RESULTADOS
Náutico 0 x 1 Fluminense
Cruzeiro 5 x 1 Vitória
Vasco 2 x 3 Grêmio
Flamengo 0 x 0 São Paulo
Corinthians 1 x 0
Coritiba
Ponte Preta 0 x 1
Goiás
Portuguesa 1 x 3 Botafogo
Bahia 0 x 0 Santos
Internacional 0 x 0
Atlético Mineiro
Atlético Paranaense 2 x
1 Criciúma
ARTILHARIA
10 Gols – William (Ponte
Preta)
8 Gols – Éderson
(Atlético Paranaense) e Maxi Biancucci (Vitória)
7 Gols – Rafael Marques
(Botafogo)
Flamengo 0 x 0 São
Paulo – Mané Garrincha, Brasília (DF)
Felipe pega pênalti no
fim e Flamengo e São Paulo não saem do zero no Mané Garrincha. Empate não deixa
rubro-negros se aproximarem do G4 nem põe um the end no filme de terror que é a campanha tricolor.
Com uma boa sequência
de oito pontos nos últimos quatro jogos, o Flamengo foi para a partida montado
pelo Mano Menezes no 4-1-4-1 com: Felipe; Luiz Antônio, Chicão, González e João
Paulo; Cáceres; Nixon, Elias, André Santos e Gabriel; Hernane. Sem uma vitória
no Brasileiro desde o dia 29 de maio, o São Paulo foi organizado pelo Paulo
Autuori no 4-2-3-1 com: Rogério Ceni; Douglas, Rodrigo Caio, Rafael Tolói e Reinaldo;
Fabrício e Wellington; Osvaldo, Ganso e Jadson; Aloísio.
Em poucas palavras, o
Flamengo foi mais presente no campo de ataque durante mais de uma hora e só
conseguiu assustar o Rogério Ceni, de verdade, uma única vez, enquanto o São
Paulo, dominante apenas nos 20 minutos finais, construiu seis claras
oportunidades de colocar fim à sequência de 12 jogos sem vitória. Arremates sem
direção daqui, poucas boas defesas acolá, chutes fracos de cá, pênalti
telegrafado de lá e, no fim, o zero não saiu do placar.
Por praticamente toda
a etapa inicial e mais os primeiros minutos após o intervalo, o Flamengo
trabalhou melhor a bola e se manteve constantemente no campo de visão de
Rogério Ceni. Não mostrou criatividade nem foi avassalador, mas esteve mais
perto de inaugurar o marcador, principalmente em cabeçada de Nixon, e não deixou
o Tricolor se sentir à vontade. Jadson e Ganso não trocavam passes, Osvaldo não
usava, muito menos abusava, de sua velocidade, e o brigador Aloísio, fora um
gol de mão bem anulado, apenas lutava.
Este foi o cenário do
confronto até a entrada do garoto Ademílson no São Paulo, aos 23 minutos do segundo
tempo. Enquanto as opções lançadas por Mano Menezes – Paulinho, Marcelo Moreno
e Adryan – não deram força ofensiva ao Fla, Ademílson mudou por completo a
história da partida. Ligado no 220 Volts, o garoto atropelou os experientes
González e Chicão, driblou pela direita, se infiltrou pela meiúca, arrematou a
gol – mal, é verdade, mas já foi muito para um time que só conseguira finalizar
com a mão – e ainda sofreu o pênalti de Luiz Antônio que Jadson, aos 42, bateu
anemicamente para o arqueiro Felipe confirmar sua boa jornada.
Foi um zero a zero
disfarçado, pois emoção e agito não faltaram. Em termos de tabela, no entanto,
foi um péssimo resultado tanto para rubro-negros quanto para tricolores.
CURTINHAS PELO
BRASILEIRÃO
- As piadas em relação
ao botafoguense Rafael Marques, cada vez menos frequentes, e ao goiano Walter,
pelo seu físico peculiar, fazem parte do universo do futebol. No entanto, estas
não podem esconder que os dois fazem um Brasileirão de mão cheia.
- Uma vitória sobre um
adversário forte, como o Grêmio, num São Januário com mais de 15 mil
cruz-maltinos traria ao Vasco mais do que apenas os três pontos que o
aproximariam do G4. Traria uma confiança no próprio taco que será essencial
para os próximos dois duríssimos confrontos pelo torneio, contra Corinthians e
Cruzeiro.
- Um dos principais
motivos da eliminação do Fluminense na Libertadores foi acreditar muito no espírito
guerreiro e esquecer de jogar bola. O Internacional de Dunga caminha pela mesma
estrada. Um elenco com Alex, D’Alessandro, Forlán, Scocco e Leandro Damião não
pode se destacar mais pela gana do que pelo “jogo jogado”. É claro que tem que
ter vontade, mas o bom futebol, que não apareceu contra Grêmio, Botafogo e
Atlético Mineiro, também precisa dar as caras.
- Coisas do
Brasileirão: no dia 14 de julho, o Coxa venceu o Atle-Tiba, terminou a sétima
rodada na liderança, e afundou o grande rival ainda mais na zona de rebaixamento.
Hoje, pouco mais de um mês depois, o Furacão coroa uma sequência invicta de
oito jogos ultrapassando o mesmo Coritiba na tabela e encostando no G4.