segunda-feira, 30 de abril de 2012

100 ANOS DO COELHO! PARABÉNS, AMÉRICA MINEIRO!


Assim como muitos escolhem livros pela capa, escolhi um dos meus primeiros ídolos pelo nome. Milagres. Nome portentoso para quem é goleiro. Só o conhecia através dos álbuns de figurinhas, mas mesmo assim cheguei a ter uniforme de goleiro e luvas para imitá-lo quando defendia o portão branco do vizinho que meus amigos e eu transformávamos em baliza. Bastava uma defesa qualquer para soltar a garganta num estrondoso grito de “Milaaaaaaaaaaagres!!!”.

E pela idolatria ao arqueiro Milagres, o América Mineiro, time que ele defendia na época, acabou por se tornar um dos meus preferidos na infância. Já mais velho e interessado na história do esporte bretão, descobri que o Milagres é o jogador com mais partidas disputadas pelo América e que o que não falta na vida do Tricolor Mineiro são jogadores com nome ou apelido atrativos. Como Satyro Taboada. Taboada que é quase tabuada. Que lembra números. Números os de Satyro que são exuberantes. Nove gols em uma mesma partida e 167 em toda a carreira com a camisa americana. Simplesmente o maior artilheiro do clube em todos os tempos e essencial na conquista de troféus que compuseram o Decacampeonato Mineiro, entre 1916 e 1925. Isso mesmo, amigos. Decacampeão!!!

Logo atrás de Satyro na lista de maiores goleadores estão Petrônio e Gunga. Dois nomes que também marcam. Petrônio, Campeão Mineiro em 48. Gunga, em 1957. Ambos conhecedores do caminho das redes. Assim como o grande Jair Bala, para muitos o maior ídolo da história americana. O nome do título mineiro invicto de 1971. Se Jair era Bala por acidentalmente ter levado um tiro e o projétil ter se alojado em sua coxa, Euller era o “Filho do Vento” pela sua velocidade descomunal. Euller que estreou e pendurou as chuteiras no “Coelho”, sempre com títulos inesquecíveis em momentos turbulentos. O Mineiro de 1993, que colocou fim a 22 anos de fila, a Série B Estadual de 2008 e a Série C Nacional de 2009.

Na histórica e vitoriosa campanha da Segundona de 1997, coube a Tupãzinho ser o herói e escrever seu nome na galeria de ídolos tricolores. Ele, que já era xodó da torcida corintiana, foi o artilheiro da competição que recolou o América na elite nacional. Três anos mais, em 2000, foi a vez de uma dupla – que bem poderia ser sertaneja pelo nome – comandar a conquista de um cobiçado caneco. Pintado e Palhinha colocaram seus gloriosos currículos em campo e o “Coelho” levantou a disputadíssima Copa Sul-Minas. Logo depois, em 2001, Ruy “Cabeção” foi um dos responsáveis pela última taça na elite estadual. 

Satyro Taboada, Petrônio, Gunga, Jair Bala, “Filho do Vento”, Tupãzinho, Pintado, Palhinha, “Cabeção”, Milagres... Nomes e apelidos divertidos, que junto com outros “normais”, como Celso Mascarenhas, Otacílio Negrão de Lima, Hélio Lazzarotti, Éder Aleixo, Gilberto Silva, Fábio Júnior e tantos mais, ajudaram a escrever a belíssima história do América Mineiro. Uma história que hoje completa 100 anos.

PARABÉNS, AMÉRICA!!!

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 36ª RODADA










RESULTADOS

Everton 4 - 0  Fulham                   
Stoke City 1 - 1  Arsenal                   
Sunderland 2 - 2  Bolton                     
Swansea City   4 - 4  Wolverhampton              
West Bromwich 0 - 0  Aston Villa              
Wigan   4 - 0  Newcastle              
Norwich 0 - 3  Liverpool                
Chelsea 6 - 1  Queens Park Rangers                 
Tottenham 2 - 0  Blackburn              
Manchester City 1 - 0 Manchester United                     

ARTILHARIA
28 Gols – Robin van Persie (Arsenal)
26 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
22 Gols – Kun Agüero (Manchester City)

GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”

Tudo azul no Inglês! Manchester City vence “decisão” contra o rival United e reassume a ponta da Premier League a duas rodadas do final. Chelsea atropela e se mantém na briga para terminar no top four.

- O clássico de Manchester foi uma verdadeira batalha. Na verdade, foi uma guerra. Cada bola foi disputada não como um prato de comida, mas como um vale-rodízio. Gana, garra, determinação, espírito de luta, força de vontade... E neste cenário quem se deu melhor foi o City, que além de reunir todas as características essenciais para um jogo com este, ainda jogou mais futebol. Muito mais, se levarmos em consideração que o United foi de uma falta de criatividade sem tamanho. Se o herói do triunfo azul foi o autor do gol, o zagueiro Kompany, o símbolo foi o incansável e monstruoso Yayá Touré. Da mesma maneira que parecia impossível o United não levar o caneco há quatro rodadas atrás, quando tinha oito pontos de vantagem, agora o que se apresenta como impossível é o City não comemorar o título, que não vem desde 1968. Mas o futebol já cansou de ensinar que, antes do apito final, tudo pode acontecer.

- É inegável que o psicológico do Chelsea foi ao limite nas duas épicas lutas contra o Barcelona pela Champions League. Agora, os “Blues”, que sapecaram seis no Queens Park Rangers com direito a hat-trick do Fernando Torres, terão pela frente o rival direto na briga pelo top four Newcastle pela Liga, o Liverpool na final da Copa da Inglaterra e o Bayern de Munique na grande decisão da Champions League. Haja concentração para tantas partidas de vida ou morte.

- E o Wigan, ein! Nas últimas quatro rodadas, venceu Manchester United, Arsenal e Newcastle. O último em uma sonora goleada por quatro a zero. Difícil até de acreditar. Até os próprios torcedores dos “Latics” deviam estar sem esperanças de fuga do rebaixamento diante de adversários tão difícies, mas o time deu um exemplo e tanto para os que adoram o chavão “futebol se decide em campo” e tem tudo para se manter na elite. Os próximos adversários do Wigan são Blackburn, penúltimo colocado, e o já rebaixado Wolverhampton.

domingo, 29 de abril de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - FINAL - BOTAFOGO X VASCO



Botafogo 3 x 1 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Soberano, Fogão bate o Vasco com mais dois gols do Loco Abreu e conquista a Taça Rio.  

Para sua quinta final de Taça Rio nos últimos seis anos, o Botafogo foi para o clássico sem o Renato e escalado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Marcelo Mattos e Fellype Gabriel; Elkeson, Andrezinho e Maicosuel; Loco Abreu. Sem conquistar uma final de turno estadual desde 2004, o Vasco, ainda sem o zagueiro Dedé, foi organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Fellipe Bastos, Rômulo e Felipe; Eder Luís, Alecsandro e Diego Souza.

