Flamengo 1 x 1 Horizonte – Engenhão
Depois de um bom início de jogo, o Flamengo diminuiu o volume ofensivo e apenas empatou com o Horizonte no Engenhão.
De maneira até certo ponto surpreendente, o treinador Vanderlei Luxemburgo decidiu mandar um Flamengo à campo diferente das partidas recentes. O centroavante Wanderley voltou a ser titular, o mesmo ocorrendo com o garoto Negueba. Outra alteração foi o deslocamento de Renato para a lateral-esquerda. Sendo assim, o Fla adentrou o gramado organizado em um 4-2-3-1, com: Felipe; Léo Moura, Welinton, David Braz e Renato; Willians e Maldonado; Thiago Neves, Ronaldinho e Negueba; Wanderley. Pelo lado do Horizonte, o treinador Roberto Carlos arquitetou sua equipe em um 4-3-2-1, com: Alex; Ederson, Carlinhos, Douglas e Junior Cearense; Elanardo, Walter e Hércules; Padilha e Siloé; Isac.
Quando se tem um duelo daqueles classificados como “Davi x Golias”, a estratégia mais adequada para o time de maior porte é iniciar o jogo a mil por hora e se impor. E foi justamente o que o Flamengo fez. Durante os primeiros 15 minutos do duelo, o Rubro Negro voou baixo e criou nada menos do que quatro oportunidades de gols, sendo a melhor delas um tijolo do Léo Moura de fora da área que explodiu no travessão. E não demorou para a pressão flamenguista dar resultado. O relógio marcava 16 minutos quando Negueba arrancou da esquerda e deu ótimo passe para Wanderley estufar as redes. Mesmo tendo diminuído um pouco o ritmo ofensivo, o Fla ainda esteve perto de ampliar o placar em um arremate longo do Willians que bateu no poste.
No entanto, em um piscar de olhos o Flamengo deixou de ser soberano na partida e o Horizonte começou a dar trabalho – muito trabalho – ao goleiro Felipe. Em um intervalo de segundos, o Elanardo e o Junior Cearense acertaram petardos de longa distância e obrigaram o Felipe a realizar grandes defesas. Poucos minutos depois, aos 37, Siloé arrancou do meio-campo, passou com enorme facilidade pelo Welinton, deu lindo drible no David Braz e foi derrubado na área, gerando o pênalti que foi convertido pelo Elanardo.
Para a 2ª etapa, Luxemburgo sacou o Maldonado e colocou o Rodrigo Alvim na lateral-esquerda, mandando o Renato para a meiúca. Com a nova formação o Flamengo chegou assustar o goleiro Alex em cobrança de falta do Renato, porém com a pelota rolando o time encontrava enormes dificuldades. Dificuldades estas que permaneceriam mesmo com a entrada de Diego Maurício no lugar do Negueba. O tempo passava e o Flamengo, com Ronaldinho, Thiago Neves e Renato pouco inspirados, não conseguia voltar a apresentar o futebol dos primeiros minutos, tendo o Horizonte até certa tranquilidade para segurar o empate. Somente nos últimos minutos, com o Ronaldinho perdendo um gol de cabeça livre, leve e solto e em uma cobrança de falta do Thiago Neves, que o Flamengo esteve próximo de conquistar a vitória, mas o escore final terminou mesmo igual.
O empate com gols foi péssimo para o Flamengo e ótimo para o Horizonte, que poderá jogar fechadinho e explorando os contra-golpes em sua casa. Cabe ao Rubro Negro repetir os primeiros minutos desta partida, sem, contudo, tirar a tomada da fonte quando o relógio alcançar os 30 minutos.
JOGADA RÁPIDA!
- Charles-Ange Laisant, político francês, uma vez disse que “a Matemática é o mais maravilhoso instrumento criado pelo gênio do homem para a descoberta da verdade”. O Fluminense discorda.
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