terça-feira, 30 de agosto de 2011
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 3ª RODADA
RESULTADOS
Aston Villa 0 - 0 Wolverhampton
Wigan 2 - 0 Queens Park Rangers
Blackburn 0 - 1 Everton
Chelsea 3 - 1 Norwich
Swansea City 0 - 0 Sunderland
Liverpool 3 - 1 Bolton
Newcastle 2 - 1 Fulham
Tottenham 1 - 5 Manchester City
West Bromwich 0 - 1 Stoke City
Manchester United 8 - 2 Arsenal
ARTILHARIA
6 Gols – Edin Dzeco (Manchester City)
5 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- Já faz algum tempo que acompanho a Premier League e nunca havia visto tamanho massacre, em um duelo envolvendo dois clubes do chamado “Big Four”, como o ocorrido neste último domingo no Old Trafford. Com uma atuação de gala da dupla Wayne Rooney e Ashley Young, que tem tudo para brilhar também na Seleção Inglesa, os “Red Devils” não tomaram conhecimento do enfraquecido Arsenal e sacudiram o filó nada menos do que oito vezes, número de gols que os “Gunners” não levavam em uma mesma partida desde 1896, ou seja, desde o século retrasado. Tudo bem que o Arsenal sofre – há tempos – com contusões de alguns titulares e sentiu muito a recente saída da dupla Fábregas/Nasri, porém nada justifica a falta de força e de futebol que os londrinos apresentaram diante do United.
- No outro confronto entre as cidades de Manchester e Londres, a capital inglesa levou outra chinelada. Edin Dzeco voltou aos tempos de Wolfsburg – quando jogou uma barbaridade ao lado do brasileiro Grafite – e marcou quatro gols na goleada de 5 x 1 do seu Manchester City sobre o Tottenham, em pleno White Hart Lane. Outro destaque dos Citzens foi o francês Nasri, que em sua estréia contribuiu para a vitória com a expressiva marca de três assistências. A cada rodada que passa o City dá mais sinais de que é fortíssimo candidato ao caneco inglês. Confesso que estou na expectativa para saber como a equipe vai se sair no difícil grupo da Champions League, ao lado de Bayern de Munique, Napoli e Villarreal.
- Apesar dos shows que apresentaram no fim de semana, United e City se enganam se pensam que terão facilidade ao longo da temporada. Logo atrás da dupla de Manchester estão, ainda invictos, Chelsea, Liverpool, Wolverhampton e Newcastle, todos com 7 pontos. Se o início de campeonato dos “Wolves” e dos “Magpies” pode ser considerado surpreendente, o mesmo não se pode dizer sobre as campanhas de Liverpool e Chelsea, que possuem equipes fortes e com todas as condições de brigar pelo título.
Aston Villa 0 - 0 Wolverhampton
Wigan 2 - 0 Queens Park Rangers
Blackburn 0 - 1 Everton
Chelsea 3 - 1 Norwich
Swansea City 0 - 0 Sunderland
Liverpool 3 - 1 Bolton
Newcastle 2 - 1 Fulham
Tottenham 1 - 5 Manchester City
West Bromwich 0 - 1 Stoke City
Manchester United 8 - 2 Arsenal
ARTILHARIA
6 Gols – Edin Dzeco (Manchester City)
5 Gols – Wayne Rooney (Manchester United)
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- Já faz algum tempo que acompanho a Premier League e nunca havia visto tamanho massacre, em um duelo envolvendo dois clubes do chamado “Big Four”, como o ocorrido neste último domingo no Old Trafford. Com uma atuação de gala da dupla Wayne Rooney e Ashley Young, que tem tudo para brilhar também na Seleção Inglesa, os “Red Devils” não tomaram conhecimento do enfraquecido Arsenal e sacudiram o filó nada menos do que oito vezes, número de gols que os “Gunners” não levavam em uma mesma partida desde 1896, ou seja, desde o século retrasado. Tudo bem que o Arsenal sofre – há tempos – com contusões de alguns titulares e sentiu muito a recente saída da dupla Fábregas/Nasri, porém nada justifica a falta de força e de futebol que os londrinos apresentaram diante do United.
- No outro confronto entre as cidades de Manchester e Londres, a capital inglesa levou outra chinelada. Edin Dzeco voltou aos tempos de Wolfsburg – quando jogou uma barbaridade ao lado do brasileiro Grafite – e marcou quatro gols na goleada de 5 x 1 do seu Manchester City sobre o Tottenham, em pleno White Hart Lane. Outro destaque dos Citzens foi o francês Nasri, que em sua estréia contribuiu para a vitória com a expressiva marca de três assistências. A cada rodada que passa o City dá mais sinais de que é fortíssimo candidato ao caneco inglês. Confesso que estou na expectativa para saber como a equipe vai se sair no difícil grupo da Champions League, ao lado de Bayern de Munique, Napoli e Villarreal.
- Apesar dos shows que apresentaram no fim de semana, United e City se enganam se pensam que terão facilidade ao longo da temporada. Logo atrás da dupla de Manchester estão, ainda invictos, Chelsea, Liverpool, Wolverhampton e Newcastle, todos com 7 pontos. Se o início de campeonato dos “Wolves” e dos “Magpies” pode ser considerado surpreendente, o mesmo não se pode dizer sobre as campanhas de Liverpool e Chelsea, que possuem equipes fortes e com todas as condições de brigar pelo título.
domingo, 28 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 19ª RODADA - FLAMENGO X VASCO
RESULTADOS
Coritiba 1 x 1 Atlético Paranaense
América Mineiro 1 x 2 Atlético Goianiense
Fluminense 1 x 2 Botafogo
Palmeiras 2 x 1 Corinthians
Santos 1 x 1 São Paulo
Flamengo 0 x 0 Vasco
Grêmio 2 x 1 Internacional
Ceará 3 x 0 Bahia
Atlético Mineiro 1 x 2 Cruzeiro
Figueirense 2 x 3 Avaí
ARTILHARIA
12 Gols
Borges (Santos)
10 Gols
Montillo (Cruzeiro)
Ronaldinho (Flamengo)
Flamengo 0 x 0 Vasco, Engenhão, Rio de Janeiro
Em uma verdadeira briga de cachorro grande, Flamengo e Vasco empataram sem gols no Engenhão e se aproximaram ainda mais do líder Corinthians.
Antes de qualquer análise tática, técnica ou física, o FUTEBOLA gostaria de desejar toda a sorte do mundo para o treinador vascaíno Ricardo Gomes e que ele se recupere o mais rápido possível do problema de saúde que voltou a atingi-lo. Força, Ricardo Gomes!!!
Ainda sem poder contar com Thiago Neves – jogador-chave do Flamengo em clássicos neste ano – Vanderlei Luxemburgo decidiu por não alterar o esquema tático da equipe e o Rubro-Negro foi para o jogo no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Welinton, Alex Silva e Júnior Cesar; Luís Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid. Pelo lado do Vasco, além do maestro Felipe, ainda contundido, Anderson Martins e Julinho eram os desfalques. No entanto, assim como no rival, a formação tática costumeira, o 4-3-1-2, foi mantida pelo Ricardo Gomes e o Cruzmaltino entrou em campo com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Juninho Pernambucano, Rômulo e Eduardo Costa; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
Apesar de o Flamengo quase abrir o placar logo aos 5 minutinhos, quando Léo Moura recebeu belo passe de Ronaldinho pelo meio da zaga rival, foi o Vasco quem se postou melhor e criou as principais chances ofensivas da 1ª etapa. Sob a batuta de Juninho Pernambucano, que desta vez supriu muito bem a ausência de Felipe e deu qualidade ao meio-campo cruzmaltino, o Vasco não parou de rondar a meta flamenguista. As principais chances do “Gigante da Colina”surgiram em bolas alçadas na área e cobranças de falta, quesitos nos quais Juninho Pernambucano também se destacou, chegando a acertar a trave, perto do fim da 1ª etapa. Também foi perto do intervalo que o Flamengo, que já havia trocado o contundido Alex Silva por Ronaldo Angelim, viu Welinton ser justamente expulso ao impedir Diego Souza de entrar cara-a-cara com o goleiro Felipe.
Sem mais zagueiros no banco de reservas, o Fla voltou do intervalo com Willians e Angelim na zaga, um tripé de volantes e Negueba e Ronaldinho como responsáveis por organizar as tramas ofensivas, que, pela postura da equipe, só poderiam surgir em contra-ataques. E o Rubro-Negro até conseguiu arquitetar alguns contra-golpes, sempre com a presença do impetuoso, mas ainda afobado, Negueba, porém, assim como no 1º tempo, foi o Vasco quem, nos cruzamentos e bolas paradas, esteve mais perto das redes. Para não dizer que o Vasco foi superior durante os 90 minutos, após a saída do Juninho, aos 28 da 2ª etapa, a equipe da Colina perdeu força no meio-campo e o Fla, apesar do homem a menos, conseguiu equilibrar o duelo. Duelo este indefinido até o apito final, já que, nos acréscimos, o Fla teve ótimo contra-ataque puxado pelo Negueba e o vascaíno Élton quase marcou um antológico gol de calcanhar.
Devido à derrota do Corinthians, o empate acabou não sendo tão ruim para Flamengo e Vasco. No entanto, pelas condições do jogo, o resultado teve mais gosto de vitória para o Flamengo e de derrota para o Vasco.
TRÊS TOQUES!
- No outro duelo carioca da rodada, o Botafogo conseguiu grande vitória de virada sobre o Fluminense no “Clássico Vovô” e terminou o turno na zona de classificação para a Libertadores. É notável que a cada rodada que passa o treinador Caio Junior consegue tornar sua equipe mais sólida e organizada. Quando consegue jogar completo, caso da vitória sobre o Flu, o Fogão não deve nada para nenhuma equipe do Brasileirão. E, amigos, cá entre nós: como esse tal de Loco Abreu sabe jogar bola.
- Na Vila Belmiro o San-São terminou igual e com dois golaços. Pelo Tricolor, Lucas, à la Denner, arrancou sem tomar conhecimento da defesa rival e marcou um dos tentos mais bonitos do Brasileirão, enquanto pelo Alvinegro Praiano foi Ganso quem, com um petardo de canhota, sacudiu o filó. Já no Prudentão, o Corinthians seguiu com sua fase conturbada e perdeu para o Palmeiras. Dos últimos 27 pontos o Coringão conquistou apenas 9. Apesar do resultado, o Verdão se manteve na 6ª colocação, fora da zona de classificação para a Libertadores, e o Timão garantiu o “título” de Campeão do 1º turno.
- Nos outros quatro clássicos da rodada, o único melhor colocado a vencer foi o Cruzeiro, que com dois gols do argentino Montillo bateu o Atlético Mineiro fora de casa, já que, apesar de o jogo ter sido em Minas, só os atleticanos entraram na Arena do Jacaré. E que fase vive o Atlético Mineiro e seu treinador Cuca! No sul do país, o Atletiba terminou empatado, o Avaí surpeendentemente, venceu o Figueirense no Orlando Scarpelli e o Grêmio, com gols dos meias Marquinhos e Douglas, superou o Internacional.
Coritiba 1 x 1 Atlético Paranaense
América Mineiro 1 x 2 Atlético Goianiense
Fluminense 1 x 2 Botafogo
Palmeiras 2 x 1 Corinthians
Santos 1 x 1 São Paulo
Flamengo 0 x 0 Vasco
Grêmio 2 x 1 Internacional
Ceará 3 x 0 Bahia
Atlético Mineiro 1 x 2 Cruzeiro
Figueirense 2 x 3 Avaí
ARTILHARIA
12 Gols
Borges (Santos)
10 Gols
Montillo (Cruzeiro)
Ronaldinho (Flamengo)
Flamengo 0 x 0 Vasco, Engenhão, Rio de Janeiro
Em uma verdadeira briga de cachorro grande, Flamengo e Vasco empataram sem gols no Engenhão e se aproximaram ainda mais do líder Corinthians.
Antes de qualquer análise tática, técnica ou física, o FUTEBOLA gostaria de desejar toda a sorte do mundo para o treinador vascaíno Ricardo Gomes e que ele se recupere o mais rápido possível do problema de saúde que voltou a atingi-lo. Força, Ricardo Gomes!!!
Ainda sem poder contar com Thiago Neves – jogador-chave do Flamengo em clássicos neste ano – Vanderlei Luxemburgo decidiu por não alterar o esquema tático da equipe e o Rubro-Negro foi para o jogo no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Welinton, Alex Silva e Júnior Cesar; Luís Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid. Pelo lado do Vasco, além do maestro Felipe, ainda contundido, Anderson Martins e Julinho eram os desfalques. No entanto, assim como no rival, a formação tática costumeira, o 4-3-1-2, foi mantida pelo Ricardo Gomes e o Cruzmaltino entrou em campo com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Silva e Jumar; Juninho Pernambucano, Rômulo e Eduardo Costa; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
Apesar de o Flamengo quase abrir o placar logo aos 5 minutinhos, quando Léo Moura recebeu belo passe de Ronaldinho pelo meio da zaga rival, foi o Vasco quem se postou melhor e criou as principais chances ofensivas da 1ª etapa. Sob a batuta de Juninho Pernambucano, que desta vez supriu muito bem a ausência de Felipe e deu qualidade ao meio-campo cruzmaltino, o Vasco não parou de rondar a meta flamenguista. As principais chances do “Gigante da Colina”surgiram em bolas alçadas na área e cobranças de falta, quesitos nos quais Juninho Pernambucano também se destacou, chegando a acertar a trave, perto do fim da 1ª etapa. Também foi perto do intervalo que o Flamengo, que já havia trocado o contundido Alex Silva por Ronaldo Angelim, viu Welinton ser justamente expulso ao impedir Diego Souza de entrar cara-a-cara com o goleiro Felipe.
Sem mais zagueiros no banco de reservas, o Fla voltou do intervalo com Willians e Angelim na zaga, um tripé de volantes e Negueba e Ronaldinho como responsáveis por organizar as tramas ofensivas, que, pela postura da equipe, só poderiam surgir em contra-ataques. E o Rubro-Negro até conseguiu arquitetar alguns contra-golpes, sempre com a presença do impetuoso, mas ainda afobado, Negueba, porém, assim como no 1º tempo, foi o Vasco quem, nos cruzamentos e bolas paradas, esteve mais perto das redes. Para não dizer que o Vasco foi superior durante os 90 minutos, após a saída do Juninho, aos 28 da 2ª etapa, a equipe da Colina perdeu força no meio-campo e o Fla, apesar do homem a menos, conseguiu equilibrar o duelo. Duelo este indefinido até o apito final, já que, nos acréscimos, o Fla teve ótimo contra-ataque puxado pelo Negueba e o vascaíno Élton quase marcou um antológico gol de calcanhar.
Devido à derrota do Corinthians, o empate acabou não sendo tão ruim para Flamengo e Vasco. No entanto, pelas condições do jogo, o resultado teve mais gosto de vitória para o Flamengo e de derrota para o Vasco.
TRÊS TOQUES!
- No outro duelo carioca da rodada, o Botafogo conseguiu grande vitória de virada sobre o Fluminense no “Clássico Vovô” e terminou o turno na zona de classificação para a Libertadores. É notável que a cada rodada que passa o treinador Caio Junior consegue tornar sua equipe mais sólida e organizada. Quando consegue jogar completo, caso da vitória sobre o Flu, o Fogão não deve nada para nenhuma equipe do Brasileirão. E, amigos, cá entre nós: como esse tal de Loco Abreu sabe jogar bola.
