sexta-feira, 6 de agosto de 2010

FIGURINHA CARIMBADA - ROBERTO CAVALO



Nome: Roberto Fernando Schneiger

Data de nascimento: 13 de abril de 1963

Posição: meio-campo

Clubes:

Atlético Paranaense (1985 até 1988)
Criciúma (1989 até 1992)
Vitória (1993 e 1994)
Botafogo (1994 e 1995)
Sport (1995 até 1997)
Avaí (1997)

Títulos:

Campeão Paranaense – 1985 e 1988 – Atlético Paranaense
Campeão Catarinense – 1989, 1990 e 1991 – Criciúma
Campeão da Copa do Brasil – 1991 – Criciúma
Campeão Catarinense – 1997 – Avaí

Destaques:

- Depois de se profissionalizar e ter atuado por aproximadamente quatro anos no Atlético Paranaense, o meia Roberto Cavalo chegou ao Criciúma em 1989 para, com seus potentes chutes, que lhe renderam o apelido, entrar para a história do futebol catarinense. Logo no ano de sua chegada, Roberto já colocou a faixa de Campeão Estadual no peito, feito que iria se repetir em 1990 e 1991. E foi também em 1991, ano do Tri Estadual do Tigre, que o futebol de Santa Catarina alcançou seu ápice em termos nacionais. O motivo? Comandado pelo treinador Luiz Felipe Scolari, o Criciúma realizou uma memorável campanha e se sagrou Campeão da Copa do Brasil de maneira invicta. Durante a caminhada, o Tigre passou por difíceis adversários como Atlético Mineiro e Goiás antes de chegar à decisão do torneio, contra o também invicto Grêmio, e conquistar o caneco após dois empates (0 x 0 no Heriberto Hulse e 1 x 1 no Olímpico). Aqui vai a equipe Campeã da Copa do Brasil de 1991: Alexandre, Sarandi, Vilmar, Altair e Itá; Roberto Cavalo, Gélson e Grizzo (Vanderlei); Zé Roberto, Soares e Jairo Lenzi. Técnico: Luiz Felipe Scolari. E a gloriosa passagem de Roberto pelo Tricolor Catarinense não parou na Copa do Brasil. No ano seguinte, o Tigre disputou a Taça Libertadores e terminou na excelente quinta colocação. Com Roberto Cavalo e o ponta-esquerda Jairo Lenzi jogando o fino da bola, o Criciúma terminou a primeira fase, a fase de grupos, em 1º lugar, superando o São Paulo e os bolivianos San José e Bolívar. Nas oitavas-de-final viriam duas vitórias contra o Sporting Cristal (PER) e a classificação para um novo confronto contra o São Paulo. Desta vez, porém, pelas quartas-de-final, o Tigre não conseguiu vencer o Sampa de Telê Santana, Zetti, Cafu, Raí, Palhinha e companhia, que caminhava firme e forte para a conquista da América e do Mundo.

- Como que para provar que craque que é craque joga em qualquer canto, Roberto Cavalo saiu do Sul para o Nordeste e pendurou sua foto na galeria de ídolos do Vitória. Ao lado de jogadores que viriam a se consagrar Campeões da Copa do Mundo de 2002, casos do goleiro Dida e do volante Vampeta, além de nomes como Paulo Isidoro e o atacante “capoeirista” Alex Alves, Roberto Cavalo fez parte da histórica equipe que se tornou Vice-Campeã Brasileira de 1993. Após uma excelente campanha, onde conseguiu nove vitórias e quatro empates nos seus 16 jogos da primeira fase, quando enfrentou equipes, digamos, de menor porte (algo semelhante ao módulo amarelo da Copa União de 1987 e da Copa João Havelange de 2000), o Vitória alcançou a vaga para a fase final do Brasileirão. Esta fase final seria da seguinte maneira: foram formados dois grupos de quatro equipes cada onde ocorreriam confrontos de ida e volta, com os primeiros colocados se garantindo na grande final. E mesmo diante de fortíssimos adversários, o Leão continuou a dar um show de bola. Logo na primeira partida desta fase final, Roberto Cavalo marcou o único gol da vitória sobre o Flamengo de Renato Gaúcho e Marcelinho Carioca. No jogo seguinte, novo triunfo, desta vez por 2 x 1 sobre o Corinthians de Rivaldo e Viola. Depois destas duas vitórias, o Rubro-Negro Baiano empatou seus quatro jogos seguintes, dois contra o Santos e novamente contra Corinthians e Flamengo. Destes quatro empates, Roberto Cavalo balançou as redes em três, tendo marcado um antológico gol de falta contra o Corinthians em um Morumbi com mais de 65 mil torcedores. Na decisão, o Vitória não resistiu a um dos maiores esquadrões da história do futebol brasileiro, o Palmeiras do treinador Vanderlei Luxemburgo, que era uma verdadeira Seleção Brasileira e contava com Antônio Carlos, Cléber, Roberto Carlos, César Sampaio, Mazinho, Zinho, Edílson, Edmundo e Evair.


- Depois das memoráveis passagens pelo Criciúma e pelo Vitória, Roberto Cavalo jogaria ainda pelo Botafogo, onde disputou a final da Recopa Sul-Americana ao lado de Wagner, Wilson Gottardo e Túlio Maravilha - perdeu para o São Paulo por 3 x 1, em duelo realizado no Japão - e também foi Vice-Campeão Pernambucano com o Sport, em 1995. Fechando a carreira com chave de ouro, Roberto, para a tristeza dos torcedores criciumenses, conquistou o Campeonato Catarinense de 1997 com o Avaí.

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