Para começo de conversa, devemos admitir que Felipão tem méritos
por ter definido a espinha dorsal da Seleção com menos de um ano e meio de
trabalho. Com certeza a conquista da Copa das Confederações tirou enormes
pedregulhos do caminho do treinador, e, hoje, dificilmente a equipe que
iniciará o Mundial será diferente da que sapecou três a zero na Espanha. As minhas
divergências para com a lista felipônica são em relação aos reservas.
Entre os goleiros, Júlio César merece confiança e Jefferson é
o melhor do país há tempo suficiente para não ser questionado. Para fechar levaria
o cruzeirense Fábio, por suas qualidades como arqueiro e liderança. Para
acompanhar os intocáveis zagueiros Thiago Silva, David Luiz e Dante escolheria o
Dedé. É verdade que o cruzeirense ainda não conseguiu repetir em BH o enorme
futebol que o tornou “Mito” para os vascaínos, mas vejo nele uma vontade imensa
de defender a Seleção e a retribuiria.
Daniel Alves e Marcelo são daqueles laterais que estariam
presentes em todas as Seleções do planeta e Maicon tem experiência para segurar
o rojão caso seja necessário. Pelo completo futebol que vem jogando no Atlético
de Madrid não é de hoje, Filipe Luís estaria no grupo. Chegamos ao meio de
campo. Luiz Gustavo, Fernandinho, Paulinho, Hernanes e Ramires foram escolhidos
por Felipão e também seriam por mim. Principalmente pela fase preocupante que
Paulinho vive no Tottenham, Hernanes não poderia ficar de fora. Já Fernandinho,
penso, chega para brigar pela vaga de titular do Luiz Gustavo.
Oscar é peça essencial e meu suplente para ele seria Philippe
Coutinho, que desde que chegou ao Liverpool, em fevereiro de 2013, não para de
crescer técnica, física, tática e psicologicamente. Seguiria com Neymar (precisava
falar?), Bernard, Hulk, Fred e... Robinho. Além de acreditar que em uma
situação crítica vai ser melhor tê-lo no banco de reservas do que não, sempre
vejo um Robinho mais solto quando está em companhia do Neymar.
Resumo da ópera: não levaria Victor, Henrique, Maxwell,
Willian (este daria dó de deixar de fora) e Jô. Entretanto, fora o Henrique,
que nunca fez por merecer estar numa Copa do Mundo, compreendo perfeitamente a
presença dos outros quatro que não estariam em minha lista. E vale ressaltar que
nomes como Dante, Luiz Gustavo e até o Bernard só estão na minha e em muitas
outras convocações pois o Felipão os bancou.
Pois é, amigos, os nomes estão aí. Porém, como já estamos
cansados de saber, nomes não ganham jogo, e é somente quando a bola rola que a
história se desenrola. Sendo assim, que venha a Copa!
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