de empatar a partida após um bela jogada entre Carlos Alberto e Ricardinho que o Éder Luís chutou fraco e Bruno defendeu. O jogo permaneceria quente, porém o Flamengo conseguia controlar o Galo e ainda arriscava alguns contra-ataques. Uma outra jogada do Carlos Alberto pela direita, um chute longo do Jonílson e um bom lançamento do Corrêa para o Diego Tardelli foram as ações ofensivas mais perigosas do Atlético. Já o Flamengo foi muito mais eficiente. Aos 39 minutos, Zé Roberto recebeu a pelota pela esquerda (ele já havia arrancado duas vezes por ali e com muito perigo), deixou-a com Maldonado que, com muita categoria, limpou a defesa atleticana e sacudiu o filó. Um prêmio ao que é, em minha opinião, o melhor volante do Brasileirão.
No finalzinho do 1º tempo, o Atlético quase conseguiu diminuir o placar quando, após uma bobeada do Ronaldo Angelim, o Corrêa chutou por cima do gol do Bruno. Esse gol desperdiçado poderia animar muito a torcida do Galo e dar esperanças à equipe, porém, se ele não ocorreu antes do intervalo, o Ricardinho, logo aos 4 minutos da 2ª etapa, diminuiu a diferença. O gol relâmpago era tudo que o Atlético precisava. A torcida, eufórica, empurrava a equipe que saiu em busca da importante vitória. O Atlético até passou a dominar o setor de meio-campo, pois os contundidos Petkovic e Aírton estavam sentindo o peso do jogo. Porém, os espaços atrás apareceram. Enquanto o Flamengo mostrava uma solidez impressionante, o Galo passou a deixar buracos em seu sistema defensivo. Zé Roberto, sempre pela esquerda, quase ampliou a vantagem do Mengão por duas vezes e ainda deixou o Adriano cara a cara com o goleiro Carini. Se o Galo assustava, o Flamengo assustava muito. Aos 37 minutos, em uma bela trama de Léo Moura e Fierro, que diga-se de passagem entrou muito bem no lugar do Pet, Adriano fechou o caixão atleticano ao marcar de cabeça o terceiro gol do Flamengo.
Com uma atuação defensiva muito eficiente, um trio ofensivo de alta categoria e poder de decisão, o Flamengo conquistou uma vitória que o coloca de vez na briga pelo Hexa Brasileiro. A torcida tem todos os motivos para acreditar.
JOGADA RÁPIDA!
Se o Fluminense tivesse uma planejamento correto... Após quase ser rebaixado em 2008 por poupar o time todo enquanto jogava a Libertadores, o Fluzão novamente paga o preço pelo planejamento equivocado. Com jovens de imenso valor nas Laranjeiras, o clube contratou, no início da temporada, sem a mínima coerência e, ao longo do ano, demitiu técnicos como quem bebe água em um calor de 40 graus. Agora que o time acertou e apresenta um futebol digno de brigar pelo título (opinião minha), o torcedor está rezando para não cair. E se cair será um pecado.
E NO VELHO CONTINENTE...
Chelsea 1 x 0 Manchester - 12ª rodada do Campeonato Inglês
Em uma partida equilibradíssima e, como esperado, decidida no detalhe, o Chelsea bateu o Manchester United e abriu 5 pontos na liderança da Premier League.
Os primeiros 45 minutos de jogo no Stanford Bridge foram exageradamente estudados, com nenhuma das equipes buscando o ataque com mais ênfase, apesar do Manchester ter tido maior posse de bola. Como ambas as equipes apresentavam sistemas defensivos de grande solidez, os chutes longos foram a tônica do 1º tempo, com Carrick, pelo Manchester, e Anelka, pelo Chelsea, sendo os mais perigosos.
Após o intervalo, o equilíbrio permaneceu, porém o jogo se tornou um pouco mais aberto. Pelos “Diabos Vermelhos”, o sempre raçudo Wayne Rooney quase abriu o placar por duas vezes, em um pequeno intervalo de tempo. Aos 21, ele tabelou com o equatoriano Valencia e chutou rasteiro para fora e, menos de um minutinho depois, novamente levou perigo ao goleiro Peter Chech. Falando um pouco sobre o Rooney, considero-o um dos atacantes mais completos do mundo, porém acredito que seu futebol rende mais quando ele não precisa atuar como referência na área. Nessa partida contra o Chelsea, com o Giggs e o Valencia abertos pelas pontas, sobrou para o Rooney o papel de centroavante, o que até cumpriu bem, porém não pôde render o seu melhor. Foi depois desses lances protagonizados pelo Rooney que surgiu o detalhe que decidiu a partida. Utilizando-se de uma das principais armas do futebol atual, o Chelsea balançou as redes com o zagueirão Terry após falta cobrada por Lampard. A defesa do Manchester bobeou, pois não se pode deixar um cabeceador do nível do Terry com liberdade dentro da área. O fim da partida foi quente, mas não pelo futebol. A rivalidade entre os dois favoritos ao caneco aflorou, o juiz não mostrou muito controle da partida e os 15 minutos finais do jogo foram tensos. O placar, porém, permaneceu com a vantagem mínima para os “Blues”.
Após conquistar a classificação para a próxima fase da Champions League, no meio da semana, o Chelsea confirmou sua força com essa vitória no clássico. É bom os rivais, tanto nacionais quanto continentais, abrirem os olhos. O time do Carlo Ancelotti está cada dia mais forte.
Em uma partida equilibradíssima e, como esperado, decidida no detalhe, o Chelsea bateu o Manchester United e abriu 5 pontos na liderança da Premier League.
Os primeiros 45 minutos de jogo no Stanford Bridge foram exageradamente estudados, com nenhuma das equipes buscando o ataque com mais ênfase, apesar do Manchester ter tido maior posse de bola. Como ambas as equipes apresentavam sistemas defensivos de grande solidez, os chutes longos foram a tônica do 1º tempo, com Carrick, pelo Manchester, e Anelka, pelo Chelsea, sendo os mais perigosos.
Após o intervalo, o equilíbrio permaneceu, porém o jogo se tornou um pouco mais aberto. Pelos “Diabos Vermelhos”, o sempre raçudo Wayne Rooney quase abriu o placar por duas vezes, em um pequeno intervalo de tempo. Aos 21, ele tabelou com o equatoriano Valencia e chutou rasteiro para fora e, menos de um minutinho depois, novamente levou perigo ao goleiro Peter Chech. Falando um pouco sobre o Rooney, considero-o um dos atacantes mais completos do mundo, porém acredito que seu futebol rende mais quando ele não precisa atuar como referência na área. Nessa partida contra o Chelsea, com o Giggs e o Valencia abertos pelas pontas, sobrou para o Rooney o papel de centroavante, o que até cumpriu bem, porém não pôde render o seu melhor. Foi depois desses lances protagonizados pelo Rooney que surgiu o detalhe que decidiu a partida. Utilizando-se de uma das principais armas do futebol atual, o Chelsea balançou as redes com o zagueirão Terry após falta cobrada por Lampard. A defesa do Manchester bobeou, pois não se pode deixar um cabeceador do nível do Terry com liberdade dentro da área. O fim da partida foi quente, mas não pelo futebol. A rivalidade entre os dois favoritos ao caneco aflorou, o juiz não mostrou muito controle da partida e os 15 minutos finais do jogo foram tensos. O placar, porém, permaneceu com a vantagem mínima para os “Blues”.
Após conquistar a classificação para a próxima fase da Champions League, no meio da semana, o Chelsea confirmou sua força com essa vitória no clássico. É bom os rivais, tanto nacionais quanto continentais, abrirem os olhos. O time do Carlo Ancelotti está cada dia mais forte.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 34ª RODADA - SÉRIE B
Ponte Preta 2 x 0 Brasiliense
Portuguesa 2 x 1 ABC
Ceará 2 x 0 Bragantino
São Caetano 0 x 0 Ipatinga
Figueirense 3 x 1 Campinense
Bahia 2 x 2 Fortaleza
Vasco 2 x 1 Juventude
Atlético Goianiense 4 x 1 Guarani
Paraná 1 x 1 Duque de Caxias
América 2 x 0 Vila Nova
Olá amigos do FUTEBOLA!
O Vasco garantiu seu retorno à Série A do Brasileirão, porém a Segundona está longe de esfriar. Atlético Goianiense, que goleou o Guarani, Figueirense e Portuguesa, que também venceram na rodada, irão brigar até o final do torneio por uma vaga na elite. Vamos aos comentários da vitória que colocou o Vascão de volta ao seu devido lugar.
Vasco 2 x 1 Juventude – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Acabou o sofrimento! Após a vitória sobre o Juventude, em um Maraca lotado, o Vasco garantiu seu retorno à elite do nosso futebol, ao lugar onde um Tetra-Campeão Brasileiro merece estar.
O Vasco iniciou a partida com Alex Teixeira no banco de reservas e Carlos Alberto na meiúca, com a responsabilidade de abastecer os atacantes Adriano e Élton. Esta até poderia ser uma formação bem interessante, em termos ofensivos, se o trio de volantes formado por Nílton, Allan e Souza, tivessem auxiliado Carlos Alberto na organização ofensiva. Porém, o que se viu durante praticamente toda a partida foi um Carlos Alberto buscando sozinho armar os ataques da equipe. Apesar de alguns passes errados na partida, foi o capitão vascaíno quem organizou a jogada que resultou no primeiro gol do Vasco, marcado por Adriano, após toque de mão de Élton. Após o intervalo, o Juventude voltou melhor, atuou mais tempo no campo ofensivo e conseguiu empatar a partida em uma bola parada que o zagueiro Irineu subiu mais que a zaga vascaína. O jogo até poderia ter complicado mais para o Vasco, mas o goleiro Juninho cometeu pênalti em Adriano, foi expulso, o atacante Mendes teve que ir para o gol, Carlos Alberto sacudiu o filó e, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim do jogo, o Juventude não teve poder de reação. Fim de jogo. Início da festa.
De agora até o fim do ano, o Vasco só tem motivos para comemorar. Tudo bem que o discurso de todos é o de que a equipe quer o título, mas o dever já está cumprido. Desde o Roberto Dinamite, passando pelo técnico Dorival Junior e chegando aos jogadores, além dos outros profissionais que ajudaram nessa campanha, o Vasco está de parabéns. O Gigante da Colina soube perfeitamente como percorrer o longo e espinhoso caminho da Série B sem, em momento algum, mostrar prepotência por ser uma das maiores equipes do futebol brasileiro. Falando em humildade, é impossível não elogiar o Carlos Alberto pelo papel desempenhado na missão de reerguer o Vasco. O respeito que o meia demonstrou com a instituição Vasco, durante um período onde realmente não havia espaços para falta de profissionalismo, foi de encher de orgulho qualquer torcedor cruzmaltino. Sei que todos no elenco também mostraram esse respeito, mas no caso Carlos Alberto, ele teve que superar a desconfiança e o olhar torto de muitos que o achavam incapaz de ser o líder de uma missão tão importante.
É inegável que o Vasco sobe para Série A com todos os méritos e alguns excelentes jogadores no elenco. O goleiro Fernando Prass e o já devidamente elogiado Carlos Alberto, são jogadores de primeiro nível e, além deles, jovens como Ramón, Souza e Alex Teixeira mostraram, apesar de uma certa instabilidade, que serão muito importantes se permanecerem em 2010. Ah, claro que não podemos nos esquecer do artilheiro cruzmaltino Élton, que foi muito importante na campanha. Não tenho dúvidas de que Dorival Júnior irá precisar de alguns ótimos reforços para o ano que vem, mas acredito que o Vasco tem tudo para seguir os passos do Corinthians.
PARABÉNS, VASCÃO!!!
Portuguesa 2 x 1 ABC
Ceará 2 x 0 Bragantino
São Caetano 0 x 0 Ipatinga
Figueirense 3 x 1 Campinense
Bahia 2 x 2 Fortaleza
Vasco 2 x 1 Juventude
Atlético Goianiense 4 x 1 Guarani
Paraná 1 x 1 Duque de Caxias
América 2 x 0 Vila Nova
Olá amigos do FUTEBOLA!
O Vasco garantiu seu retorno à Série A do Brasileirão, porém a Segundona está longe de esfriar. Atlético Goianiense, que goleou o Guarani, Figueirense e Portuguesa, que também venceram na rodada, irão brigar até o final do torneio por uma vaga na elite. Vamos aos comentários da vitória que colocou o Vascão de volta ao seu devido lugar.
Vasco 2 x 1 Juventude – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Acabou o sofrimento! Após a vitória sobre o Juventude, em um Maraca lotado, o Vasco garantiu seu retorno à elite do nosso futebol, ao lugar onde um Tetra-Campeão Brasileiro merece estar.
O Vasco iniciou a partida com Alex Teixeira no banco de reservas e Carlos Alberto na meiúca, com a responsabilidade de abastecer os atacantes Adriano e Élton. Esta até poderia ser uma formação bem interessante, em termos ofensivos, se o trio de volantes formado por Nílton, Allan e Souza, tivessem auxiliado Carlos Alberto na organização ofensiva. Porém, o que se viu durante praticamente toda a partida foi um Carlos Alberto buscando sozinho armar os ataques da equipe. Apesar de alguns passes errados na partida, foi o capitão vascaíno quem organizou a jogada que resultou no primeiro gol do Vasco, marcado por Adriano, após toque de mão de Élton. Após o intervalo, o Juventude voltou melhor, atuou mais tempo no campo ofensivo e conseguiu empatar a partida em uma bola parada que o zagueiro Irineu subiu mais que a zaga vascaína. O jogo até poderia ter complicado mais para o Vasco, mas o goleiro Juninho cometeu pênalti em Adriano, foi expulso, o atacante Mendes teve que ir para o gol, Carlos Alberto sacudiu o filó e, faltando pouco mais de 20 minutos para o fim do jogo, o Juventude não teve poder de reação. Fim de jogo. Início da festa.
