segunda-feira, 30 de abril de 2012
100 ANOS DO COELHO! PARABÉNS, AMÉRICA MINEIRO!
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 36ª RODADA
domingo, 29 de abril de 2012
CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - FINAL - BOTAFOGO X VASCO
sexta-feira, 27 de abril de 2012
ELÓIGICO E SUAS LÓGICAS
quinta-feira, 26 de abril de 2012
COPA LIBERTADORES 2012 - OITAVAS DE FINAL - INTERNACIONAL X FLUMINENSE
terça-feira, 24 de abril de 2012
BIBLIOTECA DO FUTEBOLA - VISÃO DO JOGO: PRIMÓRDIOS DO FUTEBOL NO BRASIL
segunda-feira, 23 de abril de 2012
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 35ª RODADA
domingo, 22 de abril de 2012
CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - SEMI FINAL - FLAMENGO X VASCO
sábado, 21 de abril de 2012
CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - SEMI FINAL - BANGU X BOTAFOGO
sexta-feira, 20 de abril de 2012
HORA DE GARIMPAR
quinta-feira, 19 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
COPA DO BRASIL 2012 - 2ª FASE - BOTAFOGO X GUARANI
Botafogo 0 x 0 Guarani – Engenhão, Rio de Janeiro
Botafogo joga com o regulamento debaixo do braço, segura o placar mudo no Engenhão e se classifica para a fase oitavas de final da Copa do Brasil.
Com uma baita vantagem pela vitória no Brinco de Ouro da Princesa (2 x 1), o Botafogo foi para o jogo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas Zen, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Herrera. Pelo lado verde, o treinador Vadão decidiu escalar o Guarani, quarto colocado na fase de classificação do Campeonato Paulista, no 4-3-1-2 com: Juliano; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Fábio Bahia, William Favoni e Danilo Sacramento; Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.
Trinta minutos de quase nada. Assim pode ser resumida a primeira meia hora do duelo entre botafoguenses e bugrinos. O Botafogo não tinha um pingo de inspiração e só alçava bolas na área, ou melhor, nas cabeças dos zagueiros Domingos e Neto. Já o Guarani, não mostrava nem de longe o futebol de quem necessitava de, no mínimo, dois gols. Para o amigo ter uma ideia de quanto o Bugre não incomodava, o Botafogo só foi cometer a primeira falta após o minuto 30. E foi só após o mesmo minuto 30 que o confronto ficou mais agitado. O Guarani chegou duas vezes com o lateral-direito Oziel – um perigoso cruzamento rasteiro e uma bola aérea que se chocou com a trave – enquanto o Bota, aos 44 minutos, acertou o poste com o Fellype Gabriel, de cabeça, em lance onde o Herrera não soube aproveitar o rebote. Vamos e venhamos, amigos: se era para apenas cruzar bolas na área durante toda a 1ª etapa, o Loco Abreu não deveria estar no banco alvinegro.
Veio o 2º tempo e nada de bom futebol. As poucas jogadas ofensivas eram paupérrimas em criatividade e muito mal elaboradas. Assim, os minutos passavam como gotas de sonífero, e muitos que viam a partida pela TV devem ter cochilado – ou até mesmo dormido – no aconchego do sofá. Vadão mexeu no seu time e nada mudou. Aos 31, Oswaldo de Oliveira sacou o Andrezinho e colocou o Maicosuel, que, em poucos minutos, pelo menos arriscou um chute longo e uma jogada individual. Mas nada tirava o regulamento debaixo do braço botafoguense. A ponto de, aos 41 minutos, Elkeson ser sacado para a entrada do zagueiro Brinner, o que fez os torcedores alvinegros gritarem o famoso “Burro! Burro! Burro!”. Diante de tamanho deserto ofensivo, o placar final só poderia ser o mesmo do inicial, com um zero bem redondo para cada lado.
