quarta-feira, 14 de outubro de 2015

ELIMINATÓRIAS SUL-AMERICANAS PARA A COPA DO MUNDO 2018 – 2ª RODADA – BRASIL X VENEZUELA


Brasil 3 x 1 Venezuela – Castelão, Fortaleza (CE)

Dominante sem ser brilhante, Brasil sai na frente com menos de um minuto e bate a Venezuela por 3 a 1 no Castelão.

Trinta e seis segundos foi o tempo que a frágil retaguarda venezuelana demorou para entregar um gol de bandeja aos brasileiros: Guerra dormiu no ponto, Luiz Gustavo deu o bote e a redonda sobrou para Willian abrir o escore. Como a fase verde e amarela é tão deprimente a ponto de um embate contra a Venezuela ser passível de nervosismo, o gol relâmpago serviu para serenar os ânimos da Seleção e fazê-la ter tranquilidade para trocar passes.

Diante de uma Venezuela que parecia querer apenas segurar a derrota por pouco, o Brasil viveu uma etapa inicial sem problemas e teve em Willian o seu grande destaque. Com o meia-direita do Chelsea circulando por todos os setores ofensivos e assumindo a responsabilidade de pensar o jogo, a Seleção criou um punhado de chances de ampliar, mas só o fez aos 41, quando o dono do jogo Willian apareceu na área para concluir passe de Filipe Luís e corta-luz de Oscar.

Apesar de não ter voltado preguiçoso do intervalo, tanto que Douglas Costas acertou a trave logo aos 7, o Brasil passou a cometer falhas nas bolas aéreas. Tanto aos 3 como aos 13, Seijas bateu o córner e Santos subiu mais que Daniel Alves para obrigar Alisson a boas defesas. Deveria ter sido o suficiente para que o Brasil trocasse a marcação, mas não foi e, aos 18, o mesmo Santos superou o mesmo Daniel Alves e diminuiu o placar.

Ato contínuo ao gol venezuelano Lucas Lima entrou em campo. E entrou com tudo, tomando conta da meiúca e ditando o ritmo como quis. Tocava, recebia, se movimentava, lançava, buscava, entregava... Foi o grande responsável por o Brasil não deixar a peteca cair após o gol sofrido e, assim, chegar ao terceiro tento: aos 28, Douglas Costa deu assistência e Ricardo Oliveira completou como matador que é.

Por fim, se é inegável que o Brasil foi mais consistente e consciente do que na estreia, é mais inegável ainda que a melhora se deu muito mais pela diferença de nível entre a fraquíssima Venezuela e o fortíssimo Chile do que por evolução de Dunga e seus comandados.

Brasil: Alisson; Daniel Alves, Miranda, Marquinhos e Filipe Luís; Elias e Luiz Gustavo; Willian, Oscar (Lucas Lima) e Douglas Costa (Kaká); Ricardo Oliveira (Hulk). Técnico: Dunga.

Venezuela: Baroja; Rosales, Vizcarrondo, Amorebieta e Cichero; Rincón e Seijas (González); Vargas (Murillo), Christian Santos e Guerra (Figuera); Rondón. Técnico: Noel Sanvicente.

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