Barcelona 3 x 0 River Plate – Estádio Internacional de
Yokohama, Yokohama (Japão)
Comandado por trio Messi-Suarez-Neymar, Barcelona passa fácil
pelo River Plate e conquista o Mundial Interclubes pela terceira vez nos
últimos seis anos.
Deixar o Barcelona desconfortável em campo. Esta foi a
estratégia adotada pelo River Plate na tentativa de equilibrar um confronto que
as escalações no papel insistiam em fazer pender para o lado espanhol. O meio
para colocar esta estratégia em ação? Picar o jogo com faltas em sequência,
algo que o Barcelona não está nem um pouco acostumado. Para se ter uma ideia,
enquanto o time que comete mais faltas por jogo no Campeonato Espanhol é o Espanyol,
com uma média de 19 infrações por partida, o River Plate já havia cometido 15
faltas com pouco mais de 30 minutos.
Enquanto uns vão chamar o que o River Plate praticava de
anti-futebol, outros vão defender que os times mais frágeis tecnicamente devem
buscar os recursos ao seu alcance na luta pela vitória. E o fato é que durante
meia hora, fora uma finalização do Messi muito bem defendida pelo Barovero, aos
10, o Barcelona se viu encaixotado e pouco conseguiu produzir. Até que, aos 35,
a casa argentina caiu: de Neymar para Messi para Daniel Alves para Neymar para
Messi para o fundo do gol.
O River Plate sentiu tanto o gol que nem mesmo o intervalo
serviu para que o time retomasse a intensidade inicial. E para piorar a vida
dos argentinos, uma incipiente tentativa de sair para o jogo foi respondida com
uma avalanche catalã. Aos 3, Busquets lançou maravilhosamente Suárez, que fez 2
a 0. Dois que só não viraram três antes mesmo do minuto 15 porque Messi não
estava em um dia calibrado e desperdiçou três chances seguidas. Mais certeiro,
Suárez não bobeou e, aos 22, transformou assistência açucarada de Neymar em
mais um tento. Três a zero.
Moribundo mas ainda lutador, o River Plate não desistiu de
buscar o gol de honra, o que quase conseguiu em cabeçada do Alario, aos 31, e
arremate de Martínez, aos 38, ambos parados em defesaças de Bravo. Enquanto
isso, o Barcelona, já em ritmo de treino de luxo, trocava passes à espera do apito
final, que chegou para confirmar mais um caneco para o clube mais vitorioso do
século XXI.
Barcelona: Bravo; Daniel Alves, Piqué, Mascherano (Vermaelen)
e Jordi Alba; Busquets, Rakitic (Sergi Roberto) e Iniesta; Messi, Neymar
(Mathieu) e Suárez. Técnico: Luis Henrique.
River Plate: Barovero; Mercado, Maidana, Balanta e Vangioni;
Ponzio (Lucho González), Kranevitter, Carlos Sánchez e Viudez (Driussi);
Rodrigo Mora (Martínez) e Alario. Técnico: Marcelo Gallardo.
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