Nas oitavas de final, o “Glorioso” vai encarar um Vitória que vem de uma classificação histórica. O Rubro-Negro Baiano perdia para o ABC (RN) por dois a zero e necessitava da virada para se classificar, feito alcançado com três gols do artilheiro Neto Baiano, os dois últimos nos minutos derradeiros da partida.
segunda-feira, 16 de abril de 2012
FIGURINHA CARIMBADA - PITA
Nome Edivaldo Oliveira Chaves
Data de nascimento 04 de agosto de 1958
Posição meio-campo
Clubes
Santos (1977 a 1984)
São Paulo (1985 a 1988)
Racing Strasbourg – FRA (1988 a 1989)
Guarani (1989 a 1990)
Fujita – JAP (1991 a 1992)
Nagoya Grampus – JAP (1993)
Internacional de Limeira – SP ( 1994)
Títulos
Campeonato Paulista – 1978 – Santos
Campeonato Paulista –1985 e 1987 – São Paulo
Campeonato Brasileiro – 1986 – São Paulo
Destaques
- O ano era 1978. O futuro galã dos cinemas Tom Cruise ainda nem sonhava em interpretar Ethan Hunt nos cinemas e uma missão impossível se apresentava na bela cidade de Santos: encontrar um único torcedor santista que não sentisse saudades do Pelé. Desde que o Rei arrumara suas malas para se aventurar em campos estadunidenses que o Alvinegro Praiano não fazia bom papel no Campeonato Paulista. E quando no fim de agost, o Paulistão teve início, um time santista repleto de garotos não prometia a volta do futebol da “Era de Ouro”. Porém, jogo vai, jogo vem, e, com um futebol jovial, arisco e cheio de impetuosidade, os meninos da Vila se tornaram os... “Meninos da Vila”. Pita, nosso “Figurinha Carimbada”, distribuía passes que mais eram notas de música clássica, enquanto, mais à frente, Nílton Batata, Juary e João Paulo formavam um trio de ataque puro Rock´n Roll e que deixava qualquer defesa de cabelo em pé. E foi assim, com muita jovialidade e um Pita – de apenas 20 anos! – envergando a lendária camisa 10 santista como ela merecia, que o “Peixe” superou o São Paulo na decisão e levantou o caneco do Paulistão de 1978.
- Depois de mais alguns anos jogando uma bola redondinha pelo Santos, como espelha os dois prêmios Bola de Prata que conquistou em 1982 e 1983, Pita trocou a Vila Belmiro pelo Morumbi e foi desfilar sua categoria com a camisa do São Paulo. Não mais em início de carreira, o meia levaria, também, a experiência adquirida no período em que formou um magnífico tripé de meio-campo com Clodoaldo e Aílton Lira no Alvinegro Praiano. E por uma daquelas que só o destino sabe aprontar, Pita, antigo craque dos “Meninos da Vila”, iria fazer parte do esquadrão conhecido como “Menudos do Morumbi”. Recheado de promessas como Müller, Silas e Sidney, o time são-paulino recebeu este apelido em alusão a uma famosa banda porto-riquenha de muito sucesso na época. Com esta garotada, a precisão e preciosidade de Pita nos passes e os gols de Careca, o Tricolor Paulista viveria um triênio glorioso, com os títulos Paulistas de 1985 e 1987 e o Brasileiro de 1986, quando colocou nada menos do que seis jogadores, entre eles, claro, Pita, na Seleção do torneio.
- Já trintão, Pita foi mostrar sua arte em gramados europeus. Porém, assim como ocorreu com muitos cracaços brasileiros – Renato Gaúcho, Edmundo e Marcelinho Carioca, são só três exemplos – o período vivido no “Velho Continente” não foi dos melhores para Pita, que disputou a temporada 1988/1989 pelo Racing Strasbourg, da França. O ex-santista e tricolor até balançou as redes algumas vezes, mas o quilate de suas apresentações já não era o mesmo e o Racing acabou rebaixado para a 2ª Divisão Francesa. Antes de pendurar as chuteiras, Pita ainda defenderia o Guarani, bateria uma bolinha no incipiente futebol japonês e, por fim, teria o uniforme da Internacional de Limeira como o último de sua brilhante carreira.
