Brasil 3 x 1 Venezuela – Castelão, Fortaleza (CE)
Dominante sem ser brilhante, Brasil sai na frente com menos
de um minuto e bate a Venezuela por 3 a 1 no Castelão.
Trinta e seis segundos foi o tempo que a frágil retaguarda
venezuelana demorou para entregar um gol de bandeja aos brasileiros: Guerra
dormiu no ponto, Luiz Gustavo deu o bote e a redonda sobrou para Willian abrir
o escore. Como a fase verde e amarela é tão deprimente a ponto de um embate
contra a Venezuela ser passível de nervosismo, o gol relâmpago serviu para
serenar os ânimos da Seleção e fazê-la ter tranquilidade para trocar passes.
Diante de uma Venezuela que parecia querer apenas segurar a
derrota por pouco, o Brasil viveu uma etapa inicial sem problemas e teve em
Willian o seu grande destaque. Com o meia-direita do Chelsea circulando por
todos os setores ofensivos e assumindo a responsabilidade de pensar o jogo, a
Seleção criou um punhado de chances de ampliar, mas só o fez aos 41, quando o
dono do jogo Willian apareceu na área para concluir passe de Filipe Luís e
corta-luz de Oscar.
Apesar de não ter voltado preguiçoso do intervalo, tanto que Douglas
Costas acertou a trave logo aos 7, o Brasil passou a cometer falhas nas bolas
aéreas. Tanto aos 3 como aos 13, Seijas bateu o córner e Santos subiu mais que
Daniel Alves para obrigar Alisson a boas defesas. Deveria ter sido o suficiente
para que o Brasil trocasse a marcação, mas não foi e, aos 18, o mesmo Santos
superou o mesmo Daniel Alves e diminuiu o placar.
Ato contínuo ao gol venezuelano Lucas Lima entrou em campo. E
entrou com tudo, tomando conta da meiúca e ditando o ritmo como quis. Tocava,
recebia, se movimentava, lançava, buscava, entregava... Foi o grande
responsável por o Brasil não deixar a peteca cair após o gol sofrido e, assim,
chegar ao terceiro tento: aos 28, Douglas Costa deu assistência e Ricardo
Oliveira completou como matador que é.
Por fim, se é inegável que o Brasil foi mais consistente e
consciente do que na estreia, é mais inegável ainda que a melhora se deu muito
mais pela diferença de nível entre a fraquíssima Venezuela e o fortíssimo Chile
do que por evolução de Dunga e seus comandados.
Brasil: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe
Luís; Elias e Luiz Gustavo; Willian, Oscar (Lucas Lima) e Douglas Costa (Kaká);
Ricardo Oliveira (Hulk). Técnico: Dunga.
Venezuela: Baroja; Rosales, Vizcarrondo, Amorebieta e
Cichero; Rincón e Seijas (González); Vargas (Murillo), Christian Santos e
Guerra (Figuera); Rondón. Técnico: Noel Sanvicente.
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