Vasco 1 x 1 Chapecoense – Maracanã, Rio de Janeiro (RJ)
Em jogo repleto de lances de interpretação ambígua, Vasco
apenas empata com a Chapecoense e vê sua reação para escapar da degola perder
força.
Esbanjando atitude e deixando a desejar em categoria, o Vasco
iniciou o confronto na base do “um por todos e todos por um”. Os laterais Bruno
Ferreira e Julio Cesar se lançaram ao ataque, Nenê e Andrezinho arriscavam passes
verticais e Herrera e Leandrão faziam das tripas coração para tentar aproveitar
uma bola que passasse sobrevoando a área da Chapecoense.
Que o Vasco iria perder o fôlego era óbvio, restava saber se
conseguiria mexer no placar antes. Não conseguiu e, para piorar sua situação,
ainda viu a Chapecoense ameaçar alguns contra-ataques com o veloz Apodi e o
fogoso Maranhão. Nada muito consistente, mas o bastante para fazer o torcedor
cruz-maltino suar frio com a insegurança do goleiro Jordi.
De forma um pouco surpreendente, o Vasco voltou do intervalo
tão lento quanto terminara a etapa inicial. De forma muito surpreendente, a
Chapecoense retornou com as rédeas do jogo nas mãos e um preciso toque de bola.
Tanto que, aos 12, chegou a sacudir o filó com Túlio de Melo, mas o juiz Ricardo
Marques Ribeiro anulou o gol acusando puxão do centroavante sobre Luan.
Vendo seu time perder
terreno e sem potência, Jorginho lançou mão de Diguinho e Romarinho e o Vasco
melhorou. E melhorou mesmo, a ponto de criar três chances de gols seguidas. Se
Andrezinho e Bruno Gallo passaram perto, o zagueiro Rodrigo, aos 24, aproveitou
córner para se escorar sobre Dener e, de cabeça, fazer um a zero Vasco.
Agora, a questão cruz-maltina era segurar a vitória a
qualquer preço. Se defendendo com mais vigor do que organização, o Vasco
encaminhava o importantíssimo triunfo quando, aos 39, Gil cruzou da direita e a
pelota resvalou na mão de Rodrigo. Lance de pura interpretação que o juiz assinalou
pênalti e Bruno Rangel converteu para empatar em um a um.
Ato quase contínuo, no último suspiro vascaíno, Andrezinho
cruzou e Tiago Luís esticou o braço em direção à redonda. Os vascaínos urraram
pela marcação de um pênalti que até pela TV fica difícil de decretar. Como
difícil – mas não mais impossível – segue a luta dos cruz-maltinos.
Vasco: Jordi; Bruno
Ferreira, Luan, Rodrigo e Julio Cesar; Bruno Gallo, Julio dos Santos (Diguinho),
Andrezinho e Nenê; Herrera (Romarinho) e Leandrão (Riascos). Técnico: Jorginho.
Chapecoense: Danilo; Apodi, Neto, Thiego e Dener; Elicarlos e
Cleber Santana; Ananias (Gil), Camilo e Maranhão (Tiago Luís); Túlio de Melo (Bruno
Rangel). Técnico: Guto Ferreira.
http://globotv.globo.com/sportv/redacao-sportv/v/jornalistas-analisam-polemicas-em-vasco-e-chapecoense-arbitragem-desastrosa/4542562/
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