De agora até o fim do ano, o Vasco só tem motivos para comemorar. Tudo bem que o discurso de todos é o de que a equipe quer o título, mas o dever já está cumprido. Desde o Roberto Dinamite, passando pelo técnico Dorival Junior e chegando aos jogadores, além dos outros profissionais que ajudaram nessa campanha, o Vasco está de parabéns. O Gigante da Colina soube perfeitamente como percorrer o longo e espinhoso caminho da Série B sem, em momento algum, mostrar prepotência por ser uma das maiores equipes do futebol brasileiro. Falando em humildade, é impossível não elogiar o Carlos Alberto pelo papel desempenhado na missão de reerguer o Vasco. O respeito que o meia demonstrou com a instituição Vasco, durante um período onde realmente não havia espaços para falta de profissionalismo, foi de encher de orgulho qualquer torcedor cruzmaltino. Sei que todos no elenco também mostraram esse respeito, mas no caso Carlos Alberto, ele teve que superar a desconfiança e o olhar torto de muitos que o achavam incapaz de ser o líder de uma missão tão importante.
É inegável que o Vasco sobe para Série A com todos os méritos e alguns excelentes jogadores no elenco. O goleiro Fernando Prass e o já devidamente elogiado Carlos Alberto, são jogadores de primeiro nível e, além deles, jovens como Ramón, Souza e Alex Teixeira mostraram, apesar de uma certa instabilidade, que serão muito importantes se permanecerem em 2010. Ah, claro que não podemos nos esquecer do artilheiro cruzmaltino Élton, que foi muito importante na campanha. Não tenho dúvidas de que Dorival Júnior irá precisar de alguns ótimos reforços para o ano que vem, mas acredito que o Vasco tem tudo para seguir os passos do Corinthians.
PARABÉNS, VASCÃO!!!
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
COPA SUL-AMERICANA – QUARTAS-DE-FINAL
Universidad 0 x 1 Fluminense – Santa Laura, Santiago (CHI)
Com a vitória sobre o Universidad, no acanhado e lotado Santa Laura, o Fluminense se classificou para a fase semi-final da Sul-Americana e manteve sua sequência de resultados positivos.
Apresentando uma segurança que anda passando longe das Laranjeiras, o Fluminense dominou a equipe do Universidad, controlou toda a partida e merecia até vencer por uma maior diferença de gols. Com uma ótima marcação pressão e o ponta Maicon se movimentando por todo o campo, o Flu poderia ter aberto o placar logo no início do jogo. Aos 10 minutos, Fred e Maicon tabelaram e o último, após driblar o goleiro, perdeu o ângulo para o chute. Dois minutos mais tarde, Maicon realizou outra grande jogada e deixou Fred livre para marcar, porém grandes atacantes também desperdiçam claras oportunidades de gols e o Fred chutou longe. Comprovando a grande movimentação de Maicon, aos 25 minutos, Mariano realizou linda jogada pela direita e cruzou a pelota que foi encontrar Maicon na esquerda e, dessa vez, a jovem revelação tricolor perdeu uma claríssima oportunidade de balançar as redes. O 1º tempo seguiu com o Flu dominando, apesar de não ter levado mais muito perigo ao gol do bom arqueiro Pinto. Pelo lado da Universidad, apenas um bom ataque que contou com a ajuda do bandeira, que não assinalou posição ilegal de Rojas que, por sua vez, errou o arremate cara a cara com Rafael.
Após o intervalo o Flu voltou com a mesma pegada e força ofensiva. Com menos de 2 minutos, Maicon, pela direita, cruzou uma perfeita bola para Marquinhos, que acertou dois belos chutes, porém ambos bateram na defesa adversária. Apesar de o Universidad ter tentado um pouco se manter no ataque, essa era uma partida de uma só equipe: do Flu. Aos 15 minutos, nova chance do Tricolor com a dupla Conca e Maicon e nada de rede balançada. Entretanto, aos 32, após lindo drible de Conca na meiúca, a bola chegou aos pés de Maicon e, depois de um perfeito cruzamento do ponta – que nessa partida foi ponta-direita/esquerda – e de uma mais perfeita ainda cabeçada de Fred, o Fluzão enfim sacudiu o filó. Era o gol da classificação. Até o fim do jogo, o Flu, inteligentemente, não recuou e abdicou o ataque, e o Universidad, covardemente, passou a cometer falta atrás de falta. Queria dar um destaque especial para a atuação do Maicon. Tudo bem que Fred foi decisivo com seu impecável faro de gol e o Conca, mais uma vez, mostrou toda sua categoria. Porém, revejam as 6 chances de gols citadas que o Fluminense criou e notem a semelhança entre elas. Pois é, o Maicon participou de todas.
Com a classificação garantida e ainda mais moral, o Fluminense volta as atenções para o Brasileirão. Amigos, chego a me arrepiar de pensar no nosso Campeonato, reparem nessa questão: domingo, Maracanã com mais de 80 mil tricolores, o Fluminense não perdeu as últimas 8 partidas e Fred marcou 7 gols nos últimos 7 jogos. Alguém acha loucura falar que, diante do líder Palmeiras, o vice-lanterna Fluminense é o favorito?
Com a vitória sobre o Universidad, no acanhado e lotado Santa Laura, o Fluminense se classificou para a fase semi-final da Sul-Americana e manteve sua sequência de resultados positivos.
Apresentando uma segurança que anda passando longe das Laranjeiras, o Fluminense dominou a equipe do Universidad, controlou toda a partida e merecia até vencer por uma maior diferença de gols. Com uma ótima marcação pressão e o ponta Maicon se movimentando por todo o campo, o Flu poderia ter aberto o placar logo no início do jogo. Aos 10 minutos, Fred e Maicon tabelaram e o último, após driblar o goleiro, perdeu o ângulo para o chute. Dois minutos mais tarde, Maicon realizou outra grande jogada e deixou Fred livre para marcar, porém grandes atacantes também desperdiçam claras oportunidades de gols e o Fred chutou longe. Comprovando a grande movimentação de Maicon, aos 25 minutos, Mariano realizou linda jogada pela direita e cruzou a pelota que foi encontrar Maicon na esquerda e, dessa vez, a jovem revelação tricolor perdeu uma claríssima oportunidade de balançar as redes. O 1º tempo seguiu com o Flu dominando, apesar de não ter levado mais muito perigo ao gol do bom arqueiro Pinto. Pelo lado da Universidad, apenas um bom ataque que contou com a ajuda do bandeira, que não assinalou posição ilegal de Rojas que, por sua vez, errou o arremate cara a cara com Rafael.
Após o intervalo o Flu voltou com a mesma pegada e força ofensiva. Com menos de 2 minutos, Maicon, pela direita, cruzou uma perfeita bola para Marquinhos, que acertou dois belos chutes, porém ambos bateram na defesa adversária. Apesar de o Universidad ter tentado um pouco se manter no ataque, essa era uma partida de uma só equipe: do Flu. Aos 15 minutos, nova chance do Tricolor com a dupla Conca e Maicon e nada de rede balançada. Entretanto, aos 32, após lindo drible de Conca na meiúca, a bola chegou aos pés de Maicon e, depois de um perfeito cruzamento do ponta – que nessa partida foi ponta-direita/esquerda – e de uma mais perfeita ainda cabeçada de Fred, o Fluzão enfim sacudiu o filó. Era o gol da classificação. Até o fim do jogo, o Flu, inteligentemente, não recuou e abdicou o ataque, e o Universidad, covardemente, passou a cometer falta atrás de falta. Queria dar um destaque especial para a atuação do Maicon. Tudo bem que Fred foi decisivo com seu impecável faro de gol e o Conca, mais uma vez, mostrou toda sua categoria. Porém, revejam as 6 chances de gols citadas que o Fluminense criou e notem a semelhança entre elas. Pois é, o Maicon participou de todas.
Com a classificação garantida e ainda mais moral, o Fluminense volta as atenções para o Brasileirão. Amigos, chego a me arrepiar de pensar no nosso Campeonato, reparem nessa questão: domingo, Maracanã com mais de 80 mil tricolores, o Fluminense não perdeu as últimas 8 partidas e Fred marcou 7 gols nos últimos 7 jogos. Alguém acha loucura falar que, diante do líder Palmeiras, o vice-lanterna Fluminense é o favorito?
terça-feira, 3 de novembro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 33ª RODADA - SÉRIE A
Avaí 2 x 0 Atlético Paranaense
Flamengo 1 x 0 Santos
São Paulo 1 x 0 Barueri
Palmeiras 2 x 2 Corinthians
Internacional 0 x 1 Botafogo
Goiás 2 x 3 Atlético Mineiro
Coritiba 1 x 0 Vitória
Náutico 3 x 2 Sport
Cruzeiro 2 x 3 Fluminense
Santo André 2 x 0 Grêmio
Olá amigos do FUTEBOLA!
Como se não bastasse o equilíbrio que já vem mostrando desde o início do torneio, o Brasileirão resolveu apresentar jogos que são verdadeiros testes para cardíacos. O que foi a vitória do Flamengo com o goleirão Bruno defendendo dois pênaltis? E o triunfo do Botafogo, em pleno Beira-Rio, com um homem a menos e um Jefferson valendo por 5? E o empate do Palmeiras, aos 38 minutos do 2º tempo, com um São Marcos a menos e contra um Ronaldo em dia de Ronaldo? E o Diego Tardelli encontrando mais um gol e três pontos contra o Goiás? E a vitória suada do Náutico sobre o Sport? E o jogo mais espetacular desse Brasileirão, que foi a virada do Fluminense sobre um Cruzeiro que mostrava futebol de Campeão? E na próxima rodada tem o esperançoso Fluminense contra o líder Palmeiras, o mandante invencível Grêmio contra o co-líder São Paulo e, para fazer tremer Belo Horizonte, Atlético Mineiro x Flamengo. Amigos, acreditem. Nós, amantes do futebol, estamos diante de um dos maiores torneios que esse país já realizou.
Flamengo 1 x 0 Santos – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Em uma partida que testou o coração de todos os torcedores rubro-negros, o Flamengo venceu o Santos, no Maraca lotado e em noite do goleirão Bruno. Ao defender os dois pênaltis cobrados por Paulo Henrique Ganso, Bruno colocou o Flamengo no tão desejado G4.
Com o apito inicial, bastou apenas 6 minutos para o “Imperador” Adriano abrir o placar. Após perfeito cruzamento de Léo Moura pela direita, Adriano subiu mais que seu marcador e balançou as redes. O Flamengo resolveu controlar a partida com toques de bola e até conseguia obter sucesso, porém, aos 19 minutos, Aírton bobeu, puxou a camisa do Ganso dentro da área e o Santos ganhou uma grande chance de empatar a partida. Foi nesse momento que entrou em ação o melhor jogador do Flamengo nas últimas três partidas. No meio de semana, Bruno salvou o Flamengo de ser goleado em Barueri. Contra o Botafogo, na penúltima rodada, o Flamengo foi sufocado por todo o 2º tempo e Bruno garantiu a vitória tendo, inclusive, defendendo um pênalti. E era novamente diante de uma penalidade máxima que se encontrava o goleirão rubro-negro. O próprio Ganso, que havia sofrido a penalidade, partiu para cobrança e... Bruno voou para agarrar a pelota. O Maracanã quase veio abaixo. Com exceção desses dois lances, o gol do Imperador e o pênalti perdido, o 1º tempo transcorreu em verdadeiro banho-maria.
Após o intervalo, o Flamengo adotou por completo a tática do contra-ataque. Entretanto, não era um time voltado para o contra-ataque, mas sim um time voltado para jogar a bola no Adriano, que se encarregaria de, absolutamente sozinho, puxar o contragolpe. O “Imperador” quase teve sucesso na primeira jogada de perigo da 2ª etapa, quando arrancou até a área santista e finalizou em cima do goleiro Felipe. O recuo excessivo do Flamengo, porém, surtiu efeito positivo para o Santos, que ganhou o controle da posse de bola e do meio-campo. Jean, pela direita, e Pará, pela esquerda, assustaram Bruno. Adriano devolveu mandando uma bomba na trave. O recuado Flamengo só conseguia criar algo produtivo pela qualidade do Adriano. A ofensiva do Santos surtiu efeito quando Léo cruzou a bola na área e Álvaro puxou o atacante santista André. Novamente pênalti. Novamente Paulo Henrique Ganso vai para a pelota. Novamente o triunfo do Flamengo está nas mãos de Bruno. Novamente o goleirão corresponde. Dessa vez, o Maracanã veio abaixo. Ainda restou tempo para o Santos tentar mais duas vezes empatar a partida em jogadas do Felipe Azevedo, porém os deuses do futebol escolheram esse dia como dia do Bruno e o Flamengo saiu de campo com a vitória.
Como era de se esperar em um Campeonato tão equilibrado como é o Brasileirão, o Flamengo está passando por um período ruim. A equipe vem de três jogos onde apresentou um futebol muito abaixo do esperado. Entretanto, nesse três jogos, conquistou 6 pontos. E o principal nome desses 6 pontos é, sem dúvida alguma, o goleiro Bruno.
