San Lorenzo 1 x 0 São Paulo – Nuevo Gasómetro, Buenos Aires
(Argentina)
Sem criatividade e poder ofensivo, São Paulo cai diante do
San Lorenzo na Argentina e deixa Grupo da Morte em aberto.
Antes de marcar o único gol do embate, o que ocorreria aos 25
minutos da etapa final, o San Lorenzo forçou os ataques pela direita com o incisivo Buffarini e apostou nas bolas aéreas.
Quando em vantagem no placar, porém, os argentinos se posicionaram para
contra-atacar e até conseguiram encontrar alguns espaços na intermediária
são-paulina.
Assim, se podemos dizer que o San Lorenzo esteve longe de ser
avassalador, pelo menos demonstrou um repertório ofensivo com algumas opções. E
o São Paulo? Bem, amigos, em 90 minutos o Tricolor foi incapaz de tramar
qualquer coisa digna de nota além de um punhado de dribles do esforçado
Centurión e de um arremate fraco do Michel Bastos.
Tanto pelo estádio pulsante, como pela necessidade em termos
de tabela, não foi nenhuma surpresa a fome com a qual o San Lorenzo iniciou o
confronto. Com muita movimentação de Blanco e Romagnoli e uma potência cavalar
de Buffarini pela direita, os argentinos foram para cima e se fizeram presentes
nos arredores da área defendida pelo Rogério Ceni.
Aos poucos, o São Paulo tentou trocar os chutões pela bola
trabalhada e até viveu um período de calmaria na meiúca da etapa inicial, mas este
momento durou pouco e os primeiros 45 minutos terminaram com o San Lorenzo
novamente mais caliente.
Em momento algum o Sampa conseguiu superar a firmeza dos
zagueiros Yepes e Caruzzo ou pegada do volante Mercier, mas vale ressaltar que
a segunda etapa caminhava mais tranquila para os tricolores. Justamente por
isso o treinador Bauza resolveu mudar a linha de frente anfitriã. E acertou em
cheio. Aos 25, Cauteruccio aproveitou bola longa, deu um chapéu humilhante em
Tolói e tocou na saída de Ceni. Um golaço!
Agora, o até então paupérrimo São Paulo precisava atacar, criar,
pressionar... Ganso, Pato e Michel Bastos tinham 20 minutos para fazer o que
não haviam feito em 70. Curto e sem ser grosso, seguiram sem fazer nada e o
Sampa volta da Argentina com muitas pulgas atrás da orelha.
San Lorenzo: Torrico; Buffarini, Caruzzo, Yepes e Más; Mercier
e Kalinski (Quignon); Mussis (Villalba), Blanco e Romagnoli (Cauteruccio);
Matos. Técnico: Edgardo Bauza.
São Paulo: Rogério Ceni; Hudson, Rafael Tolói, Lucão e Reinaldo;
Souza (Ewandro) e Denilson; Michel Bastos e Ganso; Alan Kardec (Centurión) e
Alexandre Pato. Técnico: Muricy Ramalho.
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