- Na Vila Belmiro o San-São terminou igual e com dois golaços. Pelo Tricolor, Lucas, à la Denner, arrancou sem tomar conhecimento da defesa rival e marcou um dos tentos mais bonitos do Brasileirão, enquanto pelo Alvinegro Praiano foi Ganso quem, com um petardo de canhota, sacudiu o filó. Já no Prudentão, o Corinthians seguiu com sua fase conturbada e perdeu para o Palmeiras. Dos últimos 27 pontos o Coringão conquistou apenas 9. Apesar do resultado, o Verdão se manteve na 6ª colocação, fora da zona de classificação para a Libertadores, e o Timão garantiu o “título” de Campeão do 1º turno.
- Nos outros quatro clássicos da rodada, o único melhor colocado a vencer foi o Cruzeiro, que com dois gols do argentino Montillo bateu o Atlético Mineiro fora de casa, já que, apesar de o jogo ter sido em Minas, só os atleticanos entraram na Arena do Jacaré. E que fase vive o Atlético Mineiro e seu treinador Cuca! No sul do país, o Atletiba terminou empatado, o Avaí surpeendentemente, venceu o Figueirense no Orlando Scarpelli e o Grêmio, com gols dos meias Marquinhos e Douglas, superou o Internacional.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
PAPO CABEÇA - KAKÁ PRECISA DE UMA NOVA PAIXÃO
Sei que em briga de marido e mulher não se deve meter a colher, mas deixarei a educação um pouco de lado e vou invadir o matrimônio Kaká-Señora Madrid.
Já faz algum tempo que a Señora Madrid mudou de comportamento. Se até o início da última década ela queria ser – e era – a mulher mais cobiçada e desejada do mundo, agora seu pensamento está apenas em superar a rival de infância Doña Barcelona. É impressionante como até mesmo em um open-bar – como a Supercopa da Espanha – a Señora Madrid faz de tudo para mostrar que é superior à rival. Parece que no início das turnês sociais européias, a Señora Madrid marca no calendário as datas em que vai encontrar a rival e faz destas sua única preocupação, esquecendo o resto da vida. Enquanto não for a um bom psicólogo para tratar desta obsessão, a atual esposa de Kaká ficará encalhada, enquanto a Doña Barcelona estará sempre bem acompanhada.
E diria mais, esta obsessão da Señora Madrid atinge também o Kaká, que não encontra espaço e tranquilidade para mostrar todo seu potencial no dia-a-dia. Por esta relação cada vez mais cansativa que acredito que o Kaká precise de uma nova dama para ocupar seu coração. E, amigos, algumas pretendentes – que estão longe de serem moscas mortas – já estão de olho no brasileiro.
Uma delas é a Lady Arsenal, uma verdadeira gata londrina que sempre preferiu buscar amor em jovens que não estavam na mídia, mas que ela acreditava possuir um futuro brilhante. No entanto, seus insucessos recentes e a imagem enfraquecida perante a sociedade européia podem fazê-la mudar de estratégia. Quem também acompanha os passos de Kaká é a Miss Saint-Germain, uma maravilhosa parisiense que já fez feliz muito brasileiro. Que o diga Raí, que viveu um casamento de cinema com esta francesa. Miss Saint-Germain esteve sumida nos últimos anos, mas, agora, com um dinheiro que poucas vezes teve em suas mãos, promete voltar com tudo às grandes festas européias.
Quem sabe se reapaixonar? Não são poucos os que precisam de um tempo longe da amada para perceber que não consegue viver sem ela. Neste caso, a Signora Milan já está de braços abertos a espera do retorno de Kaká, que, por sua vez, deve sonhar todas as noites com o período vivido ao lado desta espetacular italiana. E até mesmo a rival número um da Signora Milan, a Donna Internazionale, está de olho no brasileiro. Seria para causar ciúmes na eterna rival?
Ainda um menino no jogo do amor, o que Kaká precisa é de novos – ou velhos – ares para reencontrar o seu melhor. E é claro que, quando estiver feliz da vida, ninguém vai se importar se ele pular a cerca para algumas jornadas amorosas com uma antiga conhecida, que a cada dia que passa sente mais a sua falta. Acredito que os amigos sabem de quem falo... é um mulherão que quase sempre se veste de amarelo.
Já faz algum tempo que a Señora Madrid mudou de comportamento. Se até o início da última década ela queria ser – e era – a mulher mais cobiçada e desejada do mundo, agora seu pensamento está apenas em superar a rival de infância Doña Barcelona. É impressionante como até mesmo em um open-bar – como a Supercopa da Espanha – a Señora Madrid faz de tudo para mostrar que é superior à rival. Parece que no início das turnês sociais européias, a Señora Madrid marca no calendário as datas em que vai encontrar a rival e faz destas sua única preocupação, esquecendo o resto da vida. Enquanto não for a um bom psicólogo para tratar desta obsessão, a atual esposa de Kaká ficará encalhada, enquanto a Doña Barcelona estará sempre bem acompanhada.
E diria mais, esta obsessão da Señora Madrid atinge também o Kaká, que não encontra espaço e tranquilidade para mostrar todo seu potencial no dia-a-dia. Por esta relação cada vez mais cansativa que acredito que o Kaká precise de uma nova dama para ocupar seu coração. E, amigos, algumas pretendentes – que estão longe de serem moscas mortas – já estão de olho no brasileiro.
Uma delas é a Lady Arsenal, uma verdadeira gata londrina que sempre preferiu buscar amor em jovens que não estavam na mídia, mas que ela acreditava possuir um futuro brilhante. No entanto, seus insucessos recentes e a imagem enfraquecida perante a sociedade européia podem fazê-la mudar de estratégia. Quem também acompanha os passos de Kaká é a Miss Saint-Germain, uma maravilhosa parisiense que já fez feliz muito brasileiro. Que o diga Raí, que viveu um casamento de cinema com esta francesa. Miss Saint-Germain esteve sumida nos últimos anos, mas, agora, com um dinheiro que poucas vezes teve em suas mãos, promete voltar com tudo às grandes festas européias.
Quem sabe se reapaixonar? Não são poucos os que precisam de um tempo longe da amada para perceber que não consegue viver sem ela. Neste caso, a Signora Milan já está de braços abertos a espera do retorno de Kaká, que, por sua vez, deve sonhar todas as noites com o período vivido ao lado desta espetacular italiana. E até mesmo a rival número um da Signora Milan, a Donna Internazionale, está de olho no brasileiro. Seria para causar ciúmes na eterna rival?
Ainda um menino no jogo do amor, o que Kaká precisa é de novos – ou velhos – ares para reencontrar o seu melhor. E é claro que, quando estiver feliz da vida, ninguém vai se importar se ele pular a cerca para algumas jornadas amorosas com uma antiga conhecida, que a cada dia que passa sente mais a sua falta. Acredito que os amigos sabem de quem falo... é um mulherão que quase sempre se veste de amarelo.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - SANTOS X FLUMINENSE - JOGO ADIADO DA 8ª RODADA
Santos 2 x 1 Fluminense – Vila Belmiro, Santos (SP)
Em noite de Borges e Arouca, já que o papai Neymar, apesar de um magnífico chapéu duplo, e o padrinho Ganso não estavam em grande jornada, o Santos bateu o Fluminense e escapou da zona de degola do Brasileirão.
Com praticamente todos os seus jogadores disponíveis – a exceção era o volante Íbson – o treinador Muricy Ramalho, abraçado carinhosamente por cada jogador do Fluminense antes do apito inicial, organizou o Santos no 4-2-2-2 com: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca e Henrique; Elano e Ganso; Neymar e Borges. Pelo lado do Fluminense, que em caso de vitória se aproximaria de vez da zona de classificação para a Libertadores – Abel Braga repetiu o desenho tático adotado no clássico diante do Vasco e esquematizou a equipe no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Fred e Rafael Moura.
Os primeiros 15 minutos na “Vila Mais Famosa do Mundo” apresentaram um jogo aberto e com vantagem para o Santos, que não só abriu o placar com gol do artilheiro Borges como teve a oportunidade de ampliá-lo em jogada que Neymar desperdiçou com certa dose de preciosismo. Com 1 x 0 no escore, o Santos perdeu o ímpeto característico e, como o Flu também não conseguia encaixar mais uma jogada, o que se viu foi um deserto de criatividade. E neste panorama infértil que, aos 38 minutos, Rafael Moura, em mais uma mortal cabeçada, igualou o marcador. No entanto, o zagueiro Digão, que já havia falhado no primeiro gol santista, voltou a bobear e o Arouca – que já merece uma oportunidade na Seleção Brasileira faz um tempinho – deu linda assistência para Borges, aos 41 minutos, balançar as redes. E o mesmo Arouca ainda teria a chance de sacudir o barbante, após espetacular drible no Digão, mas Cavalieri salvou o Flu.
Assim como no último domingo, no clássico contra o Vasco, o Fluminense retornou melhor do intervalo e as tramas ofensivas ganharam mais qualidade. Os avanços de Mariano e Carlinhos enfim apareceram e, aos 11 minutos, o Flu quase empatou em lance que contou com os dois e com o Souza. Aos 13, Fred saiu contundido para a entrada de Rafael Sóbis e o Tricolor melhorou ainda mais, apresentando dinâmica e vontade até então escondidas. Entre os minutos 20 e 27, o Flu engoliu o Peixe e criou quatro oportunidades de gols, em chute longo, cabeçada, infiltração pela meiúca e bola parada, mas estas não foram suficientes para alterar o placar. Placar este que também poderia ter sido modificado pelo Alvinegro Praiano, que depois da pressão sofrida organizou bons ataques com Neymar, Ganso e Arouca – o melhor homem em campo ao lado do Borges.
Pela primeira vez no Brasileirão o Santos conquistou duas vitórias seguidas e parece que aquela fase, digamos, estranha, está cada vez mais longe da Vila Belmiro. Já o Fluminense, para a tristeza de seus torcedores, segue firme e forte na montanha-russa que é sua campanha.
Em noite de Borges e Arouca, já que o papai Neymar, apesar de um magnífico chapéu duplo, e o padrinho Ganso não estavam em grande jornada, o Santos bateu o Fluminense e escapou da zona de degola do Brasileirão.
Com praticamente todos os seus jogadores disponíveis – a exceção era o volante Íbson – o treinador Muricy Ramalho, abraçado carinhosamente por cada jogador do Fluminense antes do apito inicial, organizou o Santos no 4-2-2-2 com: Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca e Henrique; Elano e Ganso; Neymar e Borges. Pelo lado do Fluminense, que em caso de vitória se aproximaria de vez da zona de classificação para a Libertadores – Abel Braga repetiu o desenho tático adotado no clássico diante do Vasco e esquematizou a equipe no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Digão e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Fred e Rafael Moura.
Os primeiros 15 minutos na “Vila Mais Famosa do Mundo” apresentaram um jogo aberto e com vantagem para o Santos, que não só abriu o placar com gol do artilheiro Borges como teve a oportunidade de ampliá-lo em jogada que Neymar desperdiçou com certa dose de preciosismo. Com 1 x 0 no escore, o Santos perdeu o ímpeto característico e, como o Flu também não conseguia encaixar mais uma jogada, o que se viu foi um deserto de criatividade. E neste panorama infértil que, aos 38 minutos, Rafael Moura, em mais uma mortal cabeçada, igualou o marcador. No entanto, o zagueiro Digão, que já havia falhado no primeiro gol santista, voltou a bobear e o Arouca – que já merece uma oportunidade na Seleção Brasileira faz um tempinho – deu linda assistência para Borges, aos 41 minutos, balançar as redes. E o mesmo Arouca ainda teria a chance de sacudir o barbante, após espetacular drible no Digão, mas Cavalieri salvou o Flu.
Assim como no último domingo, no clássico contra o Vasco, o Fluminense retornou melhor do intervalo e as tramas ofensivas ganharam mais qualidade. Os avanços de Mariano e Carlinhos enfim apareceram e, aos 11 minutos, o Flu quase empatou em lance que contou com os dois e com o Souza. Aos 13, Fred saiu contundido para a entrada de Rafael Sóbis e o Tricolor melhorou ainda mais, apresentando dinâmica e vontade até então escondidas. Entre os minutos 20 e 27, o Flu engoliu o Peixe e criou quatro oportunidades de gols, em chute longo, cabeçada, infiltração pela meiúca e bola parada, mas estas não foram suficientes para alterar o placar. Placar este que também poderia ter sido modificado pelo Alvinegro Praiano, que depois da pressão sofrida organizou bons ataques com Neymar, Ganso e Arouca – o melhor homem em campo ao lado do Borges.
Pela primeira vez no Brasileirão o Santos conquistou duas vitórias seguidas e parece que aquela fase, digamos, estranha, está cada vez mais longe da Vila Belmiro. Já o Fluminense, para a tristeza de seus torcedores, segue firme e forte na montanha-russa que é sua campanha.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
BATENDO BAFO - BRASIL 1982
Não são poucos os que dizem que se a Seleção Brasileira não venceu a Copa do Mundo de 1982 o azar é da Copa do Mundo. Também não é raro ver comparações entre a Seleção de 82 e as lendárias Campeãs do Mundo de 58 e 70. Critérios de análise de uma equipe à parte, ninguém é louco de negar que poucas vezes o Planeta Bola viu tanta qualidade técnica reunida em uma só equipe. Comandados pelo Mestre Telê Santana estavam craques do mais alto quilate. Leandro, Júnior, Toninho Cerezo, Falcão, Zico e Éder, além do Doutor Sócrates, um dos maiores personagens do nosso futebol e para quem, desejando a mais rápida recuperação possível, o blog dedica esta postagem.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 2ª RODADA
RESULTADOS
Sunderland 0 - 1 Newcastle
Arsenal 0 - 2 Liverpool
Aston Villa 3 - 1 Blackburn
Everton 0 - 1 Queens Park Rangers
Swansea City 0 - 0 Wigan
Chelsea 2 - 1 West Bromwich
Norwich 1 - 1 Stoke City
Wolverhampton 2 - 0 Fulham
Bolton 2 - 3 Manchester City
Manchester United 3 - 0 Tottenham
ARTILHARIA – 2 GOLS
Ivan Klasnic (Bolton)
Wayne Rooney (Manchester United)
Kun Agüero (Manchester City)
David Silva (Manchester City)
Luís Suarez (Liverpool)
Shane Long (West Bromwich)
Edin Dzeco (Manchester City)
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- Comandado pelo uruguaio Luís Suarez, o Liverpool conseguiu vencer o Arsenal fora de casa – fato que não ocorria desde 2000 – e colocou ainda mais gás no fogão que está assando a batata do treinador Arsène Wenger. Ainda sem vencer na competição, os “Gunners” vão para o difícil duelo contra a Udinese, pela pré-Champions League, nesta quarta-feira, com a obrigação da classificação. Apesar de possuir a vantagem por ter vencido por 1 x 0 o jogo de ida, no Emirates Stadium, o Arsenal precisará de uma boa atuação para não voltar da Itália com uma senhora crise na bagagem.
- A cidade de Manchester está com tudo neste início da temporada. No topo da tabela está o City, que nesta rodada bateu o Bolton, fora de casa, e conquistou sua segunda vitória no torneio. Logo atrás dos “Citizens” está o rival United. Depois de uma suada vitória na estréia – 2 x 1 no West Bromwich, fora de casa – os “Red Devils” balançaram as redes três vezes, uma delas com o brazuca Anderson, nos últimos 30 minutos do duelo contra o Tottenham e conquistaram importantes três pontos. Fechando o clube do 100% de aproveitamento está o surpreendente Wolverhampton, que na última temporada só conseguiu escapar do rebaixamento na última rodada.