Palmeiras 2 x 2 Corinthians – Eduardo J. Farah, Presidente Prudente (SP)
No grande clássico da 33ª rodada do Brasileirão, Palmeiras e Corinthians empataram e o Verdão permaneceu na liderança do torneio, apesar de agora estar na frente do São Paulo apenas pelo saldo de gols.
Precisando, de qualquer maneira, da vitória no clássico, o Palmeiras tinha que partir para cima do Corinthians. Com o apito inicial e menos de 2 minutos de partida, o Palmeiras apresentou seu cartão de visitas quando Vágner Love deu lindo passe para Figueroa, na direita, e o chileno errou a sequência da jogada, que poderia ter terminado nos pés de Obina e no fundo das redes. Porém, o cartão de visitas palmeirense foi completamente enganoso. Sentindo uma falta gigantesca do Cleiton Xavier e com Diego Souza muito pouco participativo, o Palmeiras penava para tentar criar uma jogada ofensiva de qualidade. E a situação ainda ficaria pior. Se aos 30 e 31 minutos, Ronaldo esteve perto de abrir o placar para o Corinthians, primeiro em um chute cruzado e depois de cabeça, aos 36 minutos ele teria uma chance de ouro. O até então apagado Defederico deu espetacular assistência para o veloz Jorge Henrique que, após driblar o goleirão Marcos, foi derrubado na área. Pênalti para o Timão. Expulsão de São Marcos. Gol de Ronaldo. O buraco alvi-verde poderia ter ficado ainda mais fundo se o juiz não pipocasse e expulsasse o zagueiro Danilo após entrada digna de vilão de filmes do Jackie Chan em Jorge Henrique. Falando um pouco sobre o Jorge Henrique, acredito que ele foi um dos mais prejudicados com esse marasmo que atacou o Corinthians no Brasileirão. Após a equipe conquistar a vaga na Libertadores pela Copa do Brasil e resolver “entrar de férias” no Brasileiro, o futebol de Jorge Henrique perdeu, digamos, a importância. Se mantivesse o ritmo do 1º semestre, quando foi um dos melhores jogadores do país e, em minha opinião, o dono da Copa do Brasil, Jorge Henrique estaria muito valorizado. Nesse clássico, em particular, ele esteve muito bem, com a velocidade e agilidade de sempre, muitas faltas sofridas e bons passes.
Após o intervalo, o treinador Muricy Ramalho tentou organizar o Palmeiras ofensivamente, com a entrada do meia-atacante Marquinhos, porém foi somente nas bolas paradas que o Palmeiras conseguiu criar oportunidades. Logo aos 6 minutos da 2ª etapa, o chileno Figueroa cobrou uma falta com perfeição e Danilo empatou o jogo. O jogador a mais, entretanto, fazia o Corinthians dominar a posse de bola e o meio-campo. Aos 14, o lateral Balbuena acertou uma bomba na trave e, 5 minutos depois, novamente Defederico deu uma assistência milimétrica, dessa vez para Ronaldo, que se utilizou de toda sua categoria para colocar o Timão na frente. O argentino Defederico, escalado inicialmente como ponta-direita, apareceu com dois passes perfeitos quando esteve na meiúca. Me parece que seu lugar em campo é, apesar de merecer uma certa liberdade de movimentação, no meio-campo. Uma formação com ele no meio e o trio Dentinho, Jorge Henrique e Ronaldo, tem tudo para se tornar a melhor do país e, porque não, da América.
Voltando ao jogo, o Palmeiras conseguiu, aos 38 minutos, em nova bola parada cobrada com muita precisão pelo Figueroa, empatar a partida. Se dessa vez o autor do gol foi o zagueiro Maurício, a defesa corintiana falhou novamente. O Corinthians tinha tudo para vencer o clássico, porém se mostrou uma equipe ainda sem muita organização e contando apenas com a qualidade de seu trio ofensivo Defederico/Ronaldo/Jorge Henrique. Já o Palmeiras esteve inoperante quando possuía 11 jogadores e mais ainda após a expulsão de Marcos. Porém, a bola parada é uma das principais armas do futebol atual e o Verdão soube aproveitá-la com maestria, contando com um ótimo Figueroa nas cobranças, zagueiros artilheiros e uma defesa adversária perdida.
Cruzeiro 2 x 3 Fluminense – Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Pintou o melhor jogo do Brasileirão. Fluminense e Cruzeiro realizaram um duelo histórico no lotado Mineirão e a vitória, principalmente pela maneira que foi conquistada, deixou o torcedor tricolor repleto de esperanças em permanecer na 1ª divisão.
A partida foi espetacular desde o seu início. Com menos de 10 minutos de jogo, o tricolor Maicon e o cruzeirense Guerrón já haviam mostrado toda a velocidade que possuem e a partida estava completamente aberta. Maicon, inclusive, quase abriu o placar para o Flu quando driblou o goleiro Fábio e tropeçou sozinho antes de concluir. Já pelo lado do Cruzeiro, a chance foi aproveitada. Em uma jogada que se iniciou com Guerrón pelo lado esquerdo e terminou na direita, com um lindo passe de Gilberto para Jonathan, a equipe Celeste colocou o 1 a 0 no marcador. O Fluminense ainda tentaria uma resposta rápida, novamente com Maicon, em linda defesa de Fábio, mas o fato é que, após o primeiro gol, o Cruzeiro controlou a partida por completo. Em ordem cronológica, teve pênalti sofrido pelo Guerrón que o Wellington Paulista desperdiçou, lindo lançamento do Guerrón – o equatoriano mostrou um ótimo futebol na 1ª etapa – para Wellington Paulista, agora sim, balançar as redes, chutaço do Fabrício que explodiu na trave, após defesa de Fernando Henrique, e perfeito passe de Jonathan, que assim como Guerrón jogou muito no 1º tempo, para Wellington Paulista chutar para fora. Resumindo: O Cruzeiro engoliu o Fluminense.
Após o intervalo, o treinador Cuca realizou substituições que eram essenciais para uma evolução do Fluminense na partida. Pelo lado esquerdo tricolor, Dieguinho, que estava sendo facilmente envolvido por Jonathan e cia, ganhou o apoio de Digão e, buscando maior produtividade ofensiva, Tartá entrou na meia-esquerda. Quem saiu de campo? Diguinho e González que, durante os primeiros 45 minutos, nada produziram nem defensiva nem ofensivamente. O jogo se transformou em todos os quesitos. A insegura defesa tricolor se tornou uma muralha, o setor de meio-campo passou a ser inteiramente dominado pelo Flu e, o principal, as bolas chegaram aos pés de Fred. O Fluminense apresentou, nessa 2ª etapa contra o Cruzeiro, um futebol que não conseguiu mostrar nos outros 32 jogos do Brasileirão. Dos passes de Conca e da velocidade de Maicon, os gols tricolores foram surgindo. Bola parada cobrada por Conca e... gol do Gum. Magistral lançamento do não menos magistral Conca e... gol do Fred. Arrancada impressionante de Maicon pela direita e... outro gol do Fred. Em 25 minutos o Fluminense fez o que parecia impossível. O jogo que era de um time só, continuou de um time só, mas de outro time só. Do Fluzão. Que partidaça!
O Cruzeiro ainda tentou, mesmo que de maneira desorganizada, buscar o empate, porém, como citei anteriormente, a defesa do Flu era uma verdadeira muralha. É impossível encontrar um torcedor do Fluminense que não tenha ficado orgulhoso da equipe após essa partida. O esgotamento de Maicon e Fred, nos minutos finais, foram comoventes. No meado da semana, eu havia dito o seguinte: “Depois de Internacional, Goiás e Atlético Mineiro, três partidas difíceis que o Flu não perdeu, chegou a vez do Cruzeiro, no Mineirão. Sobre esse jogo, concordo em gênero, numero e grau com o atacante Fred, que disse que se o Tricolor vencer, escapa do rebaixamento”. Palavra mantida. Conca, Fred, Maicon e cia vão tirar o Fluminense do buraco.
Flamengo 1 x 0 Santos
São Paulo 1 x 0 Barueri
Palmeiras 2 x 2 Corinthians
Internacional 0 x 1 Botafogo
Goiás 2 x 3 Atlético Mineiro
Coritiba 1 x 0 Vitória
Náutico 3 x 2 Sport
Cruzeiro 2 x 3 Fluminense
Santo André 2 x 0 Grêmio
Olá amigos do FUTEBOLA!
Como se não bastasse o equilíbrio que já vem mostrando desde o início do torneio, o Brasileirão resolveu apresentar jogos que são verdadeiros testes para cardíacos. O que foi a vitória do Flamengo com o goleirão Bruno defendendo dois pênaltis? E o triunfo do Botafogo, em pleno Beira-Rio, com um homem a menos e um Jefferson valendo por 5? E o empate do Palmeiras, aos 38 minutos do 2º tempo, com um São Marcos a menos e contra um Ronaldo em dia de Ronaldo? E o Diego Tardelli encontrando mais um gol e três pontos contra o Goiás? E a vitória suada do Náutico sobre o Sport? E o jogo mais espetacular desse Brasileirão, que foi a virada do Fluminense sobre um Cruzeiro que mostrava futebol de Campeão? E na próxima rodada tem o esperançoso Fluminense contra o líder Palmeiras, o mandante invencível Grêmio contra o co-líder São Paulo e, para fazer tremer Belo Horizonte, Atlético Mineiro x Flamengo. Amigos, acreditem. Nós, amantes do futebol, estamos diante de um dos maiores torneios que esse país já realizou.
Flamengo 1 x 0 Santos – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Em uma partida que testou o coração de todos os torcedores rubro-negros, o Flamengo venceu o Santos, no Maraca lotado e em noite do goleirão Bruno. Ao defender os dois pênaltis cobrados por Paulo Henrique Ganso, Bruno colocou o Flamengo no tão desejado G4.
Com o apito inicial, bastou apenas 6 minutos para o “Imperador” Adriano abrir o placar. Após perfeito cruzamento de Léo Moura pela direita, Adriano subiu mais que seu marcador e balançou as redes. O Flamengo resolveu controlar a partida com toques de bola e até conseguia obter sucesso, porém, aos 19 minutos, Aírton bobeu, puxou a camisa do Ganso dentro da área e o Santos ganhou uma grande chance de empatar a partida. Foi nesse momento que entrou em ação o melhor jogador do Flamengo nas últimas três partidas. No meio de semana, Bruno salvou o Flamengo de ser goleado em Barueri. Contra o Botafogo, na penúltima rodada, o Flamengo foi sufocado por todo o 2º tempo e Bruno garantiu a vitória tendo, inclusive, defendendo um pênalti. E era novamente diante de uma penalidade máxima que se encontrava o goleirão rubro-negro. O próprio Ganso, que havia sofrido a penalidade, partiu para cobrança e... Bruno voou para agarrar a pelota. O Maracanã quase veio abaixo. Com exceção desses dois lances, o gol do Imperador e o pênalti perdido, o 1º tempo transcorreu em verdadeiro banho-maria.
Após o intervalo, o Flamengo adotou por completo a tática do contra-ataque. Entretanto, não era um time voltado para o contra-ataque, mas sim um time voltado para jogar a bola no Adriano, que se encarregaria de, absolutamente sozinho, puxar o contragolpe. O “Imperador” quase teve sucesso na primeira jogada de perigo da 2ª etapa, quando arrancou até a área santista e finalizou em cima do goleiro Felipe. O recuo excessivo do Flamengo, porém, surtiu efeito positivo para o Santos, que ganhou o controle da posse de bola e do meio-campo. Jean, pela direita, e Pará, pela esquerda, assustaram Bruno. Adriano devolveu mandando uma bomba na trave. O recuado Flamengo só conseguia criar algo produtivo pela qualidade do Adriano. A ofensiva do Santos surtiu efeito quando Léo cruzou a bola na área e Álvaro puxou o atacante santista André. Novamente pênalti. Novamente Paulo Henrique Ganso vai para a pelota. Novamente o triunfo do Flamengo está nas mãos de Bruno. Novamente o goleirão corresponde. Dessa vez, o Maracanã veio abaixo. Ainda restou tempo para o Santos tentar mais duas vezes empatar a partida em jogadas do Felipe Azevedo, porém os deuses do futebol escolheram esse dia como dia do Bruno e o Flamengo saiu de campo com a vitória.
Como era de se esperar em um Campeonato tão equilibrado como é o Brasileirão, o Flamengo está passando por um período ruim. A equipe vem de três jogos onde apresentou um futebol muito abaixo do esperado. Entretanto, nesse três jogos, conquistou 6 pontos. E o principal nome desses 6 pontos é, sem dúvida alguma, o goleiro Bruno.
Palmeiras 2 x 2 Corinthians – Eduardo J. Farah, Presidente Prudente (SP)
No grande clássico da 33ª rodada do Brasileirão, Palmeiras e Corinthians empataram e o Verdão permaneceu na liderança do torneio, apesar de agora estar na frente do São Paulo apenas pelo saldo de gols.
