Fluminense 3 x 0 Águia – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Olá amigos do FUTEBOLA!
Rodada importantíssima da Copa do Brasil a que estamos assistindo neste meio de semana. A rodada ainda não terminou (hoje o Atlético Mineiro tem jogo duro contra o Guaratinguetá), mas três resultados já merecem atenção. Um deles, no jogo entre Fluminense e Águia, comentarei com mais detalhes pois foi o que consegui assistir. Vamos aos destaques.
- O Internacional realmente parece ser uma máquina de fazer gols. Após balançar as redes 8 vezes contra o Caxias, no jogo que lhe rendeu o título do Gauchão, desta vez a vítima foi o Guarani, pela Copa do Brasil. Contando com D’Alessandro inspirado e Alecsandro com as finalizações em dia, o Inter aplicou sonoros 5 a 0 no Bugre Campineiro.
- Pintou a segunda surpresa da Copa do Brasil. Depois de o Botafogo ser eliminado pelo Americano, em pleno Engenhão, o Santos perdeu, por 1 a 0, para o CSA de Alagoas, na Vila Belmiro. Assistindo somente os gols que Kléber Pereira perdeu, já pôde-se perceber que não era dia do Santos. Agora é sacudir a poeira para a final do Paulistão.
Vamos aos destaques do jogo Fluminense x Águia
MANDOU BEM!
- O treinador do Águia, João Galvão, merece muitos elogios pela organização tática de sua equipe. Com um esquema de defesa apresentando a maior solidez possível, pelos jogadores que possui, o Águia não apenas se defende em campo. Os contra-ataques organizados pela equipe paraense são eficientes e organizados. O meia Flamel e o atacante Aleílson, são daqueles jogadores que conseguem diferenciar velocidade de pressa, o que dificulta, e muito, a marcação adversária. Enquanto o jogo permanecia empatado, o Tricolor, por duas vezes, contou com erros da arbitragem que o ajudaram. Seriam dois lances em que o contra-ataque do Águia poderia render frutos, mas o bandeira impediu a sequência da jogada. De toda forma, parabéns aos jogadores e ao treinador do Águia pelo belo futebol apresentado, em ambos os jogos.
- Vocês já devem ter escutado alguma frase do tipo: “Quando o jogo está difícil que as estrelas da equipe aparecem”. No caso do Fluminense é diferente. Troquem “estrelas” por “promessas”. É impressionante o que o trio de pratas-da-casa de Xerém tem feito este ano. A cada jogo que passa um deles se destaca. Seria um tipo de revezamento de destaques. Alan foi o jogador que iniciou a virada tricolor no jogo contra o Botafogo pela Taça Rio ao marcar um golaço. Tartá jogou muito no empate em 2 a 2 com Boavista, também pela Taça Rio, e, se não fosse ele, talvez o Fluminense perdesse aquela partida. Já o Maicon, que em minha opinião é o mais promissor do trio, vinha desde o início do ano apresentando um bom futebol, mas nada comparado à sua atuação contra o Águia. Em um jogo que definiria o semestre para o Fluminense, o empate em 0 a 0 era desesperador. Foi quando Maicon entrou em campo e mudou a história da partida e, por que não dizer, do ano tricolor. O lado direito do Fluminense, que nada produzia em campo, ganhou a presença de Maicon, que em seu primeiro lance fez ótima jogada para a conclusão perigosa de Fred. Mas Maicon não se limitou ao lado direito e à ser organizador de jogadas. Colocou a responsabilidade de decidir o jogo debaixo dos braços e com dois golaços classificou o Fluminense. O primeiro deles em uma linda conclusão de fora da área, e o segundo, após receber um passe de Fred e se infiltrar entre os defensores adversários. Antes de terminar a partida, ainda deu tempo do “garoto de ouro” dar uma assistência para Eduardo Ratinho fechar o marcador. Foi uma daquelas atuações para Maicon guardar sua camisa para os seus netos. Placar final: Fluminense 3 x 0 Águia.
ENQUANTO ISSO EM SÃO PAULO…
O Palmeiras esteve longe de realizar um bom jogo, porém fez o suficiente para vencer a desfalcada LDU. A equipe equatoriana não pôde contar com Urrutia, Manso, E Bieler, três dos destaques no histórico título da mesma Libertadores, em 2008, o que a fez perder praticamente toda a força. Já no Palmeiras, a principal diferença da partida razoável realizada, em relação à horrorosa apresentação de sábado contra o Santos, foi a presença de Cleiton Xavier em campo. O camisa 10 palmeirense mostrou boa qualidade na organização de jogadas e foi o jogador de sua equipe que mais buscou jogo no 1o tempo, aparecendo nas únicas três oportunidades criadas. Como a LDU praticamente não atacava, Luxemburgo decidiu voltar com o atacante Marquinhos no lugar do ala-direito Fabinho Capixaba, que não estava nada bem. Marquinhos esteve em campo por apenas 26 minutos, já que se envolveu em uma briga com Bolaños da LDU e foi expulso, entretanto conseguiu mostrar o futebol impetuoso que o fez ser contratado junto ao Vitória. Com bons dribles e velocidade, tornou o Palmeiras mais perigoso ofensivamente e ainda cobrou o escanteio que resultou no gol de Marcão, o primeiro da equipe alvi-verde. A LDU não oferecia nenhum trabalho ao sistema defensivo palmeirense e o Verdão não mostrava muita vontade de ampliar o placar, mas mesmo assim, conseguiu mais um gol em uma bomba de Diego Souza. Antes do apito final, ainda foi possível assistir Keirrison pedendo dois gols, que provaram que sua fase realmente não é das melhores. Placar final: Palmeiras 2 x 0 LDU. Resta agora ao Verdão vencer o Colo-Colo, no Chile, para garantir sua classificação à próxima fase da Libertadores. Tarefa difícil, mas nem de longe impossível.