- É provável que o organizador da tabela da Premier League 2011/2012 tenha uma certa mágoa do West Bromwich. Brincadeiras à parte, enfrentar Manchester United e Chelsea logo nas duas primeiras rodadas do torneio é a tabela dos pesadelos para qualquer clube. No entanto, e apesar das duas derrotas, o West Bromwich não fez um papel feio e tanto os “Red Devils” quanto os “Blues” precisaram cortar um dobrado para garantir os três pontos. No Stamford Bridge, o Chelsea, que saiu atrás depois de uma bobeada monstro da dupla brasileira Ramires/Alex, só conquistou a vitória depois de muito esforço e uma boa atuação do francês Malouda.
Sunderland 0 - 1 Newcastle
Arsenal 0 - 2 Liverpool
Aston Villa 3 - 1 Blackburn
Everton 0 - 1 Queens Park Rangers
Swansea City 0 - 0 Wigan
Chelsea 2 - 1 West Bromwich
Norwich 1 - 1 Stoke City
Wolverhampton 2 - 0 Fulham
Bolton 2 - 3 Manchester City
Manchester United 3 - 0 Tottenham
ARTILHARIA – 2 GOLS
Ivan Klasnic (Bolton)
Wayne Rooney (Manchester United)
Kun Agüero (Manchester City)
David Silva (Manchester City)
Luís Suarez (Liverpool)
Shane Long (West Bromwich)
Edin Dzeco (Manchester City)
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- Comandado pelo uruguaio Luís Suarez, o Liverpool conseguiu vencer o Arsenal fora de casa – fato que não ocorria desde 2000 – e colocou ainda mais gás no fogão que está assando a batata do treinador Arsène Wenger. Ainda sem vencer na competição, os “Gunners” vão para o difícil duelo contra a Udinese, pela pré-Champions League, nesta quarta-feira, com a obrigação da classificação. Apesar de possuir a vantagem por ter vencido por 1 x 0 o jogo de ida, no Emirates Stadium, o Arsenal precisará de uma boa atuação para não voltar da Itália com uma senhora crise na bagagem.
- A cidade de Manchester está com tudo neste início da temporada. No topo da tabela está o City, que nesta rodada bateu o Bolton, fora de casa, e conquistou sua segunda vitória no torneio. Logo atrás dos “Citizens” está o rival United. Depois de uma suada vitória na estréia – 2 x 1 no West Bromwich, fora de casa – os “Red Devils” balançaram as redes três vezes, uma delas com o brazuca Anderson, nos últimos 30 minutos do duelo contra o Tottenham e conquistaram importantes três pontos. Fechando o clube do 100% de aproveitamento está o surpreendente Wolverhampton, que na última temporada só conseguiu escapar do rebaixamento na última rodada.
- É provável que o organizador da tabela da Premier League 2011/2012 tenha uma certa mágoa do West Bromwich. Brincadeiras à parte, enfrentar Manchester United e Chelsea logo nas duas primeiras rodadas do torneio é a tabela dos pesadelos para qualquer clube. No entanto, e apesar das duas derrotas, o West Bromwich não fez um papel feio e tanto os “Red Devils” quanto os “Blues” precisaram cortar um dobrado para garantir os três pontos. No Stamford Bridge, o Chelsea, que saiu atrás depois de uma bobeada monstro da dupla brasileira Ramires/Alex, só conquistou a vitória depois de muito esforço e uma boa atuação do francês Malouda.
domingo, 21 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 18ª RODADA - INTERNACIONAL X FLAMENGO, VASCO X FLUMINENSE
RESULTADOS
Corinthians 0 x 2 Figueirense
Botafogo 3 x 1 Atlético Mineiro
Cruzeiro 1 x 0 Ceará
Internacional 2 x 2 Flamengo
Avaí 0 x 0 Coritiba
Atlético Goianiense 1 x 0 Grêmio
São Paulo 1 x 1 Palmeiras
Vasco 1 x 1 Fluminense
Atlético Paranaense 2 x 2 América Mineiro
Bahia 1 x 2 Santos
ARTILHARIA
10 Gols
Borges (Santos)
Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols
Deivid (Flamengo)
Leandro Damião (Internacional)
Montillo (Cruzeiro)
Internacional 2 x 2 Flamengo – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Com ótimas atuações de Ronaldinho e Leandro Damião – seria devido à felicidade por estarem novamente na Seleção Brasilera? – Flamengo e Internacional fizeram uma grande partida no Beira-Rio.
Para seu segundo jogo seguido contra um carioca no Beira-Rio – venceu o Botafogo na última quarta-feira - Dorival Junior esquematizou o Internacional no 4-2-2-2 com: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Élton e Guiñazu; Tinga e D’Alessandro; Leandro Damião e Jô. Pelo lado do ex-invicto Flamengo, que em caso de vitória voltaria a ter o mesmo número de pontos do líder Corinthians, Vanderlei Luxemburgo esqueceu o trágico esquema com três zagueiros lançado na goleada sofrida diante do Atlético Goianiense e organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Júnior César; Luís Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid.
Como era de se esperar, até pela ausência do contundido Thiago Neves, o Flamengo precisou muito da capacidade criativa de Ronaldinho para levar perigo à meta colorada. E, com muita fome de bola, o Gaúcho foi o destaque da 1ª etapa no duelo do Beira-Rio, onde comandou as ações ofensivas do Rubro-Negro. Ora com passes preciosos, como um que deixou o Deivid em boas condições para marcar, ora com finalizações perigosas, como uma que encobriu o goleiro Muriel e tocou no suporte da rede, Ronaldinho ainda foi o responsável pelo gol do Mengão, em mais uma inteligentíssima cobrança de falta. No 1º tempo colorado, D’Alessandro chamou a responsabilidade de criar as tramas ofensivas, mas não teve muito sucesso e os atacantes Jô e Leandro Damião receberam poucas bolas. É obrigatório destacar, negativamente, a atuação da dupla de volantes vermelha, que contou com um Guinãzu que nem foi sombra do marcador de costume e foi expulso no fim da etapa, e um desatento Élton, responsável direto por dois contra-ataques do adversário.
Mesmo com um homem a menos, o treinador Dorival Junior decidiu realizar apenas alterações ofensivas no intervalo e o Internacional retornou com Dellatorre e Andrezinho nos lugares de Tinga e Jô. E nem o mais otimista dos colorados esperava que o empate viesse tão rápido, logo aos 5 minutos, quando Leandro Damião, com um magistral passe de calcanhar, deixou o zagueiro Índio livre para sacudir o barbante. Apesar de a torcida colorada ter se empolgado com o gol e de o Andrezinho mostrar um bom futebol que o faz merecer ser titular, foi o Flamengo quem chegou às redes, através de uma finalização mascada do Jael “O Cruel”, aos 15 minutos, em trama de Ronaldinho e Júnior César. A vantagem no placar e no número de jogadores não foram suficientes para o Flamengo ter tranquilidade para definir a partida, como comprova a incrível oportunidade perdida pelo Deivid após mais uma boa jogada de Ronaldinho. Assim, o Internacional, que está longe de ser um time que se entrega, principalmente no Beira-Rio, chegou novamente ao empate, desta vez em um golaçoaçoaço de bicicleta do Leandro Damião, o melhor centroavante do futebol brasileiro no momento.
Nos minutos finais, o Fla ainda tentou, na base do abafa, buscar os importantíssimos três pontos, mas, apesar de Diego Maurício e Alex Silva terem chegado perto do gol da vitória, o placar terminou mesmo 2 x 2. Sem dúvidas um empate com gosto de derrota para o Flamengo, que não teve tranquilidade e sabedoria para sair de campo com um resultado maiúsculo.
Vasco 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Em um clássico muito disputado, Vasco e Fluminense empataram e deixaram escapar boa oportunidade de se aproximarem de seus objetivos atuais: a liderança, caso do Cruzmaltino, e o G4, caso do Tricolor.
Já consciente de que Coritnhians, Flamengo e São Paulo não haviam vencido seus jogos, o Vasco entrou em campo com a oportunidade de terminar a rodada a apenas um pontinho da liderança. Para isso, Ricardo Gomes organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Abreu e Julinho; Juninho Pernambucano, Rômulo e Jumar; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro. No Fluminense, que tinha a missão de conquistar a segunda vitória seguida para se aproximar da zona de classificação para Libertadores, Abel Braga apostou em uma dupla de centroavantes e esquamatizou o time no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Rafael Moura e Fred.
A 1ª etapa do clássico no Engenhão foi de grande equilíbrio. Enquanto o Vasco era comandado por um participativo Juninho Pernambucano e ignorava os avanços pela esquerda – até pela saída do contundido lateral-esquerdo Julinho, ainda no início do duelo, que fez com que Jumar atuasse improvisado pelo setor – o Fluminense apresentou uma imensa falta de criatividade no meio-campo, com a dupla Marquinho/Lanzini mais sumida que nota de 1 real, e tinha no lateral-direito Mariano sua principal arma. Foi neste panorama de uma partida igual que, aos 35 minutos, a zaga do Fluminense bateu cabeça e, depois de falha feia do Gum, Márcio Rosário cometeu pênalti em Alecsandro. Na cobrança, um tranquilo Juninho Pernambucano sacudiu o filó.
Após o intervalo, apesar de ambas as equipes terem retornado sem alterações, a cara do jogo mudou por completo. Com Lanzini e Marquinho mais ligados, Carlinhos realizando pela esquerda o mesmo bom trabalho que o Mariano fazia pela direita e uma marcação adiantada, o Fluminense encurralou o Vasco e aos 15 minutos, após o Juninho já ter evitado o empate salvando uma bola em cima da linha, conseguiu igualar o placar em cruzamento do Carlinhos e perfeita cabeçada do Rafael Moura. Diante do aprisionamento vascaíno, Ricardo Gomes sacou Juninho e o esgotado Eder Luís e colocou Leandro e Bernardo em campo, porém o Tricolor continuou superior ofensivamente. Entre os minutos 20 e 30, o Flu criou nada menos do que quatro oportunidades de gols, mas estas não foram suficientes para lhe dar a vitória. Uma cornetada no Abelão: Fred, que até começou o jogo bem, nada fez na 2ª etapa e merecia ter saído para a entrada do Martinuccio, que daria mais ímpeto para a equipe.
Em termos de tabela, o resultado não foi dos melhores nem para o Vasco, que sentiu uma gigantesca falta do meia Felipe, principalmente quando precisou valorizar a posse de bola, nem para o Fluminense, que viu seus laterais, Mariano e Carlinhos, terem uma atuação digna dos melhores dias do ano passado.
Corinthians 0 x 2 Figueirense
Botafogo 3 x 1 Atlético Mineiro
Cruzeiro 1 x 0 Ceará
Internacional 2 x 2 Flamengo
Avaí 0 x 0 Coritiba
Atlético Goianiense 1 x 0 Grêmio
São Paulo 1 x 1 Palmeiras
Vasco 1 x 1 Fluminense
Atlético Paranaense 2 x 2 América Mineiro
Bahia 1 x 2 Santos
ARTILHARIA
10 Gols
Borges (Santos)
Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols
Deivid (Flamengo)
Leandro Damião (Internacional)
Montillo (Cruzeiro)
Internacional 2 x 2 Flamengo – Beira-Rio, Porto Alegre (RS)
Com ótimas atuações de Ronaldinho e Leandro Damião – seria devido à felicidade por estarem novamente na Seleção Brasilera? – Flamengo e Internacional fizeram uma grande partida no Beira-Rio.
Para seu segundo jogo seguido contra um carioca no Beira-Rio – venceu o Botafogo na última quarta-feira - Dorival Junior esquematizou o Internacional no 4-2-2-2 com: Muriel; Nei, Bolívar, Índio e Zé Mário; Élton e Guiñazu; Tinga e D’Alessandro; Leandro Damião e Jô. Pelo lado do ex-invicto Flamengo, que em caso de vitória voltaria a ter o mesmo número de pontos do líder Corinthians, Vanderlei Luxemburgo esqueceu o trágico esquema com três zagueiros lançado na goleada sofrida diante do Atlético Goianiense e organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Felipe; Léo Moura, Alex Silva, Welinton e Júnior César; Luís Antônio, Willians e Renato; Bottinelli; Ronaldinho e Deivid.
Como era de se esperar, até pela ausência do contundido Thiago Neves, o Flamengo precisou muito da capacidade criativa de Ronaldinho para levar perigo à meta colorada. E, com muita fome de bola, o Gaúcho foi o destaque da 1ª etapa no duelo do Beira-Rio, onde comandou as ações ofensivas do Rubro-Negro. Ora com passes preciosos, como um que deixou o Deivid em boas condições para marcar, ora com finalizações perigosas, como uma que encobriu o goleiro Muriel e tocou no suporte da rede, Ronaldinho ainda foi o responsável pelo gol do Mengão, em mais uma inteligentíssima cobrança de falta. No 1º tempo colorado, D’Alessandro chamou a responsabilidade de criar as tramas ofensivas, mas não teve muito sucesso e os atacantes Jô e Leandro Damião receberam poucas bolas. É obrigatório destacar, negativamente, a atuação da dupla de volantes vermelha, que contou com um Guinãzu que nem foi sombra do marcador de costume e foi expulso no fim da etapa, e um desatento Élton, responsável direto por dois contra-ataques do adversário.
Mesmo com um homem a menos, o treinador Dorival Junior decidiu realizar apenas alterações ofensivas no intervalo e o Internacional retornou com Dellatorre e Andrezinho nos lugares de Tinga e Jô. E nem o mais otimista dos colorados esperava que o empate viesse tão rápido, logo aos 5 minutos, quando Leandro Damião, com um magistral passe de calcanhar, deixou o zagueiro Índio livre para sacudir o barbante. Apesar de a torcida colorada ter se empolgado com o gol e de o Andrezinho mostrar um bom futebol que o faz merecer ser titular, foi o Flamengo quem chegou às redes, através de uma finalização mascada do Jael “O Cruel”, aos 15 minutos, em trama de Ronaldinho e Júnior César. A vantagem no placar e no número de jogadores não foram suficientes para o Flamengo ter tranquilidade para definir a partida, como comprova a incrível oportunidade perdida pelo Deivid após mais uma boa jogada de Ronaldinho. Assim, o Internacional, que está longe de ser um time que se entrega, principalmente no Beira-Rio, chegou novamente ao empate, desta vez em um golaçoaçoaço de bicicleta do Leandro Damião, o melhor centroavante do futebol brasileiro no momento.
Nos minutos finais, o Fla ainda tentou, na base do abafa, buscar os importantíssimos três pontos, mas, apesar de Diego Maurício e Alex Silva terem chegado perto do gol da vitória, o placar terminou mesmo 2 x 2. Sem dúvidas um empate com gosto de derrota para o Flamengo, que não teve tranquilidade e sabedoria para sair de campo com um resultado maiúsculo.
Vasco 1 x 1 Fluminense – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Em um clássico muito disputado, Vasco e Fluminense empataram e deixaram escapar boa oportunidade de se aproximarem de seus objetivos atuais: a liderança, caso do Cruzmaltino, e o G4, caso do Tricolor.
Já consciente de que Coritnhians, Flamengo e São Paulo não haviam vencido seus jogos, o Vasco entrou em campo com a oportunidade de terminar a rodada a apenas um pontinho da liderança. Para isso, Ricardo Gomes organizou a equipe no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Renato Abreu e Julinho; Juninho Pernambucano, Rômulo e Jumar; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro. No Fluminense, que tinha a missão de conquistar a segunda vitória seguida para se aproximar da zona de classificação para Libertadores, Abel Braga apostou em uma dupla de centroavantes e esquamatizou o time no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Gum, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia e Edinho; Lanzini e Marquinho; Rafael Moura e Fred.
