Heber Roberto Lopes, Leandro Vuaden, Marcelo de Lima
Henrique, Péricles Bassols, Sandro Meira Ricci... São juízes de futebol,
correto? Sim, mas não apenas. Em ordem, temos um professor de educação física,
um vendedor, um fuzileiro naval, um dentista e um analista de comércio
exterior. E enquanto os responsáveis por arbitrar partidas Brasil afora não
forem profissionais de futebol, continuaremos a acompanhar uma sucessão de
erros de domingo a domingo.
É claro, é lógico e é evidente que a profissionalização dos
árbitros de futebol não daria fim aos erros do apito. Seria possível que o
assistente de fundo Rodrigo Saraiva Castanheira não visse o gol do vascaíno
Douglas, no último Clássico dos Milhões, mesmo se fosse profissional. Mas estas
possibilidades, convenhamos, seriam menores se ele precisasse se dedicar
somente à arbitragem.
O mesmo vale para bandeirinhas e juízes principais, que com
certeza cometeriam menos equívocos se tivessem condições de trabalhar oito
horas por dia na sua evolução. Sendo profissionais do futebol, teriam
disponibilidade para treinos físicos e técnicos, preparação psicológica,
participação em palestras, estudo profundo das regras, realização de
intercâmbios...
A cada tropeço dos homens de preto (cada vez mais coloridos),
pipocam discussões sobre a urgência da inserção da tecnologia nas decisões do
campo. Esta, sem dúvidas, é uma discussão mais do que válida, porém não pode
obscurecer a necessidade imediata da profissionalização dos juízes de futebol.
Para ontem, profissionalização dos árbitros . Agora, foi um "erro" tão bizarro, que de uma coisa ou outra: ladrão ou doente. Isso faz um mal danado ao futebol. “Errar é humano” numa hora dessa, pega mal. Muito mais ruim para o Mengo do que para o Vasco. www.EuVistoAcamisaDoGalo.com.br
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