Precisando, de qualquer maneira, da vitória no clássico, o Palmeiras tinha que partir para cima do Corinthians. Com o apito inicial e menos de 2 minutos de partida, o Palmeiras apresentou seu cartão de visitas quando Vágner Love deu lindo passe para Figueroa, na direita, e o chileno errou a sequência da jogada, que poderia ter terminado nos pés de Obina e no fundo das redes. Porém, o cartão de visitas palmeirense foi completamente enganoso. Sentindo uma falta gigantesca do Cleiton Xavier e com Diego Souza muito pouco participativo, o Palmeiras penava para tentar criar uma jogada ofensiva de qualidade. E a situação ainda ficaria pior. Se aos 30 e 31 minutos, Ronaldo esteve perto de abrir o placar para o Corinthians, primeiro em um chute cruzado e depois de cabeça, aos 36 minutos ele teria uma chance de ouro. O até então apagado Defederico deu espetacular assistência para o veloz Jorge Henrique que, após driblar o goleirão Marcos, foi derrubado na área. Pênalti para o Timão. Expulsão de São Marcos. Gol de Ronaldo. O buraco alvi-verde poderia ter ficado ainda mais fundo se o juiz não pipocasse e expulsasse o zagueiro Danilo após entrada digna de vilão de filmes do Jackie Chan em Jorge Henrique. Falando um pouco sobre o Jorge Henrique, acredito que ele foi um dos mais prejudicados com esse marasmo que atacou o Corinthians no Brasileirão. Após a equipe conquistar a vaga na Libertadores pela Copa do Brasil e resolver “entrar de férias” no Brasileiro, o futebol de Jorge Henrique perdeu, digamos, a importância. Se mantivesse o ritmo do 1º semestre, quando foi um dos melhores jogadores do país e, em minha opinião, o dono da Copa do Brasil, Jorge Henrique estaria muito valorizado. Nesse clássico, em particular, ele esteve muito bem, com a velocidade e agilidade de sempre, muitas faltas sofridas e bons passes.
Após o intervalo, o treinador Muricy Ramalho tentou organizar o Palmeiras ofensivamente, com a entrada do meia-atacante Marquinhos, porém foi somente nas bolas paradas que o Palmeiras conseguiu criar oportunidades. Logo aos 6 minutos da 2ª etapa, o chileno Figueroa cobrou uma falta com perfeição e Danilo empatou o jogo. O jogador a mais, entretanto, fazia o Corinthians dominar a posse de bola e o meio-campo. Aos 14, o lateral Balbuena acertou uma bomba na trave e, 5 minutos depois, novamente Defederico deu uma assistência milimétrica, dessa vez para Ronaldo, que se utilizou de toda sua categoria para colocar o Timão na frente. O argentino Defederico, escalado inicialmente como ponta-direita, apareceu com dois passes perfeitos quando esteve na meiúca. Me parece que seu lugar em campo é, apesar de merecer uma certa liberdade de movimentação, no meio-campo. Uma formação com ele no meio e o trio Dentinho, Jorge Henrique e Ronaldo, tem tudo para se tornar a melhor do país e, porque não, da América.
Voltando ao jogo, o Palmeiras conseguiu, aos 38 minutos, em nova bola parada cobrada com muita precisão pelo Figueroa, empatar a partida. Se dessa vez o autor do gol foi o zagueiro Maurício, a defesa corintiana falhou novamente. O Corinthians tinha tudo para vencer o clássico, porém se mostrou uma equipe ainda sem muita organização e contando apenas com a qualidade de seu trio ofensivo Defederico/Ronaldo/Jorge Henrique. Já o Palmeiras esteve inoperante quando possuía 11 jogadores e mais ainda após a expulsão de Marcos. Porém, a bola parada é uma das principais armas do futebol atual e o Verdão soube aproveitá-la com maestria, contando com um ótimo Figueroa nas cobranças, zagueiros artilheiros e uma defesa adversária perdida.
Cruzeiro 2 x 3 Fluminense – Mineirão, Belo Horizonte (MG)
Pintou o melhor jogo do Brasileirão. Fluminense e Cruzeiro realizaram um duelo histórico no lotado Mineirão e a vitória, principalmente pela maneira que foi conquistada, deixou o torcedor tricolor repleto de esperanças em permanecer na 1ª divisão.
A partida foi espetacular desde o seu início. Com menos de 10 minutos de jogo, o tricolor Maicon e o cruzeirense Guerrón já haviam mostrado toda a velocidade que possuem e a partida estava completamente aberta. Maicon, inclusive, quase abriu o placar para o Flu quando driblou o goleiro Fábio e tropeçou sozinho antes de concluir. Já pelo lado do Cruzeiro, a chance foi aproveitada. Em uma jogada que se iniciou com Guerrón pelo lado esquerdo e terminou na direita, com um lindo passe de Gilberto para Jonathan, a equipe Celeste colocou o 1 a 0 no marcador. O Fluminense ainda tentaria uma resposta rápida, novamente com Maicon, em linda defesa de Fábio, mas o fato é que, após o primeiro gol, o Cruzeiro controlou a partida por completo. Em ordem cronológica, teve pênalti sofrido pelo Guerrón que o Wellington Paulista desperdiçou, lindo lançamento do Guerrón – o equatoriano mostrou um ótimo futebol na 1ª etapa – para Wellington Paulista, agora sim, balançar as redes, chutaço do Fabrício que explodiu na trave, após defesa de Fernando Henrique, e perfeito passe de Jonathan, que assim como Guerrón jogou muito no 1º tempo, para Wellington Paulista chutar para fora. Resumindo: O Cruzeiro engoliu o Fluminense.
Após o intervalo, o treinador Cuca realizou substituições que eram essenciais para uma evolução do Fluminense na partida. Pelo lado esquerdo tricolor, Dieguinho, que estava sendo facilmente envolvido por Jonathan e cia, ganhou o apoio de Digão e, buscando maior produtividade ofensiva, Tartá entrou na meia-esquerda. Quem saiu de campo? Diguinho e González que, durante os primeiros 45 minutos, nada produziram nem defensiva nem ofensivamente. O jogo se transformou em todos os quesitos. A insegura defesa tricolor se tornou uma muralha, o setor de meio-campo passou a ser inteiramente dominado pelo Flu e, o principal, as bolas chegaram aos pés de Fred. O Fluminense apresentou, nessa 2ª etapa contra o Cruzeiro, um futebol que não conseguiu mostrar nos outros 32 jogos do Brasileirão. Dos passes de Conca e da velocidade de Maicon, os gols tricolores foram surgindo. Bola parada cobrada por Conca e... gol do Gum. Magistral lançamento do não menos magistral Conca e... gol do Fred. Arrancada impressionante de Maicon pela direita e... outro gol do Fred. Em 25 minutos o Fluminense fez o que parecia impossível. O jogo que era de um time só, continuou de um time só, mas de outro time só. Do Fluzão. Que partidaça!
O Cruzeiro ainda tentou, mesmo que de maneira desorganizada, buscar o empate, porém, como citei anteriormente, a defesa do Flu era uma verdadeira muralha. É impossível encontrar um torcedor do Fluminense que não tenha ficado orgulhoso da equipe após essa partida. O esgotamento de Maicon e Fred, nos minutos finais, foram comoventes. No meado da semana, eu havia dito o seguinte: “Depois de Internacional, Goiás e Atlético Mineiro, três partidas difíceis que o Flu não perdeu, chegou a vez do Cruzeiro, no Mineirão. Sobre esse jogo, concordo em gênero, numero e grau com o atacante Fred, que disse que se o Tricolor vencer, escapa do rebaixamento”. Palavra mantida. Conca, Fred, Maicon e cia vão tirar o Fluminense do buraco.
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 32ª RODADA - SÉRIE A
Atlético Paranaense 1x1 Santos
Botafogo 1x0 Náutico
Cruzeiro 3x2 Santo André
Grêmio 3x1 Avaí
Barueri 2x0 Flamengo
Vitória 0x1 Corinthians
São Paulo 1x0 Internacional
Palmeiras 4x0 Goiás
Fluminense 2x1 Atlético Mineiro
Sport 1x1 Coritiba
Olá amigos do FUTEBOLA!
Permanece o equilíbrio do Brasileirão. O Flamengo perdeu para o Barueri e o Atlético Mineiro para o Fluminense. Dois candidatos ao título perdendo para uma equipe de férias e outra que briga para não cair. Por sinal, não coloquem o Fluminense na 2ª divisão. O Campeonato ainda conta com 6 jogos, que o Flu disputará como se fossem batalhas de vida ou morte. Vamos aos comentários dessa 32ª rodada.
Barueri 2 x 0 Flamengo – Arena Barueri, Barueri (SP)
Depois de 10 jogos invicto, o Flamengo perdeu para o Barueri e deixou escapar a chance de terminar a rodada dentro do tão desejado G4.
A empolgação mostrada pela torcida rubro-negra com a chance de poder dormir a quarta-feira na liderança do torneio, camuflou a dificuldade que seria o jogo contra o Barueri. A equipe paulista, que possui o quarto melhor ataque do Brasileirão e perdeu somente duas partidas em sua casa, se mostrou muito organizada, principalmente ofensivamente, e deu um banho de bola no Flamengo. Enquanto o Flamengo foi incapaz de organizar uma boa jogada durante os 90 minutos de jogo, o Barueri criou, de acordo com meu caderninho, nada menos do que 11 chances claras de balançar as redes. Contando com grande participação de Thiago Humberto e Márcio Careca, pelo lado esquerdo, além da presença do perigoso Val Baiano como referência na área, a equipe paulista poderia ter obtido um resultado histórico. Um gol de Val Baiano no fim do 1º tempo, após linda jogada de Thiago Humberto, e outro marcado por Éverton, depois de uma tabelinha com o Val Baiano, foram o suficiente para o Barueri conquistar a vitória. Uma goleada paulista só não ocoreu pois o bom meia Thiago Humberto não possui a mesma capacidade de finalizar que tem para organizar jogadas e o goleiro flamenguista Bruno mostrou muitos de seus atributos, salvando a equipe diversas vezes.
Muitos irão creditar a péssima atuação rubro-negra à ausência do Petkovic. Claro que o sérvio fez falta, principalmente na 1ª etapa, quando o Flamengo tentava atacar apenas com bolas longas “lançadas” na direção do Adriano. Porém, essa seria uma daquelas desculpas prontas, como, por exemplo, a famosa mania de culpar a altitude por derrotas contra equipes do Equador ou da Bolívia. O Flamengo possuía alternativas para suprir a ausência do Pet, porém jogadores-chave como Juan, Léo Moura e Zé Roberto, não estavam em uma noite inspirada. Já o treinador Andrade, que não queria modificar a estrutura da equipe, mesmo com a ausência de Pet, mostrou certa incoerência. O Zé Roberto, que vem mostrando excelente futebol jogando mais próximo da área adversária, foi recuado para o meio-campo e o Willians, que sempre atuou pelo lado direito, foi escalado como meia-esquerda. Talvez a melhor estratégia para manter a equipe estruturada fosse a simples escalação do Erick Flores.
Apesar da derrota, continuo acredito que o Flamengo pode conquistar a vaga na Libertadores de 2010. Em um Brasileirão tão equilibrado, uma hora o Rubro-Negro iria perder uma partida. Agora, resta saber como o elenco reagirá após essa derrota.
Fluminense 2 x 1 Atlético Mineiro – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Apresentando um futebol superior ao, até o início da rodada, vice-líder do Brasileirão, o Flumiense conseguiu conquistar importantíssimos três pontos e aumentou as esperanças do seus torcedores para a briga pela permanência na Série A do Brasileirão.
Após essa atuação do Flumiense contra o Galo Mineiro, cheguei à duas conclusões sobre o Tricolor. A primeira delas é que, invariavelmente, uma boa atuação do Flumiense está associada a uma boa atuação do argentino Conca. Mostrando um futebol refinado e de grande categoria, Conca comandou os principais ataques e contra-ataques do Tricolor que, mesmo não ocorrendo em grande quantitade, foram essenciais para o triunfo. Essencial também foi o seu gol, logo no início da 2ª etapa, que ampliou o placar para o Tricolor, já que Fred havia cobrado pênalti com perfeição antes do intervalo. Falando em Fred, está relacionado à ele a minha segunda conclusão sobre a equipe do Fluminense. Mesmo que ele não tenha uma boa atuação, basta sua presença em campo para a equipe ter mais espaços para jogar. Com todo respeito ao garoto Allan e ao veterano Roni, o Fred é um jogador de outro nível, que intimida os defensores. Nessa partida em particular, Fred apareceu bem, atuando como pivô, e ainda assustou o ótimo goleiro Carini por duas vezes. Sua presença na equipe será de grande importância nessa guerra que o Flu terá pela frente.
Falando sobre a atuação do Atlético Mineiro, a equipe não entrou em campo com o espírito de quem busca uma liderança de Brasileirão. Não que o Galo tivesse que desrespeitar o Fluminense, pois em um torneio como o nosso, realmente todos os jogos são difíceis, mas passar toda a 1ª etapa sem levar perigo ao goleiro Rafael é respeito demais. Uma das boas surpresas desse Campeonato é o ofensivo lateral-esquerdo Thiago Feltri, que em minha opinião vem sendo uma das principais armas do Galo. Nessa partida contra o Flu, ele raramente apareceu no campo de ataque e ainda viu o lateral-direito tricolor, Mariano, ter uma bela atuação pelo seu setor. O futebol dos meias Ricardinho e Corrêa também se mostrou muito abaixo do normal. Na verdade, de normal nessa atuação do Galo só mesmo as boas defesas do Carini e mais um gol do Diego Tardelli.
Agora, o Fluminense pega mais uma pedreira. Depois de Internacional, Goiás e Atlético Mineiro, três partidas difíceis que o Flu não perdeu, chegou a vez do Cruzeiro, no Mineirão. Sobre esse jogo, concordo em gênero, numero e grau com o atacante Fred, que após o jogo disse que se o Tricolor vencer, escapa do rebaixamento.