domingo, 15 de abril de 2012
CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO- 8ª RODADA - NOVA IGUAÇU X VASCO
RESULTADOS
Flamengo 3 x 1 Americano
Nova Iguaçu 1 x 3 Vasco
Macaé 0 x 1 Volta Redonda
Resende 0 x 3 Bangu
Fluminense 5 x 1 Olaria
Fruburguense 0 x 0 Bonsucesso
Duque de Caxias 1 x 4 Madureira
Boavista 1 x 1 Botafogo
ARTILHARIA
12 Gols – Alecsandro (Vasco) e Somália (Boavista)
9 Gols – Herrera (Botafogo)
8 Gols – Vagner Love (Flamengo)
Nova Iguaçu 1 x 3 Vasco – Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)
No retorno de Carlos Alberto ao time e de Alecsandro às redes, Vasco bate o Nova Iguaçu e se garante na fase semi final da Taça Rio.
Fora das brigas contra o rebaixamento e pela classificação, o Nova Iguaçu foi escalado pelo Leonardo Condé no 4-3-1-2 com: Jefferson; Marcelinho, Naylhor, Dirceu e Chiquinho; Amaral, Filipe e Luan; Dieguinho; Zambi e Leandrão. Com Carlos Alberto no banco de reservas e Felipe e Juninho entre os titulares, o Vasco foi organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando Prass; Allan, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri; Juninho Pernambucano, Rômulo e Felipe; William Barbio, Alecsandro e Eder Luís.
O juiz mal apitara pela primeira vez e o placar já apontava uma a zero para o Vasco, gol do volante Rômulo após boa jogada pela esquerda do ex-Nova Iguaçu William Barbio. Aí, o Cruz-Maltino pareceu esquecer de que Bangu e Fluminense estavam na briga pela vaga e relaxou como se estivesse em um spa. O resultado do amolecimento vascaíno viria após a parada técnica. O Nova Iguaçu incorporou o cômico apelido de “Carrossel da Baixada” e, com boa troca de passes, dominou o setor de meio-campo, anulou a dupla Juninho / Felipe e chegou ao empate através de pênalti bem cobrado pelo Zambi – o zagueiro Douglas enfiou a mão na bola dentro da área –, aos 32 minutos. Com os resultados parciais dos clubes das Laranjeiras e de Moça Bonita, o de São Januário ficava fora da fase semi final, até que, aos 39, Alecsandro aproveitou bobeada laranja e encobriu o goleiro Jefferson de cabeça.
Na 2ª etapa o Vasco soube como segurar a vantagem. E muito disto se deu pela presença de Carlos Alberto, que, de maneira surpreendente, chamou o jogo, tocou a pelota com qualidade, sofreu faltas no campo ofensivo, arriscou chutes de fora e de dentro da área e, por muito pouco, não deixou sua marca no retorno ao clube. A imensa superioridade vascaína pós-intervalo só viraria gol nos acréscimos, novamente através de Alecsandro, que voltou ao topo da tabela de artilheiros. Porém, apesar da ótima volta do Carlos Alberto e dos dois gols do filho do Lela, o melhor homem em campo foi o volante Rômulo. Além do tento que inaugurou o placar, Rômulo apareceu outras vezes dentro da área laranja –chegou a acertar a trave – e foi o autor das duas assistências que terminaram em gols do Alecsandro. Atuação grandiosa do volante vascaíno.
O importante e essencial triunfo, já que Fluminense e Bangu atropelaram seus adversários, mantém o Vasco na briga pelo caneco estadual. Caneco este que não conquista desde 2003.
PASSES CURTOS!
- Mais um pênalti perdido do Loco Abreu. O quinto nas últimas seis cobranças. Está mais do que na hora de o Botafogo mudar de cobrador.