A 1ª etapa do clássico no Engenhão foi de grande equilíbrio. Enquanto o Vasco era comandado por um participativo Juninho Pernambucano e ignorava os avanços pela esquerda – até pela saída do contundido lateral-esquerdo Julinho, ainda no início do duelo, que fez com que Jumar atuasse improvisado pelo setor – o Fluminense apresentou uma imensa falta de criatividade no meio-campo, com a dupla Marquinho/Lanzini mais sumida que nota de 1 real, e tinha no lateral-direito Mariano sua principal arma. Foi neste panorama de uma partida igual que, aos 35 minutos, a zaga do Fluminense bateu cabeça e, depois de falha feia do Gum, Márcio Rosário cometeu pênalti em Alecsandro. Na cobrança, um tranquilo Juninho Pernambucano sacudiu o filó.
Após o intervalo, apesar de ambas as equipes terem retornado sem alterações, a cara do jogo mudou por completo. Com Lanzini e Marquinho mais ligados, Carlinhos realizando pela esquerda o mesmo bom trabalho que o Mariano fazia pela direita e uma marcação adiantada, o Fluminense encurralou o Vasco e aos 15 minutos, após o Juninho já ter evitado o empate salvando uma bola em cima da linha, conseguiu igualar o placar em cruzamento do Carlinhos e perfeita cabeçada do Rafael Moura. Diante do aprisionamento vascaíno, Ricardo Gomes sacou Juninho e o esgotado Eder Luís e colocou Leandro e Bernardo em campo, porém o Tricolor continuou superior ofensivamente. Entre os minutos 20 e 30, o Flu criou nada menos do que quatro oportunidades de gols, mas estas não foram suficientes para lhe dar a vitória. Uma cornetada no Abelão: Fred, que até começou o jogo bem, nada fez na 2ª etapa e merecia ter saído para a entrada do Martinuccio, que daria mais ímpeto para a equipe.
Em termos de tabela, o resultado não foi dos melhores nem para o Vasco, que sentiu uma gigantesca falta do meia Felipe, principalmente quando precisou valorizar a posse de bola, nem para o Fluminense, que viu seus laterais, Mariano e Carlinhos, terem uma atuação digna dos melhores dias do ano passado.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
ENTREVISTA COM WILSON GOTTARDO
Olá, amigos do FUTEBOLA!
Hoje o blog tem o prazer de apresentar este bate-papo com o ex-zagueiro Wilson Gottardo, Campeão Brasileiro com o Flamengo (1992) e Botafogo (1995) e da Libertadores com o Cruzeiro (1997), além de outros títulos. Vamos à conversa com o "Xerifão" ou "Capitão", como o amigo preferir.
FUTEBOLA: Qual foi o melhor Gottardo, o do Guarani, o do Flamengo, o do Botafogo ou o do Cruzeiro?
GOTTARDO: Pergunta difícil, ein. Tive uma época muito boa, maravilhosa, no início da minha carreira no Guarani. Foram desafios diferentes. No Botafogo, o desafio de um clube que estava começando do zero, no Flamengo eu era um sub-capitão – o capitão era o Junior – no Cruzeiro foi uma emergência que surgiu no início de uma Libertadores. Eu acho que o Gottardo teve fase distintas, mas nunca fui um Gottardo que teve uma fase ruim. Só me lembro de ter um jogo mal na minha vida, daquele de não ter vontade de sair da cama depois. Foi um jogo fora do Brasil. Sempre fui muito regular, muito auto-crítico e não consigo dizer que joguei bem em apenas um clube. Eu acho que o Gottardo foi aprovado.
FUTEBOLA: E o fato de ser conhecido como “Xerifão”?
GOTTARDO: O sinônimo de xerife é colocar ordem na casa e talvez este seja o motivo do apelido que eu recebi na época do Flamengo. Estava subindo uma galera da base – Marcelinho, Djalminha e outros – e eles fizeram uma música onde eu entrei como xerife e o apelido acabou colando. Já na Era Botafogo, o apelido era “Capitão”, ou seja, os jogadores do Flamengo me chamavam de “Xerife” e os do Botafogo de “Capitão”.
FUTEBOLA: Como foi jogar por dois clubes rivais, caso de Flamengo e Botafogo?
GOTTARDO: Apesar das diferenças entre os dois clubes, as torcidas de ambos me respeitam. Uma vez ou outra aparece um torcedor e diz “Pô, você tem uma mancha na sua carreira”, mas sempre com respeito. Um dos maiores elogios que recebi na minha vida veio de um torcedor do Vasco, clube pelo qual eu não joguei, quando ele me disse que o ruim de jogar contra o Botafogo era ter que enfrentar um zagueiro que não errava.
GOTTARDO: Pergunta difícil, ein. Tive uma época muito boa, maravilhosa, no início da minha carreira no Guarani. Foram desafios diferentes. No Botafogo, o desafio de um clube que estava começando do zero, no Flamengo eu era um sub-capitão – o capitão era o Junior – no Cruzeiro foi uma emergência que surgiu no início de uma Libertadores. Eu acho que o Gottardo teve fase distintas, mas nunca fui um Gottardo que teve uma fase ruim. Só me lembro de ter um jogo mal na minha vida, daquele de não ter vontade de sair da cama depois. Foi um jogo fora do Brasil. Sempre fui muito regular, muito auto-crítico e não consigo dizer que joguei bem em apenas um clube. Eu acho que o Gottardo foi aprovado.
FUTEBOLA: E o fato de ser conhecido como “Xerifão”?
GOTTARDO: O sinônimo de xerife é colocar ordem na casa e talvez este seja o motivo do apelido que eu recebi na época do Flamengo. Estava subindo uma galera da base – Marcelinho, Djalminha e outros – e eles fizeram uma música onde eu entrei como xerife e o apelido acabou colando. Já na Era Botafogo, o apelido era “Capitão”, ou seja, os jogadores do Flamengo me chamavam de “Xerife” e os do Botafogo de “Capitão”.
FUTEBOLA: Como foi jogar por dois clubes rivais, caso de Flamengo e Botafogo?
GOTTARDO: Apesar das diferenças entre os dois clubes, as torcidas de ambos me respeitam. Uma vez ou outra aparece um torcedor e diz “Pô, você tem uma mancha na sua carreira”, mas sempre com respeito. Um dos maiores elogios que recebi na minha vida veio de um torcedor do Vasco, clube pelo qual eu não joguei, quando ele me disse que o ruim de jogar contra o Botafogo era ter que enfrentar um zagueiro que não errava.
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 17ª RODADA - AVAÍ X VASCO
RESULTADOS
Fluminense 3 x 0 Figueirense
Atlético Paranaense 2 x 1 Cruzeiro
Ceará 3 x 0 Grêmio
Avaí 0 x 2 Vasco
Internacional 1 x 0 Botafogo
Santos 2 x 3 Coritiba
Atlético Mineiro 2 x 3 Corinthians
QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO
Palmeiras x Bahia
América Mineiro x São Paulo
Flamengo x Atlético Goianiense
ARTILHARIA
10 Gols – Borges (Santos)
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Deivid (Flamengo)
Avaí 0 x 2 Vasco – Ressacada, Florianópolis (SC)
Sem precisar mostrar todo seu potencial, o Vasco conseguiu uma fácil e importante vitória diante do Avaí e se coloca cada vez mais como um forte candidato ao título.
Para tentar se recuperar da sapecada de 5 x 0 sofrida diante do Cruzeiro, no último fim de semana, o treinado Gallo organizou o Avaí no 4-2-3-1 com: Felipe; Daniel, Gustavo Bastos, Dirceu e Pará; Bruno e Pedro Ken; Cleverson, Caíque e Dinélson; Rafael Coelho. Pelo lado do Vasco o pensamento era o de conseguir três pontos para continuar firme e forte na briga pelo caneco. Assim, Ricardo Gomes esquematizou o Cruzmaltino no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Julinho; Juninho Pernambucano, Rômulo e Jumar; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
O Vasco precisou apenas de um pouco de consistência defensiva – o que atualmente não é tarefa difícil para a dupla Dedé / Anderson Martins – e um Fagner produtivo pelo lado direito para conseguir a vitória parcial de 1 x 0 na 1ª etapa do duelo diante do Avaí. Com Rafael Coelho no comando do ataque e o trio Cleverson, Dinelson e Caíque com a responsabilidade criativa, os catarinenses não foram bem sucedidos em criar tramas ofensivas de qualidade, enquanto o Vasco via nos avanços do Fagner a melhor alternativa para chegar à meta adversária. E foi justamente em jogada iniciada pelo lateral-direito que o até então sumido Diego Souza sacudiu o filó com uma bela finalização.
Para a 2ª etapa, o treinador Gallo sacou os improdutivos Caíque e Dinélson e tentou aumentar o poder ofensivo da sua equipe com as entradas de Wllian e Robinho. No entanto, o Avaí conseguiu ser ainda menos produtivo do que no 1º tempo e o Vasco, totalmente tranquilo em campo, chegou ao segundo gol, aos 21 minutos, através do zagueirão Dedé, cada dia mais ídolo do Gigante da Colina. Com a vantagem de 2 x 0 no placar, restou ao Vasco trocar passes e segurar a vitória, já que o Avaí perdeu sua única qualidade durante todo o jogo: a força de vontade. Apesar da vitória tranquila, vale ressaltar que a dupla de ataque vascaína, formada por Alecsandro e Eder Luís, teve uma atuação fraca e caso o Vasco precisasse mais dela poderia se complicar.
Além dos importantes três pontos, esta vitória sobre o Avaí deixa o Vasco mais forte para o clássico do domingo diante do Fluminense, uma oportunidade de mão cheia para o Cruzmaltino apagar de vez goleada sofrida para o Botafogo da memória.
TRÊS TOQUES!
- Mais uma vez o Fluminense precisou do Rafael Moura e mais uma vez ele correspondeu. Com dois gols do “He-Man” o Tricolor deu sequência à montanha-russa que é sua campanha no Brasileirão e, após duas derrotas seguidas, bateu o Figueirense por 3 x 0. Assim como escrevi linhas acima que a vitória sobre o Avaí deixa o Vasco mais forte para o clássico, este triunfo do Flu também vale mais do que só os três pontos.
- O Botafogo sentiu uma falta gigantesca do meia Elkeson e do centroavante Loco Abreu – como era de se esperar – e perdeu para o Internacional, no Beira-Rio, na estréia de Dorival Júnior como técnico vermelho. O gol colorado foi marcado por Leandro Damião, que, em minha opinião, merece estar na convocação para a Seleção Brasileira que será realizada nesta quinta-feira.
- Parecia que o Cuca iria conseguir sua primeira vitória no comando do Atlético Mineiro. Porém, depois de abrir 2 x 0, o Galo não aguentou o tranco e permitiu que, para a tristeza de flamenguistas, vascaínos e são-paulinos, o Corinthians virasse o placar. Com apenas 15 pontos, Cuca e o Atlético Mineiro terão muito – mas muito! – trabalho pela frente.
Fluminense 3 x 0 Figueirense
Atlético Paranaense 2 x 1 Cruzeiro
Ceará 3 x 0 Grêmio
Avaí 0 x 2 Vasco
Internacional 1 x 0 Botafogo
Santos 2 x 3 Coritiba
Atlético Mineiro 2 x 3 Corinthians
QUINTA-FEIRA, 18 DE AGOSTO
Palmeiras x Bahia
América Mineiro x São Paulo
Flamengo x Atlético Goianiense
ARTILHARIA
10 Gols – Borges (Santos)
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Deivid (Flamengo)
Avaí 0 x 2 Vasco – Ressacada, Florianópolis (SC)
Sem precisar mostrar todo seu potencial, o Vasco conseguiu uma fácil e importante vitória diante do Avaí e se coloca cada vez mais como um forte candidato ao título.
Para tentar se recuperar da sapecada de 5 x 0 sofrida diante do Cruzeiro, no último fim de semana, o treinado Gallo organizou o Avaí no 4-2-3-1 com: Felipe; Daniel, Gustavo Bastos, Dirceu e Pará; Bruno e Pedro Ken; Cleverson, Caíque e Dinélson; Rafael Coelho. Pelo lado do Vasco o pensamento era o de conseguir três pontos para continuar firme e forte na briga pelo caneco. Assim, Ricardo Gomes esquematizou o Cruzmaltino no 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Julinho; Juninho Pernambucano, Rômulo e Jumar; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
O Vasco precisou apenas de um pouco de consistência defensiva – o que atualmente não é tarefa difícil para a dupla Dedé / Anderson Martins – e um Fagner produtivo pelo lado direito para conseguir a vitória parcial de 1 x 0 na 1ª etapa do duelo diante do Avaí. Com Rafael Coelho no comando do ataque e o trio Cleverson, Dinelson e Caíque com a responsabilidade criativa, os catarinenses não foram bem sucedidos em criar tramas ofensivas de qualidade, enquanto o Vasco via nos avanços do Fagner a melhor alternativa para chegar à meta adversária. E foi justamente em jogada iniciada pelo lateral-direito que o até então sumido Diego Souza sacudiu o filó com uma bela finalização.
Para a 2ª etapa, o treinador Gallo sacou os improdutivos Caíque e Dinélson e tentou aumentar o poder ofensivo da sua equipe com as entradas de Wllian e Robinho. No entanto, o Avaí conseguiu ser ainda menos produtivo do que no 1º tempo e o Vasco, totalmente tranquilo em campo, chegou ao segundo gol, aos 21 minutos, através do zagueirão Dedé, cada dia mais ídolo do Gigante da Colina. Com a vantagem de 2 x 0 no placar, restou ao Vasco trocar passes e segurar a vitória, já que o Avaí perdeu sua única qualidade durante todo o jogo: a força de vontade. Apesar da vitória tranquila, vale ressaltar que a dupla de ataque vascaína, formada por Alecsandro e Eder Luís, teve uma atuação fraca e caso o Vasco precisasse mais dela poderia se complicar.
Além dos importantes três pontos, esta vitória sobre o Avaí deixa o Vasco mais forte para o clássico do domingo diante do Fluminense, uma oportunidade de mão cheia para o Cruzmaltino apagar de vez goleada sofrida para o Botafogo da memória.
TRÊS TOQUES!
- Mais uma vez o Fluminense precisou do Rafael Moura e mais uma vez ele correspondeu. Com dois gols do “He-Man” o Tricolor deu sequência à montanha-russa que é sua campanha no Brasileirão e, após duas derrotas seguidas, bateu o Figueirense por 3 x 0. Assim como escrevi linhas acima que a vitória sobre o Avaí deixa o Vasco mais forte para o clássico, este triunfo do Flu também vale mais do que só os três pontos.
- O Botafogo sentiu uma falta gigantesca do meia Elkeson e do centroavante Loco Abreu – como era de se esperar – e perdeu para o Internacional, no Beira-Rio, na estréia de Dorival Júnior como técnico vermelho. O gol colorado foi marcado por Leandro Damião, que, em minha opinião, merece estar na convocação para a Seleção Brasileira que será realizada nesta quinta-feira.
