quinta-feira, 3 de março de 2011

COPA LIBERTADORES 2011 - FASE DE GRUPOS




América (MEX) 1 x 0 Fluminense – Estadio Azteca, Cidade do México (MEX)

Em sua terceira partida na Libertadores, o Fluminense mais uma vez teve uma péssima atuação e foi derrotado pelo América do México, complicando, e muito, sua vida na competição.

Para este duelo que se mostrava essencial para as pretensões do Flu na Libertadores, Muricy Ramalho decidiu apostar no 3-5-2, escalando a equipe com: Ricardo Berna; Gum, Leandro Euzébio e Digão; Mariano, Diguinho, Valencia, Conca e Carlinhos; Tartá e Rafael Moura. Pelo lado do América, o treinador Reynoso esquematizou sua equipe no 4-4-2 com: Ochoa, Layun, Valenzuela, Mosquera e Rojas; Rosinei, Pardo, Oliveira e Montenegro; Vuoso e Sanchez.

Os primeiros 30 minutos do confronto foram frios e escassos em emoções, tanto por parte do América, quanto por parte do Fluminense, que não deu a entender, nem um minutinho sequer, que adotaria a postura de uma equipe que brigaria pela vitória. Depois deste período inicial no qual os goleiros foram apenas espectadores, o América aumentou sua produtividade ofensiva e conseguiu três belos e perigosos arremates de fora da área, um com o Montenegro e dois com o Oliveira.

Após o intervalo, o Fluminense voltou com os mesmos jogadores, porém com uma atitude mais compatível com uma equipe que necessitava da vitória. Logo aos 2 minutinhos o Carlinhos mandou um tijolo de fora da área que passou raspando o travessão, e, aos 11, foi a vez de Rafael Moura assustar o goleiro Ochoa. Foi então que o técnico Reynoso entrou em ação e colocou o meia Reyna e o atacante Márquez em campo, modificando a cara da 2ª etapa. Comandado por Reyna e Montenegro, que passou a aparecer mais na partida, o América jogou aproximadamente 20 minutos de um ótimo futebol, sacudindo o barbante aos 25 minutos por intermédio do Márquez, que aproveitou monumental assistência do Montenegro. E o tento fez um bem danado ao América, que foi criando uma chance de gol atrás da outra e por muito pouco não ampliou a vantagem. Pelo lado do Tricolor? Somente um esforçado Rafael Moura tentando levar a equipe nas costas.

A classificação do Fluminense para a próxima fase não é impossível, mas esta mais do que ameaçada. Na Libertadores de 1997, o Cruzeiro perdeu os seus três primeiros jogos na fase de grupos e, após vencer os três últimos, ainda conseguiu se classificar, se sagrando, mais tarde, o Campeão daquele ano. Contudo, se o Fluminense quiser vencer seus três próximos jogos precisará evoluir tecnicamente, taticamente, psicologicamente e fisicamente. Será difícil. Dificílimo. Mas este mesmo Fluminense já superou situações piores.



ENQUANTO ISSO NA COPA DO BRASIL...

Com uma atuação apenas razoável, o Botafogo conseguiu passar pelo River Plate do Sergipe somente na disputa por pênaltis, após devolver o placar de 1 x 0 no tempo normal com um gol que até com o replay ficou difícil saber se a bola havia entrado ou não. Somente através do famoso tira-teima foi possível verificar que o gol do Fogão foi irregular. Nas penalidades, o Botafogo foi muito diferente do recente duelo contra o Flamengo pela Taça Guanabara e converteu suas quatro cobranças, garantindo assim a vaga para enfrentar o Paraná.

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