ENQUANTO ISSO NA INGLATERRA…
Faz praticamente uma semana que Chelsea e Liverpool fizeram um jogo monumental pela fase quartas-de-final da Champions League, que terminou em 4 a 4 e classificou o time azul. Acreditem no inacreditável, mas o Liverpool e Arsenal que ocorreu nesta terça-feira, em Liverpool, válido pelo Campeonato Inglês, foi ainda mais emocionante. O Arsenal entrou em campo com uma formação que eu não gosto muito, contando com, além do Fábregas, mais dois volantes (Denílson e Song). Acredito que o time perde muito poder ofensivo, principalmente nos contra-ataques, quando opta por este esquema. O Liverpool dominava completamente o jogo, apresentando uma marcação pressão eficientíssima e fazendo do goleiro do Arsenal, Fabianski, o melhor homem em campo. O destaque da equipe da “Terra dos Beatles” era o israelense Benayoun, que constantemente levava perigo pela direita. Mas aos 36 minutos, uma ironia do futebol. O Liverpool, que tanto forçava a saída de bola do Arsenal, bobeou quando Mascherano tentou sair jogando na defesa e perdeu a bola para Fábregas, resultando no gol do russo Arshavin. O jogo foi para o intervalo com o Arsenal vencendo por 1 a 0, obrigando o Liverpool a continuar com tudo nos últimos 45 minutos.
Logo no início da 2ª etapa, o esforço do voluntarioso Kuyt (o cara corre, literalmente, o jogo inteiro) se transformou em duas belas assistências, que fizeram o Liverpool tomar a frente no placar. Na primeira delas, Fernando Torres cabeceou de maneira perfeita para furar a muralha que era Fabianski, e na segunda, Benayoun se esticou todo para, também de cabeça, poder fazer a bola ultrapassar a linha e virar a partida. Pouquíssimo tempo depois de sofrer a virada, o Arsenal, que praticamente não atacava, foi beneficiado, novamente, por uma falha infantil da defesa adversária. Após erro do lateral-direito Arbeloa, a bola caiu nos pés de Arshavin que, com um chute simplesmente milimétrico, igualou o marcador. Se a esta altura do jogo, parecia ser a noite de Arshavin, alguns segundos mais tarde este fato seria comprovado. Em uma jogada pela esquerda, realizada pelo francês Nasri, o cruzamento caiu, para a infelicidade dos torcedores do Liverpool, nos pés do russo. Mais um gol. Mais um vira-vira no placar, que agora mostrava Liverpool 2 x 3 Arsenal. Jogo finalizado? Nada disso.
Atualmente, o mais empolgante de se ver no futebol mundial, é a força de vontade do Liverpool. Esta equipe que não se cansa de não desistir. Quando tudo parece estar perdido, ou melhor, mesmo que tudo esteja perdido, o Liverpool não desiste. Somente 2 minutos após o gol da virada do Arsenal, o melhor centroavante do mundo (opinião minha), Fernando Torres, decidiu decidir. Em jogada individual ele conseguiu um espaço entre os defensores do Arsenal para chutar e igualar o placar. Agora, o Liverpool pressionaria com todas as forças e era hora de a entrada do veloz Walcott mostrar seu motivo. Se o Arsenal não tinha conseguido, durante todo este tempo de jogo, organizar um bom contra-ataque, o treinador Arsène Wenger havia colocado Theo Walcott, no lugar do volante brasileiro Denílson, para corrigir isto. E corrigiu.
O Liverpool era só ataque quando, aos 45 minutos, Walcott escapou voando pela direita. Na hora eu pensei “Não é possível que o Arshavin consiga acompanhar esta jogada”. Subestimei o cara errado. Como um relâmpago ele passou correndo pelo meio. O passe de Walcott foi perfeito. O chute de Arshavin também. Eu pulava pela casa e comemorava como se fosse gol do meu próprio time. Se eu estava torcendo pro Arsenal? Nada. Torcia pelo futebol. Comomarava por ter visto uma apresentação incomensurável de Arshavin. Comemoraria também, quando aos 48 minutos, a garra do Liverpool não deixou o time sair de campo derrotado. Buscando forças de só onde esta equipe consegue, Benayoun empatou o jogo. Inesquecível sua expressão, após marcar o gol, pedindo ao time para agilizar a saída de bola do adversário, pois ainda dava para virar o jogo. Pelos acréscimos dados pelo árbitro, o jogo iria até os 50 minutos. Eram 48, e o Liverpool não desistia de vencer. O apito final do juiz trouxe um sentimento de agradecimento por ter presenciado um jogo histórico, inesquecível. Placar final: Força de Vontade 4 x 4 Arshavin.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
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e eu lá no maracanã huahuahuahuahua
ResponderExcluirganhei 20 choppes pq apostei no 3x0.. mt feliz..
acho que chamo maicon pra beber comigo ahuhuahuahuahua
abraço rapaz.. força no blog \o/