- Parecia que o Cuca iria conseguir sua primeira vitória no comando do Atlético Mineiro. Porém, depois de abrir 2 x 0, o Galo não aguentou o tranco e permitiu que, para a tristeza de flamenguistas, vascaínos e são-paulinos, o Corinthians virasse o placar. Com apenas 15 pontos, Cuca e o Atlético Mineiro terão muito – mas muito! – trabalho pela frente.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
PREMIER LEAGUE 2011/2012 - 1ª RODADA
RESULTADOS
Blackburn 1 - 2 Wolverhampton
Fulham 0 - 0 Aston Villa
Liverpool 1 - 1 Sunderland
Queens Park Rangers 0 - 4 Bolton
Wigan 1 - 1 Norwich
Newcastle 0 - 0 Arsenal
Stoke City 0 - 0 Chelsea
West Bromwich 1 - 2 Manchester United
Manchester City 4 - 0 Swansea City
ARTILHARIA
Kun Agüero (Manchester City) – 2 gols
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- A rodada inaugural da Premier League foi dos visitantes. Com exceção do Manchester City, que nesta segunda-feira contou com dois gols do argentino Agüero para golear o Swansea City por 4 x 0 e dar a primeira mostra de sua força, nenhum mandante conseguiu vencer. Dentre os visitantes indigestos, o destaque ficou com o Bolton, que sapecou 4 x 0 no Queens Park Rangers e divide a liderança da competição com o City.
- Coube ao atual Campeão, Manchester United, salvar a honra do “Big Four” na rodada de abertura da Premier League 2011/2012, após Liverpool, Arsenal e Chelsea empatarem seus jogos. E foi por pouco que os “Red Devils” também não saíram de campo com apenas um pontinho diante do West Bromwich, já que o gol da vitória vermelha, em jogada do bom meia-esquerda Ashley Young, só saiu na parte final do confronto. A notícia triste para o torcedor do United fica por conta das contusões sofridas por Vidic e Fernandinand, os pilares defensivos da equipe, e a pulga atrás da orelha vai para a conta do goleiro De Gea, que voltou a falhar.
- Infelizmente o futebol também foi atingido pela onda de protestos que assola a Inglaterra e o duelo entre Tottenham x Everton, que seria disputado em Londres, foi adiado por questões de segurança. A torcida é para que a paz volte a reinar o mais rápido possível na Inglaterra.
Blackburn 1 - 2 Wolverhampton
Fulham 0 - 0 Aston Villa
Liverpool 1 - 1 Sunderland
Queens Park Rangers 0 - 4 Bolton
Wigan 1 - 1 Norwich
Newcastle 0 - 0 Arsenal
Stoke City 0 - 0 Chelsea
West Bromwich 1 - 2 Manchester United
Manchester City 4 - 0 Swansea City
ARTILHARIA
Kun Agüero (Manchester City) – 2 gols
GIRO PELA “TERRA DA RAINHA”
- A rodada inaugural da Premier League foi dos visitantes. Com exceção do Manchester City, que nesta segunda-feira contou com dois gols do argentino Agüero para golear o Swansea City por 4 x 0 e dar a primeira mostra de sua força, nenhum mandante conseguiu vencer. Dentre os visitantes indigestos, o destaque ficou com o Bolton, que sapecou 4 x 0 no Queens Park Rangers e divide a liderança da competição com o City.
- Coube ao atual Campeão, Manchester United, salvar a honra do “Big Four” na rodada de abertura da Premier League 2011/2012, após Liverpool, Arsenal e Chelsea empatarem seus jogos. E foi por pouco que os “Red Devils” também não saíram de campo com apenas um pontinho diante do West Bromwich, já que o gol da vitória vermelha, em jogada do bom meia-esquerda Ashley Young, só saiu na parte final do confronto. A notícia triste para o torcedor do United fica por conta das contusões sofridas por Vidic e Fernandinand, os pilares defensivos da equipe, e a pulga atrás da orelha vai para a conta do goleiro De Gea, que voltou a falhar.
- Infelizmente o futebol também foi atingido pela onda de protestos que assola a Inglaterra e o duelo entre Tottenham x Everton, que seria disputado em Londres, foi adiado por questões de segurança. A torcida é para que a paz volte a reinar o mais rápido possível na Inglaterra.
domingo, 14 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 16ª RODADA - GRÊMIO X FLUMINENSE
RESULTADOS
São Paulo 2 x 2 Atlético Paranaense
Cruzeiro 5 x 0 Avaí
Atlético Goianiense 2 x 0 Santos
Botafogo 4 x 2 América Mineiro
Corinthians 2 x 2 Ceará
Vasco 1 x 0 Palmeiras
Figueirense 2 x 2 Flamengo
Coritiba 3 x 0 Atlético Mineiro
Grêmio 2 x 1 Fluminense
Bahia 1 x 1 Internacional
ARTILHARIA
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Borges (Santos) e Deivid (Flamengo)
7 Gols – Alessandro (América-MG) e Montillo (Cruzeiro)
Grêmio 2 x 1 Fluminense – Olímpico, Porto Alegre (RS)
Vestindo um lindo uniforme aurigrená, o Fluminense perdeu de virada para o Grêmio e se afastou ainda mais da zona de classificação para a Libertadores.
Na reestréia do treinador Celso Roth, o Grêmio não podia perder de maneira alguma, para não terminar a rodada na famigerada zona de rebaixamento, e foi para o jogo arquitetado no 4-3-2-1 com: Victor; Adílson, Vílson, Simon e Collaço; Fábio Rochemback, Gilberto Silva e Lúcio; Leandro e Marquinhos; André Lima. Pelo lado do outro Tricolor, o Carioca, o objetivo era se recuperar da derrota para o lanterna América Mineiro na última rodada. Assim, o técnico Abel Braga organizou a equipe no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Digão, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia e Fernando Bob; Souza e Marquinho; Rafael Sóbis e Fred.
Durante a primeira metade do 1º tempo, foi difícil saber qual das equipes encontrou mais dificuldades para organizar alguma jogada ofensiva de qualidade. Enquanto no Fluminense Souza e Marquinho não apareciam para o jogo, no Grêmio era a dupla Marquinhos/Leandro que nada produzia. O jogo corria nesta infertilidade total quando Carlinhos chegou à linha de fundo e cruzou para Fred, de cabeça, aproveitar falha do goleiro Victor, abrir o placar e iniciar a reconciliação com a torcida do Flu após o “caso caipisaquê”. No entanto, a alegria do Fluminense não durou muito, pois o meia Marquinhos – que já havia cobrado uma falta perigosa – chamou a responsabilidade e com um gol após assistência do Lúcio e outro em maravilhosa cobrança de falta virou o jogo para os gaúchos antes do intervalo.
Para a 2ª etapa, Abel Braga sacou o Souza e promoveu a estréia do Martinuccio, destaque do Peñarol na campanha vice-campeã da Libertadores deste ano. Porém, escalado como meia ao invés de segundo atacante, posição na qual se destacou, o argentino não rendeu e o Flu continuou com enormes dificuldades ofensivas, sendo a melhor chance do início do 2º tempo gremista, em arremate do atacante Brandão. Aos 23 minutos, Araújo entrou no lugar do Marquinho e o Fluminense ficou com quatro atacantes de origem e nenhum meia-armador em campo. Assim, a última metade da 2ª etapa ficou clara: enquanto o Fluminense avançava sem organização, o Grêmio esperava o erro do rival para contra-atacar. Chances até surgiram, com Araújo em chute longo e Digão de cabeça pelos cariocas e um forte arremate do Miralles pelos gaúchos, mas o placar final ficou mesmo no 2 x 1 para os gremistas. Vale destacar aqui a força de vontade do Grêmio, que apesar das limitações técnicas e falta de criatividade não parou de correr sequer um minutinho, e a atuação sólida e segura do volante Gilberto Silva, destaque da partida ao lado do decisivo Marquinhos.
Com a derrota, a oitava em 15 jogos, o Fluminense já perdeu mais nesta competição do que em toda a campanha campeã do ano passado. Será que o Conca realmente faz tanta falta assim?
TRÊS TOQUES!
- E parece que a “Locomotiva do Fogão” engrenou de vez. Depois de dar um show de bola contra o Vasco e vencer o Atlético Mineiro pela Copa Sul-Americana, fora de casa, o Glorioso conseguiu uma ótima virada diante do América Mineiro. A cada rodada que passa o Bota comprova que vai brigar na parte de cima da tabela.
- Se existe um time que tem muito o que comemorar ao final desta 16ª rodada do Brasileirão este é o Vasco. Além de conquistar importantíssimos 3 pontos ao vencer o Palmeiras com um golaço de falta do Bernardo, o Cruzmaltino viu Corinthians, Flamengo e São Paulo – rivais na briga pelo caneco – empatarem seus jogos e agora está a somente 4 pontos da liderança. O Corinthians perdeu preciosos pontos contra o Ceará, em pleno Pacaembu, e o São Paulo, também em casa, no Morumbi, não conseguiu superar o Atlético Paranaense. Já o Flamengo abriu 2 x 0 contra o Figueirense, gols do já injustamente criticado Deivid, mas não conseguiu segurar o bom time do técnico Jorginho.
- E o Santos, amigos? Desde o retorno da dupla Neymar/Ganso da Copa América, o “Peixe” perdeu quatro dos seus seis jogos, justamente os que o Neymar esteve em campo. Desta vez, a derrota foi para o Atlético Goianiense, que, com o resultado, conseguiu escapar da zona da degola.
São Paulo 2 x 2 Atlético Paranaense
Cruzeiro 5 x 0 Avaí
Atlético Goianiense 2 x 0 Santos
Botafogo 4 x 2 América Mineiro
Corinthians 2 x 2 Ceará
Vasco 1 x 0 Palmeiras
Figueirense 2 x 2 Flamengo
Coritiba 3 x 0 Atlético Mineiro
Grêmio 2 x 1 Fluminense
Bahia 1 x 1 Internacional
ARTILHARIA
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Borges (Santos) e Deivid (Flamengo)
7 Gols – Alessandro (América-MG) e Montillo (Cruzeiro)
Grêmio 2 x 1 Fluminense – Olímpico, Porto Alegre (RS)
Vestindo um lindo uniforme aurigrená, o Fluminense perdeu de virada para o Grêmio e se afastou ainda mais da zona de classificação para a Libertadores.
Na reestréia do treinador Celso Roth, o Grêmio não podia perder de maneira alguma, para não terminar a rodada na famigerada zona de rebaixamento, e foi para o jogo arquitetado no 4-3-2-1 com: Victor; Adílson, Vílson, Simon e Collaço; Fábio Rochemback, Gilberto Silva e Lúcio; Leandro e Marquinhos; André Lima. Pelo lado do outro Tricolor, o Carioca, o objetivo era se recuperar da derrota para o lanterna América Mineiro na última rodada. Assim, o técnico Abel Braga organizou a equipe no 4-2-2-2 com: Diego Cavalieri; Mariano, Digão, Márcio Rosário e Carlinhos; Valencia e Fernando Bob; Souza e Marquinho; Rafael Sóbis e Fred.
Durante a primeira metade do 1º tempo, foi difícil saber qual das equipes encontrou mais dificuldades para organizar alguma jogada ofensiva de qualidade. Enquanto no Fluminense Souza e Marquinho não apareciam para o jogo, no Grêmio era a dupla Marquinhos/Leandro que nada produzia. O jogo corria nesta infertilidade total quando Carlinhos chegou à linha de fundo e cruzou para Fred, de cabeça, aproveitar falha do goleiro Victor, abrir o placar e iniciar a reconciliação com a torcida do Flu após o “caso caipisaquê”. No entanto, a alegria do Fluminense não durou muito, pois o meia Marquinhos – que já havia cobrado uma falta perigosa – chamou a responsabilidade e com um gol após assistência do Lúcio e outro em maravilhosa cobrança de falta virou o jogo para os gaúchos antes do intervalo.
Para a 2ª etapa, Abel Braga sacou o Souza e promoveu a estréia do Martinuccio, destaque do Peñarol na campanha vice-campeã da Libertadores deste ano. Porém, escalado como meia ao invés de segundo atacante, posição na qual se destacou, o argentino não rendeu e o Flu continuou com enormes dificuldades ofensivas, sendo a melhor chance do início do 2º tempo gremista, em arremate do atacante Brandão. Aos 23 minutos, Araújo entrou no lugar do Marquinho e o Fluminense ficou com quatro atacantes de origem e nenhum meia-armador em campo. Assim, a última metade da 2ª etapa ficou clara: enquanto o Fluminense avançava sem organização, o Grêmio esperava o erro do rival para contra-atacar. Chances até surgiram, com Araújo em chute longo e Digão de cabeça pelos cariocas e um forte arremate do Miralles pelos gaúchos, mas o placar final ficou mesmo no 2 x 1 para os gremistas. Vale destacar aqui a força de vontade do Grêmio, que apesar das limitações técnicas e falta de criatividade não parou de correr sequer um minutinho, e a atuação sólida e segura do volante Gilberto Silva, destaque da partida ao lado do decisivo Marquinhos.
Com a derrota, a oitava em 15 jogos, o Fluminense já perdeu mais nesta competição do que em toda a campanha campeã do ano passado. Será que o Conca realmente faz tanta falta assim?
TRÊS TOQUES!
- E parece que a “Locomotiva do Fogão” engrenou de vez. Depois de dar um show de bola contra o Vasco e vencer o Atlético Mineiro pela Copa Sul-Americana, fora de casa, o Glorioso conseguiu uma ótima virada diante do América Mineiro. A cada rodada que passa o Bota comprova que vai brigar na parte de cima da tabela.
- Se existe um time que tem muito o que comemorar ao final desta 16ª rodada do Brasileirão este é o Vasco. Além de conquistar importantíssimos 3 pontos ao vencer o Palmeiras com um golaço de falta do Bernardo, o Cruzmaltino viu Corinthians, Flamengo e São Paulo – rivais na briga pelo caneco – empatarem seus jogos e agora está a somente 4 pontos da liderança. O Corinthians perdeu preciosos pontos contra o Ceará, em pleno Pacaembu, e o São Paulo, também em casa, no Morumbi, não conseguiu superar o Atlético Paranaense. Já o Flamengo abriu 2 x 0 contra o Figueirense, gols do já injustamente criticado Deivid, mas não conseguiu segurar o bom time do técnico Jorginho.
- E o Santos, amigos? Desde o retorno da dupla Neymar/Ganso da Copa América, o “Peixe” perdeu quatro dos seus seis jogos, justamente os que o Neymar esteve em campo. Desta vez, a derrota foi para o Atlético Goianiense, que, com o resultado, conseguiu escapar da zona da degola.
sábado, 13 de agosto de 2011
BATENDO BAFO - FLAMENGO CAMPEÃO BRASILEIRO 1992
Um grupo que mesclava a experiência de jogadores como o “xerifão” Wilson Gottardo, o goleiro que seria Campeão do Mundo em 1994 Gilmar, Charles Guerreiro e o “Vovô Garoto” Júnior e o ímpeto dos jovens Campeões da Copa São Paulo de Futebol Júnior de 1991 como Paulo Nunes, Marcelinho Carioca, Marquinhos, Nélio, Piá e Júnior Baiano, assim foi o Flamengo Campeão do Brasileirão de 1992. Vejamos, então, as figurinhas deste histórico Mengão.
(Nota: os amigos irão perceber que os nomes do zagueiro Júnior Baiano e do meia Marquinhos estão trocados)
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
PAPO CABEÇA - O QUE A COPA SUL-AMERICANA PODE OFERECER AOS CLUBES BRASILEIROS?
Neste meado de semana, os clubes brasileiros iniciaram suas participações na Copa Sul-Americana 2011. E, como era de se esperar, com alguns times reservas ou mistos em campo. Foi o caso, por exemplo, do duelo entre Flamengo e Atlético Paranaense, onde o Rubro-Negro carioca iniciou com Welinton, Renato, Ronaldinho, Thiago Neves e Deivid no banco de reservas e o paranaense com apenas dois titulares (Cléber Santana e Santiago García).
