quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

JÁ PASSOU A HORA DA PROFISSIONALIZAÇÃO DOS ÁRBITROS


Heber Roberto Lopes, Leandro Vuaden, Marcelo de Lima Henrique, Péricles Bassols, Sandro Meira Ricci... São juízes de futebol, correto? Sim, mas não apenas. Em ordem, temos um professor de educação física, um vendedor, um fuzileiro naval, um dentista e um analista de comércio exterior. E enquanto os responsáveis por arbitrar partidas Brasil afora não forem profissionais de futebol, continuaremos a acompanhar uma sucessão de erros de domingo a domingo.

É claro, é lógico e é evidente que a profissionalização dos árbitros de futebol não daria fim aos erros do apito. Seria possível que o assistente de fundo Rodrigo Saraiva Castanheira não visse o gol do vascaíno Douglas, no último Clássico dos Milhões, mesmo se fosse profissional. Mas estas possibilidades, convenhamos, seriam menores se ele precisasse se dedicar somente à arbitragem.

O mesmo vale para bandeirinhas e juízes principais, que com certeza cometeriam menos equívocos se tivessem condições de trabalhar oito horas por dia na sua evolução. Sendo profissionais do futebol, teriam disponibilidade para treinos físicos e técnicos, preparação psicológica, participação em palestras, estudo profundo das regras, realização de intercâmbios...


A cada tropeço dos homens de preto (cada vez mais coloridos), pipocam discussões sobre a urgência da inserção da tecnologia nas decisões do campo. Esta, sem dúvidas, é uma discussão mais do que válida, porém não pode obscurecer a necessidade imediata da profissionalização dos juízes de futebol.

Um comentário:

  1. Para ontem, profissionalização dos árbitros . Agora, foi um "erro" tão bizarro, que de uma coisa ou outra: ladrão ou doente. Isso faz um mal danado ao futebol. “Errar é humano” numa hora dessa, pega mal. Muito mais ruim para o Mengo do que para o Vasco. www.EuVistoAcamisaDoGalo.com.br

    ResponderExcluir