Que 1º tempo do Fogão! Velocidade infernal, passes qualificados, marcação forte, organização tática, ocupação de espaços e um Loco Abreu fatal. Apesar das duas finalizações onde o Eder Luís “mandou mal, lá na geral”, como dizia o grande locutor Garotinho na época do popular espaço do Maracanã, não seria exagero dizer que o Botafogo engoliu o Vasco. A prova de que o “Glorioso” foi superior do início ao fim da etapa está no tempo dos gols marcados. Um aos três minutinhos e o outro aos 44. O primeiro em contra-ataque de velocidade digna de Formula 1 e o segundo em bola aérea. Ambos com o pé direito do iluminado Loco Abreu. Ainda sobre os primeiros 45 minutos, vale bater palmas para a atuação de Fellype Gabriel como volante. Além de não deixar nada a desejar para os originais da posição no quesito marcação, ainda acertou ótimos passes.

O Cruz-Maltino voltou do intervalo com Juninho Pernambucano, Allan e cheio de gás. O juiz mal apitara o reinício e Fellipe Bastos já havia acertado um tijolo no travessão. Porém, a tarde era mesmo botafoguense. Aos 9 minutos, Antônio Carlos acertou um lançamento de encher os olhos e Maicosuel, com toda a categoria habitual, dominou a redonda no peito e a colocou no fundo do barbante. Impressionante como menos de um mês após voltar aos gramados o “Mago” já se (re)coloca entre os melhores do país. Com três gols de vantagem, o Bota diminuiu o ritmo – exceto Marcelo Mattos, que continuou um leão. Assim, o Vasco, que claramente não estava em seus melhores dias, se mandou para o ataque na busca da missão quase impossível e chegou ao gol de honra com o Carlos Alberto, em outra boa aparição, aos 34. Daí até o fim foi pura pressão vascaína, com destaque para um quase antológico gol do Diego Souza, mas o apito final veio para decretar uma belíssima vitória botafoguense.

Agora o Fogão terá o Fluminense pela frente. Fluminense que foi carrasco alvinegro na semi final da Taça Guanabara e na última final de carioca disputada por ambos, em 1971, há mais de 40 anos. Serão dois jogos de arrepiar!

PARABÉNS, FOGÃO!


CURTINHAS PELO BRASIL!


- O Neymar não tem calendário de jogos, tem agenda de shows. Dessa vez a “Joia” decidiu o San-São no Morumbi com três gols e colocou o “Peixe” em mais uma decisão do Paulistão. A quarta seguida.

- O adversário do Santos será o Guarani, que fez um 2º tempo avassalador e venceu a Ponte Preta de virada por 3 a 1. O herói da noite foi o Medina, que substituiu o contundido Fumagalli e fez dois gols, mas quem voltou a desequilibrar, assim como fizera diante do Palmeiras, foi o infernal atacante Fabinho. Está jogando muito este bugrino!

- Se na escola ensinam para a criançada que a raposa é um animal mais feroz e perigoso que o coelho, no Mineiro a história foi outra. Com duas vitórias na semi final o “Coelho” caçou a “Raposa” e, no ano do seu centenário, disputará a decisão contra o “Galo”.

- Grêmio, Cruzeiro e Náutico, só para citar os times da Série A do Brasileirão fora do eixo-Rio-São Paulo, não disputarão as finais em seus respectivos Estados. Os Campeonatos Estaduais não são tão previsíveis como muitos dizem por aí.

- Em Santa Catarina a final será entre Figueirense e Avaí. Lá, na “Terra do Guga”, os dirigentes se superaram no regulamento da competição. O Figueira venceu os dois turnos da fase inicial e, ainda assim, precisou passar pelo Joinville, nas semi finais, para se garantir na decisão. 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

ELÓIGICO E SUAS LÓGICAS















Elóigico é um fanático torcedor do São Sebastião Futebol Clube que sempre coloca a paixão à frente da razão – como quase todos os torcedores, né? E quem fica perdida com tanto fanatismo de Elóigico é sua filha, Edinha, que mora junto com seu pai em uma simples casinha que vive futebol 24 horas por dia.

Desenho de Paulo Sales e roteiro de Diano Massarani

quinta-feira, 26 de abril de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - OITAVAS DE FINAL - INTERNACIONAL X FLUMINENSE



Internacional 0 x 0 Fluminense – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)


Fluminense defende pênalti, leva bola na trave nos acréscimos e volta do Beira-Rio com um empate sem gols na bagagem.

Com a missão de deixar no passado a instável campanha da fase de grupos, o Internacional foi para o duelo esquematizado pelo Dorival Junior no 4-2-2-2 com: Muriel; Nei, Rodrigo Moledo, Índio e Kléber; Sandro Silva e Guiñazu; Tinga e Dátolo; Dagoberto e Leandro Damião. Já o Fluminense adentrou o Beira-Rio ostentando uma portentosa marca de 100% de aproveitamento como visitante na Libertadores e organizado pelo Abel Braga no 4-3-3 com: Diego Cavalieri; Bruno, Gum, Anderson e Carlinhos; Deco, Edinho e Diguinho; Thiago Neves, Fred e Rafael Sóbis.

Uma luta de boxe de muita cautela e poucos golpes ousados, essa foi a imagem da 1ª etapa do embate. Nos primeiros minutos, o pugilista colorado arriscou mais jabs, embora poucos perto do que poderia fazer diante do apoio da empolgada torcida. Depois, o boxeador tricolor fincou os pés no ringue, se postou melhor e foi quem soltou os melhores socos. Não foram golpes contundentes e ameaçadores, mas um arremate do Rafael Sóbis e um chute longo do Thiago Neves fizeram o adversário prender a respiração. E foi só. Em poucas palavras, a emoção passou a quilômetros de distância do 1º tempo.

O Internacional voltou do intervalo como se tivesse tomado litros e mais litros de algum fortificante e não tardou a encurralar o Fluminense nas cordas. Leandro Damião chutou pela primeira vez no jogo, deu drible por baixo das pernas do rival, tentou lambretinha e sofreu pênalti do Edinho. O Flu estava atordoado com a sequência de golpes e o Colorado tinha tudo para mandá-lo à lona, mas Diego Cavalieri defendeu a cobrança do Dátolo e impediu a queda. Um rápido e perigoso ataque de Sóbis, segundos depois, decretaria o fim da pressão vermelha. Aí, apesar de a disputa ter esquentado, a falta de criatividade e inspiração da etapa inicial voltaram a dar as caras. Somente no finalizinho, quando o gongo já estava prestes a soar, que o atacante Jô aproveitou uma bola pererecando na área e carimbou o poste. Um golpe que machucou o Tricolor, mas não o suficiente derrubá-lo.

