ÔÔÔÔÔÔ...VAMO VAMO INTER!!! VAMO VAMO INTER!!! VAMO VAMO INTER!!! VAMO VAMO INTEEEEEEER!!!

Você que é carioca, que é paulista, que é mineiro, que é brasileiro, levante-se e comece a bater palmas. O motivo? Respeito ao mais novo clube centenário do nosso futebol, ao Internacional. Hoje é mais um dia em que o mundo mereceria ser pintado de vermelho.

Vamos aplaudir o “Rolo Compressor”, oito vezes Campeão Gaúcho na década de 40. Time do magnífico zagueiro Nena, do vistoso e vigoroso centromédio Ávila, do incrível Carlitos, que é o maior artilheiro da história do clube, mesmo sendo ponta-esquerda, e do lendário Tesourinha. Sobre Tesourinha só é preciso dizer o seguinte: Muitos afirmam, com veemência, que se ele não houvesse se contundido, teríamos nós, brasileiros, vencido a Copa do Mundo de 50.

Vamos aplaudir o time 5 vezes Campeão Estadual no início da década de 50, que contava com o “Gigante de Ébano” Florindo, aplaudido até pela torcida gremista após, de puxeta, salvar um gol em cima da linha. Se Florindo segurava tudo atrás, a dupla da frente foi uma das maiores da história do nosso futebol: Bodinho e Larry. Cada jogo dessa dupla era um espetáculo, como ilustra o primeiro Gre-Nal do Estádio Olímpico, quando com uma impiedosa goleada por 6 a 2, o Colorado deu boas vindas à nova casa tricolor.

Vamos aplaudir o esquadrão que em 1976 se sagrou Octa -campeão Gaúcho e Bi-campeão Brasileiro. Desde o campeoníssimo goleiro Manga até o valente ponta-esquerda Lula, uma verdeira Seleção. No dicionário não existem palavras suficientes para elogiar a classe e liderança do general Figueroa, autor do “gol iluminado” que deu ao Inter o Campeonato Brasileiro de 1975 em um dos momentos mais divinos do futebol, e a elegância de Falcão, que já mostrava sua majestade antes mesmo de chegar em Roma. Realmente aquele time merecia ser assistido de smocking.

Vamos aplaudir o time Campeão do Mundo. Como é portentoso esse título, né? Campeão do Mundo. Pois é, em 2006 o Internacional ficou mais internacional. Foi até ao Japão, para mostrar ao Barcelona, e a todos, que o melhor do planeta era sim um gáucho, mas um time gaúcho. Um time que amarrou as chuteiras com as veias. Um time que mostrava tanta vontade, que até seu treinador era raçudo. Um time que deixou seus torcedores apreensivos por 79 minutos, para com um gol, com “o gol”, fazer olhos que não piscavam, chorarem de alegria.

Vamos aplaudir a todos aqueles que realmente podem dizer: “Meu coração é vermelho”.

PARABÉNS, COLORADO DAS GLÓRIAS, ORGULHO DO BRASIL!!!