Nome: Jair Gonçalves Prates
Data de nascimento: 11 de julho de 1953
Posição: meia-direita e atacante
Clubes:
Internacional (1974 a 1981 e 1984)
Cruzeiro (1981)
Peñarol – URU (1982 a 1984)
Juventus – SP (1984)
Barcelona – EQU (1985 a 1986)
Huracán – URU (1986 e 1991 a 1992)
ABC (1986 a 1987)
Vitória (1988)
Juventude (1988 a 1989)
Lajeadense – RS (1990)
Seleção Brasileira – 1 jogo e nenhum gol marcado
Títulos:
Campeonato Gaúcho – 1974, 1975, 1976, 1978 – Internacional
Campeonato Brasileiro – 1975, 1976 e 1979 – Internacional
Campeonato Uruguaio – 1982 – Peñarol
Taça Libertadores – 1982 – Peñarol
Copa Intercontinental – 1982 – Peñarol
Campeonato Equatoriano – 1986 – Barcelona
Destaques:
- Na gloriosa década de 70 para o Internacional, despontaria um dos grandes jogadores que o que o futebol brasileiro já produziu: Jair Prates. Já no primeiro título brasileiro conquistado pelo Inter, em 1975, Jair, mesmo sempre a entrar no decorrer das partidas, já mostrava seu excelente futebol. Para se ter uma idéia, no histórico duelo contra a "Máquina Tricolor" de Rivelino e Paulo Cézar Caju, logo que entrou, Jair deu lindo passe para Carpeggiani decretar a vitória colorada por 2 a 0. Em pleno Maracanã! Na campanha do Bicampeonato, em 1976, as participações de Jair passaram a ser constantes e ele atuou em 22 dos 23 jogos. Foi em 1976, por sinal, que o craque ganhou o apelido que lhe marcaria para o resto da vida. Após um vitória do Inter sobre o Grêmio, no Estádio Olímpico, Dadá Maravilha, o lendário centroavante que parava no ar, descreveu assim o gol da vitória: “O Príncipe Jajá deu um passe perfeito para o Rei Dadá, que não desperdiçou e mandou para as redes”. A partir daí, Jair ficou conhecido no mundo do futebol por Príncipe Jajá.
- Apesar das já citadas ótimas apresentações com a camisa vermelha do Internacional em meados dos anos 70, quando conquistou dois Campeonatos Brasileiros e três Gaúchos (74/75/76), foi só no final da década que o Príncipe ganhou status de uma das estrelas da companhia. Formando um dos maiores setores de meio-campo da história do futebol nacional ao lado de Mário Sérgio, Batista e Falcão, Jair ajudou o Internacional a levantar o Brasileirão de 1979 de forma invicta. Vale ressaltar que até os dias atuais nenhuma equipe conseguiu repetir o feito de vencer o Brasileiro sem ser derrotada. Na vitoriosa campanha, Jair assinalou 9 gols e foi o artilheiro da equipe colorada, e, inclusive, sacudiu o filó na decisão contra o Vasco.
- Em 1982, pelo tradicional clube uruguaio Peñarol, o Príncipe Jajá atingiu o auge de sua carreira. Além da conquista do Campeonato Uruguaio, uma campanha excelente na Taça Libertadores levou o clube de Montevidéu ao seu quarto título continental. No torneio sul-americano, o Peñarol teve seis duelos contra equipes brasileiras - a enfrentou Grêmio, São Paulo e Flamengo, por duas vezes cada: foram nada menos do que cinco vitórias. O triunfo sobre o Cobreloa (CHI) na decisão deu ao clube o direito de enfrentar o Aston Villa pela Copa Intercontinental. Sem se importar com a famosa força do futebol inglês na época, pela sexta vez seguida uma equipe da “Terra da Rainha” conquistava a Liga dos Campeões da Europa, Jair acabou com o jogo e o Peñarol venceu por 2 a 0. O gol marcado e o belíssimo futebol mostrado, rendeu ao Príncipe Jajá o prêmio de melhor homem em campo.
Diano Velho de Guerra!!!!!
ResponderExcluirMeu pai tava me contando a história do Jair falou que esse cara foi um dos maiores cabeceadores do time do Inter da ERA Falcão e acabou fazendo vários estragos no Maracanã com o Fluminense em 1975 e o Flamengo em 1982, jogando pelo Peñarol.