No final das contas, como já era esperado, a decisão ficará para a próxima luta, no Engenhão. Mais noventa minutos de muito equilíbrio.

terça-feira, 24 de abril de 2012

BIBLIOTECA DO FUTEBOLA - VISÃO DO JOGO: PRIMÓRDIOS DO FUTEBOL NO BRASIL


Quem foram os pioneiros do futebol brasileiro? Seriam os padres que jogavam bola com estudantes? Ou os marinheiros europeus que por aqui aportavam? Charles Miller foi realmente o primeiro homem a tratar a redonda com os pés aqui no Brasil? Este "Visão do Jogo: Primórdios do Futebol no Brasil" é uma excelente oportunidade de saber mais como começamos a nos tornar o País do Futebol.



Visão do Jogo: Primórdios do Futebol no Brasil

José Moraes dos Santos Neto

Editora: COSAC & NAIFY

segunda-feira, 23 de abril de 2012

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 35ª RODADA










RESULTADOS
Arsenal 0 - 0  Chelsea                   
Aston Villa 0 - 0  Sunderland            
Blackburn 2 - 0  Norwich                 
Bolton 1 - 1  Swansea City                    
Fulham  2 - 1  Wigan                     
Newcastle 3 - 0  Stoke City               
Queens Park Rangers  1 - 0  Tottenham             
Manchester United 4 - 4  Everton                   
Liverpool 0 - 1  West Bromwich               
Wolverhampton 0 - 2  Manchester City


ARTILHARIA
27 Gols – Robin van Persie (Arsenal)
26 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
22 Gols – Kun Agüero (Manchester City)


GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”


Vai ser de arrepiar! A três rodadas do final – alguns times ainda entram em campo quatro vezes – a Premier League tem rebaixamento, vagas nas competições europeias e campeão indefinidos.

Depois do surpeendente – pelo placar e pelo fato de o duelo ter sido no Old Trafford – empate em quatro gols entre Manchester United e Everton, fica impossível não começarmos os comentários da 35ª rodada pela corrida atrás do caneco. Com o empate dos “Red Devils” e a vitória do  Manchester City sobre o já rebaixado Wolverhampton a diferença entre os rivais é de apenas três pontinhos. E, para a alegria dos amantes da pelota, na próxima rodada teremos City versus United em pleno Etihad Stadium, casa azul. Amigos, é necessário falar que é imperdível?

Já na briga pela classificação para a próxima Champions League, o Newcastle, que alcançou incríveis seis vitórias seguidas ao bater o Stoke City, foi o grande felizardo do fim de semana. Além do triunfo, os torcedores dos “Magpies” comemoraram o empate mudo entre Arsenal e Chelsea e a derrota do Tottenham para o Queens Park Rangers. Inacreditável que o Tottenham,que tinha o Bale na briga para ser o melhor jogador da competição e o técnico, Harry Redkanpp, favorito para assumir o English Team, tenha chegado à marca de uma única vitória nos últimos nove jogos.

Falemos agora da briga contra a degola. Do Bolton, penúltimo colocado com 30 pontos e 33 jogos, ao Aston Villa, 15º com 36 pontos em 34, passando por Queens Park Rangers, Wigan e Blackburn, a foice da Segundona assusta. Como resultados completamente inesperados viraram comuns nas últimas rodadas – vitórias do Wigan sobre Arsenal e Manchester United e do Queens Park Rangers para cima do Tottenham – fica impossível qualquer previsão sobre os futuros rebaixados. Fato que só torna o campeonato mais emocionante.

SAIU A SELEÇÃO DA PREMIER LEAGUE 2011/2012

Sem muitas surpresas, principalmente nos nomes de ataque, a Seleção da Premier League 2011/2012 foi definida e o holandês Robin van Persie escolhido o melhor jogador da competição. Até concordo que van Persie seja, até o momento, o grande nome do torneio, mas com três rodadas a serem disputadas Wayne Rooney ainda pode fazer algumas estripulias e terminar como merecedor deste prêmio.

Aqui vai a Seleção da Premier League.

Joe Hart (Man City); Kyle Walker (Tottenham), Vincent Kompany (Man City), Fabricio Coloccini (Newcastle), Leighton Baines (Everton); David Silva (Man City), Yaya Toure (Man City), Gareth Bale (Tottenham), Scott Parker (Tottenham); Robin van Persie (Arsenal), Wayne Rooney (Man Utd).

domingo, 22 de abril de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - SEMI FINAL - FLAMENGO X VASCO



Flamengo 2 x 3 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Em uma aula de futebol do “Maestro” Felipe, Vasco vence clássico eletrizante, volta a eliminar o Flamengo e decide a Taça Rio contra o Botafogo.

Ainda na busca por diminuir os efeitos da eliminação prematura na Libertadores, o Flamengo foi para o clássico organizado pelo Joel Santana no 4-3-3 com: Felipe; Léo Moura, González, Welinton e Junior Cesar; Kléberson, Muralha e Luiz Antônio; Deivid, Vagner Love e Ronaldinho. Para voltar a eliminar o rival, assim como fizera na Taça Guanabara, Cristóvão Borges esquematizou o Vasco no 4-3-3 com: Fernando Prass; Fagner, Renato Silva, Rodolfo e Thiago Feltri; Felipe, Rômulo e Fellipe Bastos; Eder Luís, Alecsandro e Diego Souza.

Kléberson recebeu a bola de Ronaldinho e com lindo passe deixou Vagner Love em ótimas condições para dominar a redonda no peito e abrir o placar para o Flamengo. Este, antes de o ponteiro dos minutos girar pela terceira vez, foi o primeiro lance de destaque de um clássico que foi pura adrenalina. O gol rubro-negro foi a senha para o Vasco começar a jogar uma barbaridade. Felipe Bastos, Felipe “Maestro”, Fagner, Eder Luís... as jogadas perigosas cruz-maltinas surgiam de tudo quanto era maneira. Até o minuto 20, foram nada menos do que oito claras oportunidades de gols. Uma delas, aos 13, terminou com Eder Luís empurrando para o fundo do barbante um rebote de chute longo do Felipe. A parada técnica permitiu ao Flamengo puxar um pouco de ar para sair do sufoco. Assim, o duelo se tornou mais equilibrado e o goleiro Fernando Prass começou a tomar sustos. Mas o Vasco era mais forte e, aos 40 minutos, Felipe acertou um chutaço de fora da área e fez sua torcida gritar ainda mais que “O Vasco é o time da virada”.

A 2ª etapa voltou com fogo alto. Com dois minutinhos, Felipe, o melhor homem em campo, convertia pênalti sofrido pelo Alecsandro e ampliava a vantagem vascaína. Vantagem esta que voltaria a ser de um gol depois que Kléberson, de longe o mais destacado jogador rubro-negro, encobriu Fernando Prass, aos 7 minutos. O gol animou o Fla. Ronaldinho, que chegou milésimos e milímetros atrasado após um chute cruzado do Léo Moura, e o dono do time, Kléberson, por pouco não igualaram o marcador. Aí vieram as substituições, que deixaram o Vasco mais sólido no meio-campo e o Flamengo, apesar de com mais jogadores ofensivos, completamente desgovernado, sem os seus três meio-campistas que iniciaram a partida – Kléberson, Muralha e Luiz Antônio. Não seria exagero nenhum dizer que nos últimos 15 minutos do clássico o Cruz-Maltino não teve dificuldades para segurar a vitória e, consequentemente, a vaga na final.

