Olá amigos leitores do FUTEBOLA!
Neste sábado de carnaval o Flamengo enfrentou o Resende pela semi-final da Taça Guanabara. Pode-se dizer que o carnaval vai ter menos folia para os torcedores rubro-negros. Com uma atuação convincente, o Resende mostrou um futebol superior ao do Flamengo e venceu a partida por 3 a 1. O time do interior aguarda agora o vencedor de Fluminense x Botafogo que duelam na quarta-feira de cinzas.
MANDOU BEM!
- O treinador Antonio Carlos Roy, comandante do Resende, soube armar muito bem o seu time. Durante toda a 1ª etapa sua equipe mostrou maior organização em campo do que o Flamengo, criando maior número de oportunidades de gols e saindo para o intervalo com a vantagem de 1 a 0 no placar. Seu outro mérito foi ter corrigido, rapidamente, um erro que cometeu. Logo após seu zagueiro Leandro ter sido expulso no segundo tempo, para dar maior solidez ao seu sistema defensivo, ele trocou o Fabiano, um jogador de frente, pelo volante Beto. Com esta alteração o seu time recuou muito e o Flamengo passou a dominar todas as ações ofensivas. Quando reparou que sua equipe estava sendo muito sufocada, Roy colocou o atacante Hiroshi em campo, sacando o volante Márcio Gomes. Com esta alteração o Resende voltou a apresentar perigosos contra-ataques e criou excelentes chances de gols. A entrada de Hiroshi se mostrou mais acertada ao notarmos que, além do golaço que marcou, ele ainda participou do terceiro gol que sacramentou a vitória do Resende.
- Alguns fatores como a falta de costume com decisões, enfrentar um gigante do futebol carioca como o Flamengo e ansiedade em decidir a partida que, surpreendentemente, se desenhava fácil, devem ter afetado a capacidade de finalização dos jogadores do Resende. O enorme número de gols perdidos pelo Resende, porém, só existiu devido ao número de oportunidades que a equipe criou. Não importa se o Flamengo tinha onze, dez ou nove homens em campo, a equipe do treinador Roy sempre foi mais perigosa ofensivamente. O habilidoso meia Léo, o reserva e decisivo atacante Hiroshi e o artilheiro do campeonato Bruno Meneghel, deixaram todo o sistema defensivo do Flamengo perdido. O volante rubro-negro Willians se desdobrava para tentar contê-los, correndo por todo o campo. Se o Resende demonstrar essa capacidade de criar chances de gols e seus homens de frente calibrarem os pés, o seu adversário na final precisará tomar muito cuidado.
MANDOU MAL!
- Desde a primeira rodada do Campeonato Carioca 2009 tenho feito, em meus comentários, algumas críticas ao Flamengo. O que o time fez de errado para merecer a derrota para o Resende? Tudo e mais um pouco. Erros antigos ocorreram e novos apareceram. Como de costume vimos uma atuação abaixo da crítica de Obina, não conseguindo sequer criar um lance de perigo para seu time. Uma vez mais a equipe não mostrou nenhum padrão tático e, quando o time possuía apenas 9 homens em campo, os jogadores que ficaram desistiram completamente de tentar achar um padrão de jogo. Se as jogadas pelos lados do campo são o ponto forte do Flamengo, Léo Moura não foi uma vez sequer até a linha de fundo e Juan sentiu muita falta da companhia de Ronaldo Angelim. Cuca novamente não obteve êxito em suas substituições. A entrada de Kléberson para dar estabilidade defensiva para equipe em nenhum momento surtiu efeito. Nesta partida contra o Resende, um novo problema deu as caras no Flamengo. As duas expulsões ocorridas no 1º tempo ( Aírton e Fábio Luciano ), além das constantes reclamações com o árbitro, mostrou uma imaturidade que o Flamengo não costuma mostrar em partidas do Campeonato Carioca, onde sempre se mostrou muito seguro. Se a crise no clube era grande, a bola de neve cresce mais a cada dia.
ENQUANTO ISSO EM MINAS GERAIS...
- Ao final do Campeonato Brasileiro de 2008, entrei na onda dos veículos esportivos e montei a minha seleção do torneio. De toda a equipe que escalei, três nomes não receberam nenhum apoio. O zagueiro gremista Réver, o volante, ex-Botafogo, Diguinho e o centro-avante Kléber. Em todas as partidas que assisti do Palmeiras no ano passado, um fato se mostrou sempre presente. Não existe bola perdida para Kléber. O atacante possui ótimos atributos como saber usar bem o porte físico e um excelente chute, porém, sua característica que mais me agrada é a vontade que demonstra em campo. Esta garra, que fez o apelidarem de “Gladiador”, em muitas vezes o faz ser punido pela arbitragem. Após um início de ano sem saber se iria atuar por Palmeiras ou Corinthians, Kléber foi parar no Cruzeiro. Estréia do Cruzeiro na Taça Libertadores contra o chatíssimo Estudiantes (ARG). O jogo estava perfeito para os argentinos que conseguiram impor a partida um ritmo de câmera lenta e o placar permanecia em branco. Eis que a torcida pede Kléber.O treinador escuta a galera. Kléber entra aos 15 minutos da segunda etapa e permanece apenas 14 minutos em campo. Este foi o tempo suficiente para mostrar suas características e levar seu time a vitória por 3 a 0. Brigou por todas as bolas, marcou dois gols com finalizações milimétricas, levou cartão amarelo ao levantar a camisa em uma das comemorações e ganhou um cartão vermelho após dar uma entrada por trás em Verón no meio de campo. Parece que o Cruzeiro ganhou o “pacote Kléber” completinho, porém, é mais fácil disciplinar um ótimo jogador do que ensinar futebol para um monge.
domingo, 22 de fevereiro de 2009
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O time é o reflexo de seu treinador: Confuso, perdido em campo...
ResponderExcluirSó no time do Sr Cuca que o Obina é titular e o Josiel é banco! Obvio q o Josiel não é o salvador da pátria, e nem é AQUELE jogador, mas do seu lado está a mais antiga máxima do futebol: Atacante vive de colocar a bola na rede! E isso, ele está fazendo!
Fora, Cuca! Ainda dá tempo...
[]'s, D!
O Cuca é um treinador que não sabe trabalhar de acordi do que tem de melhor, pois ele parece que não esqueceu o Botafogo que jogava o "Futebol Total" parecido com o da Holanda de 1974 que tinha jogadores com um preparo físco, tático e técnico. Mas os últimos times que ele trabalhou(Santos e Fluminense), o Cuca tentou imprementar o estilo que ele usava no Botafogo, porém esses times tem jogadores de toque refinado e não tem características de marcar. Por isso foi demitido no Santos e no Fluminense. No Flamengo ele quer fazer a mesma coisa e parece que não tá dando certo, pois ele tá insistindo com Obina, ao invés de colocar o Josiel e inventando colocando o Airton de zagueiro e ás vezes colocando o Éverton de lateral para suprir ausência do Juan.
ResponderExcluirE
E lá vem o dublê de técnico e churrasqueiro oficial!!
ResponderExcluirRenight Gaúcho na área!!