domingo, 25 de setembro de 2011

CAMPEONATO BRASILEIRO 2011 - 26ª RODADA - BOTAFOGO X SÃO PAULO





RESULTADOS
Atlético Paranaense 1 x 1 Fluminense
Santos 2 x 3 Figueirense
Flamengo 2 x 1 América Mineiro
Corinthians 1 x 0 Bahia
Botafogo 2 x 2 São Paulo
Internacional 2 x 1 Atlético Mineiro
Cruzeiro 0 x 3 Vasco
Avaí 1 x 2 Grêmio
Atlético Goianiense 1 x 1 Palmeiras
Ceará 3 x 2 Coritiba

ARTILHARIA
19 Gols –
Borges (Santos)
13 Gols – Leandro Damião (Internacional) E Ronaldinho (Flamengo)
12 Gols – Montillo (Cruzeiro)

Botafogo 2 x 2 São Paulo – Engenhão, Rio de Janeiro (RJ)

Jogão de bola! Botafogo e São Paulo realizaram um dos melhores duelos do campeonato e empataram em 2 x 2 no Engenhão.

Sem poder contar com o suspenso goleiro Jefferson, o Botafogo, depois da difícil vitória diante do Grêmio, foi para o duelo organizado pelo Caio Junior no 4-2-2-2 com: Renan; Lucas, Antônio Carlos, Fábio Ferreira e Cortês; Renato e Marcelo Mattos; Elkeson e Maicosuel; Herrera e Loco Abreu. Pelo lado do São Paulo, que não pôde contar com João Filipe, Casemiro e Dagoberto, Adílson Batista optou pelo 4-3-3 com: Rogério Ceni; Piris, Xandão, Rodolfo e Juan; Wellington, Denílson e Carlinhos Paraíba; Marlos, Lucas e Cícero.

Com Marcelo Mattos e Renato centralizados e Elkeson e Maicosuel aberto pelos lados do campo, o Bota teve um 1º tempo de almanaque. Com exceção de uma cabeçada do Cícero que obrigou o Renan a realizar grande defesa e um contra-golpe finalizado pelo Lucas, o Fogão se destacou taticamente e tecnicamente e dominou as ações ofensivas. Antes do ponteiro dos minutos alcançar o 15, o Bota já havia assustado o Rogério Ceni em cabeçadas do Elkeson e do Lucas, esta última tendo acertado o poste. Aos 24 minutos, quando o panorama mostrava uma São Paulo que começava a levar perigo, Maicosuel fez jogada genial pela esquerda e encontrou Loco Abreu livre, leve e solto para abrir o placar. Soberano em campo, o Bota ampliaria a vantagem novamente com o centroavante uruguaio, aos 39 minutos, em pênalti cometido pelo Wellington no Renato.

Para a 2ª etapa, o São Paulo voltou com mais qualidade nos passes, devido à entrada do Rivaldo, mas foi o Botafogo que criou duas chances para sacudir o barbante, uma com o Maicosuel e outra com o Loco Abreu, que, sozinho, debaixo das traves, chutou para fora. Depois de aproximadamente uma hora de domínio alvinegro, foi a vez de o São Paulo mostrar o motivo de estar na briga pelo caneco brasileiro. Do minuto 17, quando o goleiro Renan segurou uma bola que o Marcelo Mattos havia dominado e deu um tiro livre indireto para o São Paulo, até o último giro do relógio, quando Rivaldo quase virou o placar para o Tricolor com um antológico gol de cobertura, o Botafogo esteve perdido em campo. Foram 30 minutos de intenso domínio são-paulino, que resultou no gol do Henrique – cuja entrada como referência na área foi essencial para a melhora do time –, uma finalização na trave do Wellington e um gol de cabeça do Rivaldo, já nos acréscimos, após cruzamento milimétrico do Rogério Ceni, que, realmente, é um caso a parte na história do futebol mundial.

Muitos vão dizer que o Botafogo bobeou ao recuar demasiadamente para tentar segurar a vitória. No entanto, acredito que o recuo alvinegro não foi vontade própria, mas sim uma imposição do São Paulo, que possui jogadores de grande qualidade e partiu com tudo em busca do resultado. Sem dúvidas foi um confronto entre duas equipes que vão brigar pelo título do Brasileirão.

TRÊS TOQUES!

- Enfim o Flamengo venceu. Depois de 10 rodadas seguidas sem vitórias, o Rubro-Negro suou muito – mas muito! – para bater o lanterna América Mineiro. Para tentar se recuperar de um 1º tempo abaixo da crítica, o Fla voltou do intervalo com o centroavante Deivid e os garotos Diego Maurício e Thomas e conseguiu, mais na base da raça do que na técnica, virar o placar. Colocando a colher no esquema tático do Flamengo, penso que já está na hora de o Luxemburgo abandonar o tripé de volantes e escalar, desde o início, uma equipe com mais homens de frente. Quanto mais jogadores o Fla possuir no campo ofensivo, mais espaços e opções terão Ronaldinho e Thiago Neves.

- Em 2007, Diego Souza viveu uma grande fase no Grêmio, onde foi vice-campeão da Libertadores, e, dois anos depois, fez um 1º turno de Brasileirão magnífico pelo Palmeiras. Agora no Vasco, Diego volta a mostrar todo o seu futebol e se coloca como um dos principais responsáveis pelo Cruzmaltino se encontrar no topo da tabela. Depois de dar um show de bola diante do Grêmio e marcar o gol no empate duríssimo contra o Atlético Goianiense, o camisa 10 vascaíno fez de tudo em Sete Lagoas, inclusive os três gols da vitória – um deles digno de ser emoldurado e colocado em exposição. Sua convocação para a Seleção Brasileira é mais do que merecida.

- No último domingo, postei aqui mesmo sobre a péssima situação vivida pelos clubes de Minas Gerais. Desde então, os mineiros entraram em campo seis vezes. O retrospecto: cinco derrotas e um empate. Culpar a ausência do Mineirão é tapar o sol com a peneira, pois os clubes cariocas estão sem o Maracanã e se encontram, todos eles, entre os seis primeiros colocados.

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