Agora, enquanto o Vasco se prepara para seguidos jogos decisivos, tanto na Libertadores quanto no Carioca, o Flamengo terá quase um mês de “férias” até a estreia no Brasileirão. Acaso? Não, amigos. É a diferença entre a qualidade do trabalho realizado em São Januário e na Gávea.


CURTINHAS PELO BRASIL


- Atual Campeão Brasileiro, campanha destacada na Libertadores e líder na 1ª fase do Paulistão, o Corinthians foi eliminado deste último pela Ponte Preta, gol do ex-vascaíno Rodrigo Pimpão. Esse futebol realmente é de enlouquecer.

– Grande vitória bugrina sobre o Palmeiras do Felipão – com direito a golaço olímpico do Fumagalli – e o Paulistão terá um Dérbi entre Guarani e Ponte Preta. O Brinco de Ouro vai tremer!

- O Atlético Mineiro não passou de um placar mudo contra o Tupi, enquanto o Cruzeiro saiu de uma desvantagem de três gols e foi derrotado por “apenas” 3 a 2 para o América, em jogos válidos pela primeira perna das semi finais do Mineiro. Na “Terra do Pão de Queijo”, uma decisão entre “Galo” e “Raposa” não é tão certa quanto o 1º turno dava a entender.

- Grêmio e Internacional decidirão a Taça Farroupilha, 2º turno do Gaúcho. Jogão à vista!

 - Jogos de ida nas semi finais do Baiano: Vitória da Conquista 1 x 0 Bahia e Feirense 1 x 0 Vitória. Será que assim como no ano passado não vamos ter Ba-Vi na decisão baiana?

sábado, 21 de abril de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO - SEMI FINAL - BANGU X BOTAFOGO



Bangu 2 x 4 Botafogo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Em noite de Loco Abreu, autor de três gols, Botafogo vence agitado confronto com o Bangu e garante vaga na final da Taça Rio.

Sem seu destaque na Taça Rio, o meia Almir, mas com um surpreende apoio de sua torcida, que contava até com uma furiosa bandinha, o Bangu foi para o jogo escalado pelo Cleimar Rocha no 4-3-1-2 com: William Alves; China, Rafael, Santiago e Renan Oliveira; Gabriel Galhardo; Oliveira e André Barreto; Thiago Galhardo; Fabinho e Sérgio Júnior. Pelo lado do Botafogo, o destaque era a volta de Loco Abreu ao comando do ataque. Assim, Oswaldo de Oliveira organizou sua equipe no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Loco Abreu.

Um verdadeiro massacre do Botafogo. Assim foi a 1ª etapa do duelo, que, no entanto, terminou com uma vitória parcial alvinegra por apenas um golzinho. Nos primeiros 20 minutos, Loco Abreu deu uma aula de como jogar de pivô e Lucas foi ótima arma pela direita. Depois da parada técnica, o ataque do Fogão, comandado por um participativo Andrezinho, foi mais democrático, com contra-golpes pela meiúca, avanços pela esquerda, chutes longos... A redonda, porém, insistia em não sacudir o filó protegido pelo goleiro William Alves. Sorte alvirrubra? Não, amigos, falta de qualidade nas finalizações alvinegras. Mas a pressão era tamanha que, aos 39 minutos, em mais uma bola alçada na área, Fábio Ferreira desviou e Loco Abreu, livre, leve e solto, como nunca poderia estar, tirou o chamado zero do placar. Alguns podem dizer que o Bangu adotou uma postura retraída, acuada, até covarde, mas, na realidade, foi a força de ataque botafoguense que encurralou o time de Moça Bonita.

O 2º tempo mal começara e Loco Abreu já mostrava sua destacada qualidade com a cabeça: cruzamento do Andrezinho, sutil desvio de cuca do uruguaio e dois a zero Fogo. Logo depois, o lateral alvinegro Lucas falhou feio ao empurrar a bola contra o próprio patrimônio e dar ânimo para time e torcida banguenses. Ânimo que o dono da noite, Loco Abreu, tratou de extinguir em mais uma cabeçada fatal, esta após passe milimétrico do Maicosuel, em campo desde a 1ª etapa devido à contusão do Renato. O Bota tinha tudo para tirar a velocidade do jogo e não deixar o Bangu voltar a sonhar, mas outra bobeada de sua retaguarda, desta vez com o goleiro Jefferson, fez com que Sérgio Júnior, aos 25, recolocasse a diferença de um gol no escore. O jogo não dava tempo para respiros fundos. Thiago Galhardo foi expulso aos 30. Lucas sofreu pênalti aos 33. Loco Abreu o desperdiçou aos 35. Herói da noite, o uruguaio merece um puxão de orelhas pelas seguidas penalidades jogadas no lixo.  Com um homem a menos, o Bangu não teve poder para atacar e, com a defesa escancarada, ainda viu Maicosuel, em ótima noite, deixar sua marca.

Aí, como diria o grande locutor esportivo Januário de Oliveira, “acabou o milho, acabou a pipoca, fim de papo”. Fogão na final da Taça Rio. Sua quinta desde 2007.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

HORA DE GARIMPAR


Passados os quatro primeiros meses de 2012, os times de maior investimento do nosso futebol têm a oportunidade de encorpar um pouco mais os seus elencos. Os Estaduais por todos os cantos do Brasil caminham para seus momentos derradeiros e é chegada a hora de garimpar talentos pelos “clubes pequenos”.



Exemplos não faltam na rica história do nosso futebol para confirmar o quão importante é ficar de olho em quem se destaca nos Estaduais. Na década de 40, o Vasco foi ao Madureira buscar Isaías, Lelé e Jair, o famoso trio conhecido como “Os Três Patetas”. Contudo, não necessitamos voltar tanto no tempo para encontrar casos onde os “grandes” buscaram pé-de-obra qualificado nos “pequenos”. Se não, vejamos: os cabeludos Cortez, melhor lateral-esquerdo do último Brasileirão, pelo Botafogo, e atualmente no São Paulo, e William Barbio, impetuoso atacante vascaíno, só estão onde estão devido às belas apresentações com a camisa do Nova Iguaçu no Cariocão 2011.



Digito esta postagem já sabedor das notícias de que o Flamengo acertou com o lateral-direito Wellington, de bom Carioca pelo Resende, e que o Vasco caminha para fechar com o atacante Pipico, este um “reincidente” em realizar bons campeonatos, já que repetiu neste ano, com o uniforme do Macaé, o mesmo futebol de 2011, quando atuava pelo Bangu.



