segunda-feira, 4 de maio de 2009

FINAL DO CAMPEONATO CARIOCA 2009 - FLAMENGO X BOTAFOGO

Flamengo 2 x 2 Botafogo (4 x 2, nos pênaltis) – Maracanã

Olá amigos do FUTEBOLA!

Em um jogo espetacular, com cara de decisão, o Flamengo bateu o Botafogo nos pênaltis e se sagrou Campeão Carioca de 2009. Na verdade, o Mengão conquistou o Tri-campeonato Carioca e, para delírio do torcedor rubro-negro, os três troféus foram vieram após vitórias sobre o Botafogo. É hora do flamenguista comemorar. Dos jogadores aos torcedores. Do presidente ao técnico. Comemorem muito esta conquista e depois trabalhem com a mesma intensidade, pois o Brasileirão de 2009 não vai ser brincadeira. Mas se o torneio nacional é assunto para outra hora, vamos aos destaques do jogaço onde o Mengão conquistou o Tri.

MANDOU BEM!

- Claro que quando um time conquista um título o mérito é de toda a equipe. Nesta decisão de domingo, porém, dois rubro-negros, com quem o torcedor do Flamengo vive altos e baixos, foram essenciais para o troféu ir para a Gávea. O meia Kleberson fez pouquíssimas partidas pelo Flamengo que justificassem sua fama de Campeão do Mundo. Na verdade, a única que ficou na memória do torcedor foi a goleada sobre o Palmeiras pelo Brasileirão do ano passado. Já nesta reta final do Estadual, Kleberson foi escalado na semi-final da Taça Rio contra o Fluminense, surpreendendo todos e sendo o melhor homem em campo. Com a vaga no time titular assegurada, Kleberson foi atrás de objetivos maiores. E conseguiu. Agora o meia pode encher o peito e dizer: “Meu nome está na história do Flamengo!”, afinal não é qualquer um que marca dois gols na decisão de um Carioca. Outro jogador decisivo para o título do Mengão já está acostumado a ser herói. Na verdade, os baixos que ele vive na Gávea são mais por causa de suas atitudes fora das quatro-linhas. Dentro de campo, o goleiro Bruno é sensacional. Se alguns podem dizer que ao defender o pênalti cobrado por Victor Simões ele não mudou o panorama da partida, já que o Botafogo empataria em 2 a 2 poucos minutos depois, o que Bruno fez na decisão por pênaltis ficará, assim como os gols de Kleberson, marcado na história. Após defender a cobrança do capitão Juninho, Bruno acabou com muito da confiança dos jogadores alvi-negros e ao voar para salvar a última esperança botafoguense, que era o tiro de Leandro Guerreiro, o goleiro deu o título ao Mengão.

- Léo Moura e Íbson não foram, nem de longe, os jogadores que conhecemos. Não é de agora que o futebol destes dois craques está abaixo do nível que eles podem mostrar, mas mesmo assim Léo Moura ainda é importante nas trocas de passes do e Íbson na organização das jogadas. O que quero elogiar aqui, porém, é a atitude que eles mostram ao vestir a camisa do Flamengo. Como em toda longa relação, eles já foram vaiados e passaram por períodos em que estiveram desmotivados, mas nunca deixaram de ser flamenguistas. Alguém há de contestar o choro de Léo Moura após a conquista? Alguém há de dizer que a alegria de Íbson não era a mesma de um torcedor? Sei que existem mais torcedores jogadores na equipe do Flamengo, mas esses dois são especiais. E para tristeza rubro-negra, parecem que estão mesmo indo embora.

- O início do 2º tempo que fez o Botafogo foi avassalador. O alvi-negro voltou do intervalo perdendo por 2 gols e precisava de muita raça e muito futebol para buscar o empate. Mostrou isso e, por 20 minutos, ninguém lembrou das ausências de Reinaldo e Maicosuel. Logo de cara Alessandro cruza bola na área que resvala no braço levantado de Juan. Pênalti. Se Victor Simões perdeu o pênalti, pouquíssimo tempo depois perdeu um outro gol na cara de Bruno. A pressão só aumentava e o Flamengo teve que se utilizar das faltas para tentar segurar o Botafogo. Uma verdadeira ingenuidade cometer faltas contra um time que conta com Juninho. falta na entrada da área e golaço de Juninho. Não deu nem tempo de o torcedor botafoguense ter esperança no empate, pois ele veio antes mesmo da comemoração pelo golaço terminar. Lançamento de Leandro Guerreiro e Alessandro desvia a bola para linda conclusão de Túlio Souza. Em 18 minutos o Botafogo mostrou como se empata um jogo e o Flamengo como não se deve abdicar do ataque para segurar um resultado. Se os jogadores alvi-negros queriam provar que Maicosuel é o craque, mas não é o único jogador com qualidade do time, conseguiram.

MANDOU MAL!

- Tanto Flamengo quanto Botafogo iniciaram a partida com apenas um atacante. Não posso falar que sou contra este esquema pois já o vi dar certo por várias vezes e em vários campos pelo mundo. O puxão de orelha aqui não é no esquema e sim nos atacantes. Tanto o rubro-negro Emerson quanto o o botafoguense Victor Simões fizeram, uma vez mais, partidas ruins. Emerson não realizou sequer uma boa jogada em toda a partida e ainda teve em seus pés a chance de acabar com a pressão do Botafogo, no início do 2º tempo, quando desperdiçou boa chance, cara a cara com o goleiro Renan. Já Victor Simões esteve pior. Apesar de um bom chute dado no 1º tempo, que passou raspando a trave de Bruno, o pênalti e o arremate, dentro da área, perdidos em sequência, não foram dignos de quem podia ser o artilheiro do Carioca. Mas justiça seja feita. Os atacante que entraram em campo, no decorrer da partida, também tiveram atuações fraquíssimas. Obina e Josiel, pelo Flamengo, e Jean Carioca, pelo Botafogo, não ajudaram em nada suas equipes.