- E não é que o rubro-negro Deivid voltou a ser amigo das redes!
- Assim como o Flamengo não fez o seu trabalho na Libertadores, mesmo com a vitória na última rodada sobre o Lanús, o Fluminense também não fez o seu na Taça Rio. Por isso ficou de fora das semi finais.
- A intensa briga contra a degola terminou de maneira trágica para Americano e Bonsucesso. O time de Campos foi rebaixado pela primeira vez em sua história, enquanto o Rubro-Anil voltará para a Segundona após apenas um aninho na elite.
- Que os botafoguenses não pensem que o Bangu será moleza. O Alvirrubro de Moça Bonita chega cheio de energia após uma fase de grupos histórica.
- Assim como na Taça Guanabara, Flamengo e Vasco voltam a duelar por briga na decisão. Como diria Galvão Bueno: “Haja coração!!!”
PELO BRASIL AFORA!
- A duradoura 1ª fase do Campeonato Paulista chegou ao fim sem muitas novidades em termos de classificação para a próxima fase, já que Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras avançaram e não se enfrentarão nas quartas-de-final, apesar de o Alviverde ter terminado na 5ª colocação. O destaque desta etapa da competição ficou por conta do rebaixamento da Portuguesa, que no ano passado concretizou o retorno à elite do Brasileirão após um show de bola na Segundona – chegou a ganhar o carinhoso apelido de “Barcelusa” – e agora termina o Paulista na mesma situação de Catanduvense, Comercial e Guaratinguetá.
sábado, 14 de abril de 2012
100 ANOS DE MAGIA E ALEGRIA!!!
Era uma vez um reino encantado. Mágico. Celestial. Os que por lá passavam adquiriam poderes sobrenaturais. Não todos, afinal, não é para qualquer um arrancar a Excalibur da pedra. Existem os escolhidos, e dizem que é a grama sagrada da vila local, a Vila Belmiro, que os elege e os abençoa.
Adolfo Millon, Arnaldo da Silveira, os irmãos Ari e Araken Patuska, Feitiço – que apelido propício! – e Antoninho usaram seus dons para começar a construção do castelo que seria a incomparável história do reino. Castelo este que ganharia mais pedras com Zito, Tite, Del Vecchio, Jair Rosa Pinto, Pagão e Pepe, cujo o poder adquirido foi o de chutar tão forte, que as mais sólidas muralhas pareciam feitas de algodão diante da sua perna esquerda.
Pedra a pedra o castelo crescia e se tornava cada vez mais portentoso. Mas ainda faltava um Rei. Ainda faltava aquele que, abençoado com todos os encantos sagrados que a Vila Belmiro podia fornecer, conquistaria súditos além-mar e colocaria os adversários de joelhos diante do seu eternamente inigualável repertório de magia.
Chegou Pelé! Não faltava mais nada.
Fosse ao lado de iluminados como Gilmar, Mauro, Calvet, Dalmo, Lima, Mangálvio, Dorval e Coutinho, seu conselheiro nas silenciosas conversas com os pés, ou, mais tarde, com Ramos Delgado, Djalma Dias, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu e Toninho Guerreiro, o Rei cumpriu sua profecia. Seu reino se tornou o mais famoso e admirado do mundo e não houve adversário que resistisse ao seu poderio.
Um dia, porém, um mensageiro adentrou o reino.
- Majestade, um senhor idoso e de barbas longas e brancas pede permissão para uma conversa.
- Peça-o para entrar, disse o Rei, que em sua consciência já esperava o senhor.
- Pelé, meu querido Rei, é de minha mais imensa vontade lhe conceder a juventude eterna, mas este é um poder fora até mesmo do meu alcance – falou pausadamente o senhor, sustendando-se por uma pré-histórica bengala de madeira.
- Também gostaria muito de poder fazer para sempre o que amo, mas sei que, apesar de tamanha benção que recebi, não poderei continuar a encantar o mundo – conformou-se o Rei.