JOGADA RÁPIDA!
Obina salvou o Palmeiras. Washington salvou o São Paulo. Mais uma vez, Thiago Ribeiro salvou o Cruzeiro. Viva os atacantes do Brasileirão!
Botafogo 1x0 Náutico
Cruzeiro 3x2 Santo André
Grêmio 3x1 Avaí
Barueri 2x0 Flamengo
Vitória 0x1 Corinthians
São Paulo 1x0 Internacional
Palmeiras 4x0 Goiás
Fluminense 2x1 Atlético Mineiro
Sport 1x1 Coritiba
Olá amigos do FUTEBOLA!
Permanece o equilíbrio do Brasileirão. O Flamengo perdeu para o Barueri e o Atlético Mineiro para o Fluminense. Dois candidatos ao título perdendo para uma equipe de férias e outra que briga para não cair. Por sinal, não coloquem o Fluminense na 2ª divisão. O Campeonato ainda conta com 6 jogos, que o Flu disputará como se fossem batalhas de vida ou morte. Vamos aos comentários dessa 32ª rodada.
Barueri 2 x 0 Flamengo – Arena Barueri, Barueri (SP)
Depois de 10 jogos invicto, o Flamengo perdeu para o Barueri e deixou escapar a chance de terminar a rodada dentro do tão desejado G4.
A empolgação mostrada pela torcida rubro-negra com a chance de poder dormir a quarta-feira na liderança do torneio, camuflou a dificuldade que seria o jogo contra o Barueri. A equipe paulista, que possui o quarto melhor ataque do Brasileirão e perdeu somente duas partidas em sua casa, se mostrou muito organizada, principalmente ofensivamente, e deu um banho de bola no Flamengo. Enquanto o Flamengo foi incapaz de organizar uma boa jogada durante os 90 minutos de jogo, o Barueri criou, de acordo com meu caderninho, nada menos do que 11 chances claras de balançar as redes. Contando com grande participação de Thiago Humberto e Márcio Careca, pelo lado esquerdo, além da presença do perigoso Val Baiano como referência na área, a equipe paulista poderia ter obtido um resultado histórico. Um gol de Val Baiano no fim do 1º tempo, após linda jogada de Thiago Humberto, e outro marcado por Éverton, depois de uma tabelinha com o Val Baiano, foram o suficiente para o Barueri conquistar a vitória. Uma goleada paulista só não ocoreu pois o bom meia Thiago Humberto não possui a mesma capacidade de finalizar que tem para organizar jogadas e o goleiro flamenguista Bruno mostrou muitos de seus atributos, salvando a equipe diversas vezes.
Muitos irão creditar a péssima atuação rubro-negra à ausência do Petkovic. Claro que o sérvio fez falta, principalmente na 1ª etapa, quando o Flamengo tentava atacar apenas com bolas longas “lançadas” na direção do Adriano. Porém, essa seria uma daquelas desculpas prontas, como, por exemplo, a famosa mania de culpar a altitude por derrotas contra equipes do Equador ou da Bolívia. O Flamengo possuía alternativas para suprir a ausência do Pet, porém jogadores-chave como Juan, Léo Moura e Zé Roberto, não estavam em uma noite inspirada. Já o treinador Andrade, que não queria modificar a estrutura da equipe, mesmo com a ausência de Pet, mostrou certa incoerência. O Zé Roberto, que vem mostrando excelente futebol jogando mais próximo da área adversária, foi recuado para o meio-campo e o Willians, que sempre atuou pelo lado direito, foi escalado como meia-esquerda. Talvez a melhor estratégia para manter a equipe estruturada fosse a simples escalação do Erick Flores.
Apesar da derrota, continuo acredito que o Flamengo pode conquistar a vaga na Libertadores de 2010. Em um Brasileirão tão equilibrado, uma hora o Rubro-Negro iria perder uma partida. Agora, resta saber como o elenco reagirá após essa derrota.
Fluminense 2 x 1 Atlético Mineiro – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Apresentando um futebol superior ao, até o início da rodada, vice-líder do Brasileirão, o Flumiense conseguiu conquistar importantíssimos três pontos e aumentou as esperanças do seus torcedores para a briga pela permanência na Série A do Brasileirão.
Após essa atuação do Flumiense contra o Galo Mineiro, cheguei à duas conclusões sobre o Tricolor. A primeira delas é que, invariavelmente, uma boa atuação do Flumiense está associada a uma boa atuação do argentino Conca. Mostrando um futebol refinado e de grande categoria, Conca comandou os principais ataques e contra-ataques do Tricolor que, mesmo não ocorrendo em grande quantitade, foram essenciais para o triunfo. Essencial também foi o seu gol, logo no início da 2ª etapa, que ampliou o placar para o Tricolor, já que Fred havia cobrado pênalti com perfeição antes do intervalo. Falando em Fred, está relacionado à ele a minha segunda conclusão sobre a equipe do Fluminense. Mesmo que ele não tenha uma boa atuação, basta sua presença em campo para a equipe ter mais espaços para jogar. Com todo respeito ao garoto Allan e ao veterano Roni, o Fred é um jogador de outro nível, que intimida os defensores. Nessa partida em particular, Fred apareceu bem, atuando como pivô, e ainda assustou o ótimo goleiro Carini por duas vezes. Sua presença na equipe será de grande importância nessa guerra que o Flu terá pela frente.
Falando sobre a atuação do Atlético Mineiro, a equipe não entrou em campo com o espírito de quem busca uma liderança de Brasileirão. Não que o Galo tivesse que desrespeitar o Fluminense, pois em um torneio como o nosso, realmente todos os jogos são difíceis, mas passar toda a 1ª etapa sem levar perigo ao goleiro Rafael é respeito demais. Uma das boas surpresas desse Campeonato é o ofensivo lateral-esquerdo Thiago Feltri, que em minha opinião vem sendo uma das principais armas do Galo. Nessa partida contra o Flu, ele raramente apareceu no campo de ataque e ainda viu o lateral-direito tricolor, Mariano, ter uma bela atuação pelo seu setor. O futebol dos meias Ricardinho e Corrêa também se mostrou muito abaixo do normal. Na verdade, de normal nessa atuação do Galo só mesmo as boas defesas do Carini e mais um gol do Diego Tardelli.
Agora, o Fluminense pega mais uma pedreira. Depois de Internacional, Goiás e Atlético Mineiro, três partidas difíceis que o Flu não perdeu, chegou a vez do Cruzeiro, no Mineirão. Sobre esse jogo, concordo em gênero, numero e grau com o atacante Fred, que após o jogo disse que se o Tricolor vencer, escapa do rebaixamento.
JOGADA RÁPIDA!
Obina salvou o Palmeiras. Washington salvou o São Paulo. Mais uma vez, Thiago Ribeiro salvou o Cruzeiro. Viva os atacantes do Brasileirão!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 31ª RODADA - SÉRIE A
Santo André 2 x 0 Palmeiras
Atlético Mineiro 1 x 0 Vitória
Náutico 2 x 1 Barueri
Santos 3 x 4 São Paulo
Goiás 2 x 2 Fluminense
Internacional 1 x 0 Grêmio
Coritiba 3 x 2 Atlético Paranaense
Botafogo 0 x 1 Flamengo
Corinthians 0 x 1 Cruzeiro
Avaí 2 x 2 Sport
Olá amigos do FUTEBOLA!
O melhor Campeonato do mundo está pegando fogo. O Palmeiras perdeu sua terceira partida seguida, dessa vez para o Santo André, e ainda viu todos os quatro clubes que estão o perseguindo vencerem seus jogos. Enquanto Internacional, São Paulo e Flamengo conseguiram dificílimas vitórias em clássicos estaduais, o Atlético Mineiro bateu o Vitória, em um Mineirão lotado, e está apenas um pontinho atrás do Verdão. Na parte de baixo da tabela, as vitórias de Santo André, Náutico e Coritiba, deixaram Fluminense e Botafogo ainda mais desesperados. Faltam sete rodadas para o fim e, acreditem amigos, nada será decidido até lá. Vamos aos comentários de dois grandes clássicos do nosso Brasileirão.
Internacional 1 x 0 Grêmio – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Contando com a ajudinha do goleiro da Seleção Brasilera Victor, o Internacional venceu o Grêmio e continua vivo na briga pelo caneco do Brasileirão.
Antes mesmo do início da partida, já era possível prever um Internacional mais ofensivo. Não pelo fato de jogar em casa, mas sim por sua formação inicial. Enquanto o Tricolor contava com apenas o Perea de atacante, o Colorado além da dupla de ataque Alecsandro/Taison, ainda possuía os meias ofensivos D´Alessandro e Giuliano. Com o apito inicial, não precisou passar nem 5 minutos para o Internacional dar números finais ao jogo. Após lindo passe de peito de Alecsandro, D´Alessandro mandou uma bomba de longe e contou com a colaboração do Victor para sacudir o filó. Com a vantagem no placar e contra um Grêmio pouquíssimo inspirado, o Inter não teve problemas para ir para o intervalo vencendo. Queria destacar a diferença de postura do meia Giuliano na Seleção sub-20 e no Internacional. Enquanto na Seleção ele era o principal organizador ofensivo da equipe e não tinha muitas tarefas defensivas, no Internacional ele participa muito do combate no meio-campo, principalmente pelo lado direito. Acredito que no futuro poderá se tornar um jogador, além de muito bom tecnicamente, muito útil taticamente.
Após o intervalo o Grêmio buscou mais ofensividade com a entrada do atacante Herrera. Vale ressaltar que não foi apenas o fato de o Grêmio ter apenas o Perea como atacante que fez a equipe não criar nada ofensivamente no 1º tempo, mas sim a falta de participação de Souza e Fábio Rochemback e o insucesso de Douglas Costa, que apesar de buscar o jogo não conseguia superar a defesa do Internacional. Com a entrada de Herrera e uma maior aparição de Souza, apesar de não estar numa tarde inspirada, o Grêmio melhorou na partida. Os dois foram os protagonistas da principal jogada ofensiva criada pelo Tricolor, quando Souza driblou Guiñazu na ponta-direita e deixou Herrera livre para chutar, porém o argentino furou o arremate. Pelo lado Colorado, o treinador Mário Sérgio tentou mudar a postura ofensiva da equipe, que não conseguia atacar na 2ª etapa, com as entradas de Andrezinho e Marquinhos, porém com excessão de uma falta cobrada pelo Andrezinho, que o zagueiro Índio quase ampliou o marcador, e de um belo passe do Marquinhos, que deixou o Alecsandro cara-a-cara com o Vítor, o Internacional também não nada foi produtivo.
O gol marcado no início do jogo foi fundamental para o Internacional ter tranquilidade na partida e conseguir a vitória sobre um Grêmio que não mostra força longe de sua casa. Com o apito final, parecia que o Colorado havia conquistado um título, tamanha a empolgação de D´Alessandro e do treinador Mário Sérgio. Não, não foi um título, mas a vitória no clássico e a chance de conquistar o Brasileirão após 30 anos, merecem sim a festa.
Botafogo 0 x 1 Flamengo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
No primeiro duelo entre Flamengo e Botafogo na história do Engenhão, o Rubro-negro conseguiu conquistar mais três pontos e deixar seu torcedor ainda mais esperançoso na busca pelo hexa nacional.
O 1º tempo do clássico mostrou uma partida completamente aberta, equilibrada e com qualquer uma das equipes podendo balançar as redes a qualquer momento. Enquanto Petkovic comandava as ações do Flamengo, era Reinaldo quem aparecia bem pelo Fogão. Em duas jogadas do Pet, o Flamengo quase abriu o placar. Primeiro, o sérvio abriu bem o jogo para Juan, que cruzou para a finalização errada de Fierro. Pouco tempo depois, o gringo organizou um ataque pelo meio que resultou em uma boa finalização do Zé Roberto. Pelo Botafogo, Reinaldo fazia de tudo. Arriscou chute de longa distância, apareceu na área para cabecear e deu bastante trabalho ao sistema defensivo flamenguista. Falando em sistema defensivo, tanto o do Flamengo, quanto o do Botafogo, não apresentaram muita segurança nessa partida. Para ilustrar esse fato, o gol do Flamengo foi marcado pelo Imperador Adriano, aos 31 minutos, quando a dupla de zaga Alvi-negra Wellington/Juninho falhou. Ainda na 1ª etapa, o Flamengo organizou um contra-ataque daqueles dignos de video-aula. O lance começou com o genial Petkovic ainda na área rubro-negra, passou por Fierro e Zé Roberto e terminou com o arremate do próprio Fierro, que poderia ter caprichado mais na finalização.
Como citei anteriormente, a defesa do Flamengo não apresentou muita segurança, porém não foi por falta de qualidade de seus defensores, mas sim pelo excesso de cautela da equipe, após o intervalo. Diante do completo recuo do Flamengo, nem mesmo as boas atuações de Aírton e Fabrício foram suficientes para impedir o Botafogo de pressionar. E como pressionou. Do início ao fim da 2ª etapa, o Fogão atacou o Flamengo de tudo quanto foi maneira. Bola parada de Lúcio Flávio para André Lima desviar para fora; Passe de Alessandro para novo arremate de André Lima; Cruzamento de Reinaldo e, acreditem, mais um chute para fora de André Lima; Chute longo de Victor Simões e boa defesa de Bruno; O juiz assinala erradamente pênalti do Aírton sobre o André Lima, porém Lúcio Flávio desperdiça a chance ao telegrafar a cobrança e mandar nas mãos de Bruno; Após arrancada do mesmo Lúcio Flávio, pela esquerda, e um excelente passe, novamente André Lima manda a pelota para fora. Durante todo esse tempo, o Flamengo sequer passou perto de assustar o goleiro Jefferson.