ENQUANTO ISSO NA ALEMANHA…

- Após a goleada de 4 a 0 aplicada sobre o Hoffenheim, o Wolfsburg mostrou que o tropeço diante do Cottbus, na penúltima rodada não tirou o time do eixo. Jogando contra os Campeões do 1º turno, o Wolfsburg demorou para conseguir mostrar seu jogo, ficando por mais de 30 minutos sem levar muito perigo ao goleiro Hildebrand. Mas no finzinho da primeira etapa, para ser mais exato a partir dos 37 minutos, a história do jogo mudou. Em apenas 8 minutos o Wolfsburg criou nada menos que 4 claras oportunidades de abrir o marcador, e aí sim Hildebrand teve que mostrar trabalho. Durante o intervalo, o técnico do Hoffenheim deve ter ordenado seus comandados a atacar o Wolfsburg, pois se a pressão vista no fim do 1º tempo premanecesse, a derrota seria inevitável. Sendo assim, o 2º tempo permaneceu equilibrado até os 20 minutos, ou seja, até o gol do Wolfsburg marcado por Dzeco. A partir daí o que se pôde ver foi um verdadeiro massacre, com Grafite e Dzeco mostrando que se conhecem muito dentro das quatro linhas. Num intervalo menor do que 5 minutos, Grafite fez duas geniais assistências para o bósnio que, em um dia iluminado, não as desperdiçou. Antes do fim da partida, ainda deu tempo de Grafite anotar seu golzinho, em cobrança de pênalti sofrido pelo excelente lateral-esquerdo Schafer. Acompanhei jogos do Schafer esta temporada e, em minha opinião, ele deveria ser testado como titular da Seleção Alemã no lugar de Lahm, que faz tempos não é mais aquele jogador incisivo e impetuoso. O que me impressionou no jogo foi a maturidade ofensiva do Wolfsburg. Na pressão realizada ao final do 1º tempo, Misimovic foi o principal responsável, com seus chutes longos e cobranças de escanteios. Já na 2ª etapa Misimovic não apareceu muito bem, porém a dupla Grafite e Dzeco parecia não se importar com isso, chamando a responsabilidade e decidindo o jogo com um futebol bonito e eficiente. Realmente, este trio do Wolfsburg merece ser muito mais elogiado do que vem sendo. Placar final: Wolfsburg 4 x 0 Hoffenheim. E o comentário presente em todos os jogos do Hoffenheim no 2º turno permanece: como faz falta o tal do Ibisevic!

- Em Hamburgo, o empate em 1 a 1 entre Hamburgo e Hertha Berlim foi ruim para ambos. Sabendo que somente a vitória manteria o sonho de vencer a Bundesliga vivo, os times fizeram um jogo aberto com muitas chances de gols. Logo no início o Hamburgo abriu o placar após linda jogada de Ólic e gol de Jansen. O croata Ólic, já acertado com o Bayern de Munique para a próxima temporada, realmente é um excelente jogador, que consegue deixar as defesas adversárias de cabelos em pé. Após o gol, a partida permaneceu equilibrada até os 30 minutos, quando o Hertha começou a criar grandes oportunidades de empatar a partida. Organizados pelos brasileiros Cícero e Rafael, a equipe de Berlim deu muito trabalho ao bom goleiro Roost, porém a vantagem do Hamburgo permaneceu até o intervalo. Na 2ª etapa podemos falar que ocorreu o inverso. Aos 20 minutos o goleiro Drobny chutou a pelota para frente na direção de Pantelíc, que em uma linda ajeitada deixou a bola preparada para um chute ainda mais lindo de Kacar. Porém, com o empate no placar, foi o Hamburgo que voltou a ter as melhores oportunidades ofensivas, fazendo Drobny ter que mostrar por que é considerado o melhor goleiro da Bundesliga. Com grandes defesas, o goleirão checo não permitiu a derrota de sua equipe. Placar final: Hamburgo 1 x 1 Hertha Berlim. Parece que ambos vão ter que brigar apenas pela vaga na próxima Copa dos Campeões da Europa.

- Além do empate entre Hamburgo e Hertha Berlim, o Wolfsburg está comemorando o 2 a 2 entre Arminia Bielefeld e Stuttgart. Vamos ver como ficaram os resultados envolvendo os 5 primeiros colocados do torneio e a tabela de classificação.

Resultados

Wolfsburg 4 x 0 Hoffenheim
Bayern de Munique 2 x 1 Borussia Monchengladbach
Arminia Bielefeld 2 x 2 Stuttgart
Hamburgo 1 x 1 Hertha Berlim

Classificação

1 – Wolfsburg 60 pontos
2 – Bayern de Munique 57 pontos
3 – Hertha Berlim 56 pontos
4 – Stuttgart 55 pontos
5 – Hamburgo 55 pontos

2 comentários:

  1. pow.. o emerson é ruim mesmo, mas victor simoes não tinha com quem jogar.. axo q por isso que não rendeu tanto q:/
    e o flamengo começou, sim, com dois atacantes... os dois emersons estavam em campo huahuahuauhauhahuaua

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  2. o flamengo ganhou por que renan era pereba no gol do botafogo

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