Uma lágrima caiu lentamente pelo enrugado rosto do senhor, que propôs.
- Aceitaria um pequeno período em um reino mais distante, onde não necessitaria de demasiado esforço para realizar suas maravilhas?
- Aceito e agradeço imensamente, Senhor Tempo – concluiu a conversa o Rei Pelé, que logo foi mostrar sua arte no distante Estados Unidos.
Com o trono desocupado, a vila mais famosa do mundo daria o poder aos meninos. Não foi uma nem foram duas, mas três as gerações de garotos que tomariam conta do reino e ficariam conhecidos como os “Meninos da Vila”. Começou com Pita, Juary, João Paulo e Nílton Batata, passou por Robinho e Diego e chegou em Ganso e Neymar. A Joia Neymar, que, hoje, representa de maneira fiel todo o lirismo e alegria que este reino proporciona ao mundo faz redondos 100 anos.
PARABÉNS, SANTOS!!!
sexta-feira, 13 de abril de 2012
ELÓIGICO E SUAS LÓGICAS
Desenho de Paulo Sales e roteiro de Diano Massarani
quinta-feira, 12 de abril de 2012
COPA LIBERTADORES 2012 - 1ª FASE - FLUMINENSE X BOCA JUNIORS
Fluminense 0 x 2 Boca Juniors (ARG) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Boca Juniors aproveita apresentação desértica do Fluminense, se vinga da derrota sofrida no La Bombonera e garante passagem para a fase de mata-mata.
Na busca por ser o melhor classificado da fase de grupos da Libertadores, o Fluminense foi para o jogo organizado pelo Abel Braga no 4-3-1-2 com: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Deco, Edinho e Diguinho; Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Sem seu jogador-símbolo, Riquelme, o Boca Juniors, que entrou em campo sem a classificação garantida, foi esquematizado pelo Júlio César Falcioni no 4-3-1-2 com: Orion; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Clemente Rodríguez; Ledesma, Erbes e Erviti; Chávez; Cvitanich e Santiago Silva.
O Fluminense fez um primeiro tempo de conta-gotas. Carlinhos foi duas vezes à linha de fundo, coisa que o Bruno nem conseguiu fazer, Thiago Neves só um anêmico chute longo e Deco um único bom passe, que o Fred não aproveitou. Fred também não aproveitaria uma grande jogada do Wellington Nem, já nos acréscimos da etapa, naquele que seria o melhor lance tricolor. Vamos e venhamos, amigos, é muito pouco para quem briga para ser o melhor classificado geral da fase de grupos. Já o Boca, soube fazer o seu jogo. Não se assanhou nem atacou em profusão, mas conseguiu dificultar a vida do Flu, ora com uma marcação pressão, ora com seus homens mais recuados. E, para a tristeza dos tricolores, ainda foi às redes na única clara oportunidade de gol que criou, através dos pés do Cvitanich que, aos 35 minutos, aproveitou bobeada dupla de Leandro Euzébio e Diguinho.
Posse de bola no campo ofensivo sem um pingo de criatividade. Assim foram os primeiros 15 minutos tricolores da 2ª etapa. E para piorar ainda mais a situação do Flu, Fred, por motivo de contusão, teve de dar lugar a Rafael Moura. Aos 21 minutos, Deco deu um daqueles passes genias que Thiago Neves não pegou em cheio na hora de finalizar. Este foi, contudo, um lance isolado, pois o Flu logo voltou a não se entender bem com a redonda. Foi então que o Boca, que parecia não querer mais flertar com o ataque, voltou a sacudir o barbante em trama de dois jogadores que haviam acabado de entrar: aos 29 minutos, Mouche colocou a pelota na cabeça de Sánchez Miño, que não teve muito trabalho para completar. A prova de que o dia, ou melhor, a noite não era tricolor viria aos 41, quando Rafael Moura chutou nas mãos de Orion o pênalti que Weliington Nem sofrera após mais um bom passe do Deco, que, se não esteve brilhante, pelo menos tentou criar jogadas ofensivas.
