quarta-feira, 1 de abril de 2015

COPA LIBERTADORES 2015 – FASE DE GRUPOS – SAN LORENZO X SÃO PAULO



San Lorenzo 1 x 0 São Paulo – Nuevo Gasómetro, Buenos Aires (Argentina)

Sem criatividade e poder ofensivo, São Paulo cai diante do San Lorenzo na Argentina e deixa Grupo da Morte em aberto.

Antes de marcar o único gol do embate, o que ocorreria aos 25 minutos da etapa final, o San Lorenzo forçou os ataques pela direita com o  incisivo Buffarini e apostou nas bolas aéreas. Quando em vantagem no placar, porém, os argentinos se posicionaram para contra-atacar e até conseguiram encontrar alguns espaços na intermediária são-paulina.

Assim, se podemos dizer que o San Lorenzo esteve longe de ser avassalador, pelo menos demonstrou um repertório ofensivo com algumas opções. E o São Paulo? Bem, amigos, em 90 minutos o Tricolor foi incapaz de tramar qualquer coisa digna de nota além de um punhado de dribles do esforçado Centurión e de um arremate fraco do Michel Bastos.

Tanto pelo estádio pulsante, como pela necessidade em termos de tabela, não foi nenhuma surpresa a fome com a qual o San Lorenzo iniciou o confronto. Com muita movimentação de Blanco e Romagnoli e uma potência cavalar de Buffarini pela direita, os argentinos foram para cima e se fizeram presentes nos arredores da área defendida pelo Rogério Ceni.

Aos poucos, o São Paulo tentou trocar os chutões pela bola trabalhada e até viveu um período de calmaria na meiúca da etapa inicial, mas este momento durou pouco e os primeiros 45 minutos terminaram com o San Lorenzo novamente mais caliente.

Em momento algum o Sampa conseguiu superar a firmeza dos zagueiros Yepes e Caruzzo ou pegada do volante Mercier, mas vale ressaltar que a segunda etapa caminhava mais tranquila para os tricolores. Justamente por isso o treinador Bauza resolveu mudar a linha de frente anfitriã. E acertou em cheio. Aos 25, Cauteruccio aproveitou bola longa, deu um chapéu humilhante em Tolói e tocou na saída de Ceni. Um golaço!

Agora, o até então paupérrimo São Paulo precisava atacar, criar, pressionar... Ganso, Pato e Michel Bastos tinham 20 minutos para fazer o que não haviam feito em 70. Curto e sem ser grosso, seguiram sem fazer nada e o Sampa volta da Argentina com muitas pulgas atrás da orelha.

San Lorenzo: Torrico; Buffarini, Caruzzo, Yepes e Más; Mercier e Kalinski (Quignon); Mussis (Villalba), Blanco e Romagnoli (Cauteruccio); Matos. Técnico: Edgardo Bauza.

São Paulo: Rogério Ceni; Hudson, Rafael Tolói, Lucão e Reinaldo; Souza (Ewandro) e Denilson; Michel Bastos e Ganso; Alan Kardec (Centurión) e Alexandre Pato. Técnico: Muricy Ramalho.

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