Alguns podem falar que o resultado da partida foi injusto. Não concordo. A justiça do futebol é a justiça da bola na rede. Adriano recebeu duas bolas e marcou um gol. André Lima recebeu cinco bolas e deu cinco chutes para fora. Lúcio Flávio, ótimo nas bolas paradas, teve um pênalti para poder empatar o jogo, porém não conseguiu superar o goleirão Bruno, que se atuasse sempre como nos jogos contra o Botafogo, seria um dos melhores do mundo. Apesar de ter mostrado nesse 2º tempo os seus piores 45 minutos desde que o Andrade assumiu como treinador, o Flamengo conquistou uma vitória importantíssima. Há 3 rodadas atrás, a diferença para o líder era de 12 pontos. Agora, são somente três. Está mais do que claro que o torcedor do Mengão pode acreditar no título.
Atlético Mineiro 1 x 0 Vitória
Náutico 2 x 1 Barueri
Santos 3 x 4 São Paulo
Goiás 2 x 2 Fluminense
Internacional 1 x 0 Grêmio
Coritiba 3 x 2 Atlético Paranaense
Botafogo 0 x 1 Flamengo
Corinthians 0 x 1 Cruzeiro
Avaí 2 x 2 Sport
Olá amigos do FUTEBOLA!
O melhor Campeonato do mundo está pegando fogo. O Palmeiras perdeu sua terceira partida seguida, dessa vez para o Santo André, e ainda viu todos os quatro clubes que estão o perseguindo vencerem seus jogos. Enquanto Internacional, São Paulo e Flamengo conseguiram dificílimas vitórias em clássicos estaduais, o Atlético Mineiro bateu o Vitória, em um Mineirão lotado, e está apenas um pontinho atrás do Verdão. Na parte de baixo da tabela, as vitórias de Santo André, Náutico e Coritiba, deixaram Fluminense e Botafogo ainda mais desesperados. Faltam sete rodadas para o fim e, acreditem amigos, nada será decidido até lá. Vamos aos comentários de dois grandes clássicos do nosso Brasileirão.
Internacional 1 x 0 Grêmio – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Contando com a ajudinha do goleiro da Seleção Brasilera Victor, o Internacional venceu o Grêmio e continua vivo na briga pelo caneco do Brasileirão.
Antes mesmo do início da partida, já era possível prever um Internacional mais ofensivo. Não pelo fato de jogar em casa, mas sim por sua formação inicial. Enquanto o Tricolor contava com apenas o Perea de atacante, o Colorado além da dupla de ataque Alecsandro/Taison, ainda possuía os meias ofensivos D´Alessandro e Giuliano. Com o apito inicial, não precisou passar nem 5 minutos para o Internacional dar números finais ao jogo. Após lindo passe de peito de Alecsandro, D´Alessandro mandou uma bomba de longe e contou com a colaboração do Victor para sacudir o filó. Com a vantagem no placar e contra um Grêmio pouquíssimo inspirado, o Inter não teve problemas para ir para o intervalo vencendo. Queria destacar a diferença de postura do meia Giuliano na Seleção sub-20 e no Internacional. Enquanto na Seleção ele era o principal organizador ofensivo da equipe e não tinha muitas tarefas defensivas, no Internacional ele participa muito do combate no meio-campo, principalmente pelo lado direito. Acredito que no futuro poderá se tornar um jogador, além de muito bom tecnicamente, muito útil taticamente.
Após o intervalo o Grêmio buscou mais ofensividade com a entrada do atacante Herrera. Vale ressaltar que não foi apenas o fato de o Grêmio ter apenas o Perea como atacante que fez a equipe não criar nada ofensivamente no 1º tempo, mas sim a falta de participação de Souza e Fábio Rochemback e o insucesso de Douglas Costa, que apesar de buscar o jogo não conseguia superar a defesa do Internacional. Com a entrada de Herrera e uma maior aparição de Souza, apesar de não estar numa tarde inspirada, o Grêmio melhorou na partida. Os dois foram os protagonistas da principal jogada ofensiva criada pelo Tricolor, quando Souza driblou Guiñazu na ponta-direita e deixou Herrera livre para chutar, porém o argentino furou o arremate. Pelo lado Colorado, o treinador Mário Sérgio tentou mudar a postura ofensiva da equipe, que não conseguia atacar na 2ª etapa, com as entradas de Andrezinho e Marquinhos, porém com excessão de uma falta cobrada pelo Andrezinho, que o zagueiro Índio quase ampliou o marcador, e de um belo passe do Marquinhos, que deixou o Alecsandro cara-a-cara com o Vítor, o Internacional também não nada foi produtivo.
O gol marcado no início do jogo foi fundamental para o Internacional ter tranquilidade na partida e conseguir a vitória sobre um Grêmio que não mostra força longe de sua casa. Com o apito final, parecia que o Colorado havia conquistado um título, tamanha a empolgação de D´Alessandro e do treinador Mário Sérgio. Não, não foi um título, mas a vitória no clássico e a chance de conquistar o Brasileirão após 30 anos, merecem sim a festa.
Botafogo 0 x 1 Flamengo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
No primeiro duelo entre Flamengo e Botafogo na história do Engenhão, o Rubro-negro conseguiu conquistar mais três pontos e deixar seu torcedor ainda mais esperançoso na busca pelo hexa nacional.
O 1º tempo do clássico mostrou uma partida completamente aberta, equilibrada e com qualquer uma das equipes podendo balançar as redes a qualquer momento. Enquanto Petkovic comandava as ações do Flamengo, era Reinaldo quem aparecia bem pelo Fogão. Em duas jogadas do Pet, o Flamengo quase abriu o placar. Primeiro, o sérvio abriu bem o jogo para Juan, que cruzou para a finalização errada de Fierro. Pouco tempo depois, o gringo organizou um ataque pelo meio que resultou em uma boa finalização do Zé Roberto. Pelo Botafogo, Reinaldo fazia de tudo. Arriscou chute de longa distância, apareceu na área para cabecear e deu bastante trabalho ao sistema defensivo flamenguista. Falando em sistema defensivo, tanto o do Flamengo, quanto o do Botafogo, não apresentaram muita segurança nessa partida. Para ilustrar esse fato, o gol do Flamengo foi marcado pelo Imperador Adriano, aos 31 minutos, quando a dupla de zaga Alvi-negra Wellington/Juninho falhou. Ainda na 1ª etapa, o Flamengo organizou um contra-ataque daqueles dignos de video-aula. O lance começou com o genial Petkovic ainda na área rubro-negra, passou por Fierro e Zé Roberto e terminou com o arremate do próprio Fierro, que poderia ter caprichado mais na finalização.
Como citei anteriormente, a defesa do Flamengo não apresentou muita segurança, porém não foi por falta de qualidade de seus defensores, mas sim pelo excesso de cautela da equipe, após o intervalo. Diante do completo recuo do Flamengo, nem mesmo as boas atuações de Aírton e Fabrício foram suficientes para impedir o Botafogo de pressionar. E como pressionou. Do início ao fim da 2ª etapa, o Fogão atacou o Flamengo de tudo quanto foi maneira. Bola parada de Lúcio Flávio para André Lima desviar para fora; Passe de Alessandro para novo arremate de André Lima; Cruzamento de Reinaldo e, acreditem, mais um chute para fora de André Lima; Chute longo de Victor Simões e boa defesa de Bruno; O juiz assinala erradamente pênalti do Aírton sobre o André Lima, porém Lúcio Flávio desperdiça a chance ao telegrafar a cobrança e mandar nas mãos de Bruno; Após arrancada do mesmo Lúcio Flávio, pela esquerda, e um excelente passe, novamente André Lima manda a pelota para fora. Durante todo esse tempo, o Flamengo sequer passou perto de assustar o goleiro Jefferson.
Alguns podem falar que o resultado da partida foi injusto. Não concordo. A justiça do futebol é a justiça da bola na rede. Adriano recebeu duas bolas e marcou um gol. André Lima recebeu cinco bolas e deu cinco chutes para fora. Lúcio Flávio, ótimo nas bolas paradas, teve um pênalti para poder empatar o jogo, porém não conseguiu superar o goleirão Bruno, que se atuasse sempre como nos jogos contra o Botafogo, seria um dos melhores do mundo. Apesar de ter mostrado nesse 2º tempo os seus piores 45 minutos desde que o Andrade assumiu como treinador, o Flamengo conquistou uma vitória importantíssima. Há 3 rodadas atrás, a diferença para o líder era de 12 pontos. Agora, são somente três. Está mais do que claro que o torcedor do Mengão pode acreditar no título.
domingo, 25 de outubro de 2009
E NO VELHO CONTINENTE...
Liverpool 2 x 0 Manchester United - 10ª rodada do Campeonato Inglês
Depois de quatro derrotas consecutivas, o Liverpool conseguiu vencer. E não foi uma vitória qualquer, mas sim sobre o Manchester United, no duelo entre os dois maiores Campeões do Campeonato Inglês.
Não podendo contar com o meia Gerrard, contundido, o Liverpool apostou no trio Fábio Aurélio/Kuyt/Benayoun para organizar o setor de meio-campo e comandar as ações ofensivas da equipe. Dentre esse três meias, foi o brasileiro Fábio Aurélio quem mais participou da 1ª etapa. Dois lances seus foram simplesmente sensacionais, também pelas intervenções do goleiro van der Sar. Aos 16 minutos, Fábio cobrou uma falta com muita categoria, que o goleirão foi buscar em uma defesa daquelas que merecem ser reprisadas várias vezes. Depois, aos 36, ele deu um lançamento milimétrico para Benayoun que dominou bem e cruzou para área. Quem apareceu para completar de cabeça? O próprio autor do lançamento inicial, Fábio Aurélio, que só não abriu o placar porque van der Sar novamente mostrou seus atributos. Enquanto isso o Manchester United se mostrava uma equipe recuada e buscando os contra-ataques sem muita eficiência, assustando o goleiro Reina apenas uma vez, em uma cabeçada de Rooney.
Após o intervalo, a partida se mostrou mais equilibrada, com o Manchester não explorando somente os contra-ataques. Porém, em uma das saídas para o jogo, a equipe comandada por Alex Fergusson deixou um buraco no setor defensivo que Benayoun soube explorar muito bem, colocando Fernando Torres de frente com van der Sar que, dessa vez, nada pôde fazer: 1 a 0 Liverpool. Falando mais um pouco sobre Fernando Torres, o vejo como um dos três melhores centroavantes da atualidade. Existe um consenso de que Cristiano Ronaldo, Kaká e Messi são os três melhores do mundo, porém nenhum deles é um centroavante. Na posição de finalizador, matador, homem-gol, coloco Fernando Torres ao lado de Ibrahimovic e Luís Fabiano como os melhores da atualidade. Como Ibra não vai para o Mundial de 2010, acredito que o posto de melhor centroavante do mundo será decidido no duelo entre “El Ninõ” e “Fabuloso”.
Voltando ao jogo, o Liverpool recuou mais do que o necessário, após abrir o placar, mas o Manchester não estava em um dia inspirado. Nem mesmo as entradas de Michael Owen e Nani deram aos “Diabos Vermelhos” força ofensiva suficiente para furar a defesa do Liverpool. O sistema defensivo do Liverpool se mostrou bem organizado, com Fábio Aurélio, apesar de meia, ajudando muito no lado esquerdo e o lateral-direito Glen Johnson realizando uma ótima partida. Quanto a dupla de volantes formada por Lucas e Mascherano, acredito que eles poderiam cometer menos faltas. Tanto o brasileiro quanto o argentino cometem infrações que prejudicam sua equipe. Se o Mascherano, que foi expulso no fim do jogo, tivesse recebido o vermelho antes, teria complicado muito a situação de sua equipe.
Aos 50 minutos, com a defesa do Manchester completamente aberta (o zagueiro Vidic havia sido expulso), o Liverpool acertou um contra-ataque e Kuyt deixou Ngog livre para fechar o placar. Foi uma bela e importante vitória do Liverpool, que deixará a equipe mais tranquila para a sequência na Premier League e para buscar a vaga na próxima fase da Copa dos Campeões da Europa. Finalizando, um recadinho para o treinador da Seleção Brasileira: Olho no Fábio Aurélio!
Depois de quatro derrotas consecutivas, o Liverpool conseguiu vencer. E não foi uma vitória qualquer, mas sim sobre o Manchester United, no duelo entre os dois maiores Campeões do Campeonato Inglês.
Não podendo contar com o meia Gerrard, contundido, o Liverpool apostou no trio Fábio Aurélio/Kuyt/Benayoun para organizar o setor de meio-campo e comandar as ações ofensivas da equipe. Dentre esse três meias, foi o brasileiro Fábio Aurélio quem mais participou da 1ª etapa. Dois lances seus foram simplesmente sensacionais, também pelas intervenções do goleiro van der Sar. Aos 16 minutos, Fábio cobrou uma falta com muita categoria, que o goleirão foi buscar em uma defesa daquelas que merecem ser reprisadas várias vezes. Depois, aos 36, ele deu um lançamento milimétrico para Benayoun que dominou bem e cruzou para área. Quem apareceu para completar de cabeça? O próprio autor do lançamento inicial, Fábio Aurélio, que só não abriu o placar porque van der Sar novamente mostrou seus atributos. Enquanto isso o Manchester United se mostrava uma equipe recuada e buscando os contra-ataques sem muita eficiência, assustando o goleiro Reina apenas uma vez, em uma cabeçada de Rooney.
