quinta-feira, 16 de abril de 2015

COPA LIBERTADORES 2015 – FASE DE GRUPOS – DANUBIO X SÃO PAULO


Danubio 1 x 2 São Paulo – Luis Fanzini, Montevidéu (Uruguai)

Com direito a falha de Rogério Ceni, um futebol patético e muito sofrimento, São Paulo vence o Danubio e segue dependendo de suas próprias forças para avançar na Libertadores.

Numa opção que o passar dos minutos mostrou ser equivocada, o São Paulo entrou em campo com três volantes (Rodrigo Caio, Hudson e Souza) e um zagueiro, Paulo Miranda, improvisado na lateral-direita. Diante desta escolha, o panorama logo ficou claro: o Sampa só produziria ofensivamente se Ganso, Michel Bastos e Pato chamassem a responsabilidade de criar as ações ofensivas.

Na etapa inicial, como os três estiveram apagados, o São Paulo construiu apenas duas ocasiões de gol: uma tramada pelo próprio trio e finalizada por Pato e uma bola alçada na área pelo Bastos que o zagueiro Pereyra quase fez contra. Fora isso, a apatia foi a palavra símbolo do primeiro tempo tricolor.

O Danubio, por sua vez, mesmo repleto de limitações técnicas, se mostrava bem à vontade em campo. Com a marcação bem encaixada e pronto para aproveitar qualquer bobeada paulista, o Danubio tanto incomodava que o São Paulo a todo instante parava o jogo com faltas. Em uma delas, no início da segunda etapa, Sosa aproveitou rebote de falta cobrada por ele mesmo e acertou um forte, mas defensável, chute de fora da área para fazer um a zero.

Diante da situação desesperadora, Luís Fabiano logo veio a campo, mas foi Pato quem, aos 15, empatou após cruzamento de Michel Bastos. A igualdade, porém, não mudou muito o cenário, que ainda via um Sampa faltoso e apático e um Danubio determinado e confiante. Pelos brasileiros, somente Michel Bastos sabia o que fazer com a redonda, enquanto, pelos uruguaios, Fornaroli fazia fumaça sempre que pegava na pelota.

Somente nos últimos 15 minutos, e mesmo assim na base do bumba-meu-boi, o São Paulo rascunhou algo próximo de uma pressão. A apresentação não mais podia ser salva, mas os três pontos, sim. E a salvação veio já nos acréscimos, novamente pelos pés de Michel Bastos, que levantou a bola na área para Centurión marcar aquele que é o gol mais importante do São Paulo até este momento de 2015.


Danubio: Torgnascioli; Cristian González, Pereyra e Ricca; Graví, Ignácio González, Formiliano (Ghan), Milesi (Viana) e Sosa; Fornaroli e Castro (Silvera). Técnico: Leonardo Ramos.

São Paulo: Rogério Ceni; Paulo Miranda (Centurión), Rafael Tolói, Dória e Reinaldo; Rodrigo Caio (Luis Fabiano), Hudson e Souza; Michel Bastos e Ganso (Lucão); Alexandre Pato. Técnico: Milton Cruz.

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