Apesar destas movimentações rubro-negra e cruz-maltina, os clubes brasileiros estão longe de serem experts na arte de buscar talentos. A essa altura, as mesas dos dirigentes de clubes que se preparam para as Séries A e B deveriam estar repletas de relatórios dos seus respectivos olheiros. Olheiros estes conhecedores das necessidades e condições financeiras dos seus clubes e que, pelo Brasil afora, buscariam nomes que melhor encaixassem nestes. Porém, infelizmente, os dirigentes brasileiros preferem, por comodidade e outros motivos mais obscuros, receber dvds montados por empresários do que organizar uma equipe de olheiros.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

UMA IMAGEM



Garrincha recebe um carinho de seu pai

quarta-feira, 18 de abril de 2012

COPA DO BRASIL 2012 - 2ª FASE - BOTAFOGO X GUARANI


Botafogo 0 x 0 Guarani – Engenhão, Rio de Janeiro


Botafogo joga com o regulamento debaixo do braço, segura o placar mudo no Engenhão e se classifica para a fase oitavas de final da Copa do Brasil.

Com uma baita vantagem pela vitória no Brinco de Ouro da Princesa (2 x 1), o Botafogo foi para o jogo organizado pelo Oswaldo de Oliveira no 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas Zen, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Herrera. Pelo lado verde, o treinador Vadão decidiu escalar o Guarani, quarto colocado na fase de classificação do Campeonato Paulista, no 4-3-1-2 com: Juliano; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Fábio Bahia, William Favoni e Danilo Sacramento; Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.

Trinta minutos de quase nada. Assim pode ser resumida a primeira meia hora do duelo entre botafoguenses e bugrinos. O Botafogo não tinha um pingo de inspiração e só alçava bolas na área, ou melhor, nas cabeças dos zagueiros Domingos e Neto. Já o Guarani, não mostrava nem de longe o futebol de quem necessitava de, no mínimo, dois gols. Para o amigo ter uma ideia de quanto o Bugre não incomodava, o Botafogo só foi cometer a primeira falta após o minuto 30. E foi só após o mesmo minuto 30 que o confronto ficou mais agitado. O Guarani chegou duas vezes com o lateral-direito Oziel – um perigoso cruzamento rasteiro e uma bola aérea que se chocou com a trave – enquanto o Bota, aos 44 minutos, acertou o poste com o Fellype Gabriel, de cabeça, em lance onde o Herrera não soube aproveitar o rebote. Vamos e venhamos, amigos: se era para apenas cruzar bolas na área durante toda a 1ª etapa, o Loco Abreu não deveria estar no banco alvinegro.

Veio o 2º tempo e nada de bom futebol. As poucas jogadas ofensivas eram paupérrimas em criatividade e muito mal elaboradas. Assim, os minutos passavam como gotas de sonífero, e muitos que viam a partida pela TV devem ter cochilado – ou até mesmo dormido – no aconchego do sofá. Vadão mexeu no seu time e nada mudou. Aos 31, Oswaldo de Oliveira sacou o Andrezinho e colocou o Maicosuel, que, em poucos minutos, pelo menos arriscou um chute longo e uma jogada individual. Mas nada tirava o regulamento debaixo do braço botafoguense. A ponto de, aos 41 minutos, Elkeson ser sacado para a entrada do zagueiro Brinner, o que fez os torcedores alvinegros gritarem o famoso “Burro! Burro! Burro!”. Diante de tamanho deserto ofensivo, o placar final só poderia ser o mesmo do inicial, com um zero bem redondo para cada lado.

Nas oitavas de final, o “Glorioso” vai encarar um Vitória que vem de uma classificação histórica. O Rubro-Negro Baiano perdia para o ABC (RN) por dois a zero e necessitava da virada para se classificar, feito alcançado com três gols do artilheiro Neto Baiano, os dois últimos nos minutos derradeiros da partida.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

FIGURINHA CARIMBADA - PITA



Nome Edivaldo Oliveira Chaves

Data de nascimento 04 de agosto de 1958

Posição meio-campo


Clubes

Santos (1977 a 1984)

São Paulo (1985 a 1988)

Racing Strasbourg – FRA (1988 a 1989)

Guarani (1989 a 1990)

Fujita – JAP (1991 a 1992)

Nagoya Grampus – JAP (1993)

Internacional de Limeira – SP ( 1994)


Títulos

Campeonato Paulista – 1978 – Santos

Campeonato Paulista –1985 e 1987 – São Paulo

Campeonato Brasileiro – 1986 – São Paulo


Destaques


- O ano era 1978. O futuro galã dos cinemas Tom Cruise ainda nem sonhava em interpretar Ethan Hunt nos cinemas e uma missão impossível se apresentava na bela cidade de Santos: encontrar um único torcedor santista que não sentisse saudades do Pelé. Desde que o Rei arrumara suas malas para se aventurar em campos estadunidenses que o Alvinegro Praiano não fazia bom papel no Campeonato Paulista. E quando no fim de agost, o Paulistão teve início, um time santista repleto de garotos não prometia a volta do futebol da “Era de Ouro”. Porém, jogo vai, jogo vem, e, com um futebol jovial, arisco e cheio de impetuosidade, os meninos da Vila se tornaram os... “Meninos da Vila”. Pita, nosso “Figurinha Carimbada”, distribuía passes que mais eram notas de música clássica, enquanto, mais à frente, Nílton Batata, Juary e João Paulo formavam um trio de ataque puro Rock´n Roll e que deixava qualquer defesa de cabelo em pé. E foi assim, com muita jovialidade e um Pita – de apenas 20 anos! – envergando a lendária camisa 10 santista como ela merecia, que o “Peixe” superou o São Paulo na decisão e levantou o caneco do Paulistão de 1978.


- Depois de mais alguns anos jogando uma bola redondinha pelo Santos, como espelha os dois prêmios Bola de Prata que conquistou em 1982 e 1983, Pita trocou a Vila Belmiro pelo Morumbi e foi desfilar sua categoria com a camisa do São Paulo. Não mais em início de carreira, o meia levaria, também, a experiência adquirida no período em que formou um magnífico tripé de meio-campo com Clodoaldo e Aílton Lira no Alvinegro Praiano. E por uma daquelas que só o destino sabe aprontar, Pita, antigo craque dos “Meninos da Vila”, iria fazer parte do esquadrão conhecido como “Menudos do Morumbi”. Recheado de promessas como Müller, Silas e Sidney, o time são-paulino recebeu este apelido em alusão a uma famosa banda porto-riquenha de muito sucesso na época. Com esta garotada, a precisão e preciosidade de Pita nos passes e os gols de Careca, o Tricolor Paulista viveria um triênio glorioso, com os títulos Paulistas de 1985 e 1987 e o Brasileiro de 1986, quando colocou nada menos do que seis jogadores, entre eles, claro, Pita, na Seleção do torneio.


