Atlético Nacional
1 x 1 River Plate – Atanasio Girardot, Medellín (Colômbia)
Em
jogo de dois tempos bem distintos, Nacional e River Plate empatam na primeira
partida decisiva da Copa Sul-Americana.
Uma
das grandes dificuldades em ser mandante no jogo de ida de uma final é encontrar
o equilíbrio para atacar sem muito se expor e defender sem muito ser cauteloso.
Pois o grande mérito do Nacional na primeira etapa foi justamente este, pois o Alviverde
não somente conseguiu impedir que os perigosos avantes adversários fossem
acionados como dominou as ações ofensivas durante os primeiros 45 minutos.
Este
domínio inicial colombiano se deu principalmente porque seu camisa 10, Cardona,
que aos 5 minutos já havia acertado a trave em cobrança de falta, não viu
problemas para se desmarcar dos volantes rivais e distribuir seus passes precisos
e preciosos. Aos 34, em um destes passes, Cardona achou o possante ponta
Berrío, que finalizou cruzado para abrir o placar. Pouco depois, aos 38, o
mesmo Berrío, imparável pela direita, quase ampliou a vantagem alviverde.
A
curiosidade para saber qual seria o cenário da etapa final não durou muito,
pois o River Plate não precisou de muitos minutos para deixar claro que a
postura acanhada não se repetiria. Se antes do intervalo foi Cardona quem
mandou prender e soltar no Atanasio Girardot, após a pausa de 15 minutos foi o
camisa 10 argentino, Pisculichi, quem esbanjou categoria. Sob a batuta de
Piscu, o River Plate não só ganhou terreno como começou a dar trabalho ao arqueiro
Armani, que por duas vezes impediu o empate, mas, aos 20, pulou atrasado em
arremate longo do próprio Piscu e viu a bola beijar o barbante.
Nos
quase 30 minutos restantes, com Carmona cansado e Berrío substituído, o
Nacional não reencontrou o ímpeto da etapa inicial, tanto que sua única
oportunidade de gol após o intervalo veio em uma cabeçada na trave do Pérez, aos
16, quando o time ainda estava em vantagem. O River Plate, por sua vez, já sem
a liderança técnica de Piscu, também sacado por desgaste, se mostrou satisfeito
com a igualdade e abraçou a cautela. Assim, o apito final veio para decretar o
empate e deixar tudo para ser decidido no Monumental de Nuñez.
Atlético
Nacional: Armani; Bocanegra, Henríquez, Murillo e Díaz; Bernal (Guerra), Mejía
e Cardona; Berrío (Guisao), Ruiz e Copete (Pérez). Técnico: Juan Carlos Osorio.
River
Plate: Barovero; Mammana (Solari), Pezzella, Funes Mori e Vangioni; Ponzio,
Sánchez, Rojas e Pisculichi (Kranevitter); Mora (Cavenaghi) e Gutiérrez.
Técnico: Marcelo Gallardo.
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