Atlético Mineiro 4 x 1 Fluminense – Mané Garrincha, Brasília
(DF)
Frágil e improdutivo, Fluminense tem tarde tenebrosa e é goleado
por um Atlético Mineiro avassalador no Mané Garrincha.
Não existe sequer um ponto de vista pelo qual o Fluminense tenha
sido superior ao Atlético Mineiro em Brasília. Fisicamente, os tricolores não
ganhavam nenhuma dividida e caminhavam em campo, enquanto os incansáveis atleticanos
pareciam ter pés de titânio. Psicologicamente, era o moribundo Flu que parecia
ter sido eliminado da Libertadores recentemente, pois o Galo ignorava a derrota
para o Internacional e flutuava tranquilo sobre o gramado. Taticamente, o time
carioca era de um caos ímpar, principalmente no espaço entre zagueiros e
volantes, o que facilitou bastante a vida do organizado time mineiro, um time
onde todos sabiam não só o que fazer como o que os companheiros iriam fazer.
Porém, mais até do que a superioridade nos quesitos físico,
psicológico e tático, foi o brilho técnico o grande responsável pela esmagadora
vitória atleticana. Léo Silva e Jemerson tomaram conta de Fred, Rafael Carioca
desarmou com a mesma fineza que armou, Dátolo aliou precisão com preciosidade, Lucas
Pratto, deu uma aula do que é ser um pivô e mostrou que centroavante não
precisa fazer gol para jogar uma barbaridade, e Luan... Bom, Luan foi um
espetáculo à parte, com dedicação comovente, passes curtos inteligentes, cruzamentos
letais, movimentação infinita e desarmes certeiros.
Foi assim que o Atlético atropelou um Fluminense que falhava
tanto que chegava a ser difícil identificar todos os erros cometidos em cada
lance. No primeiro tempo, além de duas bolas no travessão, com Pratto e Dátolo,
o Galo foi às redes duas vezes com o zagueiro Jemerson, ambas em bolas alçadas
na área onde a defesa do Flu parecia da categoria sub-15. Depois do intervalo o
massacre seguiu com tentos de Dátolo, após uma trama esplêndida, e Luan. Somente
no finzinho, já aos 42 minutos, quando a vaca tricolor já estava no brejo fazia
uma eternidade, que Fred foi derrubado por Léo Silva na área e converteu, de
pênalti, o solitário gol do Flu.
Atlético Mineiro: Victor; Patric, Léo Silva, Jemerson e
Douglas Santos; Rafael Carioca, Luan e Dátolo (Josué); Thiago Ribeiro (Giovanni
Augusto), Carlos (Maicosuel) e Lucas Pratto. Técnico: Levir Culpi.
Fluminense: Diego Cavalieri; Wellington Silva, Gum, Antônio
Carlos e Giovanni; Edson e Pierre (Magno Alves); Gerson (Wágner), Vinícius (Lucas
Gomes) e Jean; Fred. Técnico: Ricardo Drubscky.
E ficou de bom tamanho! PARECE que os ALGUNS cariocas esquecem por um momento que o Brasileirão não é o saudoso e charmoso campeonato carioca! www.euvistoacamisadogalo.com.br
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