Esta não é a primeira nem será a última vez que veremos clubes brasileiros pouparem jogadores na Sul-Americana. No entanto, o “segundo torneio continental” pode ser muito útil para aqueles que o disputam com seriedade. À primeira vista, muitos dizem que o principal atrativo da Sul-Americana é o lado financeiro, o que discordo em gênero, número e grau. Peguemos como exemplo o Flamengo. Caso conquiste a Sul-Americana, o clube ganharia R$1,6 milhão, valor este suficiente para pagar apenas um mês de salário do Ronaldinho Gaúcho.
Se não é pela premiação, então por que os clubes brasileiros deveriam olhar com bons olhos para a Sul-Americana? Pois bem, citarei aqui dois motivos. O primeiro deles é a visibilidade adquirida pelo vencedor do torneio, fato que, sem dúvidas, valoriza mais a marca do clube. E é válido lembrar que o vencedor da Sul-Americana ganha o direito de participar da Copa Suruga Bank – disputada no Japão contra o Campeão local – e a Recopa Sul-Americana, esta contra o Campeão da Libertadores.
O segundo motivo, e em minha opinião o mais importante, para um clube brazuca valorizar a Copa Sul-Americana é a experiência que os jogadores ganham ao participar desta competição, algo muito valioso, por exemplo, para o Vasco, que em 2012 estará na Copa Libertadores. Disputar a Sul-Americana com afinco significa a oportunidade de enfrentar clubes de enorme tradição continental (Estudiantes-ARG e Nacional-URU, por exemplo), atuar em altitudes assustadoras, estar diante de adversários que não fazem um pingo de cerimônia na hora de catimbar, encontrar juízes com padrões diferentes dos brasileiros, encarar estádios que são verdadeiros caldeirões.
É claro que existem jogadores que realmente não possuem condições físicas para estar em campo toda quarta e domingo. Porém, usar o cansaço futuro dos atletas como justificativa para abandonar a Sul-Americana não é a melhor opção para os clubes brasileiros, pois o torneio tem muito para oferecer.
Esta não é a primeira nem será a última vez que veremos clubes brasileiros pouparem jogadores na Sul-Americana. No entanto, o “segundo torneio continental” pode ser muito útil para aqueles que o disputam com seriedade. À primeira vista, muitos dizem que o principal atrativo da Sul-Americana é o lado financeiro, o que discordo em gênero, número e grau. Peguemos como exemplo o Flamengo. Caso conquiste a Sul-Americana, o clube ganharia R$1,6 milhão, valor este suficiente para pagar apenas um mês de salário do Ronaldinho Gaúcho.
Se não é pela premiação, então por que os clubes brasileiros deveriam olhar com bons olhos para a Sul-Americana? Pois bem, citarei aqui dois motivos. O primeiro deles é a visibilidade adquirida pelo vencedor do torneio, fato que, sem dúvidas, valoriza mais a marca do clube. E é válido lembrar que o vencedor da Sul-Americana ganha o direito de participar da Copa Suruga Bank – disputada no Japão contra o Campeão local – e a Recopa Sul-Americana, esta contra o Campeão da Libertadores.
O segundo motivo, e em minha opinião o mais importante, para um clube brazuca valorizar a Copa Sul-Americana é a experiência que os jogadores ganham ao participar desta competição, algo muito valioso, por exemplo, para o Vasco, que em 2012 estará na Copa Libertadores. Disputar a Sul-Americana com afinco significa a oportunidade de enfrentar clubes de enorme tradição continental (Estudiantes-ARG e Nacional-URU, por exemplo), atuar em altitudes assustadoras, estar diante de adversários que não fazem um pingo de cerimônia na hora de catimbar, encontrar juízes com padrões diferentes dos brasileiros, encarar estádios que são verdadeiros caldeirões.
É claro que existem jogadores que realmente não possuem condições físicas para estar em campo toda quarta e domingo. Porém, usar o cansaço futuro dos atletas como justificativa para abandonar a Sul-Americana não é a melhor opção para os clubes brasileiros, pois o torneio tem muito para oferecer.
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
AMISTOSO INTERNACIONAL - ALEMANHA X BRASIL
Alemanha 3 x 2 Brasil – Mercedes-Benz Arena, Stuttgart (ALE)
Não existiu sequer um setor do campo onde o Brasil tenha sido pelo menos igual à Alemanha. Defesa, ataque e, principalmente, meio-campo, os alemães foram melhores nos três setores. Não foram necessários nem 10 minutos para que a superioridade tática da Alemanha sobre nós ficasse visível e, assim, comandados por Schweinsteiger e Götze, que jogou uma barbaridade, os alemães controlaram o duelo desde o seu início.
Mesmo melhor postada desde o apito inicial, a Alemanha só conseguiu transformar sua superioridade em gols no 2º tempo. Em um intervalo de 20 minutos, os alemães chegaram três vezes às redes (Schweinsteiger, Götze e Schurrle) e, em todas elas, contou com a colaboração do sistema defensivo brasileiro. E, amigos, que sistema defensivo foi esse? Daniel Alves e, principalmente, André Santos estiveram abaixo da crítica; Lúcio e Thiago Silva nem de longe passaram a segurança que deles se esperam; o tripé de volantes formado por Fernandinho, Ralf e Ramires foi engolido pela qualidade e movimentação dos meias alemães.
Fizemos dois gols, mas nem de longe esta marca pode ser usada como exemplo de uma boa atuação ofensiva. Muito pelo contrário. Robinho, Neymar e Pato, os únicos de onde poderíamos esperar algo produtivo, não se entenderam em momento algum e o Brasil sentiu uma enorme falta de um cérebro ofensivo. Pelos lados do campo, Daniel Alves conseguiu sofrer um pênalti – convertido pelo Robinho quando o placar ainda apontava 2 x 0 para a Alemanha – porém foi muito pouco para uma Seleção que recentemente via em Maicon uma de suas principais armas ofensivas. Quando entraram em campo, Ganso e Fred foram consumidos pela infertilidade ofensiva brasileira e nada produziram. No apagar das luzes, um apagado Neymar ainda diminuiu o placar.
Esta foi a quarta partida da Seleção do Mano Menezes contra um adversário do primeiro escalão do futebol mundial. E, amigos, o retrospecto é péssimo. Empatamos com a Holanda e perdemos para Argentina, França e Brasil. Com exato um ano no comando da Seleção Brasileira, Mano Menezes está devendo. E muito!
Não existiu sequer um setor do campo onde o Brasil tenha sido pelo menos igual à Alemanha. Defesa, ataque e, principalmente, meio-campo, os alemães foram melhores nos três setores. Não foram necessários nem 10 minutos para que a superioridade tática da Alemanha sobre nós ficasse visível e, assim, comandados por Schweinsteiger e Götze, que jogou uma barbaridade, os alemães controlaram o duelo desde o seu início.
Mesmo melhor postada desde o apito inicial, a Alemanha só conseguiu transformar sua superioridade em gols no 2º tempo. Em um intervalo de 20 minutos, os alemães chegaram três vezes às redes (Schweinsteiger, Götze e Schurrle) e, em todas elas, contou com a colaboração do sistema defensivo brasileiro. E, amigos, que sistema defensivo foi esse? Daniel Alves e, principalmente, André Santos estiveram abaixo da crítica; Lúcio e Thiago Silva nem de longe passaram a segurança que deles se esperam; o tripé de volantes formado por Fernandinho, Ralf e Ramires foi engolido pela qualidade e movimentação dos meias alemães.
Fizemos dois gols, mas nem de longe esta marca pode ser usada como exemplo de uma boa atuação ofensiva. Muito pelo contrário. Robinho, Neymar e Pato, os únicos de onde poderíamos esperar algo produtivo, não se entenderam em momento algum e o Brasil sentiu uma enorme falta de um cérebro ofensivo. Pelos lados do campo, Daniel Alves conseguiu sofrer um pênalti – convertido pelo Robinho quando o placar ainda apontava 2 x 0 para a Alemanha – porém foi muito pouco para uma Seleção que recentemente via em Maicon uma de suas principais armas ofensivas. Quando entraram em campo, Ganso e Fred foram consumidos pela infertilidade ofensiva brasileira e nada produziram. No apagar das luzes, um apagado Neymar ainda diminuiu o placar.
Esta foi a quarta partida da Seleção do Mano Menezes contra um adversário do primeiro escalão do futebol mundial. E, amigos, o retrospecto é péssimo. Empatamos com a Holanda e perdemos para Argentina, França e Brasil. Com exato um ano no comando da Seleção Brasileira, Mano Menezes está devendo. E muito!
terça-feira, 9 de agosto de 2011
BIBLIOTECA DO FUTEBOLA - O MAIS QUERIDO DO BRASIL
Olá, amigos!
Antes da dica literária de hoje, gostaria de expressar minha felicidade pela marca de 600 postagens alcançada pelo FUTEBOLA e agradecer a todos os amigos pela companhia. Espero e farei de tudo para que o blog melhore cada vez mais e que novas marcas sejam atingidas. Muito obrigado pela presença de todos! Vamos ao livro indicado do dia.
Quando um dos maiores cartunistas do Brasil se junta ao futebol, o resultado só pode ser magnífico. Assim, o livro "O Mais Querido do Brasil", onde o grande Ziraldo conta através de seus desenhos únicos a história do Flamengo, só podia mesmo ser o máximo. Imperdível para crianças, adolescentes, jovens, adultos, senhores...
O Mais Querido do Brasil
Autor: Ziraldo
Editora: Globo
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
COMMUNITY SHIELD - MANCHESTER UNITED X MANCHESTER CITY
Manchester United 3 x 2 Manchester City – Wembley Stadium, Londres
Na abertura da temporada 2011/2012 na “Terra da Rainha”, United e City realizaram o clássico da cidade de Manchester em duelo onde os “Diabos Vermelhos” conseguiram uma histórica virada, após irem para o intervalo com uma desvantagem de 2 x 0, e conquistaram a Community Shield.
Campeão da Copa da Inglaterra na última temporada, o City pouco produziu ofensivamente durante o duro e violento 1º tempo do duelo contra o rival United, atual Campeão da Premier League. No entanto, os azuis contaram com incomuns falhas defensivas da dupla de zaga Ferdinand/Vidic e com um pouquíssimo inspirado goleiro De Gea – que pode estar sentindo a pressão de substituir o recém-aposentado van der Saar – para marcar dois gols no final da etapa. O primeiro tento surgiu em cobrança de falta do David Silva que o zagueiro Lescott cabeceou entre Ferdinand e Vidic, enquanto o segundo através de um chute longo e totalmente defensável do atacante Dzeko.
Após o intervalo, o treinador Alex Ferguson trocou Ferdinand, Vidic e Carrick – três jogadores que são, mas não eram, os mais sólidos defensivamente da equipe – pelos garotos Evans, Jones e Cleverley. De maneira surpreendente, o United ganhou o domínio quase integral do confronto e, em menos de 15 minutos, já havia empatado o placar, gols de Smalling e Nani. O gol do português foi uma verdadeira pintura, nascido de uma vistosa troca de passes que contou com a participação de Ashley Young, Cleverley e Rooney. Nos acréscimos, o zagueiro azul Kompany bobeou feio na frente do Nani, que não perdoou e marcou o gol do título após arrancar e driblar o goleiro Hart com enorme categoria.
A Premier League 2011/2012 terá início no próximo fim de semana. Manchester United, Chelsea, Manchester City, Arsenal, Tottenham, Liverpool... A previsão é de grande equilíbrio e ótimo futebol. O FUTEBOLA, é claro, estará acompanhando de perto este importante torneio do Planeta Bola.
1ª Rodada da Premier League 2011/2012
* Entre parênteses estão as colocações dos respectivos clubes na última temporada. Queens Park Rangers, Norwich e Swansea City, nesta ordem, foram os três primeiros colocados na 2ª Divisão Inglesa na última temporada e se classificaram para a Premier League que estar por iniciar.
Blackburn (15º) - Wolverhampton (17º)
Fulham (8º) - Aston Villa (9º)
Liverpool (6º) - Sunderland (10º)
Queens Park Rangers - Bolton (14º)
Tottenham (5º) - Everton (7º)
Wigan (16º) - Norwich
Newcastle (12º) - Arsenal (4º)
Stoke City (13º) - Chelsea (2º)
West Bromwich (11º) - Manchester United (1º)
Manchester City (3º) - Swansea City
Na abertura da temporada 2011/2012 na “Terra da Rainha”, United e City realizaram o clássico da cidade de Manchester em duelo onde os “Diabos Vermelhos” conseguiram uma histórica virada, após irem para o intervalo com uma desvantagem de 2 x 0, e conquistaram a Community Shield.
Campeão da Copa da Inglaterra na última temporada, o City pouco produziu ofensivamente durante o duro e violento 1º tempo do duelo contra o rival United, atual Campeão da Premier League. No entanto, os azuis contaram com incomuns falhas defensivas da dupla de zaga Ferdinand/Vidic e com um pouquíssimo inspirado goleiro De Gea – que pode estar sentindo a pressão de substituir o recém-aposentado van der Saar – para marcar dois gols no final da etapa. O primeiro tento surgiu em cobrança de falta do David Silva que o zagueiro Lescott cabeceou entre Ferdinand e Vidic, enquanto o segundo através de um chute longo e totalmente defensável do atacante Dzeko.
Após o intervalo, o treinador Alex Ferguson trocou Ferdinand, Vidic e Carrick – três jogadores que são, mas não eram, os mais sólidos defensivamente da equipe – pelos garotos Evans, Jones e Cleverley. De maneira surpreendente, o United ganhou o domínio quase integral do confronto e, em menos de 15 minutos, já havia empatado o placar, gols de Smalling e Nani. O gol do português foi uma verdadeira pintura, nascido de uma vistosa troca de passes que contou com a participação de Ashley Young, Cleverley e Rooney. Nos acréscimos, o zagueiro azul Kompany bobeou feio na frente do Nani, que não perdoou e marcou o gol do título após arrancar e driblar o goleiro Hart com enorme categoria.
A Premier League 2011/2012 terá início no próximo fim de semana. Manchester United, Chelsea, Manchester City, Arsenal, Tottenham, Liverpool... A previsão é de grande equilíbrio e ótimo futebol. O FUTEBOLA, é claro, estará acompanhando de perto este importante torneio do Planeta Bola.
1ª Rodada da Premier League 2011/2012
* Entre parênteses estão as colocações dos respectivos clubes na última temporada. Queens Park Rangers, Norwich e Swansea City, nesta ordem, foram os três primeiros colocados na 2ª Divisão Inglesa na última temporada e se classificaram para a Premier League que estar por iniciar.
Blackburn (15º) - Wolverhampton (17º)
Fulham (8º) - Aston Villa (9º)
Liverpool (6º) - Sunderland (10º)
Queens Park Rangers - Bolton (14º)
Tottenham (5º) - Everton (7º)
Wigan (16º) - Norwich
Newcastle (12º) - Arsenal (4º)
Stoke City (13º) - Chelsea (2º)
West Bromwich (11º) - Manchester United (1º)
Manchester City (3º) - Swansea City
domingo, 7 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 15ª RODADA - BOTAFOGO X VASCO
RESULTADOS
Flamengo 1 x 0 Coritiba
Palmeiras 0 x 0 Grêmio
Atlético Mineiro 1 x 2 Figueirense
Santos 1 x 0 Ceará
Internacional 3 x 2 Cruzeiro
Atlético Paranaense 1 x 1 Corinthians
América Mineiro 3 x 0 Fluminense
Botafogo 4 x 0 Vasco
Avaí 1 x 2 São Paulo
Bahia 2 x 1 Atlético Goianiense
ARTILHARIA
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Borges (Santos)
6 Gols – Alessandro (América-MG), Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)
Botafogo 4 x 0 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Show de bola! Com um futebol maiúsculo em todos os setores do campo, o Botafogo engoliu o badalado Vasco e voltou a se aproximar da zona de classificação para a Libertadores.