- Já trintão, Pita foi mostrar sua arte em gramados europeus. Porém, assim como ocorreu com muitos cracaços brasileiros – Renato Gaúcho, Edmundo e Marcelinho Carioca, são só três exemplos – o período vivido no “Velho Continente” não foi dos melhores para Pita, que disputou a temporada 1988/1989 pelo Racing Strasbourg, da França. O ex-santista e tricolor até balançou as redes algumas vezes, mas o quilate de suas apresentações já não era o mesmo e o Racing acabou rebaixado para a 2ª Divisão Francesa. Antes de pendurar as chuteiras, Pita ainda defenderia o Guarani, bateria uma bolinha no incipiente futebol japonês e, por fim, teria o uniforme da Internacional de Limeira como o último de sua brilhante carreira.

domingo, 15 de abril de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO- 8ª RODADA - NOVA IGUAÇU X VASCO



RESULTADOS

Flamengo 3 x 1 Americano

Nova Iguaçu 1 x 3 Vasco

Macaé 0 x 1 Volta Redonda

Resende 0 x 3 Bangu

Fluminense 5 x 1 Olaria

Fruburguense 0 x 0 Bonsucesso

Duque de Caxias 1 x 4 Madureira

Boavista 1 x 1 Botafogo


ARTILHARIA

12 Gols – Alecsandro (Vasco) e Somália (Boavista)

9 Gols – Herrera (Botafogo)

8 Gols – Vagner Love (Flamengo)


Nova Iguaçu 1 x 3 Vasco – Moça Bonita, Rio de Janeiro (RJ)


No retorno de Carlos Alberto ao time e de Alecsandro às redes, Vasco bate o Nova Iguaçu e se garante na fase semi final da Taça Rio.

Fora das brigas contra o rebaixamento e pela classificação, o Nova Iguaçu foi escalado pelo Leonardo Condé no 4-3-1-2 com: Jefferson; Marcelinho, Naylhor, Dirceu e Chiquinho; Amaral, Filipe e Luan; Dieguinho; Zambi e Leandrão. Com Carlos Alberto no banco de reservas e Felipe e Juninho entre os titulares, o Vasco foi organizado pelo Cristóvão Borges no 4-3-3 com: Fernando Prass; Allan, Douglas, Renato Silva e Thiago Feltri; Juninho Pernambucano, Rômulo e Felipe; William Barbio, Alecsandro e Eder Luís.

O juiz mal apitara pela primeira vez e o placar já apontava uma a zero para o Vasco, gol do volante Rômulo após boa jogada pela esquerda do ex-Nova Iguaçu William Barbio. Aí, o Cruz-Maltino pareceu esquecer de que Bangu e Fluminense estavam na briga pela vaga e relaxou como se estivesse em um spa. O resultado do amolecimento vascaíno viria após a parada técnica. O Nova Iguaçu incorporou o cômico apelido de “Carrossel da Baixada” e, com boa troca de passes, dominou o setor de meio-campo, anulou a dupla Juninho / Felipe e chegou ao empate através de pênalti bem cobrado pelo Zambi – o zagueiro Douglas enfiou a mão na bola dentro da área –, aos 32 minutos. Com os resultados parciais dos clubes das Laranjeiras e de Moça Bonita, o de São Januário ficava fora da fase semi final, até que, aos 39, Alecsandro aproveitou bobeada laranja e encobriu o goleiro Jefferson de cabeça.

Na 2ª etapa o Vasco soube como segurar a vantagem. E muito disto se deu pela presença de Carlos Alberto, que, de maneira surpreendente, chamou o jogo, tocou a pelota com qualidade, sofreu faltas no campo ofensivo, arriscou chutes de fora e de dentro da área e, por muito pouco, não deixou sua marca no retorno ao clube. A imensa superioridade vascaína pós-intervalo só viraria gol nos acréscimos, novamente através de Alecsandro, que voltou ao topo da tabela de artilheiros. Porém, apesar da ótima volta do Carlos Alberto e dos dois gols do filho do Lela, o melhor homem em campo foi o volante Rômulo. Além do tento que inaugurou o placar, Rômulo apareceu outras vezes dentro da área laranja –chegou a acertar a trave – e foi o autor das duas assistências que terminaram em gols do Alecsandro. Atuação grandiosa do volante vascaíno.

O importante e essencial triunfo, já que Fluminense e Bangu atropelaram seus adversários, mantém o Vasco na briga pelo caneco estadual. Caneco este que não conquista desde 2003.


PASSES CURTOS!

- Mais um pênalti perdido do Loco Abreu. O quinto nas últimas seis cobranças. Está mais do que na hora de o Botafogo mudar de cobrador.

- E não é que o rubro-negro Deivid voltou a ser amigo das redes!

- Assim como o Flamengo não fez o seu trabalho na Libertadores, mesmo com a vitória na última rodada sobre o Lanús, o Fluminense também não fez o seu na Taça Rio. Por isso ficou de fora das semi finais.

- A intensa briga contra a degola terminou de maneira trágica para Americano e Bonsucesso. O time de Campos foi rebaixado pela primeira vez em sua história, enquanto o Rubro-Anil voltará para a Segundona após apenas um aninho na elite.

- Que os botafoguenses não pensem que o Bangu será moleza. O Alvirrubro de Moça Bonita chega cheio de energia após uma fase de grupos histórica.

- Assim como na Taça Guanabara, Flamengo e Vasco voltam a duelar por briga na decisão. Como diria Galvão Bueno: “Haja coração!!!”


PELO BRASIL AFORA!

- A duradoura 1ª fase do Campeonato Paulista chegou ao fim sem muitas novidades em termos de classificação para a próxima fase, já que Corinthians, São Paulo, Santos e Palmeiras avançaram e não se enfrentarão nas quartas-de-final, apesar de o Alviverde ter terminado na 5ª colocação. O destaque desta etapa da competição ficou por conta do rebaixamento da Portuguesa, que no ano passado concretizou o retorno à elite do Brasileirão após um show de bola na Segundona – chegou a ganhar o carinhoso apelido de “Barcelusa” – e agora termina o Paulista na mesma situação de Catanduvense, Comercial e Guaratinguetá.

sábado, 14 de abril de 2012

100 ANOS DE MAGIA E ALEGRIA!!!

Era uma vez um reino encantado. Mágico. Celestial. Os que por lá passavam adquiriam poderes sobrenaturais. Não todos, afinal, não é para qualquer um arrancar a Excalibur da pedra. Existem os escolhidos, e dizem que é a grama sagrada da vila local, a Vila Belmiro, que os elege e os abençoa.

Adolfo Millon, Arnaldo da Silveira, os irmãos Ari e Araken Patuska, Feitiço – que apelido propício! – e Antoninho usaram seus dons para começar a construção do castelo que seria a incomparável história do reino. Castelo este que ganharia mais pedras com Zito, Tite, Del Vecchio, Jair Rosa Pinto, Pagão e Pepe, cujo o poder adquirido foi o de chutar tão forte, que as mais sólidas muralhas pareciam feitas de algodão diante da sua perna esquerda.

Pedra a pedra o castelo crescia e se tornava cada vez mais portentoso. Mas ainda faltava um Rei. Ainda faltava aquele que, abençoado com todos os encantos sagrados que a Vila Belmiro podia fornecer, conquistaria súditos além-mar e colocaria os adversários de joelhos diante do seu eternamente inigualável repertório de magia.

