domingo, 7 de agosto de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 15ª RODADA - BOTAFOGO X VASCO







RESULTADOS
Flamengo 1 x 0 Coritiba
Palmeiras 0 x 0 Grêmio
Atlético Mineiro 1 x 2 Figueirense
Santos 1 x 0 Ceará
Internacional 3 x 2 Cruzeiro
Atlético Paranaense 1 x 1 Corinthians
América Mineiro 3 x 0 Fluminense
Botafogo 4 x 0 Vasco
Avaí 1 x 2 São Paulo
Bahia 2 x 1 Atlético Goianiense

ARTILHARIA
9 Gols –
Ronaldinho (Flamengo)
8 Gols – Borges (Santos)
6 Gols – Alessandro (América-MG), Deivid (Flamengo) e Montillo (Cruzeiro)

Botafogo 4 x 0 Vasco – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Show de bola! Com um futebol maiúsculo em todos os setores do campo, o Botafogo engoliu o badalado Vasco e voltou a se aproximar da zona de classificação para a Libertadores.

Na tentativa de se recuperar da derrota para o Figueirense e não se distanciar do pelotão de cima, o Botafogo foi para o clássico sem poder contar com o meia Maicosuel (suspenso) e organizado pelo Caio Junior no 4-2-2-2 com: Jefferson; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Felipe Menezes e Elkeson; Herrera e Loco Abreu. Pelo lado do embalado Vasco, que entrou em campo ostentando uma senhora sequência de 5 vitórias e 1 empate, Ricardo Gomes esquematizou a equipe no costumeiro 4-3-1-2 com: Fernando Prass; Fagner, Dedé, Anderson Martins e Márcio Careca; Rômulo, Jumar e Felipe; Diego Souza; Eder Luís e Alecsandro.

Embalado pelo pontapé inicial do ídolo Zagallo – comemorando 80 anos de vida – o Botafogo iniciou o clássico com o pé no acelerador e chegou às redes logo aos 10 minutos, quando o zagueiro Antônio Carlos aproveitou córner perfeito cobrado pelo Renato. Mais perdido do que cupim em metalúrgica durante os primeiros minutos, o Vasco passou a valorizar um pouco mais a posse de bola e o Felipe a aparecer no jogo. Assim, as chances de gols cruzmaltinas não tardaram a surgir e, já aos 14 minutos, Alecsandro quase empatou o escore. Porém, de maneira até certo ponto irônica, o Botafogo ampliou a vantagem aos 27 minutos, segundos após o Vasco realizar jogada de rara beleza – uma tabela vistosa entre o Alecsandro e o Diego Souza que foi finalizada de cabeça pelo Fagner nas mãos do goleiro Jefferson. O segundo gol do Fogão foi iniciado pelo imparável Cortês e marcado pelo Loco Abreu, que aproveitou rebote do goleiro Fernando Prass em finalização do Herrera. O Vasco acusou o golpe e, sem forças para reagir, ainda viu Loco Abreu sacudir novamente o barbante, desta vez após cruzamento do Lucas e assistência do Elkeson.

Com Juninho Pernambucano no lugar do Márcio Careca – uma avenida pela esquerda – o Vasco voltou para a 2ª etapa em busca de um improvável resultado positivo. No entanto, o Botafogo continuou imensamente superior em campo e em momento algum deu esperanças ao rival. Sempre perigoso ofensivamente, com Loco Abreu participativo e cheio de vontade de gols, o Fogão sempre esteve mais próximo de aumentar a vantagem do que o Vasco de diminuí-la. Quando, aos 21 minutos, o instável Diego Souza foi expulso por reclamação, a vaca vascaína foi para o brejo. Tranquilo em campo e comandado por um Renato que jogou um futebol digno dos seus melhores dias, o Glorioso fechou o placar já nos acréscimos, em assistência do próprio Renato para o incansável Herrera. Diante de uma apresentação tão sólida, todos os jogadores alvinegros merecem aplausos pelo que fizeram em campo, sendo que os elogios mais efusivos são direcionados para o lateral Cortês, o volante Renato e o centroavante Loco Abreu. No Vasco, salva-se apenas o goleiro Fernando Prass. O zagueiro Dedé? Fez a sua pior partida desde a Taça Guanabara e foi facilmente envolvido pelos dribles e velocidade do Cortês e do Elkeson e perdeu o duelo aéreo com o Loco Abreu. Mas é claro que o Dedé tem créditos de sobra e não será sempre imbatível.

Até o fim do 1º turno, o Botafogo não enfrentará sequer um adversário que esteja em sua frente na tabela (América-MG, Internacional, Atlético-MG e Fluminense). Excelente oportunidade para a equipe se encaixar ainda mais e tornar constante esta atuação diante do Vasco. Elenco para isso o Fogão tem.

TRÊS TOQUES!

- Depois de um 1º tempo irreconhecível diante do Coritiba, o Flamengo voltou melhor após o intervalo, ganhou os domínios territorial e da posse de bola e contou com a estrela do atacante Jael “O Cruel” para garantir sua quarta vitória seguida no Brasileirão. Com o empate entre Atlético Paranaense e Corinthians, o invicto Mengão assumiu a liderança do torneio. Foi a terceira vitória seguida do Flamengo pelo placar de 1 x 0 – as outras foram diante do Grêmio e do Cruzeiro – o que, de uma certa maneira, confirma o chavão de que o Brasileirão não tem jogo fácil.

- O domingo foi péssimo para o Fluminense em Sete Lagoas (MG). Primeiro, no início da tarde, os garotos tricolores perderam a decisão da Taça BH de Futebol Júnior para o Atlético Mineiro por 1 x 0. Depois, ainda na Arena do Jacaré, foi a vez de os comandados do Abel Braga terem mais uma atuação ridícula e serem engolidos pelo lanterninha América Mineiro. O “Coelho” foi de grande eficiência e liderado pelo veloz atacante Léo e pelo participativo ala Marcos Rocha, deu um banho de bola no Flu.

- Se o América conseguiu uma belíssima vitória para amenizar o ruim momento vivido, os rivais do “Coelho” fizeram feio na 15ª rodada. No sábado, o Atlético Mineiro perdeu em casa para o Figueirense e permanece perto da famigerada zona de rebaixamento. A derrota decretou o fim da passagem do treinador Dorival Júnior pelo “Galo”. Já o Cruzeiro visitou o Internacional no domingo e foi batido por 3 x 2. Foi a quarta derrota seguida da “Raposa”, o que não deixa de ser uma marca surpreendentese lembrarmos que antes desta sequência a equipe esteve coladinha no G4.

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