terça-feira, 23 de junho de 2009

COPA DAS CONFEDERAÇÕES - 3ª RODADA

ÁFRICA DO SUL 0 X 2 ESPANHA
IRAQUE 0 X 0 NOVA ZELÂNDIA
EUA 3 X 0 EGITO
BRASIL 3 X 0 ITÁLIA

Olá amigos do FUTEBOLA!

A última rodada da Copa das Confederações foi sensacional. Uma vitória do Iraque teria gerado uma crise monstruosa na Seleção da África Sul, faltando um ano para a Copa. Um gol teria salvado a Itália do fiasco de ser eliminada na fase de grupos, mas o Brasil não permitiu. Um gol teria clássificado o Egito, que deu sufoco no Brasil, venceu a Itália, mas tomou uma chinelada dos Eua. Repetindo o que venho falando, esta Copa das Confederações está melhor do que a encomenda.

BRASIL 3 X 0 ITÁLIA

Atualmente, não é nem um pouco difícil encontrar pessoas que gostem de futebol, são torcedoras fanáticas pelos seus times e não se importam com a Seleção Brasileira. Elas não sabem o que estão perdendo. A relação do torcedor (que vive a Seleção não só em época Copa do Mundo) com o Escrete Canarinho é como outra qualquer e também está sujeita a passar por períodos ruins. Confesso que saí completamente desiludido do Engenhão quando o Brasil não conseguiu marcar sequer um golzinho na Bolívia. Após, desta vez pela tv, assistir o Equador nos massacrar, também foi uma revolta só. Nos momentos de tormenta, cada um escolhe os seus culpados, e eu escolhi os meus. Criticava Dunga, Elano, Gilberto Silva, Maicon... Agora, amigos, tudo mudou. Já imaginava que a fraca atuação contra o Egito não seria repetida contra os EUA, porém não esperava, nem de longe, ver o que eu vi contra a Itália.

Em 45 minutos contra os Campeões do Mundo, balançamos as redes por três vezes e colocamos 2 bolas na trave. A tão badalada defesa azul (que não é de agora que está vivendo apenas da tradição) ficou em pânico diante dos nossos ataques e contra-ataques. Isso mesmo, conseguimos, no 1º tempo, ter maior posse de bola e sermos eficientes nos contra-golpes. Desde a doce loucura de Lúcio até o rápido gatilho de Luís Fabiano, passando pela fineza das finas pernas de Ramires, o Brasil teve uma atuação quase perfeita. Se os italianos já conheciam o potencial de Maicon e Kaká, a única coisa que eles conseguiram foi mais motivos para admirá-los. Se Robinho foi individualista, foi porque ele podia, ele queria, ele estava devendo para ele mesmo ser mais Robinho.

Jogamos por música. Não como uma orquestra clássica, mas sim como um moderno rock progressivo. Alternamos momentos em que a bola, lentamente, passava pelos pés de nossos meias com ataques velozes e mortais. Uma hora a Itália perdia a bola que fazia o seguinte trajeto: Felipe Melo.......... Gilberto Silva.......... André Santos.......... Lúcio.......... Já uma outra bola perdida resultava em: robinhokakáramiresluísfabiano. A Itália não tinha idéia do que fazer pra se defender. Se voltava rápido a marcação, o Brasil controlava o jogo, se retardava o retorno dos defensores, levava o contra-golpe. A 1ª etapa da partida pode ser resumida em uma aula de como comandar um jogo. Já após o intervalo foi um pouco diferente, mas se a Espanha pode se poupar contra o Iraque e ninguém fala nada, quem é que vai nos criticar por descansar contra a Itália. Isso mesmo, descansamos em campo no 2º tempo.

A maior prova da excelente atuação da Seleção de Dunga é ter a certeza de que os Campeões do Mundo de 1970 se sentiram devidamente presenteados no dia do aniversário do Tri. E nós, torcedores que vivemos a Seleção Brasileira, estamos com o sorriso de orelha à orelha. Com todo respeito ao Joel Santana e aos Estados Unidos. QUE VENHA A FÚRIA!

Um comentário:

  1. FABIANO DE ALENCAR DA CONCEIÇÃO24 de junho de 2009 às 11:17

    Diano velho de guerra!!!!!!

    A seleção brasileira depois do jogo do Egito vem encantando os torcedores, mesmo jogando com uma variação tática que é jogar no contra-ataque. Por isso gostei da sua expressão: "Jogamos por música. Não como uma orquestra clássica, mas sim como um moderno rock progressivo". Só estou aguardando o cofronto Brasil x Espanha para ver qual é a melhor seleção do mundo?

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