Chegou Pelé! Não faltava mais nada.

Fosse ao lado de iluminados como Gilmar, Mauro, Calvet, Dalmo, Lima, Mangálvio, Dorval e Coutinho, seu conselheiro nas silenciosas conversas com os pés, ou, mais tarde, com Ramos Delgado, Djalma Dias, Carlos Alberto Torres, Clodoaldo, Edu e Toninho Guerreiro, o Rei cumpriu sua profecia. Seu reino se tornou o mais famoso e admirado do mundo e não houve adversário que resistisse ao seu poderio.

Um dia, porém, um mensageiro adentrou o reino.

- Majestade, um senhor idoso e de barbas longas e brancas pede permissão para uma conversa.

- Peça-o para entrar, disse o Rei, que em sua consciência já esperava o senhor.

- Pelé, meu querido Rei, é de minha mais imensa vontade lhe conceder a juventude eterna, mas este é um poder fora até mesmo do meu alcance – falou pausadamente o senhor, sustendando-se por uma pré-histórica bengala de madeira.

- Também gostaria muito de poder fazer para sempre o que amo, mas sei que, apesar de tamanha benção que recebi, não poderei continuar a encantar o mundo – conformou-se o Rei.

Uma lágrima caiu lentamente pelo enrugado rosto do senhor, que propôs.

- Aceitaria um pequeno período em um reino mais distante, onde não necessitaria de demasiado esforço para realizar suas maravilhas?

- Aceito e agradeço imensamente, Senhor Tempo – concluiu a conversa o Rei Pelé, que logo foi mostrar sua arte no distante Estados Unidos.

Com o trono desocupado, a vila mais famosa do mundo daria o poder aos meninos. Não foi uma nem foram duas, mas três as gerações de garotos que tomariam conta do reino e ficariam conhecidos como os “Meninos da Vila”. Começou com Pita, Juary, João Paulo e Nílton Batata, passou por Robinho e Diego e chegou em Ganso e Neymar. A Joia Neymar, que, hoje, representa de maneira fiel todo o lirismo e alegria que este reino proporciona ao mundo faz redondos 100 anos.

PARABÉNS, SANTOS!!!

sexta-feira, 13 de abril de 2012

ELÓIGICO E SUAS LÓGICAS




Elóigico é um fanático torcedor do São Sebastião Futebol Clube que sempre coloca a paixão à frente da razão – como quase todos os torcedores, né? E quem fica perdida com tanto fanatismo de Elóigico é sua filha, Edinha, que mora junto com seu pai em uma simples casinha que vive futebol 24 horas por dia.


Desenho de Paulo Sales e roteiro de Diano Massarani

quinta-feira, 12 de abril de 2012

COPA LIBERTADORES 2012 - 1ª FASE - FLUMINENSE X BOCA JUNIORS



Fluminense 0 x 2 Boca Juniors (ARG) – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Boca Juniors aproveita apresentação desértica do Fluminense, se vinga da derrota sofrida no La Bombonera e garante passagem para a fase de mata-mata.

Na busca por ser o melhor classificado da fase de grupos da Libertadores, o Fluminense foi para o jogo organizado pelo Abel Braga no 4-3-1-2 com: Diego Cavalieri; Bruno, Leandro Euzébio, Anderson e Carlinhos; Deco, Edinho e Diguinho; Thiago Neves; Wellington Nem e Fred. Sem seu jogador-símbolo, Riquelme, o Boca Juniors, que entrou em campo sem a classificação garantida, foi esquematizado pelo Júlio César Falcioni no 4-3-1-2 com: Orion; Roncaglia, Schiavi, Insaurralde e Clemente Rodríguez; Ledesma, Erbes e Erviti; Chávez; Cvitanich e Santiago Silva.

O Fluminense fez um primeiro tempo de conta-gotas. Carlinhos foi duas vezes à linha de fundo, coisa que o Bruno nem conseguiu fazer, Thiago Neves só um anêmico chute longo e Deco um único bom passe, que o Fred não aproveitou. Fred também não aproveitaria uma grande jogada do Wellington Nem, já nos acréscimos da etapa, naquele que seria o melhor lance tricolor. Vamos e venhamos, amigos, é muito pouco para quem briga para ser o melhor classificado geral da fase de grupos. Já o Boca, soube fazer o seu jogo. Não se assanhou nem atacou em profusão, mas conseguiu dificultar a vida do Flu, ora com uma marcação pressão, ora com seus homens mais recuados. E, para a tristeza dos tricolores, ainda foi às redes na única clara oportunidade de gol que criou, através dos pés do Cvitanich que, aos 35 minutos, aproveitou bobeada dupla de Leandro Euzébio e Diguinho.

Posse de bola no campo ofensivo sem um pingo de criatividade. Assim foram os primeiros 15 minutos tricolores da 2ª etapa. E para piorar ainda mais a situação do Flu, Fred, por motivo de contusão, teve de dar lugar a Rafael Moura. Aos 21 minutos, Deco deu um daqueles passes genias que Thiago Neves não pegou em cheio na hora de finalizar. Este foi, contudo, um lance isolado, pois o Flu logo voltou a não se entender bem com a redonda. Foi então que o Boca, que parecia não querer mais flertar com o ataque, voltou a sacudir o barbante em trama de dois jogadores que haviam acabado de entrar: aos 29 minutos, Mouche colocou a pelota na cabeça de Sánchez Miño, que não teve muito trabalho para completar. A prova de que o dia, ou melhor, a noite não era tricolor viria aos 41, quando Rafael Moura chutou nas mãos de Orion o pênalti que Weliington Nem sofrera após mais um bom passe do Deco, que, se não esteve brilhante, pelo menos tentou criar jogadas ofensivas.

Por competência do Fluminense, que conseguiu garantir sua vaga na próxima fase em apenas quatro rodadas, esta derrota diante do Boca não deixará sequelas. Mas é bom que Abel Braga e os jogadores não a esqueçam. Ela deve ficar guardadinha na memória de cada um deles, para, assim, não ser mais repetida.

terça-feira, 10 de abril de 2012

UMA IMAGEM - POSTAGEM NÚMERO 800!!!



Ninguém nunca capturou o Rei Pelé com tanta maestria quanto o brilhante Domício Pinheiro. Esta imagem é só uma das muitas provas.

segunda-feira, 9 de abril de 2012

PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 32ª RODADA






RESULTADOS
Swansea City 0 - 2 Newcastle
Sunderland 0 - 0 Tottenham
Bolton 0 - 3 Fulham
Chelsea 2 - 1 Wigan
Liverpool 1 - 1 Aston Villa
Norwich 2 - 2 Everton
West Bromwich 3 - 0 Blackburn
Stoke City 2 - 1 Wolverhampton
Manchester United 2 - 0 Queens Park Rangers
Arsenal 1 - 0 Manchester City


ARTILHARIA
26 Gols – Robin van Persie (Arsenal)
22 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
17 Gols – Kun Agüero (Manchester City)


GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”


Arsenal bate Manchester City no finalzinho e deixa o caneco inglês nas mãos do Manchester United. Triunfos de Chelsea e Newcastle esquentam briga para vaga na próxima Champions League.