Por competência do Fluminense, que conseguiu garantir sua vaga na próxima fase em apenas quatro rodadas, esta derrota diante do Boca não deixará sequelas. Mas é bom que Abel Braga e os jogadores não a esqueçam. Ela deve ficar guardadinha na memória de cada um deles, para, assim, não ser mais repetida.
terça-feira, 10 de abril de 2012
UMA IMAGEM - POSTAGEM NÚMERO 800!!!
segunda-feira, 9 de abril de 2012
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 32ª RODADA
Swansea City 0 - 2 Newcastle
Sunderland 0 - 0 Tottenham
Bolton 0 - 3 Fulham
Chelsea 2 - 1 Wigan
Liverpool 1 - 1 Aston Villa
Norwich 2 - 2 Everton
West Bromwich 3 - 0 Blackburn
Stoke City 2 - 1 Wolverhampton
Manchester United 2 - 0 Queens Park Rangers
Arsenal 1 - 0 Manchester City
ARTILHARIA
26 Gols – Robin van Persie (Arsenal)
22 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
17 Gols – Kun Agüero (Manchester City)
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
Arsenal bate Manchester City no finalzinho e deixa o caneco inglês nas mãos do Manchester United. Triunfos de Chelsea e Newcastle esquentam briga para vaga na próxima Champions League.
- Quem te viu, quem te vê! Esta é a sensação provocada pelo Manchester City nas últimas rodadas. E no duelo contra o Arsenal não foi diferente. Sonolento, desértico e sem gana, os “Citizens” foram integralmente dominados pelos “Gunners”, que chegariam às redes aos 41 minutos da etapa final, depois de acertar três bolas na trave, em chutaço de fora da área do Arteta. Assim, o City, que já foi líder do torneio com oito pontos à frente do rival United, agora vê os “Red Devils”, que alcançaram a oitava vitória consecutiva, ter os mesmos oito pontos de vantagem. Tudo indica que é o lado vermelho de Manchester que comemorará ao fim da temporada.
- Se acima o assunto era o enorme prejuízo que a derrota no jogo mais atraente da rodada causou ao City, estas linhas mostrarão o quão importante foi o triunfo para o Arsenal. Amigos, o título da Premier League pode até parecer ter endereço certo, mas a briga pelas vagas na próxima Champions League esquentou de vez. O grande “perdedor” da rodada foi o Tottenham que, ao empatar com o bom time do Sunderland, deixou o Arsenal abrir dois pontos de vantagem na 3ª colocação e agora tem os também vitoriosos na rodada Chelsea e Newcastle coladinhos, apenas três pontos atrás.
- Esta não é a primeira vez que a tabela do Campeonato Inglês recebe críticas aqui no blog. Mas, amigos, desta feita a Premier League se superou. É inaceitável que times como Chelsea e Tottenham, por exemplo, entrem em campo nesta segunda-feira, em compromissos pela 33ª rodada, apenas dois dias após terem disputados seus jogos pela 32ª rodada. E não são poucos os que, por aqui, elogiam o calendário europeu...
domingo, 8 de abril de 2012
CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO- 7ª RODADA - BOTAFOGO X FRIBURGUENSE
RESULTADOS
Madureira 1 x 2 Fluminense
Olaria 0 x 0 Duque de Caxias
Bangu 1 x 0 Macaé
Vasco 1 x 2 Flamengo
Botafogo 3 x 1 Friburguense
Bonsucesso 3 x 3 Boavista
Americano 2 x 2 Nova Iguaçu
Volta Redonda 1 x 1 Resende
ARTILHARIA
12 Gols – Somália (Boavista)
11 Gols – Herrera (Botafogo)
10 Gols – Alecsandro (Vasco)
Botafogo 3 x 1 Friburguense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Gols do “Ataque Mercosul” – um do Loco Abreu e dois do Herrera – fazem Botafogo passar pelo Friburguense e garantir a classificação antecipada para a fase semi final da Taça Rio.