Após o intervalo, a partida se mostrou mais equilibrada, com o Manchester não explorando somente os contra-ataques. Porém, em uma das saídas para o jogo, a equipe comandada por Alex Fergusson deixou um buraco no setor defensivo que Benayoun soube explorar muito bem, colocando Fernando Torres de frente com van der Sar que, dessa vez, nada pôde fazer: 1 a 0 Liverpool. Falando mais um pouco sobre Fernando Torres, o vejo como um dos três melhores centroavantes da atualidade. Existe um consenso de que Cristiano Ronaldo, Kaká e Messi são os três melhores do mundo, porém nenhum deles é um centroavante. Na posição de finalizador, matador, homem-gol, coloco Fernando Torres ao lado de Ibrahimovic e Luís Fabiano como os melhores da atualidade. Como Ibra não vai para o Mundial de 2010, acredito que o posto de melhor centroavante do mundo será decidido no duelo entre “El Ninõ” e “Fabuloso”.
Voltando ao jogo, o Liverpool recuou mais do que o necessário, após abrir o placar, mas o Manchester não estava em um dia inspirado. Nem mesmo as entradas de Michael Owen e Nani deram aos “Diabos Vermelhos” força ofensiva suficiente para furar a defesa do Liverpool. O sistema defensivo do Liverpool se mostrou bem organizado, com Fábio Aurélio, apesar de meia, ajudando muito no lado esquerdo e o lateral-direito Glen Johnson realizando uma ótima partida. Quanto a dupla de volantes formada por Lucas e Mascherano, acredito que eles poderiam cometer menos faltas. Tanto o brasileiro quanto o argentino cometem infrações que prejudicam sua equipe. Se o Mascherano, que foi expulso no fim do jogo, tivesse recebido o vermelho antes, teria complicado muito a situação de sua equipe.
Aos 50 minutos, com a defesa do Manchester completamente aberta (o zagueiro Vidic havia sido expulso), o Liverpool acertou um contra-ataque e Kuyt deixou Ngog livre para fechar o placar. Foi uma bela e importante vitória do Liverpool, que deixará a equipe mais tranquila para a sequência na Premier League e para buscar a vaga na próxima fase da Copa dos Campeões da Europa. Finalizando, um recadinho para o treinador da Seleção Brasileira: Olho no Fábio Aurélio!
CAMPEONATO BRASILEIRO 2009 - 32ª RODADA - SÉRIE B
América 4 x 0 Portuguesa
Atlético Goianiense 5 x 1 Brasiliense
Bragantino 4 x 1 Fortaleza
Ceará 1 x 0 Duque de Caxias
São Caetano 1 x 2 Paraná
Campinense 2 x 3 Vila Nova
Vasco 2 x 1 Bahia
Figueirense 1 x 2 Ponte Preta
Guarani 1 x 0 ABC
Ipatinga 0 x 1 Juventude
Olá amigos do FUTEBOLA!
A 32ª rodada da Segundona foi perfeita para os integrantes do G4. O motivo? Figueirense e Portuguesa, que se encontram diretamente abaixo do grupo, perderam seus jogos. Agora, a diferença do Atlético Goianiense (4º lugar) para o Figueirense (5º lugar) é de 5 pontos. Na parte de baixo da tabela, o Juventude venceu e consegui abrir dois pontos da zona da degola, que conta com o Bahia, derrotado pelo Vasco, no Maracanã. Vamos aos comentários dessa vitória do Vasco.
Vasco 1 x 0 Bahia – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
No duelo entre dois Campeões Brasileiros da 1ª Divisão, o Vasco bateu o Bahia e está com um pé e quatro dedos na Série A de 2010. Pelo lado do Bahia, parece que a briga vai ser até o final para evitar a queda para a Terceirona.
Parecendo que não iria sentir a ausência de Carlos Alberto e Ramón, duas das principais armas ofensivas vascaínas durante todo o ano, o Vasco começou a partida dominando e buscando o ataque. O lateral-esquerdo Ernani, que substituía o próprio Ramón, realizou três jogadas em menos de 15 minutos. Mandou uma bomba que passou raspando o gol baiano, pelo lado do campo, deu um lindo drible por baixo das pernas do seu marcador e chegou à linha de fundo e, na terceira, arriscou um chute cruzado que Alex Teixeira quase completou para o gol. Depois disso, nada mais fez de produtivo. No setor de meio-campo, o Fumagali, que teria a responsabilidade de organizar a equipe ofensivamente, assim como o Carlos Alberto, se machucou e teve que sair do jogo ainda no 1º tempo. Com o sumiço de Ernani e a saída de Fumagali, o Vasco começaria a ter problemas para trabalhar no ataque, porém esses problemas foram minimizados pela incrível falta de qualidade individual da equipe do Bahia. Pecando muito nas saídas para o jogo, os passes errados dos defensores baianos foram o principal caminho para o Vasco levar perigo ao goleiro Marcelo. O principal “colaborador” vascaíno foi o zagueiro Evaldo que, numa bobeira gigante, deu a pelota nos pés do lateral Fágner. Após bela tabela com o atacante Adriano (que havia entrado no lugar do Fumagali), Fágner abriu o placar para o Vascão.
Devido à citada falta de qualidade do Bahia, o Vasco pôde voltar para o 2º tempo mais tranquilo e, apesar de ter passado longe de realizar uma boa partida, fez o necessário para vencer. O Cruzmaltino estava bem mais perto de ampliar o marcador do que de sofrer o empate. Alex Teixeira, após boa jogada individual, Adriano, após bate-rebate na área e Élton, após mais uma bobeada do Bahia na saída de bola, quase sacudiram o filó do goleiro Marcelo. A dupla sub-20 vascaína Souza/Alex Teixeira esteve no mesmo ritmo da equipe, ou seja, não realizou ótima partida, mas fez o que o Vasco precisava. Souza fechou bem o sistema defensivo diminuindo ainda mais a chance de o Bahia criar uma boa jogada ofensiva e Alex Teixeira apareceu bem ofensivamente, apesar de não ser constante. Em minha opinião, serão essenciais para o Vasco realizar uma boa Série A em 2010.
Aos 34 minutos o artilheiro Élton marcou um golaçoaçoaço e parecia que o Vasco havia definido a partida. Porém, 4 minutos depois, em uma falha do sistema defensivo vascaíno, o veterano Paulo Isidoro diminuiu o placar. O jogo poderia complicar para o vasco, mas como o Bahia não teve qualidade para pressionar nos minutos finais, o jogo terminou com o 2 a 1 no placar.
Atlético Goianiense 5 x 1 Brasiliense
Bragantino 4 x 1 Fortaleza
Ceará 1 x 0 Duque de Caxias
São Caetano 1 x 2 Paraná
Campinense 2 x 3 Vila Nova
Vasco 2 x 1 Bahia
Figueirense 1 x 2 Ponte Preta
Guarani 1 x 0 ABC
Ipatinga 0 x 1 Juventude
Olá amigos do FUTEBOLA!
A 32ª rodada da Segundona foi perfeita para os integrantes do G4. O motivo? Figueirense e Portuguesa, que se encontram diretamente abaixo do grupo, perderam seus jogos. Agora, a diferença do Atlético Goianiense (4º lugar) para o Figueirense (5º lugar) é de 5 pontos. Na parte de baixo da tabela, o Juventude venceu e consegui abrir dois pontos da zona da degola, que conta com o Bahia, derrotado pelo Vasco, no Maracanã. Vamos aos comentários dessa vitória do Vasco.
Vasco 1 x 0 Bahia – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
No duelo entre dois Campeões Brasileiros da 1ª Divisão, o Vasco bateu o Bahia e está com um pé e quatro dedos na Série A de 2010. Pelo lado do Bahia, parece que a briga vai ser até o final para evitar a queda para a Terceirona.
Parecendo que não iria sentir a ausência de Carlos Alberto e Ramón, duas das principais armas ofensivas vascaínas durante todo o ano, o Vasco começou a partida dominando e buscando o ataque. O lateral-esquerdo Ernani, que substituía o próprio Ramón, realizou três jogadas em menos de 15 minutos. Mandou uma bomba que passou raspando o gol baiano, pelo lado do campo, deu um lindo drible por baixo das pernas do seu marcador e chegou à linha de fundo e, na terceira, arriscou um chute cruzado que Alex Teixeira quase completou para o gol. Depois disso, nada mais fez de produtivo. No setor de meio-campo, o Fumagali, que teria a responsabilidade de organizar a equipe ofensivamente, assim como o Carlos Alberto, se machucou e teve que sair do jogo ainda no 1º tempo. Com o sumiço de Ernani e a saída de Fumagali, o Vasco começaria a ter problemas para trabalhar no ataque, porém esses problemas foram minimizados pela incrível falta de qualidade individual da equipe do Bahia. Pecando muito nas saídas para o jogo, os passes errados dos defensores baianos foram o principal caminho para o Vasco levar perigo ao goleiro Marcelo. O principal “colaborador” vascaíno foi o zagueiro Evaldo que, numa bobeira gigante, deu a pelota nos pés do lateral Fágner. Após bela tabela com o atacante Adriano (que havia entrado no lugar do Fumagali), Fágner abriu o placar para o Vascão.
Devido à citada falta de qualidade do Bahia, o Vasco pôde voltar para o 2º tempo mais tranquilo e, apesar de ter passado longe de realizar uma boa partida, fez o necessário para vencer. O Cruzmaltino estava bem mais perto de ampliar o marcador do que de sofrer o empate. Alex Teixeira, após boa jogada individual, Adriano, após bate-rebate na área e Élton, após mais uma bobeada do Bahia na saída de bola, quase sacudiram o filó do goleiro Marcelo. A dupla sub-20 vascaína Souza/Alex Teixeira esteve no mesmo ritmo da equipe, ou seja, não realizou ótima partida, mas fez o que o Vasco precisava. Souza fechou bem o sistema defensivo diminuindo ainda mais a chance de o Bahia criar uma boa jogada ofensiva e Alex Teixeira apareceu bem ofensivamente, apesar de não ser constante. Em minha opinião, serão essenciais para o Vasco realizar uma boa Série A em 2010.
Aos 34 minutos o artilheiro Élton marcou um golaçoaçoaço e parecia que o Vasco havia definido a partida. Porém, 4 minutos depois, em uma falha do sistema defensivo vascaíno, o veterano Paulo Isidoro diminuiu o placar. O jogo poderia complicar para o vasco, mas como o Bahia não teve qualidade para pressionar nos minutos finais, o jogo terminou com o 2 a 1 no placar.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
E NO VELHO CONTINENTE...
Liverpool 1 x 2 Lyon – 3ª rodada da Liga dos Campeões da Europa, Grupo E
O Liverpool foi derrotado, em pleno Anfield Road, pelo Lyon, e se complicou muito na Champions League. Com apenas três pontos e tendo que realizar duas das próximas três partidas longe de seus domínios, a equipe inglesa vai ter que suar muito a camisa para passar de fase.
A primeira metade da 1ª etapa se mostrava uma partida muito truncada, com o Liverpool nada conseguindo produzir ofensivamente e o Lyon saindo pouco para o jogo. As saídas da equipe francesa eram, invariavelmente, pelos lados do campo e, em uma delas, Lisandro López quase abriu o placar, obrigando o goleiro Reina a realizar bela defesa. Fora isso, era o Liverpool que tentava atacar, mas sem o mínimo sucesso. A situação parecia ficar pior ainda para os ingleses quando Gerrard, contundido, teve que sair. Aí, entrou em jogo a imprevisibilidade do futebol. O lateral-esquerdo brasileiro Fábio Aurélio, substituto de Gerrard, entrou no meio-campo e, em 10 minutos, participou de três ótimas jogadas ofensivas. Em uma delas, cruzou a pelota na área, que Benayoun completou para o fundo das redes.
O intervalo parecia ter feito bem ao Lyon que, logo aos 4 minutos da 2ª etapa, chegou perigosamente com o lateral-direito Reveillere. Porém, foi o Liverpool quem teve o jogo nas mãos. Entre os 10 e 15 minutos, a equipe inglesa criou 3 chances de aumentar o placar e praticamente garantir a vitória. Benayoun, Ngog e Kuyt, justamente os três homens mais ofensivos do Liverpool, desperdiçaram as chances criadas. É nessa hora que vemos a falta que faz um jogador do nível de Fernando Torres, que, contundido, não pôde jogar. Quem merece destaque, pelo lado do Liverpool é o novato lateral-direito Kelly, de apenas 19 anos. Mesmo tendo trabalho para segurar os ataques que o Lyon realizava por seu lado, ele ainda arrumou tempo para criar duas boas jogadas de ataque.
