River Plate 2 x 0 Atlético Nacional – Monumental de Nuñez,
Buenos Aires (Argentina)
Com dois gols nascidos de milimétricos escanteios
cobrados por Pisculichi, River Plate vence o Atlético Nacional e conquista a
Copa Sul-Americana.
Existem jogos dominados por um time do início ao.
Existem jogos nos quais um time controla as ações ofensivas na primeira etapa e
vê o adversário ganhar as rédeas da partida após o intervalo. E existem,
também, os jogos multifacetados, repleto de alternâncias e de
imprevisibilidades. Pois assim foi o duelo em que o River Plate superou o
Nacional para levantar a Sul-Americana.
O início do jogo viu um domínio dos donos da casa, com
muitas bolas alçadas sobre a área e ótimas aparições do volante Sánchez pelo
lado direito. Porém, o passar do relógio e o aumento do número de faltas
cometidas pelo River ajudaram o Nacional a acalmar o estádio e esfriar a
partida.
Foi então que, de repente, perto do minuto 30, os
argentinos adiantaram os volantes Rojas e Ponzio, forçaram a marcação no campo
colombiano e começaram a construir uma chance de gol atrás da outra. Em um
período de menos de cinco minutos, o atacante Teo Gutiérrez, que já havia
parado uma vez nas mãos do goleiro Armani, finalizou mais três bolas para
ótimas defesas do arqueiro do Nacional.
Aí, quando o gol argentino estava madurinho, o trio
ofensivo colombiano formado por Cardona, Berrío e Ruiz passou a transformar a
vida dos defensores do River em um verdadeiro inferno, construindo três ótimas
chances de gols antes do fim do primeiro tempo, que só terminou após Teo Gutiérrez,
mais uma vez, parar em Armani.
O imprevisível embate voltou do intervalo para
apresentar a todos a qualidade sobrenatural do meia argentino Pisculichi para
cruzar bolas na área: em dois escanteios, um aos 9, outro aos 13, Piscu foi
certeiro para encontrar Mercado e, depois, Pezzella. Dois a zero River. E o Nacional
desabou...
Com o River Plate tranquilo e muito bem postado em
campo, as ligações diretas alviverdes, única estratégia na transição
defesa-ataque em todo o jogo, não funcionaram uma vez sequer nos mais de 30
minutos que a equipe tinha para buscar um empate. Desta forma, depois de uma
hora de um jogo eletrizante, o River Plate não encontrou problemas para segurar
a vantagem e garantir o caneco.
¡Congratulaciones,
River Plate!
River Plate: Barovero; Mercado, Pezzella, Funes Mori e
Vangioni; Ponzio (Kranevitter), Sánchez, Rojas e Pisculichi (Driussi); Mora e Teo
Gutiérrez (Cavenaghi). Técnico: Marcelo Gallardo.
Atlético Nacional: Armani; Bocanegra, Nájera (Murillo),
Henríquez e Valencia; Mejía, Bernal e Díaz (Guisao); Cardona, Berrío (Cárdenas)
e Ruiz. Técnico: Juan Carlos Osorio.
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