Nome: Roberto Fernando Schneiger
Data de nascimento: 13 de abril de 1963
Posição: meio-campo
Clubes:
Atlético Paranaense (1985 até 1988)
Criciúma (1989 até 1992)
Vitória (1993 e 1994)
Botafogo (1994 e 1995)
Sport (1995 até 1997)
Avaí (1997)
Títulos:
Campeão Paranaense – 1985 e 1988 – Atlético Paranaense
Campeão Catarinense – 1989, 1990 e 1991 – Criciúma
Campeão da Copa do Brasil – 1991 – Criciúma
Campeão Catarinense – 1997 – Avaí
Destaques:
- Depois de se profissionalizar e ter atuado por
aproximadamente quatro anos no Atlético Paranaense, o meia Roberto Cavalo
chegou ao Criciúma em 1989 para, com seus potentes chutes, que lhe renderam o
apelido, entrar para a história do futebol catarinense. Logo no ano de sua
chegada, Roberto já colocou a faixa de Campeão Estadual no peito, feito que
iria se repetir em 1990 e 1991. E foi também em 1991, ano do Tri Estadual do
Tigre, que o futebol de Santa Catarina alcançou seu ápice em termos nacionais.
O motivo? Comandado pelo treinador Luiz Felipe Scolari, o Criciúma realizou uma
memorável campanha e se sagrou Campeão da Copa do Brasil de maneira invicta.
Durante a caminhada, o Tigre passou por difíceis adversários como Atlético
Mineiro e Goiás antes de chegar à decisão do torneio, contra o também invicto
Grêmio, e conquistar o caneco após dois empates (0 x 0 no Heriberto Hulse e 1 x
1 no Olímpico). Aqui vai a equipe Campeã da Copa do Brasil de 1991: Alexandre,
Sarandi, Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo (Vanderlei); Zé
Roberto, Soares e Jairo Lenzi. Técnico: Luiz Felipe Scolari. E a gloriosa
passagem de Roberto pelo Tricolor Catarinense não parou na Copa do Brasil. No
ano seguinte, o Tigre disputou a Taça Libertadores e terminou na excelente
quinta colocação. Com Roberto Cavalo e o ponta-esquerda Jairo Lenzi jogando o
fino da bola, o Criciúma terminou a primeira fase, a fase de grupos, em 1º
lugar, superando o São Paulo e os bolivianos San José e Bolívar. Nas
oitavas-de-final viriam duas vitórias contra o Sporting Cristal (PER) e a
classificação para um novo confronto contra o São Paulo. Desta vez, porém,
pelas quartas-de-final, o Tigre não conseguiu vencer o Sampa de Telê Santana,
Zetti, Cafu, Raí, Palhinha e companhia, que caminhava firme e forte para a
conquista da América e do Mundo.
- Como que para provar que craque que é craque joga em
qualquer canto, Roberto Cavalo saiu do Sul para o Nordeste e pendurou sua foto
na galeria de ídolos do Vitória. Ao lado de jogadores que viriam a se consagrar
Campeões da Copa do Mundo de 2002, casos do goleiro Dida e do volante Vampeta,
além de nomes como Paulo Isidoro e o atacante “capoeirista” Alex Alves, Roberto
Cavalo fez parte da histórica equipe que se tornou Vice-Campeã Brasileira de
1993. Após uma excelente campanha, onde conseguiu nove vitórias e quatro
empates nos seus 16 jogos da primeira fase, quando enfrentou equipes, digamos,
de menor porte (algo semelhante ao módulo amarelo da Copa União de 1987 e da
Copa João Havelange de 2000), o Vitória alcançou a vaga para a fase final do Brasileirão.
Esta fase final seria da seguinte maneira: foram formados dois grupos de quatro
equipes cada onde ocorreriam confrontos de ida e volta, com os primeiros
colocados se garantindo na grande final. E mesmo diante de fortíssimos
adversários, o Leão continuou a dar um show de bola. Logo na primeira partida
desta fase final, Roberto Cavalo marcou o único gol da vitória sobre o Flamengo
de Renato Gaúcho e Marcelinho Carioca. No jogo seguinte, novo triunfo, desta
vez por 2 x 1 sobre o Corinthians de Rivaldo e Viola. Depois destas duas
vitórias, o Rubro-Negro Baiano empatou seus quatro jogos seguintes, dois contra
o Santos e novamente contra Corinthians e Flamengo. Destes quatro empates,
Roberto Cavalo balançou as redes em três, tendo marcado um antológico gol de
falta contra o Corinthians em
um Morumbi com mais de 65 mil torcedores. Na decisão, o
Vitória não resistiu a um dos maiores esquadrões da história do futebol
brasileiro, o Palmeiras do treinador Vanderlei Luxemburgo, que era uma
verdadeira Seleção Brasileira e contava com Antônio Carlos, Cléber, Roberto
Carlos, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair.
- Depois das memoráveis passagens pelo Criciúma e pelo
Vitória, Roberto Cavalo jogaria ainda pelo Botafogo, onde disputou a final da
Recopa Sul-Americana ao lado de Wagner, Wilson Gottardo e Túlio Maravilha -
perdeu para o São Paulo por 3 x 1, em duelo realizado no Japão - e também foi
Vice-Campeão Pernambucano com o Sport, em 1995. Fechando a carreira com chave
de ouro, Roberto, para a tristeza dos torcedores criciumenses, conquistou o
Campeonato Catarinense de 1997 com o Avaí.
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