Os deuses do futebol resolveram castigar o Liverpool que, após desperdiçar essas citadas três oportunidades de sacudir o filó, ainda resolveu parar de atacar e apenas segurar o resultado. Pois é, sem nenhuma qualidade nas saídas para o jogo o Liverpool viu o Lyon gostar da partida, dominar o meio-campo e começar a assustar o goleiro Reina. E foi utilizando sua principal arma na partida que o Lyon conseguiu empatar. Após cobrança de córner, Gonalon deixou tudo igual. O Liverpool, que não mostrava a mínima condição de se reerguer na partida, tamanha a falta de criatividade e organização, ainda conseguiu chegar mais duas vezes, com o zagueiro Skirtell, isolando a pelota após boa jogada de Fábio Aurélio e Kuyt, e com um chute longo de Mascherano. Entretanto, como eu havia dito antes, os deuses da bola resolveram que o Liverpool não merecia mesmo vencer. Aos 45 minutos, após ótima jogada do também ótimo Pianíc, jovem bósnio que atua pela meia-direita, com Govou, o argentino Delgado deu a vitória ao Lyon.
Com o apito final, uma onda de abatimento caiu sobre a equipe do Liverpool e seus torcedores. Para piorar o momento, domingo é dia de clássico contra o Manchester United.
Real Madrid 2 x 3 Milan – 3ª rodada da Liga dos Campeões da Europa, Grupo C
Era um duelo ennvolvendo nada menos do que 16 títulos da Champions League. Acreditem meus amigos: o jogo que se viu no Santiago Bernabéu foi digno de cada um desses troféus. E para ficar ainda mais divertido para nós, brasileiros, foram nada menos do que seis patrícios em campo.
O apito inicial mostrou um Real Madrid mais consistente em termos ofensivos. Não que a equipe merengue estivesse pressionando e assustando o rival, mas o Milan estava mais limitado em campo. Parecia haver uma barreira imaginária bloqueando a entrada da área defendida por Casillas, pois o Milan tocava a bola, abria o jogo, fechava o jogo, dava passes longos, passes curtos, chutões para frente e nem chegava perto do gol adversário. Era um time com limites. Quanto ao fato de os jogadores estarem guardando suas posições com muita obediência, eu considero ser um ponto positivo. Muita gente boa (o comentarista da ESPN Paulo Calçade, de quem sou grande fã, é um deles) diz que o Milan precisa de mais movimentção, que não basta o Pato ficar na direita, o Gaúcho na esquerda e o Inzaghi no centro, sendo esses abastecidos pelo tripé de meio-campo formado por Pirlo/Ambrosini/Seedorf. Acredito que o técnico Leonardo não tenha um vasto conhecimento sobre organização tática e que o Milan está passando por um período onde os jogadores estão tentando se entender, após a saída do Kaká, que era comandante e centro do time. Por esses dois fatos, em meu entendimento, o melhor que o Milan tem a fazer é jogar o simples. Aparição ofensiva de um lateral de cada vez, ou sobe o Pirlo ou sobe o Ambrosini, nada de Ronaldinho com plena liberdade em campo, zagueiros só devem aparecer no ataque durante as bolas paradas... Somente o básico. Com o tempo, a equipe tende a evoluir e, aí sim, naturalmente, a mobilidade e as trocas de posições irão aparecer. Não foi a postura estática do Milan o fator responsável por a equipe não ter conseguido criar uma única boa jogada ofensiva na 1ª etapa, mas sim o fato de Pirlo e Seedorf não terem aparecido em campo. Para o Milan jogar com três atacantes, é mais do que essencial a participação desses dois meias.
Ainda na etapa inicial, vimos um Real Madrid que, não sendo agredido, manteve o domínio das ações de ataque e, se não foi um primor na organização das jogadas ofensivas, o chute de longa distância e a bola parada cobrada pelo meia Granero mostram-se perigosos. Foi de um chute do próprio Granero que o goleiro Dida engoliu um dos maiores frangos da história do futebol e deixou Raúl livre para abrir o placar. Esse frangaço deixou o Real mais confiante para arriscar os chutes longos e Diarra e Marcelo, esse após excelente jogada individual, quase ampliaram a vantagem utilizando essa arma.
Após o intervalo, parecia que o Real Madrid estava disposto a decidir logo a partida. Com 6 minutos, Raúl, Kaká e Benzema deixaram o sistema defensivo do Milan de pernas pro ar e, em três belas jogadas, poderiam ter praticamente definido a partida para os Galáticos. Mas não combinava com uma camisa do peso da do Milan a impotência mostrada pela equipe e, quando ninguém esperava, o Rubro-negro começou a jogar bola. Bastou um intervalo de aproximadamente 10 minutos de bom futebol para o Milan virar a partida. Pirlo e Seedorf apareceram para jogar e o trio ofensivo, principalmente Ronaldinho, ganhou companhia nas ações ofensivas. Com uma bomba de Pirlo e um espetacular lançamento de Ambrosini para Pato, o Milan virou a partida com dois gols que Casillas poderia ter defendido. O Real Madrid teve as chances para matar o jogo e, contra um adversário de porte, não é aconselhável desperdiçá-las. O jogo fervia! A entrada do Drenthe no Real, que já havia se mostrado interessante pela velocidade e impetuosidade que forneceu à equipe, se mostrou ainda mais importante quando, após um córner inteligentemente cobrado por Raúl, o holandês acertou bom chute de fora da área e empatou o placar. Por falar em holandês, uma perguntinha: será que o Van Nilsterooy não merece uma vaga nessa equipe do Real Madrid? Em minha opinião, sim.
Durante os últimos 15 minutos de jogo, era impossível adivinhar o vencedor. Um perigoso chute do Xabi Alonso e um gol mal anulado do Thiago Silva mostraram como qualquer equipe poderia sair com os três pontos. Aos 43 minutos, porém, após um genial passe de Seedorf, Pato concluiu de maneira perfeita e sacudiu o filó. Placar final: Real Madrid 2 x 3 Milan. Como é bom ver um jogão desses! Como é bom ver o Milan jogando bola!
O Liverpool foi derrotado, em pleno Anfield Road, pelo Lyon, e se complicou muito na Champions League. Com apenas três pontos e tendo que realizar duas das próximas três partidas longe de seus domínios, a equipe inglesa vai ter que suar muito a camisa para passar de fase.
A primeira metade da 1ª etapa se mostrava uma partida muito truncada, com o Liverpool nada conseguindo produzir ofensivamente e o Lyon saindo pouco para o jogo. As saídas da equipe francesa eram, invariavelmente, pelos lados do campo e, em uma delas, Lisandro López quase abriu o placar, obrigando o goleiro Reina a realizar bela defesa. Fora isso, era o Liverpool que tentava atacar, mas sem o mínimo sucesso. A situação parecia ficar pior ainda para os ingleses quando Gerrard, contundido, teve que sair. Aí, entrou em jogo a imprevisibilidade do futebol. O lateral-esquerdo brasileiro Fábio Aurélio, substituto de Gerrard, entrou no meio-campo e, em 10 minutos, participou de três ótimas jogadas ofensivas. Em uma delas, cruzou a pelota na área, que Benayoun completou para o fundo das redes.
O intervalo parecia ter feito bem ao Lyon que, logo aos 4 minutos da 2ª etapa, chegou perigosamente com o lateral-direito Reveillere. Porém, foi o Liverpool quem teve o jogo nas mãos. Entre os 10 e 15 minutos, a equipe inglesa criou 3 chances de aumentar o placar e praticamente garantir a vitória. Benayoun, Ngog e Kuyt, justamente os três homens mais ofensivos do Liverpool, desperdiçaram as chances criadas. É nessa hora que vemos a falta que faz um jogador do nível de Fernando Torres, que, contundido, não pôde jogar. Quem merece destaque, pelo lado do Liverpool é o novato lateral-direito Kelly, de apenas 19 anos. Mesmo tendo trabalho para segurar os ataques que o Lyon realizava por seu lado, ele ainda arrumou tempo para criar duas boas jogadas de ataque.
Os deuses do futebol resolveram castigar o Liverpool que, após desperdiçar essas citadas três oportunidades de sacudir o filó, ainda resolveu parar de atacar e apenas segurar o resultado. Pois é, sem nenhuma qualidade nas saídas para o jogo o Liverpool viu o Lyon gostar da partida, dominar o meio-campo e começar a assustar o goleiro Reina. E foi utilizando sua principal arma na partida que o Lyon conseguiu empatar. Após cobrança de córner, Gonalon deixou tudo igual. O Liverpool, que não mostrava a mínima condição de se reerguer na partida, tamanha a falta de criatividade e organização, ainda conseguiu chegar mais duas vezes, com o zagueiro Skirtell, isolando a pelota após boa jogada de Fábio Aurélio e Kuyt, e com um chute longo de Mascherano. Entretanto, como eu havia dito antes, os deuses da bola resolveram que o Liverpool não merecia mesmo vencer. Aos 45 minutos, após ótima jogada do também ótimo Pianíc, jovem bósnio que atua pela meia-direita, com Govou, o argentino Delgado deu a vitória ao Lyon.
Com o apito final, uma onda de abatimento caiu sobre a equipe do Liverpool e seus torcedores. Para piorar o momento, domingo é dia de clássico contra o Manchester United.
Real Madrid 2 x 3 Milan – 3ª rodada da Liga dos Campeões da Europa, Grupo C
Era um duelo ennvolvendo nada menos do que 16 títulos da Champions League. Acreditem meus amigos: o jogo que se viu no Santiago Bernabéu foi digno de cada um desses troféus. E para ficar ainda mais divertido para nós, brasileiros, foram nada menos do que seis patrícios em campo.
O apito inicial mostrou um Real Madrid mais consistente em termos ofensivos. Não que a equipe merengue estivesse pressionando e assustando o rival, mas o Milan estava mais limitado em campo. Parecia haver uma barreira imaginária bloqueando a entrada da área defendida por Casillas, pois o Milan tocava a bola, abria o jogo, fechava o jogo, dava passes longos, passes curtos, chutões para frente e nem chegava perto do gol adversário. Era um time com limites. Quanto ao fato de os jogadores estarem guardando suas posições com muita obediência, eu considero ser um ponto positivo. Muita gente boa (o comentarista da ESPN Paulo Calçade, de quem sou grande fã, é um deles) diz que o Milan precisa de mais movimentção, que não basta o Pato ficar na direita, o Gaúcho na esquerda e o Inzaghi no centro, sendo esses abastecidos pelo tripé de meio-campo formado por Pirlo/Ambrosini/Seedorf. Acredito que o técnico Leonardo não tenha um vasto conhecimento sobre organização tática e que o Milan está passando por um período onde os jogadores estão tentando se entender, após a saída do Kaká, que era comandante e centro do time. Por esses dois fatos, em meu entendimento, o melhor que o Milan tem a fazer é jogar o simples. Aparição ofensiva de um lateral de cada vez, ou sobe o Pirlo ou sobe o Ambrosini, nada de Ronaldinho com plena liberdade em campo, zagueiros só devem aparecer no ataque durante as bolas paradas... Somente o básico. Com o tempo, a equipe tende a evoluir e, aí sim, naturalmente, a mobilidade e as trocas de posições irão aparecer. Não foi a postura estática do Milan o fator responsável por a equipe não ter conseguido criar uma única boa jogada ofensiva na 1ª etapa, mas sim o fato de Pirlo e Seedorf não terem aparecido em campo. Para o Milan jogar com três atacantes, é mais do que essencial a participação desses dois meias.
Ainda na etapa inicial, vimos um Real Madrid que, não sendo agredido, manteve o domínio das ações de ataque e, se não foi um primor na organização das jogadas ofensivas, o chute de longa distância e a bola parada cobrada pelo meia Granero mostram-se perigosos. Foi de um chute do próprio Granero que o goleiro Dida engoliu um dos maiores frangos da história do futebol e deixou Raúl livre para abrir o placar. Esse frangaço deixou o Real mais confiante para arriscar os chutes longos e Diarra e Marcelo, esse após excelente jogada individual, quase ampliaram a vantagem utilizando essa arma.
Após o intervalo, parecia que o Real Madrid estava disposto a decidir logo a partida. Com 6 minutos, Raúl, Kaká e Benzema deixaram o sistema defensivo do Milan de pernas pro ar e, em três belas jogadas, poderiam ter praticamente definido a partida para os Galáticos. Mas não combinava com uma camisa do peso da do Milan a impotência mostrada pela equipe e, quando ninguém esperava, o Rubro-negro começou a jogar bola. Bastou um intervalo de aproximadamente 10 minutos de bom futebol para o Milan virar a partida. Pirlo e Seedorf apareceram para jogar e o trio ofensivo, principalmente Ronaldinho, ganhou companhia nas ações ofensivas. Com uma bomba de Pirlo e um espetacular lançamento de Ambrosini para Pato, o Milan virou a partida com dois gols que Casillas poderia ter defendido. O Real Madrid teve as chances para matar o jogo e, contra um adversário de porte, não é aconselhável desperdiçá-las. O jogo fervia! A entrada do Drenthe no Real, que já havia se mostrado interessante pela velocidade e impetuosidade que forneceu à equipe, se mostrou ainda mais importante quando, após um córner inteligentemente cobrado por Raúl, o holandês acertou bom chute de fora da área e empatou o placar. Por falar em holandês, uma perguntinha: será que o Van Nilsterooy não merece uma vaga nessa equipe do Real Madrid? Em minha opinião, sim.
Durante os últimos 15 minutos de jogo, era impossível adivinhar o vencedor. Um perigoso chute do Xabi Alonso e um gol mal anulado do Thiago Silva mostraram como qualquer equipe poderia sair com os três pontos. Aos 43 minutos, porém, após um genial passe de Seedorf, Pato concluiu de maneira perfeita e sacudiu o filó. Placar final: Real Madrid 2 x 3 Milan. Como é bom ver um jogão desses! Como é bom ver o Milan jogando bola!
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