quinta-feira, 7 de abril de 2011

COPA LIBERTADORES 2011 - FASE DE GRUPOS

Nacional 2 x 0 Fluminense – Estádio Centenário, Montevidéu (URU)


Complicou de vez! Depois de ter realizado um bom 1º tempo no Centenário de Montevidéu, o Fluminense retornou do intervalo de maneira completamente diferente, sofreu dois gols do matador Garcia e está em situação delicadíssima no Grupo 3 da Libertadores.


Para esta importantíssima partida, o treinador interino fixo Enderson Moreira escalou o Fluminense no 4-2-2-2, esquema já característico deste Flu pós-Muricy Ramalho, com: Ricardo Berna; Mariano, Gum, Edinho e Júlio César; Diguinho e Valencia; Conca e Souza; Fred e Emerson. Pelo Nacional, o técnico Carrasco esquematizou sua equipe no 4-3-3 com: Muñoz; Godoy, Jádson, Coates e Gabriel Marques; Piriz, Cabrera e Pereyra; Charquero, Garcia e Viudez.


Diante de um Estádio lotado e pulsante, a primeira tarefa do Fluminense após o apito inicial seria impedir o Nacional de gostar do jogo, ou seja, esfriar a partida. E o Tricolor foi perfeito nesta missão, não só anulando qualquer ação ofensiva uruguaia nos primeiros 15 minutos como ameaçando o goleiro Muñoz em duas oportunidades, uma com o Souza e outra com o Emerson. Este bom início tranquilizou o Flu, que criou raízes no campo de ataque e dominou o duelo até o intervalo. No entanto, apesar da maior posse de bola e de tentar dinamizar seus ataques, variando avanços pelos dois flancos e pelo centro, o Tricolor pecou pela falta de poder ofensivo e não arquitetou mais nenhuma clara oportunidade de balançar as redes até o fim da 1ª etapa.


Para a tristeza do torcedor tricolor, o castigo por o time não ter aproveitado a superioridade no 1º tempo não tardaria a chegar. Foram necessários apenas 5 minutinhos para o Cabrera alçar a pelota na área, o Edinho mostrar que não possui nenhum cacoete para o jogo aéreo e o centroavante Garcia, alguns centímetros impedido, marcar um belo gol de cabeça. O Fluminense sentiu o tento sofrido, mas sentiria mais ainda a entrada do veterano meia argentino Gallardo, aos 8 minutos. Com sua gigantesca qualidade no passe, Gallardo infernizou o sistema defensivo tricolor, participando de uma boa trama segundos após entrar em campo. Aos 21 minutos, quando o Fluminense ainda estava totalmente perdido, Gallardo deu espetacular assistência para o Garcia tocar na saída do Ricardo Berna e colocar 2 x 0 no placar. Placar este que só não foi novamente alterado aos 23 minutos pois o Gum salvou sobre a linha outra ótima finalização do endiabrado Garcia, após mais um passe do não menos endiabrado Gallardo.


Diante de uma situação crítica, o técnico Enderson Moreira, que já havia colocado o Deco em campo, tentou aumentar a força ofensiva da equipe com as entradas do Araújo e do Rafael Moura nos lugares do Júlio César e do Diguinho, porém de nada adiantou. Estes jogadores que entraram, assim como os apagados Conca e Fred, nada conseguiram fazer para levar o Flu ao empate. Nos últimos 20 minutos da 2ª etapa, os uruguaios não encontraram dificuldades para segurar o resultado e o único problema que tiveram foi a expulsão do Gallardo, já aos 40 minutos.


Apesar da derrota, a classificação tricolor para a próxima fase ainda é possível. Além de ter que ganhar o seu próximo duelo, contra o Argentinos Juniors, na Argentina, o Fluminense terá que torcer por uma combinação de resultados. Vale dizer que esta postagem foi escrita antes do encerramento do duelo entre Argentinos Juniors e América do México.


JOGADA RÁPIDA!


Pela Copa do Brasil, o Botafogo e o Vasco garantiram suas vagas na próxima fase da competição. O “Glorioso”, com dois gols do Loco Abreu, bateu o Paraná por 3 x 0 e agora irá enfrentar o Avaí, adversário consideravelmente mais forte do que o próprio Paraná e o River do Sergipe, que foram eliminadas pelo Bota neste torneio. Já em São Januário, o Vasco precisou suar litros e mais litros para vencer o ABC por 2 x 1, com o gol da classificação, assinalado pelo meia Bernardo, ocorrendo somente aos 32 minutos da 2ª etapa. Agora, nas oitavas de final, o Cruzmaltino enfrentará o Náutico.

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