- Quem te viu, quem te vê! Esta é a sensação provocada pelo Manchester City nas últimas rodadas. E no duelo contra o Arsenal não foi diferente. Sonolento, desértico e sem gana, os “Citizens” foram integralmente dominados pelos “Gunners”, que chegariam às redes aos 41 minutos da etapa final, depois de acertar três bolas na trave, em chutaço de fora da área do Arteta. Assim, o City, que já foi líder do torneio com oito pontos à frente do rival United, agora vê os “Red Devils”, que alcançaram a oitava vitória consecutiva, ter os mesmos oito pontos de vantagem. Tudo indica que é o lado vermelho de Manchester que comemorará ao fim da temporada.


- Se acima o assunto era o enorme prejuízo que a derrota no jogo mais atraente da rodada causou ao City, estas linhas mostrarão o quão importante foi o triunfo para o Arsenal. Amigos, o título da Premier League pode até parecer ter endereço certo, mas a briga pelas vagas na próxima Champions League esquentou de vez. O grande “perdedor” da rodada foi o Tottenham que, ao empatar com o bom time do Sunderland, deixou o Arsenal abrir dois pontos de vantagem na 3ª colocação e agora tem os também vitoriosos na rodada Chelsea e Newcastle coladinhos, apenas três pontos atrás.


- Esta não é a primeira vez que a tabela do Campeonato Inglês recebe críticas aqui no blog. Mas, amigos, desta feita a Premier League se superou. É inaceitável que times como Chelsea e Tottenham, por exemplo, entrem em campo nesta segunda-feira, em compromissos pela 33ª rodada, apenas dois dias após terem disputados seus jogos pela 32ª rodada. E não são poucos os que, por aqui, elogiam o calendário europeu...

domingo, 8 de abril de 2012

CAMPEONATO CARIOCA 2012 - TAÇA RIO- 7ª RODADA - BOTAFOGO X FRIBURGUENSE






RESULTADOS

Madureira 1 x 2 Fluminense

Olaria 0 x 0 Duque de Caxias

Bangu 1 x 0 Macaé

Vasco 1 x 2 Flamengo

Botafogo 3 x 1 Friburguense

Bonsucesso 3 x 3 Boavista

Americano 2 x 2 Nova Iguaçu

Volta Redonda 1 x 1 Resende


ARTILHARIA

12 Gols – Somália (Boavista)

11 Gols – Herrera (Botafogo)

10 Gols – Alecsandro (Vasco)


Botafogo 3 x 1 Friburguense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)


Gols do “Ataque Mercosul” – um do Loco Abreu e dois do Herrera – fazem Botafogo passar pelo Friburguense e garantir a classificação antecipada para a fase semi final da Taça Rio.

Com Loco Abreu de volta ao comando do ataque, Oswaldo de Oliveira organizou o Botafogo no já costumeiro 4-2-3-1 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Márcio Azevedo; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson, Andrezinho e Fellype Gabriel; Loco Abreu. Já livre do rebaixamento e sem possibilidades de classificação para a fase semi final, o Friburguense foi para o jogo esquematizado pelo Gerson Andreotti no 4-3-1-2 com: Marcos; Sérgio Gomes, Diego Guerra, Cadão e Flavinho; Marcelo, Lucas e Elan; Jorge Luís; Ricardinho e Rômulo.

Durante os primeiros 45 minutos, o Friburguense deu dois espirros ofensivos e nada mais. Em um deles, Rômulo bateu nas mãos do Jefferson um pênalti que o Marcelo Mattos não havia cometido, e, no outro, finalizou sem força após bobeada do lateral Lucas. Em outras palavras, a 1ª etapa foi toda alvinegra. Márcio Azevedo esteve incisivo pela esquerda, Fellype Gabriel e Andrezinho apresentaram qualidade na troca de passes, Elkeson jogou o futebol que a torcida se acostumou a ver nas suas primeiras aparições com a camisa alvinegra e Loco Abreu mostrou seu característico faro de gol para tirar o zero do placar quando o relógio marcava 34 minutos. E faltou pouco para o Fogo ir para o intervalo com uma vantagem ainda maior, pois Antônio Carlos, de cabeça, Fellype Gabriel, dentro da área, e Elkeson, em forte arremate, quase chegaram às redes.

Veio a 2ª etapa e o Botafogo diminuiu tanto o seu volume de jogo que nem mesmo uma bola na trave do Elkeson, aos 14 minutos, foi suficiente para impedir as reclamações da torcida. Não seria exagero nenhum dizer que o Fogo voltou preguiçoso do intervalo. Assim, o “Frizão” colocou as manguinhas de fora, começou a trabalhar a bola com mais carinho do que na 1ª etapa e criou duas chances de empatar o escore, ambas em jogadas iniciadas pelo lateral-esquerdo Flavinho, mas estas não foram boas o suficiente para ultrapassar a meta defendida pelo Jefferson. Nos últimos 10 minutos, de maneira até surpreendente pelo pouco criativo andamento da partida, os gols resolveram sair em profusão. O argentino Herrera, hoje o jogador mais cantado pela torcida alvinegra, sacudiu o barbante duas vezes, aos 36 e aos 41, sendo que, entre estes dois tentos, o jovem Douglas aproveitou um presente de páscoa do Antônio Carlos para marcar o único gol do quadro de Friburgo.

Se não foi uma atuação encantadora – esteve muito longe disso, na verdade – o Botafogo cumpriu o seu papel, garantiu a classificação para a próxima fase e permanece invicto na temporada.


JOGADA RÁPIDA!

- Cinco clubes – Olaria, Madureira, Bangu, Bonsucesso e Americano – chegam à última rodada do Cariocão na briga contra a degola. Sem dúvidas alguma o caso mais curioso é o do Bangu, que, simplesmente, lidera o grupo B, à frente de Vasco e Fluminense. Assim, o duelo entre Bangu e Resende se coloca como um dos mais importantes da bela história do Alvirrubro de Moça Bonita, já que valerá para o clube a classificação para a semi final da Taça Rio e a permanência na elite estadual.


PELO BRASIL AFORA!

- Tudo indicava mais uma jornada feliz no Campeonato Mineiro para o Atlético Mineiro. O jogo na Arena do Jacaré contava somente com torcedores do “Galo” e, no intervalo, o placar apontava dois gols para o Atlético e nenhum para o Cruzeiro. Porém, o cruzeirense Anselmo Ramón foi às redes duas vezes e o doce gostinho da vitória deu lugar a um amargo sabor na boca dos alvinegros. Com o empate, o “Galo” permanece invicto no ano e na liderança do Mineiro, mas foi a “Raposa” que saiu mais sorridente após o apito final.