domingo, 4 de maio de 2014

JOGOS INESQUECÍVEIS DO BRASILEIRÃO - FLAMENGO X PALMEIRAS - 1979


Flamengo 1 x 4 Palmeiras

Campeonato Brasileiro de 1979 – Terceira Fase

Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)

Público: 112.047

09 de Dezembro de 1979

Flamengo: Cantarelli; Toninho, Manguito, Dequinha e Júnior; Paulo César Carpeggiani, Adílio (Beijoca) e Zico; Reinaldo (Carlos Henrique), Cláudio Adão e Tita. Técnico: Cláudio Coutinho.

Palmeiras: Gilmar; Rosemiro, Beto Fuscão, Polozzi e Pedrinho; Pires, Mococa e Jorge Mendonça; Jorginho (Carlos Alberto Seixas), César (Zé Mário) e Baroninho. Técnico: Telê Santana.

Gols: Jorge Mendonça (Palmeiras), aos 11’ do primeiro tempo; Zico (Flamengo), aos 9’, Carlos Alberto (Palmeiras), aos 24’, Pedrinho (Palmeiras), aos 31’ e Zé Mario (Palmeiras), aos 44’ do segundo tempo.


Foi no Brasileirão de 1979, o mais inchado da história com incríveis 94 clubes - coisas da Ditadura e a política do “onde a Arena vai mal, mais um time no nacional”. O regulamento pitoresco, porém, não impediu grandes jogos, como o Flamengo versus Palmeiras da terceira fase. Tanto os rubro-negros como os alviverdes haviam passado sem dificuldades por Comercial e São Bento, os outros componentes do grupo, e duelaram num Maracanã com mais de 100 mil presentes por uma vaga na semifinal.

O Verdão tinha a vantagem do empate e ficou em situação ainda mais doce quando o craque Jorge Mendonça abriu o placar, logo aos 11 do primeiro tempo. Ao Fla, só restava atacar com corpo e alma, e Zico, Tita, Cláudio Adão e companhia se lançaram à frente, dando um trabalho enorme ao goleiro Gilmar. Como que para mostrar que não iria apenas se resguardar, o Palmeiras deu uma escapulida no fim da etapa inicial e o avante César, dentro da pequena área, acertou o travessão. O segundo tempo prometia...

Nove minutos após a volta dos vestiários, o árbitro Carlos Martins assinalou pênalti em Zico e o próprio Galinho igualou o placar. “Dá pra virar! Dá pra vencer!” – pensaram os milhões torcedores rubro-negros. Ledo engano... Esbanjando preparo físico, consciência tática, cabeça no lugar e bola nos pés, os comandados de Telê Santana não se intimidaram com o cenário, minaram pouco a pouco as forças rubro-negras e chegaram a uma goleada monumental, com gols de Carlos Alberto, Pedrinho e Zé Mario. 

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