Com Loco Abreu de volta ao comando do ataque, Oswaldo de Oliveira organizou o Botafogo no já costumeiro 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Loco Abreu. Já livre do rebaixamento e sem possibilidades de classificação para a fase semi final, o Friburguense foi para o jogo esquematizado pelo Gerson Andreotti no 4-3-1-2 com: Marcos; Sérgio Gomes, Diego Guerra, Cadão e Flavinho; Marcelo, Lucas e Elan; Jorge Luís; Ricardinho e Rômulo.
Durante os primeiros 45 minutos, o Friburguense deu dois espirros ofensivos e nada mais. Em um deles, Rômulo bateu nas mãos do Jefferson um pênalti que o Marcelo Mattos não havia cometido, e, no outro, finalizou sem força após bobeada do lateral Lucas. Em outras palavras, a 1ª etapa foi toda alvinegra. Márcio Azevedo esteve incisivo pela esquerda, Fellype Gabriel e Andrezinho apresentaram qualidade na troca de passes, Elkeson jogou o futebol que a torcida se acostumou a ver nas suas primeiras aparições com a camisa alvinegra e Loco Abreu mostrou seu característico faro de gol para tirar o zero do placar quando o relógio marcava 34 minutos. E faltou pouco para o Fogo ir para o intervalo com uma vantagem ainda maior, pois Antônio Carlos, de cabeça, Fellype Gabriel, dentro da área, e Elkeson, em forte arremate, quase chegaram às redes.
Veio a 2ª etapa e o Botafogo diminuiu tanto o seu volume de jogo que nem mesmo uma bola na trave do Elkeson, aos 14 minutos, foi suficiente para impedir as reclamações da torcida. Não seria exagero nenhum dizer que o Fogo voltou preguiçoso do intervalo. Assim, o “Frizão” colocou as manguinhas de fora, começou a trabalhar a bola com mais carinho do que na 1ª etapa e criou duas chances de empatar o escore, ambas em jogadas iniciadas pelo lateral-esquerdo Flavinho, mas estas não foram boas o suficiente para ultrapassar a meta defendida pelo Jefferson. Nos últimos 10 minutos, de maneira até surpreendente pelo pouco criativo andamento da partida, os gols resolveram sair em profusão. O argentino Herrera, hoje o jogador mais cantado pela torcida alvinegra, sacudiu o barbante duas vezes, aos 36 e aos 41, sendo que, entre estes dois tentos, o jovem Douglas aproveitou um presente de páscoa do Antônio Carlos para marcar o único gol do quadro de Friburgo.
Se não foi uma atuação encantadora – esteve muito longe disso, na verdade – o Botafogo cumpriu o seu papel, garantiu a classificação para a próxima fase e permanece invicto na temporada.
JOGADA RÁPIDA!
- Cinco clubes – Olaria, Madureira, Bangu, Bonsucesso e Americano – chegam à última rodada do Cariocão na briga contra a degola. Sem dúvidas alguma o caso mais curioso é o do Bangu, que, simplesmente, lidera o grupo B, à frente de Vasco e Fluminense. Assim, o duelo entre Bangu e Resende se coloca como um dos mais importantes da bela história do Alvirrubro de Moça Bonita, já que valerá para o clube a classificação para a semi final da Taça Rio e a permanência na elite estadual.
PELO BRASIL AFORA!
- Tudo indicava mais uma jornada feliz no Campeonato Mineiro para o Atlético Mineiro. O jogo na Arena do Jacaré contava somente com torcedores do “Galo” e, no intervalo, o placar apontava dois gols para o Atlético e nenhum para o Cruzeiro. Porém, o cruzeirense Anselmo Ramón foi às redes duas vezes e o doce gostinho da vitória deu lugar a um amargo sabor na boca dos alvinegros. Com o empate, o “Galo” permanece invicto no ano e na liderança do Mineiro, mas foi a “Raposa” que saiu mais sorridente após o apito final.