Na tentativa de se recuperar da derrota para o Figueirense e não se distanciar do pelotão de cima, o Botafogo foi para o clássico sem poder contar com o meia Maicosuel (suspenso) e organizado pelo Caio Junior no 4-2-2-2 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Felipe Menezes e Elkeson; Herrera e Loco Abreu. Pelo lado do embalado Vasco, que entrou em campo ostentando uma senhora sequência de 5 vitórias e 1 empate, Ricardo Gomes esquematizou a equipe no costumeiro 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Rômulo, Jumar e Felipe; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
Embalado pelo pontapé inicial do ídolo Zagallo – comemorando 80 anos de vida – o Botafogo iniciou o clássico com o pé no acelerador e chegou às redes logo aos 10 minutos, quando o zagueiro Antônio Carlos aproveitou córner perfeito cobrado pelo Renato. Mais perdido do que cupim em metalúrgica durante os primeiros minutos, o Vasco passou a valorizar um pouco mais a posse de bola e o Felipe a aparecer no jogo. Assim, as chances de gols cruzmaltinas não tardaram a surgir e, já aos 14 minutos, Alecsandro quase empatou o escore. Porém, de maneira até certo ponto irônica, o Botafogo ampliou a vantagem aos 27 minutos, segundos após o Vasco realizar jogada de rara beleza – uma tabela vistosa entre o Alecsandro e o Diego Souza que foi finalizada de cabeça pelo Fagner nas mãos do goleiro Jefferson. O segundo gol do Fogão foi iniciado pelo imparável Cortês e marcado pelo Loco Abreu, que aproveitou rebote do goleiro Fernando Prass em finalização do Herrera. O Vasco acusou o golpe e, sem forças para reagir, ainda viu Loco Abreu sacudir novamente o barbante, desta vez após cruzamento do Lucas e assistência do Elkeson.
Com Juninho Pernambucano no lugar do Márcio Careca – uma avenida pela esquerda – o Vasco voltou para a 2ª etapa em busca de um improvável resultado positivo. No entanto, o Botafogo continuou imensamente superior em campo e em momento algum deu esperanças ao rival. Sempre perigoso ofensivamente, com Loco Abreu participativo e cheio de vontade de gols, o Fogão sempre esteve mais próximo de aumentar a vantagem do que o Vasco de diminuí-la. Quando, aos 21 minutos, o instável Diego Souza foi expulso por reclamação, a vaca vascaína foi para o brejo. Tranquilo em campo e comandado por um Renato que jogou um futebol digno dos seus melhores dias, o Glorioso fechou o placar já nos acréscimos, em assistência do próprio Renato para o incansável Herrera. Diante de uma apresentação tão sólida, todos os jogadores alvinegros merecem aplausos pelo que fizeram em campo, sendo que os elogios mais efusivos são direcionados para o lateral Cortês, o volante Renato e o centroavante Loco Abreu. No Vasco, salva-se apenas o goleiro Fernando Prass. O zagueiro Dedé? Fez a sua pior partida desde a Taça Guanabara e foi facilmente envolvido pelos dribles e velocidade do Cortês e do Elkeson e perdeu o duelo aéreo com o Loco Abreu. Mas é claro que o Dedé tem créditos de sobra e não será sempre imbatível.
Até o fim do 1º turno, o Botafogo não enfrentará sequer um adversário que esteja em sua frente na tabela (América-MG, Internacional, Atlético-MG e Fluminense). Excelente oportunidade para a equipe se encaixar ainda mais e tornar constante esta atuação diante do Vasco. Elenco para isso o Fogão tem.
TRÊS TOQUES!
- Depois de um 1º tempo irreconhecível diante do Coritiba, o Flamengo voltou melhor após o intervalo, ganhou os domínios territorial e da posse de bola e contou com a estrela do atacante Jael “O Cruel” para garantir sua quarta vitória seguida no Brasileirão. Com o empate entre Atlético Paranaense e Corinthians, o invicto Mengão assumiu a liderança do torneio. Foi a terceira vitória seguida do Flamengo pelo placar de 1 x 0 – as outras foram diante do Grêmio e do Cruzeiro – o que, de uma certa maneira, confirma o chavão de que o Brasileirão não tem jogo fácil.
- O domingo foi péssimo para o Fluminense em Sete Lagoas (MG). Primeiro, no início da tarde, os garotos tricolores perderam a decisão da Taça BH de Futebol Júnior para o Atlético Mineiro por 1 x 0. Depois, ainda na Arena do Jacaré, foi a vez de os comandados do Abel Braga terem mais uma atuação ridícula e serem engolidos pelo lanterninha América Mineiro. O “Coelho” foi de grande eficiência e liderado pelo veloz atacante Léo e pelo participativo ala Marcos Rocha, deu um banho de bola no Flu.
- Se o América conseguiu uma belíssima vitória para amenizar o ruim momento vivido, os rivais do “Coelho” fizeram feio na 15ª rodada. No sábado, o Atlético Mineiro perdeu em casa para o Figueirense e permanece perto da famigerada zona de rebaixamento. A derrota decretou o fim da passagem do treinador Dorival Júnior pelo “Galo”. Já o Cruzeiro visitou o Internacional no domingo e foi batido por 3 x 2. Foi a quarta derrota seguida da “Raposa”, o que não deixa de ser uma marca surpreendentese lembrarmos que antes desta sequência a equipe esteve coladinha no G4.
Flamengo 1 x 0 Coritiba
Palmeiras 0 x 0 Grêmio
Atlético Mineiro 1 x 2 Figueirense
Santos 1 x 0 Ceará
Internacional 3 x 2 Cruzeiro
Atlético Paranaense 1 x 1 Corinthians
América Mineiro 3 x 0 Fluminense
Botafogo 4 x 0 Vasco
Avaí 1 x 2 São Paulo
Bahia 2 x 1 Atlético Goianiense
ARTILHARIA
9 Gols – Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Borges (Santos)
6 Gols – Alessandro (América-MG), Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)
Botafogo 4 x 0 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)
Show de bola! Com um futebol maiúsculo em todos os setores do campo, o Botafogo engoliu o badalado Vasco e voltou a se aproximar da zona de classificação para a Libertadores.
Na tentativa de se recuperar da derrota para o Figueirense e não se distanciar do pelotão de cima, o Botafogo foi para o clássico sem poder contar com o meia Maicosuel (suspenso) e organizado pelo Caio Junior no 4-2-2-2 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Felipe Menezes e Elkeson; Herrera e Loco Abreu. Pelo lado do embalado Vasco, que entrou em campo ostentando uma senhora sequência de 5 vitórias e 1 empate, Ricardo Gomes esquematizou a equipe no costumeiro 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Rômulo, Jumar e Felipe; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.
Embalado pelo pontapé inicial do ídolo Zagallo – comemorando 80 anos de vida – o Botafogo iniciou o clássico com o pé no acelerador e chegou às redes logo aos 10 minutos, quando o zagueiro Antônio Carlos aproveitou córner perfeito cobrado pelo Renato. Mais perdido do que cupim em metalúrgica durante os primeiros minutos, o Vasco passou a valorizar um pouco mais a posse de bola e o Felipe a aparecer no jogo. Assim, as chances de gols cruzmaltinas não tardaram a surgir e, já aos 14 minutos, Alecsandro quase empatou o escore. Porém, de maneira até certo ponto irônica, o Botafogo ampliou a vantagem aos 27 minutos, segundos após o Vasco realizar jogada de rara beleza – uma tabela vistosa entre o Alecsandro e o Diego Souza que foi finalizada de cabeça pelo Fagner nas mãos do goleiro Jefferson. O segundo gol do Fogão foi iniciado pelo imparável Cortês e marcado pelo Loco Abreu, que aproveitou rebote do goleiro Fernando Prass em finalização do Herrera. O Vasco acusou o golpe e, sem forças para reagir, ainda viu Loco Abreu sacudir novamente o barbante, desta vez após cruzamento do Lucas e assistência do Elkeson.
Com Juninho Pernambucano no lugar do Márcio Careca – uma avenida pela esquerda – o Vasco voltou para a 2ª etapa em busca de um improvável resultado positivo. No entanto, o Botafogo continuou imensamente superior em campo e em momento algum deu esperanças ao rival. Sempre perigoso ofensivamente, com Loco Abreu participativo e cheio de vontade de gols, o Fogão sempre esteve mais próximo de aumentar a vantagem do que o Vasco de diminuí-la. Quando, aos 21 minutos, o instável Diego Souza foi expulso por reclamação, a vaca vascaína foi para o brejo. Tranquilo em campo e comandado por um Renato que jogou um futebol digno dos seus melhores dias, o Glorioso fechou o placar já nos acréscimos, em assistência do próprio Renato para o incansável Herrera. Diante de uma apresentação tão sólida, todos os jogadores alvinegros merecem aplausos pelo que fizeram em campo, sendo que os elogios mais efusivos são direcionados para o lateral Cortês, o volante Renato e o centroavante Loco Abreu. No Vasco, salva-se apenas o goleiro Fernando Prass. O zagueiro Dedé? Fez a sua pior partida desde a Taça Guanabara e foi facilmente envolvido pelos dribles e velocidade do Cortês e do Elkeson e perdeu o duelo aéreo com o Loco Abreu. Mas é claro que o Dedé tem créditos de sobra e não será sempre imbatível.
Até o fim do 1º turno, o Botafogo não enfrentará sequer um adversário que esteja em sua frente na tabela (América-MG, Internacional, Atlético-MG e Fluminense). Excelente oportunidade para a equipe se encaixar ainda mais e tornar constante esta atuação diante do Vasco. Elenco para isso o Fogão tem.
TRÊS TOQUES!
- Depois de um 1º tempo irreconhecível diante do Coritiba, o Flamengo voltou melhor após o intervalo, ganhou os domínios territorial e da posse de bola e contou com a estrela do atacante Jael “O Cruel” para garantir sua quarta vitória seguida no Brasileirão. Com o empate entre Atlético Paranaense e Corinthians, o invicto Mengão assumiu a liderança do torneio. Foi a terceira vitória seguida do Flamengo pelo placar de 1 x 0 – as outras foram diante do Grêmio e do Cruzeiro – o que, de uma certa maneira, confirma o chavão de que o Brasileirão não tem jogo fácil.
- O domingo foi péssimo para o Fluminense em Sete Lagoas (MG). Primeiro, no início da tarde, os garotos tricolores perderam a decisão da Taça BH de Futebol Júnior para o Atlético Mineiro por 1 x 0. Depois, ainda na Arena do Jacaré, foi a vez de os comandados do Abel Braga terem mais uma atuação ridícula e serem engolidos pelo lanterninha América Mineiro. O “Coelho” foi de grande eficiência e liderado pelo veloz atacante Léo e pelo participativo ala Marcos Rocha, deu um banho de bola no Flu.
- Se o América conseguiu uma belíssima vitória para amenizar o ruim momento vivido, os rivais do “Coelho” fizeram feio na 15ª rodada. No sábado, o Atlético Mineiro perdeu em casa para o Figueirense e permanece perto da famigerada zona de rebaixamento. A derrota decretou o fim da passagem do treinador Dorival Júnior pelo “Galo”. Já o Cruzeiro visitou o Internacional no domingo e foi batido por 3 x 2. Foi a quarta derrota seguida da “Raposa”, o que não deixa de ser uma marca surpreendentese lembrarmos que antes desta sequência a equipe esteve coladinha no G4.
sábado, 6 de agosto de 2011
PAPO CABEÇA - EQUÍVOCOS DOS DOIS LADOS
Nos últimos dias voltou com força às manchetes o assunto sobre a vida do jogador de futebol fora das quatro linhas. O protagonista desta vez é o atacante tricolor Fred, que foi ameaçado por “torcedores” do Fluminense após ser visto, ao lado do companheiro de equipe Rafael Moura, em um barzinho, na noite anterior ao duelo contra o Internacional.
Para alguns, após o expediente, o jogador de futebol pode fazer o que quiser de sua vida pessoal, enquanto outros argumentam que um profissional da bola tem obrigações mesmo fora das paredes do clube. A minha opinião? O meio do caminho entre as duas citadas segundos atrás. É claro que um jogador de futebol tem direito a tomar sua cerveja, escutar o seu samba ou sair para boates, mas será que ir para um bar na noite anterior a um jogo é realmente necessário? Particularizando ainda mais o caso, com o Fluminense vivendo um momento de altos e baixos no Brasileirão e colocado atrás dos três rivais cariocas, o Fred não poderia ter passado a noite vendo um filminho ou escutando uma boa música em sua casa?
Escolhas do Fred à parte, nada justifica a atitude dos dois “torcedores” em ameaçar o centroavante quando este retornava para sua casa. Ao sentir que o comportamento de determinado jogador não é compatível com os interesses do clube, o torcedor tem todo o direito de protestar, mas é lógico, claro e evidente que o protesto não deve ocorrer através de ameaças e violência.
Fred e Rafael Moura se equivocaram pela escolha de sair para um bar na noite anterior ao jogo contra o Internacional, da mesma maneira que um engenheiro estaria errado ao fazer o mesmo antes da apresentação de um projeto ou um advogado antes de um julgamento. No entanto, o lugar para a torcida do Fluminense protestar – se este é o seu desejo – é nas arquibancadas, e não com ameaças pelas ruas.
Para alguns, após o expediente, o jogador de futebol pode fazer o que quiser de sua vida pessoal, enquanto outros argumentam que um profissional da bola tem obrigações mesmo fora das paredes do clube. A minha opinião? O meio do caminho entre as duas citadas segundos atrás. É claro que um jogador de futebol tem direito a tomar sua cerveja, escutar o seu samba ou sair para boates, mas será que ir para um bar na noite anterior a um jogo é realmente necessário? Particularizando ainda mais o caso, com o Fluminense vivendo um momento de altos e baixos no Brasileirão e colocado atrás dos três rivais cariocas, o Fred não poderia ter passado a noite vendo um filminho ou escutando uma boa música em sua casa?
Escolhas do Fred à parte, nada justifica a atitude dos dois “torcedores” em ameaçar o centroavante quando este retornava para sua casa. Ao sentir que o comportamento de determinado jogador não é compatível com os interesses do clube, o torcedor tem todo o direito de protestar, mas é lógico, claro e evidente que o protesto não deve ocorrer através de ameaças e violência.
Fred e Rafael Moura se equivocaram pela escolha de sair para um bar na noite anterior ao jogo contra o Internacional, da mesma maneira que um engenheiro estaria errado ao fazer o mesmo antes da apresentação de um projeto ou um advogado antes de um julgamento. No entanto, o lugar para a torcida do Fluminense protestar – se este é o seu desejo – é nas arquibancadas, e não com ameaças pelas ruas.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
UMA IMAGEM...
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 14ª RODADA - FIGUEIRENSE X BOTAFOGO
RESULTADOS
Corinthians 2 x 1 América Mineiro
Grêmio 2 x 2 Atlético Mineiro
Figueirense 2 x 0 Botafogo
Cruzeiro 0 x 1 Flamengo
Vasco 2 x 0 Santos
Coritiba 1 x 1 Palmeiras
Grêmio 2 x 2 Atlético Mineiro
Figueirense 2 x 0 Botafogo
Cruzeiro 0 x 1 Flamengo
Vasco 2 x 0 Santos
Coritiba 1 x 1 Palmeiras
Quinta-feira, 04 de agosto
São Paulo x Bahia
Fluminense x Internacional
Atlético Goianiense x Atlético Paranaense
Fluminense x Internacional
Atlético Goianiense x Atlético Paranaense
ARTILHARIA
9 gols – Ronaldinho (Flamengo)
7 gols – Borges (Santos)
6 gols – Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)
Figueirense 2 x 0 Botafogo – Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Com uma atuação de baixíssimo nível ofensivo, o Botafogo caiu diante do Figueirense, em Florianópolis, e se distanciou ainda mais do líder Corinthians.
Na busca pela retomada da boa campanha que realizava nas primeiras rodadas do Brasileirão, o Figueirense – que antes do duelo estava há 6 rodadas sem vitória – foi para o jogo organizado pelo Jorginho no 4-3-2-1 com: Wilson; Coutinho, João Paulo, Édson Silva e Juninho; Túlio, Ygor e Maicon; Elias e Fernandes; Júlio César. O Botafogo, que vinha de uma boa sequência de duas vitórias, adentrou o gramado esquematizado pelo Caio Júnior no 4-2-2-2 com: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Maicosuel e Elkeson; Herrera e Loco Abreu.
De maneira até certo ponto surpreendente, já que iniciou o duelo com um quarteto ofensivo de qualidade, o Botafogo passou todo o 1º tempo sem criar sequer uma trama de ataque digna de nota. Para o amigo ter uma idéia da infertilidade do ataque alvinegro, o uruguaio Loco Abreu passou toda a etapa sem finalizar ao gol adversário. Já o Figueirense teve dois méritos visíveis nos primeiros 45 minutos, os quais foram responsáveis pelo resultado parcial de 2 x 0 alcançado. Os méritos? Um sistema defensivo sólido, que contou com a participação ativa de todos os jogadores, e um bom aproveitamento nas jogadas de bola parada, que resultaram nos gols de cabeça do zagueiro Édson Silva e de pênalti – que não deveria ter sido marcado – do atacante Júlio César. O ponto negativo no organizado Figueira foi a atuação do volante Túlio, ex-Botafogo, repleta de faltas violentas.
Para a 2ª etapa, diante de um Botafogo com a obrigação de sair para o ataque, o Figueirense decidiu apostar ainda mais na estratégia de recuar e sair em velocidade nos contra-ataques do que já havia feito nos primeiros 45 minutos. E a equipe catarinense teve sua missão de segurar a vitória facilitada pela permanência do pífio desempenho ofensivo do Botafogo. Nem mesmo após a expulsão do Édson Silva, aos 20 minutos, e as entradas de Alexandre Oliveira e Felipe Menezes, opções do Caio Júnior para tentar dar algum poder à equipe, o Alvinegro conseguiu ser produtivo e levar perigo ao goleiro Wilson. Assim, com um Botafogo em noite de nenhuma inspiração e um Figueirense preocupado apenas em manter a vitória construída, o jogo terminou com o placar da 1ª etapa.
No domingo, sem poder contar com Maicosuel, suspenso devido a uma infantil expulsão já nos acréscimos diante do Figueirense, o Botafogo precisará apresentar um futebol de maior qualidade ofensiva para superar o embalado Vasco.
TRÊS TOQUES!
- Como era de se esperar, Flamengo e Cruzeiro fizeram um jogo muito equilibrado na Arena do Jacaré. No fim, prevaleceu a estupenda fase do Flamengo, que venceu por 1 x 0 com um gol de Deivid em lindo contra-ataque iniciado por Léo Moura e com participação da dupla Thiago Neves / Ronaldinho. Os três pontos foram de extrema importância para o Mengão, que continua coladinho no líder Corinthians. Por outro lado, o Cruzeiro chegou a sua terceira derrota consecutiva e se afastou ainda mais do G4.
- E a cada dia que passa o Vasco confirma que não entrou de férias após a conquista da Copa do Brasil. Com gols do gigante Dedé e do Diego Souza, novamente decisivo, o Cruzmaltino impôs a terceira derrota seguida ao Santos de Neymar e Ganso. Mais do que nunca o treinador Muricy Ramalho terá que mostrar sua capacidade de organizar um sistema defensivo, pois se o Santos chegar ao Mundial Interclubes com esta retaguarda...
- Sabe aqueles empates que são ruins para ambos os times? Pois é, o 2 x 2 entre Grêmio e Atlético Mineiro não foi bom nem para tricolores nem para alvinegros. Pior para o Grêmio, que jogou em casa e ainda sofreu o gol de empate aos 44 minutos do 2º tempo. Com o resultado, ambos continuam mais próximos da zona de rebaixamento do que imaginavam antes do início do Brasileirão.
7 gols – Borges (Santos)
6 gols – Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)
Figueirense 2 x 0 Botafogo – Orlando Scarpelli, Florianópolis (SC)
Com uma atuação de baixíssimo nível ofensivo, o Botafogo caiu diante do Figueirense, em Florianópolis, e se distanciou ainda mais do líder Corinthians.
Na busca pela retomada da boa campanha que realizava nas primeiras rodadas do Brasileirão, o Figueirense – que antes do duelo estava há 6 rodadas sem vitória – foi para o jogo organizado pelo Jorginho no 4-3-2-1 com: Wilson; Coutinho, João Paulo, Édson Silva e Juninho; Túlio, Ygor e Maicon; Elias e Fernandes; Júlio César. O Botafogo, que vinha de uma boa sequência de duas vitórias, adentrou o gramado esquematizado pelo Caio Júnior no 4-2-2-2 com: Jefferson; Alessandro, Antônio Carlos, Gustavo e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Maicosuel e Elkeson; Herrera e Loco Abreu.
De maneira até certo ponto surpreendente, já que iniciou o duelo com um quarteto ofensivo de qualidade, o Botafogo passou todo o 1º tempo sem criar sequer uma trama de ataque digna de nota. Para o amigo ter uma idéia da infertilidade do ataque alvinegro, o uruguaio Loco Abreu passou toda a etapa sem finalizar ao gol adversário. Já o Figueirense teve dois méritos visíveis nos primeiros 45 minutos, os quais foram responsáveis pelo resultado parcial de 2 x 0 alcançado. Os méritos? Um sistema defensivo sólido, que contou com a participação ativa de todos os jogadores, e um bom aproveitamento nas jogadas de bola parada, que resultaram nos gols de cabeça do zagueiro Édson Silva e de pênalti – que não deveria ter sido marcado – do atacante Júlio César. O ponto negativo no organizado Figueira foi a atuação do volante Túlio, ex-Botafogo, repleta de faltas violentas.
Para a 2ª etapa, diante de um Botafogo com a obrigação de sair para o ataque, o Figueirense decidiu apostar ainda mais na estratégia de recuar e sair em velocidade nos contra-ataques do que já havia feito nos primeiros 45 minutos. E a equipe catarinense teve sua missão de segurar a vitória facilitada pela permanência do pífio desempenho ofensivo do Botafogo. Nem mesmo após a expulsão do Édson Silva, aos 20 minutos, e as entradas de Alexandre Oliveira e Felipe Menezes, opções do Caio Júnior para tentar dar algum poder à equipe, o Alvinegro conseguiu ser produtivo e levar perigo ao goleiro Wilson. Assim, com um Botafogo em noite de nenhuma inspiração e um Figueirense preocupado apenas em manter a vitória construída, o jogo terminou com o placar da 1ª etapa.
No domingo, sem poder contar com Maicosuel, suspenso devido a uma infantil expulsão já nos acréscimos diante do Figueirense, o Botafogo precisará apresentar um futebol de maior qualidade ofensiva para superar o embalado Vasco.
TRÊS TOQUES!
- Como era de se esperar, Flamengo e Cruzeiro fizeram um jogo muito equilibrado na Arena do Jacaré. No fim, prevaleceu a estupenda fase do Flamengo, que venceu por 1 x 0 com um gol de Deivid em lindo contra-ataque iniciado por Léo Moura e com participação da dupla Thiago Neves / Ronaldinho. Os três pontos foram de extrema importância para o Mengão, que continua coladinho no líder Corinthians. Por outro lado, o Cruzeiro chegou a sua terceira derrota consecutiva e se afastou ainda mais do G4.
- E a cada dia que passa o Vasco confirma que não entrou de férias após a conquista da Copa do Brasil. Com gols do gigante Dedé e do Diego Souza, novamente decisivo, o Cruzmaltino impôs a terceira derrota seguida ao Santos de Neymar e Ganso. Mais do que nunca o treinador Muricy Ramalho terá que mostrar sua capacidade de organizar um sistema defensivo, pois se o Santos chegar ao Mundial Interclubes com esta retaguarda...
- Sabe aqueles empates que são ruins para ambos os times? Pois é, o 2 x 2 entre Grêmio e Atlético Mineiro não foi bom nem para tricolores nem para alvinegros. Pior para o Grêmio, que jogou em casa e ainda sofreu o gol de empate aos 44 minutos do 2º tempo. Com o resultado, ambos continuam mais próximos da zona de rebaixamento do que imaginavam antes do início do Brasileirão.
terça-feira, 2 de agosto de 2011
BATENDO BAFO - VASCO CAMPEÃO BRASILEIRO 1997
Existem alguns – muitos – que são contrários à decisão da FIFA de dar o prêmio de melhor do mundo somente para jogadores que atuam na Europa. Para estes, sem exceção, o principal argumento é: “Em 1997, ninguém no planeta jogou mais bola do que Edmundo”. Critérios da FIFA à parte, é impossível negar o monumental futebol jogado pelo “Animal” neste inesquecível ano de 1997 para o torcedor vascaíno. Ano em que, ao lado de outros incontestáveis ídolos da Colina, como Mauro Galvão, Evair e Juninho Pernambucano, o Vasco conquistou o seu terceiro Brasileirão.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
CAMPEONATO BRASILEIRO 2011
O fim da 13ª rodada do Brasileirão marcou também o término do primeiro terço do torneio, que, como os amigos sabem, terá 38 rodadas. Assim, chegou a hora do FUTEBOLA dissecar o desempenho dos clubes cariocas neste que é o mais disputado campeonato nacional do mundo.
2º lugar) FLAMENGO – Muitos, inclusive este que vos fala, acreditavam que o Flamengo iria entrar no Brasileiro para brigar na parte de cima da tabela. No entanto, que o Rubro-Negro passaria todo o primeiro terço do torneio sem sofrer uma derrota e teria o melhor ataque e o artilheiro da competição, confesso que não esperava. Com Ronaldinho – como está jogando bola! – e Thiago Neves a cada dia mais felizes na Gávea, e a torcida confiante e caminhando ao lado do time, o Flamengo tem tudo para superar os obstáculos mais difíceis, como foi o Santos no histórico duelo na Vila Belmiro, e seguir com a excelente campanha.
5º lugar) VASCO – Depois de conquistar a Copa do Brasil, o diabinho se postou no ombro do Vasco e lançou a tentadora proposta ao Cruzmaltino: “Você já tem a vaga na Libertadores. Esqueça o Brasileiro e tire uma folga”. O que o Vasco fez? Chutou o diabinho para longe, não deixou a peteca cair e com vitórias como as sobre o Atlético Mineiro e o São Paulo, ambas fora de casa, deu mostras do que pode realizar no Brasileirão. Um sólido sistema defensivo – agora com o merecidamente convocado para a Seleção Brasileira Dedé – e os ídolos Felipe e Juninho no comando da caravela são os trunfos do Vasco para seguir rumo ao único objetivo que lhe interessa: o título.
6º lugar) BOTAFOGO – Durante boa parte do primeiro terço do Brasileirão o Botafogo teve de entrar em campo sem os principais responsáveis por evitar e fazer os gols: o goleiro Jefferson e o centroavante Loco Abreu. Mesmo assim, o Botafogo conseguiu resultados melhores do que Cruzeiro, Internacional e Fluminense – equipes consideradas favoritas ao título – e se manteve quase sempre dentro ou perto do G4. E logo na primeira vez que o treinador Caio Junior conseguiu colocar em campo um time próximo do que considera ideal, com Marcelo Mattos e Renato de volantes, Elkeson e Maicosuel de meias e Herrera e Loco Abreu no ataque, o Glorioso venceu o forte Cruzeiro, fora de casa. É time para brigar no topo da tabela!
8º lugar) FLUMINENSE – Com 6 vitórias e 6 derrotas em 12 jogos disputados, fica impossível não classificar o desempenho do Fluminense como mediano. Quando parece que vai embalar, o Flu perde. Quando parece que vai perder mais uma e entrar em crise, o Flu ganha. O retorno do capitão Fred, que estava na Seleção Brasileira, além das contratações de Rafael Sóbis – que já fez até gol – e Martinuccio podem colocar fim nesta montanha-russa que é a campanha tricolor. O treinador Abel Braga tem elenco e totais condições para fazer o Fluzão ter uma sequência de campeonato melhor do que foi este primeiro terço.
2º lugar) FLAMENGO – Muitos, inclusive este que vos fala, acreditavam que o Flamengo iria entrar no Brasileiro para brigar na parte de cima da tabela. No entanto, que o Rubro-Negro passaria todo o primeiro terço do torneio sem sofrer uma derrota e teria o melhor ataque e o artilheiro da competição, confesso que não esperava. Com Ronaldinho – como está jogando bola! – e Thiago Neves a cada dia mais felizes na Gávea, e a torcida confiante e caminhando ao lado do time, o Flamengo tem tudo para superar os obstáculos mais difíceis, como foi o Santos no histórico duelo na Vila Belmiro, e seguir com a excelente campanha.
5º lugar) VASCO – Depois de conquistar a Copa do Brasil, o diabinho se postou no ombro do Vasco e lançou a tentadora proposta ao Cruzmaltino: “Você já tem a vaga na Libertadores. Esqueça o Brasileiro e tire uma folga”. O que o Vasco fez? Chutou o diabinho para longe, não deixou a peteca cair e com vitórias como as sobre o Atlético Mineiro e o São Paulo, ambas fora de casa, deu mostras do que pode realizar no Brasileirão. Um sólido sistema defensivo – agora com o merecidamente convocado para a Seleção Brasileira Dedé – e os ídolos Felipe e Juninho no comando da caravela são os trunfos do Vasco para seguir rumo ao único objetivo que lhe interessa: o título.
6º lugar) BOTAFOGO – Durante boa parte do primeiro terço do Brasileirão o Botafogo teve de entrar em campo sem os principais responsáveis por evitar e fazer os gols: o goleiro Jefferson e o centroavante Loco Abreu. Mesmo assim, o Botafogo conseguiu resultados melhores do que Cruzeiro, Internacional e Fluminense – equipes consideradas favoritas ao título – e se manteve quase sempre dentro ou perto do G4. E logo na primeira vez que o treinador Caio Junior conseguiu colocar em campo um time próximo do que considera ideal, com Marcelo Mattos e Renato de volantes, Elkeson e Maicosuel de meias e Herrera e Loco Abreu no ataque, o Glorioso venceu o forte Cruzeiro, fora de casa. É time para brigar no topo da tabela!
8º lugar) FLUMINENSE – Com 6 vitórias e 6 derrotas em 12 jogos disputados, fica impossível não classificar o desempenho do Fluminense como mediano. Quando parece que vai embalar, o Flu perde. Quando parece que vai perder mais uma e entrar em crise, o Flu ganha. O retorno do capitão Fred, que estava na Seleção Brasileira, além das contratações de Rafael Sóbis – que já fez até gol – e Martinuccio podem colocar fim nesta montanha-russa que é a campanha tricolor. O treinador Abel Braga tem elenco e totais condições para fazer o Fluzão ter uma sequência de campeonato melhor do que foi este primeiro terço.
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